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Ukraine’s Armed Forces plan to switch to corps system - source
Late November, the Armed Forces of Ukraine will present a concept for reform that would switch the force to a corpse structure.
This was reported to Ukrinform by informed sources in the Armed Forces.
"We will switch to a corps-brigade structure," the Armed Forces said.
Parece uma racionalização bastante interessante para os ucranianos. Em vez da estrutura de Corpo e dos antigos Distritos, foram criados os Comandos Operacionais (CO) ou Comandos de Teatro - Sul, Norte, Leste, Oeste. Em 2016, foi criado o Corpo de Reserva, que permaneceu como o único Corpo na estrutura das Forças Armadas até o ano passado. Em 2014, foi adicionada a sede da ATO, seguida pela JFO. Já em 2016, a estrutura foi quebrada novamente, com o surgimento do GOT [Grupo Operacional-Tático] de Donetsk. Em 2022, os GOEs [Grupos Operacionais-Estratégicos] Tavria e Khortytsia foram adicionados a essa estrutura. E vários outros GOTs apareceram - Kharkiv, Odesa, Sumy, Lyman, Soledar, etc. No ano passado, foram criados o 9º e o 10º Corpo, bem como o 30º Corpo de Fuzileiros Navais.
Mas os GOTs/GOEs continuam existindo nessa bagunça, assim como os COs. E isso continua gerando uma gestão ineficaz. Auando você tem um comandante de brigada - comandante de corpo - comandante do CO - comandante das Forças Terrestres - comandante-em-chefe em uma estrutura de comando vertical, as decisões são tomadas de forma relativamente rápida e eficiente. Mas quando o GOT e o GOE existem verticalmente ao lado do CO, e são ainda mais importantes do que este último, isso cria ineficiência. Porque é problemático passar por mais 2 canais de comando na estrutura hierárquica.
Alguns analistas ucranianos pedem a eliminação de GOTs e GOEs no futuro. Isso só poderia acontecer quando o processo de formação do Corpo for concluído, e o comando do CO for reforçado por comandantes do GOT/GOE, formando EMs do CO totalmente funcionais, onde as decisões são tomadas rapidamente. Ao mesmo tempo, o fortalecimento da equipe do CO deve ser entre oficiais que tenham se provado em combate e gozem de grande respeito entre os militares.
Resumindo: um comandante de brigada pode ser obrigado a se reportar ao GOT, GOE, CO e ao Corpo, o que criou uma verdadeira bagunça no C2 ucraniano.
Na estrutura atual, os GOTs são um grupo operacional sem ter unidades orgânicas anexadas a eles. O problema é que os GOTs têm as responsabilidades de um Corpo, sem ter nenhuma unidade sob eles organicamente (ou seja, permanentemente) e sem consistência em termos de unidades sob seu comando.
Atualmente, as Forças Terrestres da Ucrânia têm três corpos: o 9º, 10º e 11º C Ex. Além disso, as Forças de Assalto Aéreo incluem o 7º Corpo de Assalto Aéreo, e os Fuzileiros Navais têm o 30º Corpo de Fuzileiros Navais. Outro corpo dentro das Forças Terrestres está atualmente em processo de formação.
O problema é que esses corpos não existem de fato, porque as brigadas que fazem parte deles lutam em setores totalmente diferentes - sob subordinação operacional aos GOTs, ou aos Grupos Táticos, que por sua vez respondem ao GOE. Os CO hoje têm apenas uma função formal e organizacional (por exemplo, criação de novas brigadas) e não de comando e controle.
Desde 2022, a Ucrânia formou centenas de batalhões de fuzileiros separados, dos quais eles agora estão tentando moldar uma formação a nível brigada.
É muito melhor formar uma brigada imediatamente, mecanizá-la e conduzir o combate. Não há muitos bons exemplos de brigadas sendo formadas do zero. É mais fácil formar um batalhão e então eles ganharão experiência no curso das operações de combate. Mas isso poderia ter sido feito com brigadas imediatamente. Em vez de tapar os buracos com batalhões.
E nem estamos falando da Força de Defesa Territorial, que constituem uma estrutura separada nas Forças Armadas. A mecanização do TDF falhou quase completamente. Mas a maioria dos batalhões tem ampla experiência de combate e definitivamente merece ser mecanizada e se tornar parte do Corpo. Ou seja, temos uma situação em que novas brigadas são formadas a partir dos batalhões, enquanto os a TDF são sistematicamente esquecidos.
Seria muito mais fácil para a Ucrânia ter incluído os batalhões existentes na estrutura das brigadas existentes. E proibiria a formação de novos batalhões. Porque é estúpido formar 10 brigadas a partir dos batalhões. Não há equipamento suficiente para todos eles, então precisam priorizar corretamente. Para resumir esta área, podemos dizer que perceberam a tempo que não podem ir a lugar nenhum sem Corpo e decidiram finalmente formá-los.
Também é muito bom que finalmente tenham começado a equipar completamente as antigas brigadas de combate e fornecer a elas as armas mais recentes. Embora isso esteja pelo menos um ano atrasado. Melhor tarde do que nunca. No entanto, o problema de acabar com os batalhões e a falta de mecanização da TDF (com algumas exceções, como a 100ª Brigada) é algo que definitivamente não aumenta a eficácia do uso das unidades. Então, ainda espero que gradualmente os problemas sejam resolvidos e a estrutura de gerenciamento de tropas seja otimizada.
Uma estrutura bem organizada com o mínimo possível de cadeias de tomada de decisão é sempre bom. Agora os ucranianos devem voltar para a gestão vertical reestruturada.
Quando você tem a seguinte estrutura: brigada - Corpo - CO - Comandante das Forças Terrestres - EM, é possível tomar decisões de forma rápida e eficiente. E o mais importante, pode liberar muitos oficiais dignos da GOT/GOE para uma melhor gestão no nível do CO e do Corpo. Neste caso, será mais difícil esconder a perda de posições como acontecem a exemplo de Ocheretyne, porque o controle é mais fácil. E a responsabilidade aumenta.