Mundo Árabe em Ebulição

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1291 Mensagem por P44 » Seg Mar 21, 2011 6:35 am

tflash escreveu:Ninguém quer ir ao Sudão porque a população é fanaticamente anti-ocidental.
Isso não deveria ter importância nenhuma, a "exportação da democracia" é um bem em si mesmo, não interessa se o povo em questão a quer ou não, veja-se Iraque e Afeganistão :roll: ...a "democracia" é para ser enfiada pela goela abaixo desses povos ignorantes, nem que seja com uma vara...e mesmo que as goelas sejam de cadáveres.
Na Líbia é diferente. Existe muita interactividade entre a Europa e eles.
Pois é, e agora que o Kadaffi ia correr com as empresas europeias da Libia, há que evitar isso a todo o custo.



Estou a ver a conferência de imprensa do pentágono na CNN e estou a gostar do fulano.
Se não gostasses é que eu me admirava, aliás a isenção dos meios de propaganda ocidentais tem sido fabulosa, até dá vómitos... :roll:




Editado pela última vez por P44 em Seg Mar 21, 2011 7:06 am, em um total de 2 vezes.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1292 Mensagem por P44 » Seg Mar 21, 2011 6:38 am

Rodrigoiano escreveu:O ex-embaixador Azambuja, agora há pouco na GloboNews, criticou a ação de ataque na Líbia. Ele disse que deveria haver apenas a NFZ. Que os ataques tiram a legitimidade dos atacantes. Que após demontrações internas de mudanças na Tunísia e no Egito, era de se esperar que os líbios resolvessem. Que todos os árabes mais uma vez, ficarão contra "o Ocidente" atacando "o povo árabe". Que já há a invasão no Iraque e no Afeganistão. Que foi precipitado o ataque. Que há pouco tempo era o presidente Kadhaffi, agora é o ditador sanguinário...Que isso fortalecerá o Irã no seu desenvolvimento bélico, para evitar ataques etc

O povinho já se esqueceu, mas ainda ontem o Irão voltou a vincar o seu APOIO aos "libertadores"...




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1293 Mensagem por Anunnarca » Seg Mar 21, 2011 8:49 am

Essa semana os combustiveis bateram recorde historico na França. Maior valor atingido até hoje.
Além disse, existe o boato que o ditador libio pagou parte da campanha do Sarkozy.
Como ja falaram, genocidio por genocidio, existem coisas muito piores sendo feito na Africa. Não da pra acreditar que essa ação é baseada na boa vontade da ONU em resolver as mazelas do mundo.

Quanto ao Irã, logico que eles estao apoiando essa ação ocidental. A Libia era o pais mais ocidentalizado entre os paises arabes. A chance de subir uma facção rebelde islamica radical é bem possivel. Uma coisa que ninguém lembra de falar é que a Libia tinha o maior IDH entre os paises africanos.

Eu estudei numa escola militar na França, e tinham alguns libianos que vinham através de parecerias entre governos e eram super intocaveis pelos professores. A França apoiva inconstitucialmente as ações do Kadhaffi, inclusive protegendo o filho dele quando teve o problema com a justiça na Suiça.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1294 Mensagem por FOXTROT » Seg Mar 21, 2011 9:14 am

terra.com.br

Manifestantes pró-Kadafi obrigam Ban Ki-moon a abandonar Tahrir
21 de março de 2011 • 06h56 • atualizado às 08h13

Quase 50 partidários do ditador líbio Muammar Kadafi cercaram nesta segunda-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet na Praça Tahrir do Cairo e os forçaram a abandonar o local e buscar refúgio na sede da Liga Árabe, próxima do simbólico local da revolta contra o ex-presidente Hosni Mubarak.

Aos gritos de "Abaixo os Estados Unidos" e com bandeiras líbias do regime de Kadhafi, os manifestantes cercaram a delegação da ONU, que incluía 15 pessoas, entre elas Ban e Bachelet, presidente da ONU Mulheres. Policiais atuaram para permitir a saída da delegação da ONU da Praça Tahrir.




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1295 Mensagem por marcelo l. » Seg Mar 21, 2011 9:23 am

Anunnarca escreveu:Essa semana os combustiveis bateram recorde historico na França. Maior valor atingido até hoje.
Além disse, existe o boato que o ditador libio pagou parte da campanha do Sarkozy.
Como ja falaram, genocidio por genocidio, existem coisas muito piores sendo feito na Africa. Não da pra acreditar que essa ação é baseada na boa vontade da ONU em resolver as mazelas do mundo.

Quanto ao Irã, logico que eles estao apoiando essa ação ocidental. A Libia era o pais mais ocidentalizado entre os paises arabes. A chance de subir uma facção rebelde islamica radical é bem possivel. Uma coisa que ninguém lembra de falar é que a Libia tinha o maior IDH entre os paises africanos.

Eu estudei numa escola militar na França, e tinham alguns libianos que vinham através de parecerias entre governos e eram super intocaveis pelos professores. A França apoiva inconstitucialmente as ações do Kadhaffi, inclusive protegendo o filho dele quando teve o problema com a justiça na Suiça.

Só um adendo, Irã apoia o ocidente por que o Ggadafi matou o Musa al Sadr*

* Link sobre a vida do Imã:
http://en.wikipedia.org/wiki/Musa_al-Sadr




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1296 Mensagem por Penguin » Seg Mar 21, 2011 9:25 am

La coalición internacional muestra diferencias sobre el futuro de Gadafi
El ministro británico de Defensa considera que la muerte del dictador puede ser legítimo mientras que EE UU y Francia no contemplan esa opción
AGENCIAS - Londres / Washington - 21/03/2011
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_7/Tes

Uno de los grandes interrogantes de la operación Amanecer de la Odisea, lanzada el sábado en Libia para impedir que Muamar el Gadafi aplaste a sangre y fuego una revuelta contra sus 40 años de dictadura, es el destino del dictador libio. La coalición occidental que inició el sábado la operación militar muestra diferentes puntos de vista en torno a su papel en el país norteafricano y en relación a su intervención en el conflicto libio. La resolución 1973, que autoriza la operación aliada, no contempla derrocar a Gadafi, ni mucho menos matarlo. No obstante, las declaraciones de altos cargos de los Gobiernos de EE UU y Reino Unido, los dos máximos impulsores de la intervención junto con Francia, dejan traslucir cierta distancia.

El ataque de esta noche a un edificio del complejo presidencial donde reside Gadafi -un golpe simbólico, dado que el complejo de Bab al Azizia es uno de los iconos del régimen desde que Reagan lo bombardeó en 1986, ha puesto el asunto a debate, aunque Reino Unido se ha esforzado desde el primer momento en asegurar que era un centro de control desde donde el dictador dirigía los movimientos de sus tropas.

El ministro británico de Defensa, Liam Fox, ha declarado hoy a la BBC que Gadafi podría ser un objetivo legítimo. "Hay una diferencia entre el hecho de que alguien sea un blanco legítimo y la decisión de pasar al ataque porque para esto último habría que tener en cuenta qué puede ocurrirles a los civiles que haya en la zona", ha dicho Fox. Su compañero de Exteriores, William Hague, prefiere "no especular" sobre los objetivos, aunque ha dicho que "todo depende de cómo se comporte la gente", en referencia a Gadafi.

Es justamente lo contrario que piensa Estados Unidos. El jefe del Pentágono, Robert Gates, considera que sería "insensato" matar al dictador. De camino a Rusia, Gates consideró "insensato" situar la muerte de Gadafi como objetivo de la operación Amanecer de la Odisea. "Si comenzamos a añadir objetivos adicionales creo que crearemos un problema", señaló el responsable del Pentágono, refiriéndose tácitamente a que intentar descabalgar a Gadafi podría crear fisuras dentro de la coalición aliada. Es decir, por el momento, EE UU se quiere limitar a inutilizar la defensa aérea Libia para establecer la zona de exclusión aérea y e impedir los ataques de las fuerzas leales a Gadafi sobre la población civil. Una vez conseguido ese objetivo, EE UU cederá el papel principal de la operación a los aliados y permanecerá en segundo plano.

Dada la complejidad y la importancia del asunto, los ayudantes de Fox se apresuraron a quitar hierro a las declaraciones del ministro británico explicando que quiso decir que Gadafi podría ser eliminado por equivocación si se hallase cerca de un objetivo militar. El primer ministro británico, David Cameron, en línea con EE UU, ha dicho repetidamente que "Gadafi tiene que marcharse", pero otros miembros del Gobierno de coalición británico aclararon el domingo que la salida del dictador libio no es el objetivo último de la operación contra su régimen.

Al igual que Washington, Francia dice que no está en los objetivos de la operación acabar con Gadafi. El Ministerio francés de Defensa ha terciado también esta mañana en el asunto, reiterando la postura estadounidense de que el objetivo de la coalición es asegurar el cumplimiento de la resolución 1973 de la ONU y que, "ni de cerca ni de lejos" es la eliminación de Gadafi según ha declarado el portavoz del departamento, Laurent Teisseire. Preguntado directamente si dispararían contra él en caso de saber dónde se encuentra, Teisseire ha sido tajante: "No, la respuesta es no", la resolución de la ONU no contempla "ni de cerca ni de lejos esta hipótesis".

Por su parte, Italia ha mostrado cierta sintonía a la posición común al expresar que se opone a que haya "una guerra". El ministro italiano de Exteriores, Franco Frattini, ha dicho que está a favor de que la OTAN coordine las operaciones militares en relación con ese país. "No debería haber una guerra en Libia, debe haber una aplicación plena de la resolución 1973", ha declarado Frattini al llegar a una reunión de ministros de Exteriores de la Unión Europea. Frattini ha recalcado: "Creemos que es hora de pasar de una 'coalición de voluntarios' hacia un enfoque más coordinado por la OTAN". Sin embargo, la OTAN no ha logrado todavía superar sus divisiones internas acerca de cuál debe ser su papel en Libia, debido sobre todo a las reticencias de Turquía y Alemania a que la Alianza se implique en las operaciones militares en ese país.

Irlanda ha hablado de posición neutral, certificando la distancia con respecto a la caída de Gadafi. La presidenta irlandesa, Mary McAleese, ha dicho hoy que la neutralidad militar de Irlanda impedirá participar directamente en las operaciones militares que se están llevando a cabo en Libia. De visita oficial en España, McAleese ha calificado de alentador que Naciones Unidas y la UE hayan reaccionado a la crisis libia y ha comentado que una zona de exclusión aérea se crea para proteger la vida de los habitantes, por lo que ha insistido en el "total apoyo a la comunidad internacional" en su intento de proteger los derechos del pueblo libio, "tan herido y tan afectado".

Rechazo chino

China fue uno de los cinco países -junto con Rusia, India, Brasil y Alemania- que el pasado jueves se abstuvo en la votación para aprobar una resolución en el Consejo de Seguridad de Naciones Unidas a favor del establecimiento de una zona de exclusión aérea sobre Libia. Hoy, Pekín ha reiterado su rechazo a la intervención militar de la coalición al considerar que atenta contra la Carta de Naciones Unidas.

Así se recoge en un artículo publicado este lunes en el Diario del Pueblo, órgano del Partido Comunista que gobierna el país asiático. El texto compara la operación Odisea del Amanecer, integrada por las fuerzas de Estados Unidos, Francia, Reino Unido, Canadá e Italia, con la guerra de Irak (2003-2010) y la misión en Afganistán, que comenzó en 2001, al apuntar que el denominador común de estas intervenciones es la injerencia de Occidente en los asuntos internos de otros estados.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1297 Mensagem por Penguin » Seg Mar 21, 2011 9:29 am

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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1298 Mensagem por marcelo l. » Seg Mar 21, 2011 9:34 am

Pareceque teremos mudanças também no Yemen...agora só resta a Síria...

http://english.aljazeera.net/news/middl ... 79476.html

Top army commanders defect in Yemen
Troops and tanks deployed in Sanaa to protect anti-government protesters as senior military officials back uprising.

everal top Yemeni army commanders have declared their support for anti-government protesters seeking the resignation of the country''s president, Ali Abdullah Saleh.

Major General Ali Mohsen Saleh, the head of the north western military zone and the head of the first armoured division, said on Monday that he had deployed army units to protect the protesters.

Several other commanders, Brigadier Hameed Al Koshebi, head of brigade 310 in Omran area, Brigadier Mohammed Ali Mohsen, head of the eastern division, Brigadier Nasser Eljahori, head of brigade 121, and General Ali Abdullaha Aliewa, adviser of the Yemeni supreme leader of the army, rallied behind Major General Saleh and defected.

Addressing a news conference, Major General Saleh said: "Yemen today, is suffering from a comprehensive and dangerous crisis and it is widespread.

"Lack of dialogue and oppression of peaceful protesters in the public sphere, resulted in crisis which has increased each day.

"And it is because of what I feel about the emotions of officers and leaders in the armed forces, who are an integral part of the people, and protectors of the people, I declare, on their behalf, our peaceful support of the youth revolution and their demands and that we will fulfil our duties."

he announcement came days after scores died when armed men fired at an anti-government protest in the capital Sanaa.

Several ministers resigned from the government after Friday's violence. Abdullah Alsaidi, Yemen's ambassador to the United Nations, also quit in protest over the killings.

Huda al-Baan, Yemen's human rights minister, said she had resigned from the government and the ruling party in protest over the sniper attack on demonstrators.

She said in a statement late on Saturday that her resignation was to protest the "massacre" of demonstrators.

The undersecretary at the ministry, Ali Taysir, together with the ambassadors to Syria, Jordan, Kuwait and China have all resigned in protest.

The chief of the state news agency has also stepped down, along with Yemen's ambassador to Lebanon.

Hakim Al Masmari, editor-in-chief of Yemen Post, told Al Jazeera that Monday's army defections spell the end for president Saleh.

"It is officially over, now that 60 per cent of the army is allied with the protesters.

"For Ali Mohsen Saleh to annnouce this, it is a clear sign to president Saleh that the game is over and that he must step down now.

"It means the fall of the Yemeni army, by nightfall, we expect 90 per cent of the army to join Mohsen Saleh.

"According to our sources, the president knew that this will happen and he expects Major General Saleh to let him leave without further degradation and humiliation," he said.

Masmari, however, said Major General Saleh was not an acceptable figure.

"Ali Mohsen Saleh will not be accepted by the youth, it is not the start of a military government in Yemen, so a national emergency government will be a civil government," he said.

"He is also very corrupt, he is not respected here in Yemen, however, it will open the doors for the fall of the current regime."

Popular uprising

On Sunday, president Saleh fired his entire cabinet, which came after a month-long popular uprising calling for political reform and his resignation.

The president asked the cabinet to serve as caretaker government until he forms a new one.

Adding even more pressure on Saleh, the country''s most powerful tribal confederation on Sunday called on him to step down.

Sheikh Sadiq al-Ahmar, the leader of Hashed, which includes Saleh''s tribe, issued a statement asking the president to respond to the people''s demands and leave peacefully. It was co-signed by several religious leaders.

Jamila Ali Raja, a former Yemeni foreign ministry spokesperson, told Al Jazeera that "They are preparing a scene for military protection, at the same time a transitional government will be put in place, so a similar scenario to Egypt."

Speaking to Al Jazeera, Gabool al Mutawakil, a youth activist, said: "We are now in the middle of two militaries - one that has joined the protesters and one that is under the authority of president Saleh.

"There is fear of civil war, but we are insisting on having a peaceful revolution."

Saleh has been in power since 1978, and is facing one of the toughest challenges during his tenure.

The violence used against demonstrators has prompted condemnation from the UN and the US, which backs Yemen''''s government with hundreds of millions in military aid to battle an al-Qaeda offshoot.

Muslim clerics have called on Yemeni soldiers to disobey orders to shoot at demonstrators, and blamed Saleh for the slaughter on Friday.

"The defections are on all sides and this is just the beginning," Abdul Ghani Al Iryani, a political analyst in the capital, Sanaa, told Al Jazeera.

"I think if we don''t come to some kind of national reconciliation, the defections will continue until the regime falls.

"The president is talking to various political groups but he''''s not talking to the main group, which is the youth in the square.

"If he wants to get out of this, he will have to address their concerns, he will have to include them in any national dialogue and he will have to accept the fact that much of his power needs to be transferred to a government of national unity."

Witnesses said pro-government "thugs" rained bullets from rooftops near a square close to Sanaa University, which for weeks has been the centre of demonstrations calling for the end of Saleh''s rule.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1299 Mensagem por marcelo l. » Seg Mar 21, 2011 10:25 am

3:00pm
Top Yemeni tribal leader Sadiq al-Ahmar calls for the departure from power of president Saleh, in a phone call with Al Jazeera.

"I announce in the name of all the members of my tribe that I am joining the revolution," Ahmar said, calling for the president "to exempt Yemen from the bloodshed and make a quiet exit."

He added he was ready to lead a mediation "for an honourable exit" for Saleh. Ahmar heads the Hashid tribal confederation, the largest in Yemen. Tribal support is key to Saleh's continued ability to rule.

http://blogs.aljazeera.net/live/middle- ... g-march-21




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1300 Mensagem por Penguin » Seg Mar 21, 2011 11:12 am

ANÁLISE
França lidera ação com caças Rafale e porta aviões nuclear
Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo

Os primeiros mísseis disparados sobre a Líbia não eram americanos, mas franceses da classe
Apache disparados por caças Rafale à distância média superior a 150 quilômetros. Todos - e o ministério
da Defesa francês diz que eram "mais de quatro" - acertaram os alvos. O fogo aberto continuou por
quatro horas - além do esquadrão da Armée de L"Air, fragatas americanas e um submarino britânico,
dispararam ao menos 135 poderosos mísseis Tomahawk, de alta precisão e longo alcance: lançam
ogivas explosivas de 450 quilos contra objetivos localizados a 1.100 quilômetros. Essa é a terceira
geração da arma apresentada ao mundo na Guerra do Golfo, em 1991. Guiado por um sistema
eletrônico que faz a leitura do terreno e cruza essas informações com coordenadas fixadas por GPS,
apresenta um erro máximo de 60 centímetros em relação ao alvo. Bombardeiros invisíveis B-2 Spirit,
intercontinentais, despejaram, cada um, 40 bombas inteligentes contra 20 diferentes instalações
militares. Teriam sido atingidos cerca de 200 pontos específicos - baterias de artilharia antiaérea,
lançadores de mísseis terra-ar, bases, depósitos, centrais de comunicações e energia, estradas, um
aeroporto da aviação líbia, tanques, rodovias e pontes.
A mobilização de 25 navios, entre os quais um porta-aviões nuclear, o francês R-91 Charles De
Gaulle, e de 60 aeronaves de seis diferentes bandeiras - França, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá,
Espanha e Catar - indica a disposição de manter por tempo indeterminado a zona de exclusão e as
ações de interdição às operações das forças que apoiam o ditador Kadafi.
É um controle complexo. O país é 6,5 vezes maior que a Alemanha, e quase todo o território,
um deserto. Além disso, está sob um entroncamento da aviação civil, o que implica delicado controle.
Hoje deve ser anunciado o corredor de desvio para a passagem do tráfego comercial. Qualquer
aeronave não autorizada será abatida. Ao menos dois grandes jatos do tipo Awacs, de vigilância e
controle, são mantidos no ar em tempo integral. De acordo com o general James Mattis, um dos
planejadores da operação Odisséia da Alvorada, a primeira fase da ofensiva terminou ontem e foi bem
sucedida. A nova etapa, deflagrada na madrugada de hoje, prevê duas abordações: a preservação do
bloqueio e ataques preventivos em defesa da população civil. Há risco de que Kadafi utilize escudos
humanos.




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1301 Mensagem por Penguin » Seg Mar 21, 2011 11:14 am

A GUERRA DA LÍBIA
Um teste para os Rafale
ZERO HORA - RS

Ao mesmo tempo em que Obama visitava o Brasil disposto a fazer lobby pelos caças F-18
americanos na bilionária concorrência para a modernização da Força Aérea Brasileira, o principal rival
dos EUA, os supersônicos franceses Rafale, bombardeavam as tropas de Muamar Kadafi na Líbia.
Os ataques dos Rafale ocorrem em um momento em que os franceses perdem protagonismo na
disputa da FAB. O Rafale já vem sendo usado no Afeganistão, mas seu emprego na Líbia pode servir
como instrumento de propaganda, já que os combates ali estão sob os holofotes da mídia, que tem dado
pouca cobertura ao combate contra os talibãs.
O emprego deles na Líbia também serve para esvaziar as acusações de que os Rafale não
foram testados em combate, uma clara desvantagem diante da eficácia bélica dos F-18.
Nicolas Sarkozy não negocia os caças da Dassault apenas com o Brasil. Índia e Emirados
Árabes Unidos também estão interessados nas máquinas de guerra. Os Emirados Árabes, aliás,
estavam prestes a fechar negócio em fevereiro, mas o acerto foi adiado justamente por causa do
entrevero em território líbio.
No sábado, cerca de 20 aviões militares franceses participam das operações. Os Rafale partem
do porta-aviões Charles de Gaulle. Segundo o especialista em assuntos militares Nelson Düring, são
indicados para esse tipo de operação por conta dos equipamentos de reconhecimento, como sensores
de visão térmica e mísseis de precisão – e poderiam ser usados para fazer uma linha de separação entre
os rebeldes e as tropas pró-Kadafi.
Klécio Santos




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1302 Mensagem por kurgan » Seg Mar 21, 2011 12:06 pm

P44 escreveu:A máscara caiu depressa, bombardearam o complexo do Kadaffi:

http://news.yahoo.com/s/ap/20110321/ap_ ... f/af_libya

que tem isto a ver com a imposição de uma zona de exclusão aérea???

Como bem o Foxtroop assinalou, o objectivo do gang internacional de ladrões de petróleo é por demais evidente, há que colocar os seus fantoches no poder para conseguir deitar as mãos ao petróleo, antes que a Rússia e a China o fizesse, depois da estupidez que foi o sr. Bruni ter ido reconhecer a correr os "libertadores" vindos sabe-se lá de onde.

Agora há que correr contra o tempo e fazer tudo o que fôr possivel (mesmo bombardear hospitais) para conseguir o "saque".

É esta a trampa de mundos que temos. Onde estão as zonas de exclusão aérea no Yemen e no Bahrein, oh defensores da liberdade e dos direitos humanos?

Poupem-me!
21/03/2011 - 12h01
China intensifica condenação a ataques aéreos na Líbia

Por Chris Buckley

PEQUIM (Reuters) - Nesta segunda-feira o principal jornal da China intensificou a oposição de Pequim aos ataques aéreos ocidentais na Líbia, acusando os países que apoiam os ataques de violar regras internacionais e arriscar novos tumultos no Oriente Médio.

A mais forte condenação chinesa das manobras do Ocidente contra as forças do líder líbio Muammar Gaddafi apareceu no Diário do Povo, órgão do Partido Comunista, e mostrou como o conflito militar pode se tornar uma nova frente de atrito entre Pequim e Washington.

O jornal usou palavras pouco veladas para acusar os Estados Unidos e seus aliados de violar regras internacionais, embora a China não tenha chegado a vetar a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que efetivamente autorizou os ataques aéreos.

O diário apontou semelhanças entre a iniciativa na Líbia à invasão norte-americana do Iraque em 2003, e deu a entender que segue um padrão de interferência do Ocidente nos assuntos de outras nações.

"As tempestades ensanguentadas que o Iraque sofre há oito anos e o sofrimento indizível de seu povo são um reflexo e um alerta", disse o comentário do Diário do Povo.

"Os ataques militares à Líbia são, após as guerras no Afeganistão e no Iraque, a terceira vez que alguns países lançaram ações armadas contra países soberanos", disse em referência aos EUA e seus aliados.

"Deveria ser notado que toda vez que meios militares são usados para lidar com crises, é um golpe na Carta das Nações Unidas e nas regras das relações internacionais."

O comentário apareceu sob o nome de "Zhong Sheng", pseudônimo que em chinês se parece a "Voz do Centro," dando a entender que verbaliza a opinião do alto escalão do governo.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... libia.jhtm




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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1303 Mensagem por kurgan » Seg Mar 21, 2011 12:06 pm

21/03/2011 - 10h56
Putin compara resolução da ONU para Líbia às cruzadas medievais

VOTKINSK, Rússia (Reuters) - O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, comparou nesta segunda-feira a resolução do Conselho de Segurança da ONU, apoiando a ação militar contra a Líbia, à convocação medieval para as cruzadas.

Putin, no primeiro pronunciamento importante de um líder russo desde que a coalizão de países ocidentais começou os ataques aéreos contra a Líbia, disse que o governo de Muammar Gaddafi estava aquém da democracia, mas acrescentou que isso não justificava uma intervenção militar.

"A resolução é defeituosa e falha", disse Putin a trabalhadores em uma fábrica de mísseis balísticos da Rússia. "Ela permite tudo. É semelhante às convocações medievais para as cruzadas."

Putin disse que a interferência nos assuntos internos de outro país se tornou uma tendência da política externa norte-americana e que os eventos na Líbia indicavam que a Rússia deveria fortalecer seus próprios recursos de defesa.

A Rússia, membro permanente do Conselho de Segurança com poder de veto, se absteve da votação de quinta-feira na qual o conselho autorizou uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e "todas as medidas necessárias" para proteger civis contra as forças de Gaddafi.

(Reportagem de Gleb Bryanski)

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... evais.jhtm




kurgan
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1304 Mensagem por kurgan » Seg Mar 21, 2011 12:07 pm

21/03/2011 - 11h30
Conselho de Segurança da ONU pode se reunir nesta 2a. para falar da Líbia

NOVA YORK, 21 Mar 2011 (AFP) -O Conselho de Segurança da ONU talvez se reúna nesta segunda-feira à tarde a portas fechadas para analisar a situação na Líbia, informou um diplomata que não quis ser identificado.

Este anúncio surge depois das críticas da Rússia à resolução adotada na quinta-feira pelo Conselho de Segurança, e a negativa da Alemanha em participar nas operações militares contra o regime de Muamar Kadhafi.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... libia.jhtm




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EDSON
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Re: Mundo Árabe em Ebulição

#1305 Mensagem por EDSON » Seg Mar 21, 2011 12:28 pm

Se o o Ocidente quer mesmo que os rebeldes vençam então eles terão que entrar de cabeça. Invasão terrestre!!!!!


UHHHHHhhaahahahahha!!! :D




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