Revanchismo sem fim
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Re: Revanchismo sem fim
Sinto muito Tulio, mas cheguei à conclusão de que, por mais do bom senso, este debate fatalmente chega a um ponto, uma encruzilhada tal que a partir dali não se avança sem que uma posição seja tomada.
Claro, no plano individual são coisas lamentáveis para todos os lados. Como eu disse em exemplo, por culpa de soldados brasileiros da II-GM muitas mães choraram, crianças ficaram órfãs etc. Como poderiam também ter ido lá e perdido a guerra, e neste exato momento a história estaria sendo contada de outra forma, a moral da história seria outra.
O que eu quero dizer com isso? Que SIM, a partir de um ponto o debate só avança, ou agrega alguma coisa, se julgar sim o mérito. E aí, quando vamos analisar o mérito da causa, vira mesmo questão de opinião, da sua visão de mundo, do que mais importa pra você.
Hoje, poucas pessoas aderem ao nazismo (olha que clichê, citar o nazismo, mas é tão válido quanto falar da ku-klux-klan, da inquisição, ou do CCC e casos extremos-absurdos, e é válido argumentativamente evocar a cenários utópicos ou distópicos, desde que façam sentido, quem é da área sabe que não dá nem pra falar de cálculo sem citar o zero e o infinito) e praticamente só eles provavelmente vivem de garimpar abusos a que tenham sofrido militares e militantes alemães diante da resistência judia no Gueto da Varsóvia, umas 16 baixas para a SS.
Quem mais tem interesse nisso, em querer saber quem matou esses caras e chorar punição? SIM, só damos de ombros pra essa questão porque de antemão já temos posição quanto ao mérito dessas mortes. E se o objetivo daqueles rebeldes judeus era mesmo implantar um regime segregador e opressivo (revanchista?) numa terra do oriente médio? QUE IMPORTA?
abraços]
Claro, no plano individual são coisas lamentáveis para todos os lados. Como eu disse em exemplo, por culpa de soldados brasileiros da II-GM muitas mães choraram, crianças ficaram órfãs etc. Como poderiam também ter ido lá e perdido a guerra, e neste exato momento a história estaria sendo contada de outra forma, a moral da história seria outra.
O que eu quero dizer com isso? Que SIM, a partir de um ponto o debate só avança, ou agrega alguma coisa, se julgar sim o mérito. E aí, quando vamos analisar o mérito da causa, vira mesmo questão de opinião, da sua visão de mundo, do que mais importa pra você.
Hoje, poucas pessoas aderem ao nazismo (olha que clichê, citar o nazismo, mas é tão válido quanto falar da ku-klux-klan, da inquisição, ou do CCC e casos extremos-absurdos, e é válido argumentativamente evocar a cenários utópicos ou distópicos, desde que façam sentido, quem é da área sabe que não dá nem pra falar de cálculo sem citar o zero e o infinito) e praticamente só eles provavelmente vivem de garimpar abusos a que tenham sofrido militares e militantes alemães diante da resistência judia no Gueto da Varsóvia, umas 16 baixas para a SS.
Quem mais tem interesse nisso, em querer saber quem matou esses caras e chorar punição? SIM, só damos de ombros pra essa questão porque de antemão já temos posição quanto ao mérito dessas mortes. E se o objetivo daqueles rebeldes judeus era mesmo implantar um regime segregador e opressivo (revanchista?) numa terra do oriente médio? QUE IMPORTA?
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Re: Revanchismo sem fim
Maus combatentes, maus perdedores, corruptos, delatores e ávidos por dinheiro. A política de esquerda no Brasil daria vergonha a qualquer combatente vitorioso soviético, chinês ou cubano.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Revanchismo sem fim
O elemento surpresa deixou a comissão com as calças na mão!
Integrantes da Comissão da Verdade não souberam enfrentar Ustra, dizem militantes
Agência Estado
Publicação: 14/05/2013 08:49 Atualização: 14/05/2013 09:17
São Paulo - O desempenho dos integrantes da Comissão Nacional da Verdade durante o depoimento do coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, na sexta-feira, 10, está provocando críticas de ex-presos políticos, familiares de desaparecidos e organizações de direitos humanos. Na avaliação desses grupos, a comissão teria deixado o ex-comandante do DOI-Codi transformar o depoimento público numa espécie de palanque político, em defesa do período autoritário.“Estou indignado. A comissão deveria ter se preparado melhor, organizado as regras, para impedir que um facínora transformasse aquilo num palanque, agredindo a presidente da República da forma como fez”, diz o ex-deputado Aldo Arantes, da direção nacional do PC do B.
Preso em 1976, durante operação da ditadura que culminou com o desmantelamento da direção nacional do partido, Aldo diz que foi torturado no DOI-Codi, cuja estrutura foi montada e dirigida durante quatro anos por Ustra. “Ele foi convocado na condição de algoz e tentou se transformar em herói. A comissão deveria ter evitado.”
O presidente da Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva, de São Paulo, deputado Adriano Diogo (PT), também criticou a Comissão Nacional: “As pessoas selecionadas não estavam preparadas. Ele chamou a presidente de terrorista e eles não reagiram, não defenderam a legalidade”.
Luiz Moreira, professor de direito constitucional da Faculdade de Direito de Contagem e assessor de grupos de direitos humanos, qualificou como “desastre” o depoimento. “O erro foi deixar a oitiva de Ustra, um quadro ideológico profundamente ligado às estruturas da ditadura, pender para o lado de um tribunal de júri.” Para o professor, o papel da comissão é garantir às vítimas da ditadura e a seus familiares o esclarecimento dos episódios de que foram vítimas: “Não adianta jurisdicizar o debate, porque as ações da comissão não têm consequências jurídicas. O que está em questão é o direito à verdade. O depoimento deveria ter tido um tratamento mais técnico e político”.
Dezenas de ex-presos políticos afirmam ter sido torturados no DOI-Codi do 2.º Exército, em São Paulo, quando Ustra comandava a instituição. Ele é hoje uma das figuras mais visadas por ações no Judiciário que envolvem o período ditatorial. Está enfrentando três ações penais, movidas pelo Ministério Público Federal, que buscam sua responsabilização em caso de desaparecidos políticos. Em São Paulo, já foi reconhecido na Justiça como torturador.
Positivo
O cientista político Manoel Moraes, membro da Comissão da Verdade de Pernambuco, considera positiva a presença do coronel perante a Comissão Nacional: “Os inquiridores estavam bem preparados. A melhor indicação disso foi o fato de que Ustra começou a falar e a ficar nervoso, quando tinha o direito de silenciar. Percebeu que a comissão tinha munição”.
Quanto aos argumentos de Ustra, observa: “A busca da verdade não pode anular o direito do inquirido de se manifestar. O que ouvimos foram manifestações de alguém preso a uma visão totalitária e superada. Seus argumentos eram tão frágeis que começou a gritar”.
http://www.em.com.br/app/noticia/politi ... ntes.shtml
Integrantes da Comissão da Verdade não souberam enfrentar Ustra, dizem militantes
Agência Estado
Publicação: 14/05/2013 08:49 Atualização: 14/05/2013 09:17
São Paulo - O desempenho dos integrantes da Comissão Nacional da Verdade durante o depoimento do coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra, na sexta-feira, 10, está provocando críticas de ex-presos políticos, familiares de desaparecidos e organizações de direitos humanos. Na avaliação desses grupos, a comissão teria deixado o ex-comandante do DOI-Codi transformar o depoimento público numa espécie de palanque político, em defesa do período autoritário.“Estou indignado. A comissão deveria ter se preparado melhor, organizado as regras, para impedir que um facínora transformasse aquilo num palanque, agredindo a presidente da República da forma como fez”, diz o ex-deputado Aldo Arantes, da direção nacional do PC do B.
Preso em 1976, durante operação da ditadura que culminou com o desmantelamento da direção nacional do partido, Aldo diz que foi torturado no DOI-Codi, cuja estrutura foi montada e dirigida durante quatro anos por Ustra. “Ele foi convocado na condição de algoz e tentou se transformar em herói. A comissão deveria ter evitado.”
O presidente da Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva, de São Paulo, deputado Adriano Diogo (PT), também criticou a Comissão Nacional: “As pessoas selecionadas não estavam preparadas. Ele chamou a presidente de terrorista e eles não reagiram, não defenderam a legalidade”.
Luiz Moreira, professor de direito constitucional da Faculdade de Direito de Contagem e assessor de grupos de direitos humanos, qualificou como “desastre” o depoimento. “O erro foi deixar a oitiva de Ustra, um quadro ideológico profundamente ligado às estruturas da ditadura, pender para o lado de um tribunal de júri.” Para o professor, o papel da comissão é garantir às vítimas da ditadura e a seus familiares o esclarecimento dos episódios de que foram vítimas: “Não adianta jurisdicizar o debate, porque as ações da comissão não têm consequências jurídicas. O que está em questão é o direito à verdade. O depoimento deveria ter tido um tratamento mais técnico e político”.
Dezenas de ex-presos políticos afirmam ter sido torturados no DOI-Codi do 2.º Exército, em São Paulo, quando Ustra comandava a instituição. Ele é hoje uma das figuras mais visadas por ações no Judiciário que envolvem o período ditatorial. Está enfrentando três ações penais, movidas pelo Ministério Público Federal, que buscam sua responsabilização em caso de desaparecidos políticos. Em São Paulo, já foi reconhecido na Justiça como torturador.
Positivo
O cientista político Manoel Moraes, membro da Comissão da Verdade de Pernambuco, considera positiva a presença do coronel perante a Comissão Nacional: “Os inquiridores estavam bem preparados. A melhor indicação disso foi o fato de que Ustra começou a falar e a ficar nervoso, quando tinha o direito de silenciar. Percebeu que a comissão tinha munição”.
Quanto aos argumentos de Ustra, observa: “A busca da verdade não pode anular o direito do inquirido de se manifestar. O que ouvimos foram manifestações de alguém preso a uma visão totalitária e superada. Seus argumentos eram tão frágeis que começou a gritar”.
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Re: Revanchismo sem fim
CHORA VIOLA!!!
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Re: Revanchismo sem fim
Como eu disse antes, Ustra fez o que tinha de fazer para quem está em posição indefensável: Lançar FLARES.
abraços]
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Re: Revanchismo sem fim
Políticas de esquerda:rodrigo escreveu:Maus combatentes, maus perdedores, corruptos, delatores e ávidos por dinheiro. A política de esquerda no Brasil daria vergonha a qualquer combatente vitorioso soviético, chinês ou cubano.
Primeiro disseram que Bolsa Família era beco sem saída, que ia fazer uma geração de vagabundos: 1,7 milhão de famílias já dispensaram o auxílio por conta própria.
Depois falaram que as políticas de cotas iria fazer cair o nível acadêmico das universidades: Estão tendo desempenho semelhante aos demais e conseguindo se formar.
E agora, "eles" vem com essa de reconhecer união de homossexuais, meu Deus, onde vamos parar!!!
O fato do mensalão, para a direita, é como estar perdido no meio do mar, quase se afogando, e aí você encontra um pedaço de madeira boiando, e abraça esse tronco (ou galão ou qualquer lixo que flutue) com todas as forças que tem, porque sem isso você se afoga e morre.
abraços]
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Re: Revanchismo sem fim
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Re: Revanchismo sem fim
O falacioso sucesso do Bolsa FamíliaBrasileiro escreveu:Políticas de esquerda:
Primeiro disseram que Bolsa Família era beco sem saída, que ia fazer uma geração de vagabundos: 1,7 milhão de famílias já dispensaram o auxílio por conta própria.
http://www.imil.org.br/artigos/o-falaci ... sa-famlia/
O racismo das cotas raciaisBrasileiro escreveu:Depois falaram que as políticas de cotas iria fazer cair o nível acadêmico das universidades: Estão tendo desempenho semelhante aos demais e conseguindo se formar.
http://por-leitores.jusbrasil.com.br/no ... as-raciais
Como isso é uma escolha PESSOAL do indivíduo, sou a favor, cada um é livre para fazer o que quiser com seu próprio corpo.Brasileiro escreveu:E agora, "eles" vem com essa de reconhecer união de homossexuais, meu Deus, onde vamos parar!!!
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Re: Revanchismo sem fim
NettoBR, embora "políticas de esquerda" tenham sido citadas aqui e eu não ache o tópico correto...
Sobre o Bolsa Família, não vou entrar em uma guerra de réplicas e tréplicas com você, porque se eu trazer um outro ponto de vista (assim como você trouxe o seu), diferente do link que você trouxe, e com certeza existem milhares por aí argumentando o contrário, e não vai fazer a menor diferença. Você não precisa de ajuda minha para achar análises dizendo o contrário. Então fica a cargo da opinião.
Já sobre as cotas, eu comecei a ler o artigo que você trouxe e me deparei com "raças não existem". Eu concordo com esta afirmação. Só que para mim, ela não serve como argumento para que não sejam tomadas medidas diretas contra problemas diretamente causados por atitudes de uma minoria no passado que não pensavam dessa forma, que raças não existem.
http://sinosdobram.files.wordpress.com/ ... racism.png
O último quadro, é o que diz tudo, para mim. Se o carinha ali dissesse "raças não existem", creio que a tirinha estaria mais completa, aliás, meio que implicitamente ele diz isto.
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Rodrigo, é sério que você trouxe um vídeo do Bolsonaro? Espera um minutinho que eu trago um do Silas Malafaia. Boa ideia, posso ver se acho um com os dois batendo um papo cabeça. É fogo viu...
abraços]
Sobre o Bolsa Família, não vou entrar em uma guerra de réplicas e tréplicas com você, porque se eu trazer um outro ponto de vista (assim como você trouxe o seu), diferente do link que você trouxe, e com certeza existem milhares por aí argumentando o contrário, e não vai fazer a menor diferença. Você não precisa de ajuda minha para achar análises dizendo o contrário. Então fica a cargo da opinião.
Já sobre as cotas, eu comecei a ler o artigo que você trouxe e me deparei com "raças não existem". Eu concordo com esta afirmação. Só que para mim, ela não serve como argumento para que não sejam tomadas medidas diretas contra problemas diretamente causados por atitudes de uma minoria no passado que não pensavam dessa forma, que raças não existem.
http://sinosdobram.files.wordpress.com/ ... racism.png
O último quadro, é o que diz tudo, para mim. Se o carinha ali dissesse "raças não existem", creio que a tirinha estaria mais completa, aliás, meio que implicitamente ele diz isto.
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Re: Revanchismo sem fim
Então o erro não foi meu.Brasileiro escreveu:NettoBR, embora "políticas de esquerda" tenham sido citadas aqui e eu não ache o tópico correto...
Depois desse post, fique a vontade para postar no lugar correto.
Eu não tenho a mínima esperança que você aceite os argumentos, postei apenas para manter o equilíbrio de opiniões.Brasileiro escreveu:Sobre o Bolsa Família, não vou entrar em uma guerra de réplicas e tréplicas com você, porque se eu trazer um outro ponto de vista (assim como você trouxe o seu), diferente do link que você trouxe, e com certeza existem milhares por aí argumentando o contrário, e não vai fazer a menor diferença. Você não precisa de ajuda minha para achar análises dizendo o contrário. Então fica a cargo da opinião.
O famoso pensamento "progressista" brasileiro que mira no passado: Cotas RACIAIS para resolver problemas SOCIAIS... Isso é demonstração de equilíbrio e justiça para todos?Brasileiro escreveu:Já sobre as cotas, eu comecei a ler o artigo que você trouxe e me deparei com "raças não existem". Eu concordo com esta afirmação. Só que para mim, ela não serve como argumento para que não sejam tomadas medidas diretas contra problemas diretamente causados por atitudes de uma minoria no passado que não pensavam dessa forma, que raças não existem.
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Re: Revanchismo sem fim
Um problema SOCIAL atrelado a uma questão RACIAL. Será que é por puro acaso que de cada 4 pobres no país, 3 são pardos ou negros? Uma mera flutuação estatística?NettoBR escreveu:O famoso pensamento "progressista" brasileiro que mira no passado: Cotas RACIAIS para resolver problemas SOCIAIS... Isso é demonstração de equilíbrio e justiça para todos?Brasileiro escreveu:Já sobre as cotas, eu comecei a ler o artigo que você trouxe e me deparei com "raças não existem". Eu concordo com esta afirmação. Só que para mim, ela não serve como argumento para que não sejam tomadas medidas diretas contra problemas diretamente causados por atitudes de uma minoria no passado que não pensavam dessa forma, que raças não existem.
Não tem jeito, pra responder isto, a você mesmo, terá de ou cair naquela de que é porque são vagabundos, não se interessam etc, ou terá inevitavelmente de encarar a história como ela é, o passado para entender o presente, e o presente para sonhar com o futuro.
E mais, cotas são para todos os alunos de escola pública, são 'sociais' de qualquer maneira, só que com um mecanismo que garanta que esses alunos vindos escola pública entrem com uma distribuição racial semelhante à daquela região, colocando a universidade pública em harmonia com o que acontece fora dela no que tange à posição social das pessoas (interessadas em ingressar a universidade) em relação à cor de suas peles.
É fácil, cômodo até, ficar falando bonito sobre futuro, como se a história estivesse começando hoje. Queremos correr pra frente? Que bom, mas espero que corramos juntos, em bloco. O que não pode é eu correr aqui na frente, com o melhor tênis do mundo, água mineral, pagos com o dinheiro do meu amigo que está descalço, lá atrás.
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Re: Revanchismo sem fim
Ninguém vai correr bonitinho, um do lado do outro só porque ganhou tênis novos. A igualdade e a justiça está na educação de base, não na faculdade.
Essas cotas são manobras para ganhar votos e não melhoram o problema da educação que está nessa situação desde os tempos do meu avô, mas não é cagando no presente que se conserta as cagadas do passado.
Quer melhorar o Brasil? Não faça passeata pedindo paz e cotas para minorias. Faça protestos para melhorar o ensino FUNDAMENTAL e MÉDIO no Brasil.
Vamos ver se não vai igualar tudo desde o começo até o topo.
Essas cotas são manobras para ganhar votos e não melhoram o problema da educação que está nessa situação desde os tempos do meu avô, mas não é cagando no presente que se conserta as cagadas do passado.
Quer melhorar o Brasil? Não faça passeata pedindo paz e cotas para minorias. Faça protestos para melhorar o ensino FUNDAMENTAL e MÉDIO no Brasil.
Vamos ver se não vai igualar tudo desde o começo até o topo.
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Re: Revanchismo sem fim
Lembrete:
Segundo o noticiário, "a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (13) que pediu ao presidente da Alemanha, Joachim Gauck, colaboração do governo alemão para os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que apura violações aos direitos humanos no Brasil entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1988). A presidente se reuniu com o líder alemão em São Paulo, onde ambos participam da cerimônia de abertura do 31° Encontro Econômico Brasil-Alemanha."
Sobre a notícia acima, publicada hoje, recordo que duas organizações terroristas praticaram dois crimes contra cidadãos alemães no Brasil: em 1968, o Comando de Libertação Nacional assassinou um major do Exército da Alemanha, aluno da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Foram 3 terroristas, sob o comando de João Lucas Alves, ex-Sgt da Aer, que segundo a própria presidenta viveu em sua casa, em BH, por algum tempo,e em 1970 a Vanguarda Popular Revolucionária sequestrou o embaixador da Alemanha no Brasil.
Na época desses crimes, a presidenta integrava essas duas organizações.
Não há, portanto, necessidade de pedir a colaboração do governo alemão para a Comissão da Verdade. Ela, a presidenta, é a mais indicada para depor sobre esses dois crimes.
Segundo o noticiário, "a presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (13) que pediu ao presidente da Alemanha, Joachim Gauck, colaboração do governo alemão para os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, que apura violações aos direitos humanos no Brasil entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1988). A presidente se reuniu com o líder alemão em São Paulo, onde ambos participam da cerimônia de abertura do 31° Encontro Econômico Brasil-Alemanha."
Sobre a notícia acima, publicada hoje, recordo que duas organizações terroristas praticaram dois crimes contra cidadãos alemães no Brasil: em 1968, o Comando de Libertação Nacional assassinou um major do Exército da Alemanha, aluno da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Foram 3 terroristas, sob o comando de João Lucas Alves, ex-Sgt da Aer, que segundo a própria presidenta viveu em sua casa, em BH, por algum tempo,e em 1970 a Vanguarda Popular Revolucionária sequestrou o embaixador da Alemanha no Brasil.
Na época desses crimes, a presidenta integrava essas duas organizações.
Não há, portanto, necessidade de pedir a colaboração do governo alemão para a Comissão da Verdade. Ela, a presidenta, é a mais indicada para depor sobre esses dois crimes.
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Re: Revanchismo sem fim
Pera aí, pera aí. Aqui, o alemão é morto pela guerrilha, a Dilma pede esse "descalabro" pro presidente da Alemanha, e quem sente as dores por isso são.... brasileiros!!! Cadê as autoridades alemãs para acionarem a Interpol atrás da Dilma? Porque não contam essa história para eles, se é que já não souberam antes?
Mas não... foram brasileiros que foram lá tirar pó desse caso. Quando é pra descascar a presidente Dilma, nego da direita vira alemão, vira americano, vira até cubano se for o caso... tá doido sô, cada coisa...
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Mas não... foram brasileiros que foram lá tirar pó desse caso. Quando é pra descascar a presidente Dilma, nego da direita vira alemão, vira americano, vira até cubano se for o caso... tá doido sô, cada coisa...
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Re: Revanchismo sem fim
Razões históricas, negros eram escravos sem um centavo no bolso e não deixaram herança para seus filhos que, por sua vez e assim como os brancos pobres, dependeram da educação estatal, como a educação estatal é uma droga haviam poucos negros em universidades públicas.Brasileiro escreveu:Um problema SOCIAL atrelado a uma questão RACIAL. Será que é por puro acaso que de cada 4 pobres no país, 3 são pardos ou negros? Uma mera flutuação estatística?
Nesses dados você ainda cita um perfeito exemplo de minorias sendo injustiçadas, os brancos pobres tem suas vidas ainda mais esculachadas por essas cotas, quer dizer, racismo puro, não é solução nenhuma para o problema.
O posterior desempenho dos alunos nas universidades não prova nada, ao menos nada sem mostrar dados completos, caso você não se importe em mostrar dados do estudo.
A solução real é simples, muito simples alias, consiste em melhorar o ensino público fundamental e médio, mas o que os últimos governos tem feito (FHC, Lula e Dilma, não acho que esquerda vs direita se aplique aqui) é justamente o contrário, com alunos que saem do ensino médio sem saber absolutamente nada, ai os brancos pobres tão ainda mais f***** porque tem ainda menos chances de conseguir alguma coisa na vida.
Essa história de cotas me parece algum compromisso firmado entre o governo brasileiro e algum orgão internacional para mudar as estatísticas de poucos negros no ensino superior, ai adotaram a solução mais fácil, o mesmo para a aprovação automática nas escolas já que o único número que entra nessas estatísticas é quantos terminaram o "K-12", não o quanto eles aprenderam, quer dizer, só para inglês ver.
Por um tempo fui a favor de alguns tipos de cotas, mais ai um professor meu me fez mudar de idéia e passei a ser contra todo tipo de cota, a propósito, ele era negro e o que ele me disse foi exatamente o que aconteceu.
Quanto ao bolsa família, o que isso tem a ver com esquerda? O programa foi criado por um político de "direita" é defendido por muitos economistas de "direita" e existe em praticamente todos os países desenvolvidos, mesmo os muitos de "direita".
E viadagem não tem nada a ver com política, inclusive, a União Soviética, digo, Rússia do Putin é contra.
Podemos deixar essa briga sem sentido de lado e voltar ao tópico?
Concordo com uma opinião que li esses dias, a comissão da verdade não é um julgamento e nem tem poder de julgar ninguém, o objetivo deveria ser apenas esclarecer fatos históricos dando um consolo as famílias das vítimas, ai alguns imbecis resolveram tentar transformar em um julgamento, mas como não tinham argumentos ouviram o coronel e ficaram com cara de bunda.
E, advinha, a opinião é de um "esquerdista".
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)