Fórum Defesa Brasil

Se desativarmos o A-12, perderemos a aviação naval de asas fixas no dia seguinte, anos de aprendizado e investimentos em recursos materiais e, sobretudo, humanos. Simples e direto assim. É a lei. Ponto final.

Att.

A notícia afirma que o São Paulo vai ser reformado e que está entre as três prioridades de investimento, junto com os submarinos e corvetas. Na minha opinião é uma boa notícia, dada pelo Almirante Leal Ferreira, Comandante da Marinha, que se mostra comprometido com o futuro do São Paulo. Isto é o importante do texto, pois mostra um comprometimento oficial da marinha com o São Paulo.

Acho que o A-4 não aguentará o tranco por muito tempo. Se a marinha pretende utilizar o A12 pelo tempo informado, terá que procurá um substituto e o pior que vai ser complicado encontrar F-18 na versão A/B que tenha boas horas de voo disponíveis, pois as melhores já vão ser colocadas de volta em operação (quem diria) pelos fuzileiros navais americanos.

O problema do A-12 é simples: não tem verba para fazer tudo que se precisa nele.
Então, ou é fazer uma reforma meia boca afim de conseguir operá-lo a contento com o que sobrar dos A-4 e os C-2 que vierem, e manter a doutrina e não perder a asa fixa, ou deixar ele do jeito que está, encostado, mas na lista de custeio da MB, até que um milagre chamado Gripen N saia do papel daqui uns 10 anos e aí se pensa no que fazer com ele, tendo por justificativa aquele projeto junto com a FAB.
A outra alternativa é simplesmente abrir mão da aviação de asas fixa e deixar e algum dia recomeçar tudo do zero. Se deixarem, claro.

abs.

Johan escreveu:Acho que o A-4 não aguentará o tranco por muito tempo. Se a marinha pretende utilizar o A12 pelo tempo informado, terá que procurá um substituto e o pior que vai ser complicado encontrar F-18 na versão A/B que tenha boas horas de voo disponíveis, pois as melhores já vão ser colocadas de volta em operação (quem diria) pelos fuzileiros navais americanos.

Quem te disse isso? O Roberto Lopes?

Att.

FCarvalho escreveu:O problema do A-12 é simples: não tem verba para fazer tudo que se precisa nele.
Então, ou é fazer uma reforma meia boca afim de conseguir operá-lo a contento com o que sobrar dos A-4 e os C-2 que vierem, e manter a doutrina e não perder a asa fixa, ou deixar ele do jeito que está, encostado, mas na lista de custeio da MB, até que um milagre chamado Gripen N saia do papel daqui uns 10 anos e aí se pensa no que fazer com ele, tendo por justificativa aquele projeto junto com a FAB.
A outra alternativa é simplesmente abrir mão da aviação de asas fixa e deixar e algum dia recomeçar tudo do zero. Se deixarem, claro.

abs.

Já ouviu falar em "financiamento externo"? Leu que a DCNS está no projeto?

Att.

Energys escreveu:

FCarvalho escreveu:O problema do A-12 é simples: não tem verba para fazer tudo que se precisa nele.
Então, ou é fazer uma reforma meia boca afim de conseguir operá-lo a contento com o que sobrar dos A-4 e os C-2 que vierem, e manter a doutrina e não perder a asa fixa, ou deixar ele do jeito que está, encostado, mas na lista de custeio da MB, até que um milagre chamado Gripen N saia do papel daqui uns 10 anos e aí se pensa no que fazer com ele, tendo por justificativa aquele projeto junto com a FAB.
A outra alternativa é simplesmente abrir mão da aviação de asas fixa e deixar e algum dia recomeçar tudo do zero. Se deixarem, claro.

abs.

Já ouviu falar em "financiamento externo"? Leu que a DCNS está no projeto?

Att.

Em momento algum critiquei a reforma/modernização, pelo contrário, acho que se for feita pelo menos uma reforma nele e modernizar o A-4 com os devidos armamentos modernos este último dá pra "quebrar o galho" por uns 10 anos. O problema que estou me referindo é que a janela do A-4 está chegando ao fim.
Quanto ao F-18 A/B foi noticiado recentemente que os Marines estão no deserto afim de repor o desgaste operacional e logo vão escolher as melhores células.
Não duvido da capacidade do A12, e como citei anteriormente, a inoperância dele é consequência e não causa da falta de recursos.

quem souber turco (?) que traduza:

Energys escreveu:

FCarvalho escreveu:O problema do A-12 é simples: não tem verba para fazer tudo que se precisa nele.
Então, ou é fazer uma reforma meia boca afim de conseguir operá-lo a contento com o que sobrar dos A-4 e os C-2 que vierem, e manter a doutrina e não perder a asa fixa, ou deixar ele do jeito que está, encostado, mas na lista de custeio da MB, até que um milagre chamado Gripen N saia do papel daqui uns 10 anos e aí se pensa no que fazer com ele, tendo por justificativa aquele projeto junto com a FAB.
A outra alternativa é simplesmente abrir mão da aviação de asas fixa e deixar e algum dia recomeçar tudo do zero. Se deixarem, claro.
abs.

Já ouviu falar em "financiamento externo"? Leu que a DCNS está no projeto?
Att.

Isso se faz quando as contas do governo estão, ainda que aparentemente, em dia. O que não é bem o nosso caso agora. Por outro lado, é obvio que isto pode ser solenemente ignorado pela PR. Mas o MF e o MPOG seriam tão complacentes quanto ela neste momento? Não tenho visto ações neste sentido em relação aos movimentos deste governo.
Ademais, apesar dos indicativos de aumento das verbas para a defesa, estas ainda estão muito longe do necessário para respaldar os anseios e necessidades dos projetos das ffaa's. Por mais beneplácito que o planalto queira parecer.
Honestamente, neste momento desaconselharia qualquer tipo de endividamento para o governo. Afinal, o déficit público anda pela casa das centenas de bilhões, e seria moralmente reprovável ver-se a administração pública ainda por cima ficar arrumando mais dívidas ainda para o erário público. Ou seja, para nós, reles pagadores de impostos. Principalmente se considerarmos a longevidade dos prazos de pagamento. Isto é, faz a dívida e a propagando do "foi eu que fiz" agora, e deixa-se os pagamentos - e os problemas deles decorrentes - para quem vier depois...
Lamentável, mas está é uma atitude mais que corriqueira na gestão publica deste país. Típico de quem tem miopia grave em matéria de gestão pública.
Nada de novo no nosso horizonte.

abs.

Desliga Angra1 e bota o reator para trabalhar no Sampa .

P44 escreveu:quem souber turco (?) que traduza:

Nada de novo, só que o A-12 será modernizado.

The Brazilian aircraft carrier São Paulo (former Foch, com. 1963) will be expected to continue active service until 2039, at which time the vessel will be nearly 80 years old! The carrier will begin an extensive modernization programme very soon. Via @TyrannosurusRex.



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O problema do A 4 Skyhawk, não tem nada haver com crise econômica, Marinha Brasileira ou com o avião em si. O problema dele é que por dessas peças do destino, ele simplesmente entrou em extinção no mundo. Os únicos operadores, salvo engano da minha memória hoje são Argentina e Brasil, com muitas poucas unidades operacionais. Deve ser um pesadelo conseguir peças para o avião.

Existem F-18 é boas condições para serem adquiridos ou feito leasing, como os do Kwait, que estarão recebendo EF-2000 novinhos. Em 2005 existiam muito mais F-18C\D, se a Marinha tivesse feito a modernização do A-12 na França logo após terem sido comprados, estaríamos com ele em 2005 pronto pra operar e nessa época poderíamos ter comprado os F-18.

Se a ideia era manter uma doutrina e com algo que dava para usar no A-11, era melhor ter comprado ou feito leasing dos Hawk.

Nao seria mais economico e eficiente, ao invez de reformar o A12, comprar um da US Navi, como o Kitty Hawk ou Independence ? ou ate o JF Kennedy remotorizado ?