Fórum Defesa Brasil

Lord Nauta escreveu:Os italianos ofereceram exemplares da classe Maestrale para a MB.

Sds

Lord Nauta

Sim, mas particularmente, dos italianos prefiro as Soldati por estarem menos desgastadas.

Em boa parte, em qualquer caso, nos resta aguardar.

Att.

O anuncio que pode ocorrer pelo que ouvi destes representantes de empresa em um evento recente, é que acreditam que o projeto de aquisição de navios seja desmembrado. Escolta, Logistico e Anfibio. Também parece que tem algo pra força de minagem, tinha um povo sueco no meio. Papo de vendedor é sinisitro, mas onde há fumaça geralmente há fogo.

Cara, a respeito dos buques de escolta, creio que não sairão tão cedo. A menos que sejam de oportunidade.

saullo escreveu:Francês seriam Georges Leygues ?

Abraços

Positivo.

Energys escreveu:

Penguin escreveu:Esses barcos da classe Soldati (2.500t) são na realidade classe Lupo que seriam destinados ao Iraque. Por conta das guerras e embargos a Marinha Italiana ficou com eles.

As Bremen são barcos mais capazes (3.600t).

Deveríamos ficar com ambas: 4 Soldati e 4 Bremen

[]s

Sim, mas eu entendo que estão menos desgastadas que as Maestrale.

Se conseguíssemos um bom preço pelos 8 navios seria bom. Se viesse estes 8 da Europa, em minha opinião, daria baixa nas fragatas da Marinha hoje na ativa, aproveitando apenas as corvetas.

Att.

Seria uma alternativa semelhante ao que a Marinha do Chile adotou com o seu projeto ''Puente'', quando não obteve recursos para a obtenção de navios escolta novos.
No passado se a MB tivesse tido a percepção que ficaria no futuro com o ''pires na mão'' talvez teria sido oportuno adotar a mesma solução. O momento teria sido mais favorável já que haviam varias classes de navios a disposição. A RN, por exemplo, ofereceu as Type 22 - Batch II para o Brasil. E bom tomar por exemplo em relação a esta classe o excelente trabalho de modernização que a Marinha do Chile fez com a Almirante Williams (navio insignia daquela Marinha)
Entretanto acredito que hoje em nosso caso seja muito difícil esta solução, devido a carência de navios de segunda mão.

Sds

Lord Nauta

Energys escreveu:

Penguin escreveu:Esses barcos da classe Soldati (2.500t) são na realidade classe Lupo que seriam destinados ao Iraque. Por conta das guerras e embargos a Marinha Italiana ficou com eles.

As Bremen são barcos mais capazes (3.600t).

Deveríamos ficar com ambas: 4 Soldati e 4 Bremen

[]s

Sim, mas eu entendo que estão menos desgastadas que as Maestrale.

Se conseguíssemos um bom preço pelos 8 navios seria bom. Se viesse estes 8 da Europa, em minha opinião, daria baixa nas fragatas da Marinha hoje na ativa, aproveitando apenas as corvetas.

Att.

Seria uma alternativa semelhante ao que a Marinha do Chile adotou com o seu projeto ''Puente'', quando não obteve recursos para a obtenção de navios escolta novos.
No passado se a MB tivesse tido a percepção que ficaria no futuro com o ''pires na mão'' talvez teria sido oportuno adotar a mesma solução. O momento teria sido mais favorável já que haviam varias classes de navios a disposição. A RN, por exemplo, ofereceu as Type 22 - Batch II para o Brasil. E bom tomar por exemplo em relação a esta classe o excelente trabalho de modernização que a Marinha do Chile fez com a Almirante Williams (navio insignia daquela Marinha)
Entretanto acredito que hoje em nosso caso seja muito difícil esta solução, devido a carência de navios de segunda mão.

Sds

Lord Nauta

Em recente entrevista do Comandante da Força Aérea o mesmo declarou que do orçamento anual de R$ 21 bilhões da força 66% (R$ 14 bilhões) são destinados ao pagamento de pessoal . O mesmo fato acontece no EB e na MB. Considerando esta realidade não adianta ficarmos sonhando com um país com capacidade militar crível e pura perda de tempo.

Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:Seria uma alternativa semelhante ao que a Marinha do Chile adotou com o seu projeto ''Puente'', quando não obteve recursos para a obtenção de navios escolta novos.
No passado se a MB tivesse tido a percepção que ficaria no futuro com o ''pires na mão'' talvez teria sido oportuno adotar a mesma solução. O momento teria sido mais favorável já que haviam varias classes de navios a disposição. A RN, por exemplo, ofereceu as Type 22 - Batch II para o Brasil. E bom tomar por exemplo em relação a esta classe o excelente trabalho de modernização que a Marinha do Chile fez com a Almirante Williams (navio insignia daquela Marinha)
Entretanto acredito que hoje em nosso caso seja muito difícil esta solução, devido a carência de navios de segunda mão.

Sds

Lord Nauta

Concordo. Nosso problema foi o "timing" perdido e não termos recebido propostas mais tentadoras como as Type 23 que tiveram os chilenos. Penso por outro lado que se tivéssemos ficado com as Type 22 B2 não estaríamos também com menores problemas. Acredito que temos que nos livrar de meios cuja propulsão seja cada dia mais difícil de manter dado a falta de peças no mercado, caso das turbinas RR mais antigas.

Entendo que seria a solução possível e que traria certo alento à Esquadra essas 8 fragatas europeias. Seria a oportunidade de, no mínimo, conseguirmos uma relativa padronização da propulsão. Teríamos fragatas e corvetas todas equipadas com turbinas GE LM 2500 e motores diesel em sua maioria de um mesmo fabricante que já temos assinado um contrato de manutenção de curto-médio prazo (MTU).

Alguns sistemas comuns e já conhecidos como os lançadores Mk-29 para os mísseis Sea Sparrow/Aspide e os mesmos lança-torpedos. Das fragatas italianas, já conheceríamos bastante os sistemas eletrônicos também e talvez fosse o caso de avaliar a substituição por alguns equipamentos vindos das Niterói desativadas, além da troca, se for considerado viável, dos mísseis Otomat pelos Exocet.

Seria também uma oportunidade de avaliarmos os canhões da OTO-Melara de 76mm (Bremen) e 127mm (Soldati); dos mísseis Harpoon e do CIWS RAM.

Att.

Lord Nauta escreveu:

saullo escreveu:Francês seriam Georges Leygues ?

Abraços

Positivo.

Minha opinião totalmente pessoal: seria a pior opção dada a propulsão.

Tenho dúvidas se as mais novas dessa classe estarão disponíveis para suprir a demanda se lembrarmos que as substitutas são as Aquitaine ainda em construção.

Att.

O país quebrado, com orçamento deste ano e para o ano que vem no vermelho, inflação subindo, mais de 10% dos senadores prestes a ir para a cadeia, e outros tantos deputados na câmara idem, a presidente se equilibrando para não cair, a Blakc Fryday 2015 um verdadeiro fiasco, um natal de saco vazio... e vocês aí sonhando com escoltas usados para a MB, que nem pode com os que tem?

Isso é sério?

abs.

FCarvalho escreveu:O país quebrado, com orçamento deste ano e para o ano que vem no vermelho, inflação subindo, mais de 10% dos senadores prestes a ir para a cadeia, e outros tantos deputados na câmara idem, a presidente se equilibrando para não cair, a Blakc Fryday 2015 um verdadeiro fiasco, um natal de saco vazio... e vocês aí sonhando com escoltas usados para a MB, que nem pode com os que tem?

Isso é sério?

abs.

Não é sonho meu caro. A Marinha está pensando em como manter sua mínima operacionalidade ao menos com meios que consiga manter. Pior do que não manter o que tem, é não poder mantê-los porque os problemas logísticos estão crescendo exponencialmente com a idade dos meios.

Passe o governo que passe, a Marinha continuará e precisará de algo para poder ser operativa até que melhore a situação do país. A compra do NAM 'Bahia' nesse contexto de tormenta que você descreveu é mostra cabal deste esforço.

Att.

Luís Henrique escreveu:

gabriel219 escreveu:Os Russos nos ofereceram por esse preço? Não fiquei sabendo

Pelo que sei, há o Pelileu (classe Tarawa) e os Cimarrom esperando na reserva. A aquisição deles seria um incremento e tanto em nossa capacidade de logística e anfíbia. Ainda tentaria buscar um Whidbey Island pra, com Sirroco e o Pelileu, substituir todos os nossos NDD's.

Se essas fragatas Russas forem nos oferecidas a esse preço, compraria sem pensar duas vezes, mas uns AB seria bom demais...

Abs.

Não foi oferecido. É o valor que os russos pagaram por essas fragatas NOVAS.

Se a MB quiser adquirir uma fragata russa da classe Admiral Gorshkov, COM CERTEZA os russos vendem.

E o valor pode variar de acordo com as exigências da MB, mas o valor que temos de parâmetro é esse, U$ 250 mi, o que os russos pagaram pelas suas fragatas desta classe.
A primeira está sendo comissionado AGORA, são navios NOVÍSSIMOS.

Dúvido pagarmos o mesmo que os Russos. No mínimo saem por 400 picanhas cada.

São navios novos e não irão oferecer no preço de mercado interno. Por 400 você encontra classes novas por ai.

Abs.

Duvido muito que tenhamos navios russos na MB. Existe pouca proximidade operacional entre elas.

Seriam navios vendidos em rublos.
Se traçarmos um paralelo com aviões, eles vendem caça pesado mais barato que caça leve ocidental.

Mas não acredito que venha, por N razões que prefiro não escrever.

Mas isso vale para as três Forças.