Novo Fuzil para o EB

[gabriel219]

Bem, eu disse que preferia volume de fogo médio, mas que seja preciso, do que enorme volume de fogo com menor precisão, mas também disse que haveria lugar para ambos os armamentos (FN MINIMI + IA2 FAP) nas tropas, como o USMC faz com a FN MINIMI (lá M249) e M27 IAR.

Tecnicamente eu estava errado e quase certo ao mesmo tempo... loucura isso .

Abs.

[Clermont]

na doutrina militar existe o chamado FOGO DE SUPRESSÃO, e pra esse tipo de fogo a arma de fita é a ideal pois propicia fogo ininterrupto ; até porque um possível fogo de retraimento para uma unidade tipo PELOTÃO(efetivo de um pelotão pode variar de 45 a 47), uma possível pausa para troca de carregador pode custar algumas baixas; (...) ADSUMUS

Teoricamente deveria ser assim, porém, os combates no Iraque e Afeganistão (alguns deles filmados pelos próprios combatentes envolvidos) tem demonstrado que engasgos na alimentação da fita na metralhadora leve "Minimi" e a própria troca do tambor de munição tem levado a pausas no fornecimento do apoio de fogo bem maiores do que a simples e corriqueira troca de um carregador de 30 cartuchos num hipotético fuzil automático pesado.

Lidar com uma arma de fita com uma guarnição de dois serventes (MG-42, M-60, MAG etc) apresenta menos contratempos do que lidar com outra arma de alimentação por fita que só dispõe de um, como é o caso da "Minimi".

Além disso, para o fogo supressivo, um pelotão de fuzileiros sempre contaria com metralhadoras de emprego geral tipo MAG, em bipé, sejam elas orgânicas do próprio pelotão (grupo de apoio) como é no Exército, ou sejam elas orgânicas da companhia (seção de metralhadoras do pelotão de petrechos) como é o caso do CFN.

[dalton romao]

eu, já em postagens bem mais antigas, lá quando se começou a falar do IA2, sempre fui favorável a um FAP IA2.
exatamente pelo motivo que o clermont acabou de postar. já existem as MAGs pra dar esse apoio. em um GC e em um pelotão, um FAP faz muito mais sentido e com certeza vai dar muito menos problema do que uma arma municiada por fita. e todos podem trocar os carregadores entre si, com isso o "fapeiro" não vai ficar na mão se a munição dele acabar.

[Marechal-do-ar]

Tecnicamente eu estava errado e quase certo ao mesmo tempo... loucura isso .

Tecnicamente "quase certo" é "errado".

Teoricamente deveria ser assim, porém, os combates no Iraque e Afeganistão (alguns deles filmados pelos próprios combatentes envolvidos) tem demonstrado que engasgos na alimentação da fita na metralhadora leve "Minimi" e a própria troca do tambor de munição tem levado a pausas no fornecimento do apoio de fogo bem maiores do que a simples e corriqueira troca de um carregador de 30 cartuchos num hipotético fuzil automático pesado.

Nesse aspecto fogo intermitente é mais interessante, em caso de engasgo ou necessidade de troca do tambor a pausa nos tiros não da a dica ao inimigo.

Em todo o caso a nível de pelotão eu tentaria sempre ter duas metralhadoras atirando...

[Clermont]

(...) um FAP faz muito mais sentido e com certeza vai dar muito menos problema do que uma arma municiada por fita. e todos podem trocar os carregadores entre si, com isso o "fapeiro" não vai ficar na mão se a munição dele acabar.

Acabei de lembrar uma curiosidade que acontecia com os australianos. Eles desenvolveram um carregador de 30 cartuchos para seus FAP-FN calibre 7,62 mm. Como ditava a norma, estes carregadores eram distribuidos pelos integrantes da seção de fuzileiros (GC), para serem entregues ao atirador de FAP durante um combate. O problema é que, no meio do tiroteio, os soldados da seção acabavam municiando seus próprios fuzis FAL com o carregador de 30 cartuchos, deixando o atirador do FAP na mão. Então, os australianos chegaram à conclusão que talvez fosse melhor manter os FAP dotados de carregador comum de 20 cartuchos. É claro que ocorreram outros problemas com o carregador maior (problemas de engasgos, o famoso "bang-bang-jam", ou seja, dois tiros e um enjambramento).

Aliás, se inventarem um carregador de 60 cartuchos para um hipotético FAP 5,56 mm e o distribuírem para os soldados fuzileiros para eles repassarem para os atiradores de FAP, é bem capaz que eles façam a mesma coisa...

[UALAH]

Boa tarde, li nos posts acima sobre engasgos, troca demorada de tambor (creio que se referiam ao cofre de fitas) como já disse antes falo sobre o que conheço, com carregadores de 20 cartuchos tem que se trocar tantas vezes o carregador que atirador acaba se enrolando todo já vi missões em que o atirador assim que tinha chance retirava o bipé do FAP usava como um fuzil normal por ser algo pouco útil como arma de apoio e por ter o mesmo ferrolho e mecanismo do FAL numa sequência longa de tiro acabava dando pane (comigo quebrou o percursor depois de 80 tiros em automático e para meu azar não foi no estande). Pelos comentarios notei que o pessoal não tem ideia de quantas MINIMI dota um Grupo de Combate que é um terço de um PEL DE FUZ NAV.
digo que é o suficiente para revezar durante a troca de fitas, que é coisa rapida.
Mas mesmo assim se a coisa ficar muito feia a MINIMI tambêm pode ser usada com carregadores de M16, então reintero minha opinião de infante não vejo motivo nem finalidade para um novo "FAP" para uso na infantaria em outras funções como uso policial sim.

[dalton romao]

o FAP não foi feito pra sequências longas de tiro, vai aquecer muito e dar pane mesmo. usando rajadas curtas, e isso um "fapeiro" tem que aprender, não dá pane não. também fui infante, sou oficial da reserva da turma de 71.

[ABULDOG74]

Olá camaradas, vivi "os três lados da moeda"(FAP, MINIMI E MAG) , e posso garantir que é muito mais prático sanar um incidente de uma arma de fita que uma de carregador; pelo simples fato do acesso mais facil a parte interna da arma levantando a mesa transportadora.

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[Túlio]

Mudando de saco pra mala, um Leitor me quotou no texto do IA-2 e lançou uma info instigante:

"Outra importante novidade (pelo menos diante do que estamos acostumados a ter) é que a empunhadura tradicionalmente oca agora tem uma tampa, onde ficam guardados equipamentos que auxiliam na desmontagem e limpeza da arma"

Boa noite, prestei meu serviço militar em 1984, 7º GAC Olinda PE e FAL 762mm modelo original M964, já dispunha deste recuso. Grato.

Caí duro: manuseio FAL desde os anos 70 e NUNCA vi um assim, era sempre aquela empunhadura oca e sem tampa. Não acho que o índio esteja mentindo, alguém pode me confirmar se houve algum lote de FAL com empunhadura fechada em cujo interior ficavam os meios de limpeza? Tendo a crer que sim, talvez os que vieram da Bélgica. Fiquei encafifado com essa...

[ABULDOG74]

Mudando de saco pra mala, um Leitor me quotou no texto do IA-2 e lançou uma info instigante:

"Outra importante novidade (pelo menos diante do que estamos acostumados a ter) é que a empunhadura tradicionalmente oca agora tem uma tampa, onde ficam guardados equipamentos que auxiliam na desmontagem e limpeza da arma"

Boa noite, prestei meu serviço militar em 1984, 7º GAC Olinda PE e FAL 762mm modelo original M964, já dispunha deste recuso. Grato.

Caí duro: manuseio FAL desde os anos 70 e NUNCA vi um assim, era sempre aquela empunhadura oca e sem tampa. Não acho que o índio esteja mentindo, alguém pode me confirmar se houve algum lote de FAL com empunhadura fechada em cujo interior ficavam os meios de limpeza? Tendo a crer que sim, talvez os que vieram da Bélgica. Fiquei encafifado com essa...

Olá camarada e amigo, é verdade sim o que foi testado já tinha esses itens.

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[ABULDOG74]

Só por informação, o do M-16A2, usado pelo CFN é na coronha com abertura pela soleira

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[Túlio]

Falo do FAL, cupincha, não do IA-2.

[dalton romao]

nunca vi nem nos belgas nem nos nacionais, túlio.

[moura]

Temos um FAL e nunca reparei, vou dar uma olhada amanhã e posto aqui!!!!

[rodrigo]

Tinham, com o tempo praticamente todos caíram a tampa e o material de limpeza se perdeu ou ficou inservível. Estamos falando de armas que trabalham pesado há mais de 30 anos. Muitos carregadores também são apenas decorativos, assim como bandoleiras. Os FALs 22 funcionando são raríssimos. Os de ar comprimido então...