Re: UCRÂNIA
Enviado: Qui Nov 21, 2024 6:07 pm
Mas antes a Ucrania não tinha apoio do ocidente como atualmente.
Mas antes a Ucrania não tinha apoio do ocidente como atualmente.
Que eu saiba o missil não foi dirigido para atingir qualquer coisa na Ucrânia, mas sim, para dar um alerta de que tudo esta funcional e a OTAN é bem ali, e os EUA alcançavel.
Estão sendo empregados em alguns setores da linha de frente, mas em uma dimensão muito menor do que quando comparado a operação defensiva durante a contraofensiva ucraniana em 2023, voltando-se ao seu papel original de apoiar as ofensivas russas.Brasileiro escreveu: ↑Sex Nov 22, 2024 12:08 pm Pra quem está acompanhando mais de perto:
- O que houve com os helicópteros, especialmente de ataque? Tenho ouvido falar muito pouco, pra não dizer nada, a respeito do uso de helicópteros para ataques a alvo ao solo.
Desde 2022 não vi mais situações em que foram feito infiltrações aeromóveis. Além disso, a única força capaz de realizar tal operação é o VDV que está ocupado em várias operações atuais, além disso, a Rússia - diferentemente dos americanos, por exemplo - não tem brigadas de aviação em cada CAA e as forças terrestres ainda não treinam operações de helicóptero. Apenas o VDV e batalhões de assalto aéreo selecionados em brigadas de infantaria de fuzileiros navais (um por brigada) treinam operações de helicóptero. Há também a falta de helicópteros.Brasileiro escreveu: ↑Sex Nov 22, 2024 12:08 pm Praticamente nada também a respeito de infiltrações aeromóveis.
O Su-25SM, ao que parece, poderia ser habilitado para empregar as bombas OFZAB-500 com kit UMPK/UMPC, acontecendo o mesmo com o Su-24M.Brasileiro escreveu: ↑Sex Nov 22, 2024 12:08 pm Estenderia essa pergunta inclusive ao Su-25, mas pelo que me parece que a maneira preferencial de os russos atacarem agora é com bombas planadoras de longo alcance, arriscando o mínimo possível os Su-30 e especialmente Su-34, que são habilitados ao lançamento dessas bombas.
No caso dos russos, eles procuram evitar o uso aproximado por causa da ameaça de MANPADS que ainda continua sendo um problema para helicópteros, aqui são dois casos específicos dessa ameaça, uma que conseguiu sair ileso e outra que definitivamente foi derrubado:Brasileiro escreveu: ↑Sex Nov 22, 2024 12:08 pm Voltando aos helicópteros: ficaram vulneráveis demais às defesas antiaéreas e foram afastados? Foram substituídos pelos ataques com drones?
Os russos com uma vantagem de 6 para 1, isso ainda é preocupante para os ucranianos. Além do problema grave de pessoal claro, há também:Outnumbered by more than six to one along some stretches of the front, soldiers and commanders say they are hindered by a lack of combat infantry after years of heavy fighting and, just as important, by a shortage of experienced platoon and company commanders to lead untested recruits into battle. That has led to a fraying of Ukraine’s lines that has allowed Russia to make its largest gains since the first weeks of the war.
“Brigades that have been fighting for a long time are simply worn out,” Captain Viacheslav said, echoing concerns voiced by more than a dozen commanders and soldiers interviewed along the front last week.
Parece que ainda não há alguma paridade de artilharia ucraniana com a russa, considerei que havia paridade alguma por causa da falta de reclamação ucraniana no assunto, mas na questão dos drones, potencialmente a produção ucraniana excede a russa. Parece que mesmo o aumento acentuado da produção americana, europeia e ucraniana, eles ainda não conseguem paridade, o que ainda é desvantajoso para a Ucrânia, creio que deve ser por causa das entregas sendo preferencialmente direcionados para reconstruir o estoque estratégico dos EUA que está perigosamente baixo nesse momento, em seguida na prioridade da própria Europa, assim como a Coreia do Sul, a Ucrânia deve receber uma cota de todas essas produções, mas ainda as três fontes não são o suficientes para ter um equilíbrio de artilharia no momento, mas creio que esse momento pode chegar em algum ponto de 2025.More than a dozen Ukrainian soldiers on the front noted a marked decrease in artillery fire from their side in recent weeks, including the U.S.-made multiple rocket launching system known as HIMARS.
“HIMARS — I barely hear them at all anymore. They’re almost nonexistent,” said Sgt. Maj. Dmytro, a 33-year-old drone operator and company leader. “If we had more ammunition, it could compensate for the lack of people.”
Given the shortage of artillery, drones now account for 80 percent or more of enemy losses along much of the front, commanders said.
That has made the drone operators prized targets. “It’s a constant struggle for survival — every day is a question of luck,” Sergeant Major Dmytro said.
It seems there is no parity, except in specific locations on the front line.
Na Rússia, por sua vez, foi mantida a produção estável de vários mísseis, graças aos quais a carga de munições do ROV foi reabastecida durante estes meses. Somente devido à produção em setembro e outubro, as forças de ocupação conseguiram acumular as seguintes armas potenciais de mísseis (tendo em conta o que já estava em estoque):
– X-101/555 – pelo menos 120 unidades com produção média de 2 mísseis por dia e até 200 em reservas;
– 3M-14 “Calibre” – pelo menos 60 unidades com produção média de um míssil por dia e até 350 em reservas;
– 9M723 OTRK "Iskander-M": a produção média é de um míssil por dia, pelo menos mais 100 unidades em estoque. Mas também foram usados regularmente durante setembro e outubro;
– 9M728 OTRK “Iskander-K” – pelo menos 30 mísseis com produção média de um míssil por 48 horas e até 200 unidades em stock. Na verdade, o 9M728 OTRK “Iskander-K” é uma versão terrestre do 3M-14 “Calibre”;
– Kh-47M2 “Dagger” – uma média de 15 mísseis com uma produção média de até dois mísseis por semana e pelo menos cinquenta em reservas.
Além de todos esses mísseis, que são bem conhecidos de muitos ucranianos pelos relatórios, há mais uma categoria que começou a ser esquecida. Mas compreender quantos deles foram acumulados deixa-nos inquietos, para dizer o mínimo.
– P-800 “Onyx” – em média produzem um míssil a cada 2-3 dias. Os produtos acabados são transferidos entre 10 e 20 unidades por mês.
Mas o problema é que a última vez que estes mísseis foram usados na Ucrânia foi em 11 de novembro de 2023... E durante uma pausa tão longa, o ROV acumulou pelo menos 500 deles!
O P-800 Onyx foi usado principalmente no sul da Ucrânia, nas regiões de Odessa e Nikolaev. O maior problema é que apenas os sistemas de defesa aérea Patriot e SAMP/T têm a capacidade de interceptar esses mísseis...
Assim, o potencial total combinado de mísseis do ROV no início de novembro poderia ser superior a 1.600 mísseis .
Antes mesmo da Ucrânia começar a receber apoio do "ocidente" a Rússia já estava batendo cabeça nessa "operação especial".jeanscofield escreveu: ↑Qui Nov 21, 2024 6:07 pmMas antes a Ucrania não tinha apoio do ocidente como atualmente.
As coisas foram se transformando... Quando a Rússia entrou, Putin esperava que a Ucrânia iria cair de susto, Zelenski fugiria (e de fato até um avião foi oferecido), o exército entraria em colapso por falta de liderança e deserção, e a Rússia marcharia sobre Kiev, tal como fizeram na Tchecoslováquia em 1968, praticamente sem dar um tiro.J.Ricardo escreveu: ↑Sex Nov 22, 2024 5:20 pmAntes mesmo da Ucrânia começar a receber apoio do "ocidente" a Rússia já estava batendo cabeça nessa "operação especial".jeanscofield escreveu: ↑Qui Nov 21, 2024 6:07 pm
Mas antes a Ucrania não tinha apoio do ocidente como atualmente.
Pra mim a grande lição que o Brasil tem que aprender com essa guerra é a importância de um indústria de defesa forte, é essa potência industrial que esta permitindo Putin manter essa guerra estúpida, e claro, chorar no travesseiro em mágoa e arrependimento por terem permitido que acabassem com o programa da bomba nuclear brasileira.
Faltou dizer que o doonbas foi preparado desde 2014 e que a OTAN forneceu as condições para manutenção ucraniana desde o inicio.Brasileiro escreveu: ↑Sex Nov 22, 2024 5:43 pmAs coisas foram se transformando... Quando a Rússia entrou, Putin esperava que a Ucrânia iria cair de susto, Zelenski fugiria (e de fato até um avião foi oferecido), o exército entraria em colapso por falta de liderança e deserção, e a Rússia marcharia sobre Kiev, tal como fizeram na Tchecoslováquia em 1968, praticamente sem dar um tiro.J.Ricardo escreveu: ↑Sex Nov 22, 2024 5:20 pm
Antes mesmo da Ucrânia começar a receber apoio do "ocidente" a Rússia já estava batendo cabeça nessa "operação especial".
Pra mim a grande lição que o Brasil tem que aprender com essa guerra é a importância de um indústria de defesa forte, é essa potência industrial que esta permitindo Putin manter essa guerra estúpida, e claro, chorar no travesseiro em mágoa e arrependimento por terem permitido que acabassem com o programa da bomba nuclear brasileira.
Mas aí entrou o imponderável, Zenelski se segurou, politicamente a Ucrânia se manteve e deu condições para o exército segurar o cerco em Kiev por tempo suficiente para organizar a defesa do restante do país.
Desde que foi verificado que invadir Kiev era inviável (e isso deve ter sido percebido em menos de duas semanas de invasão), todo o restante dessa guerra é sobre a Rússia tentar conquistar o Donbass.