Brasileiro escreveu:Sávio Ricardo escreveu:
Se ser inteligente é apoiar a liberação de drogas, qualquer que seja, me considero um acéfalo.
Havia um tópico específico pra isso.
Mas o fato é que esse sistema mostra que ou:
i) Não funciona,
ii) Depende de recursos estratosféricos para que funcione minimamente,
iii) As pessoas no mundo todo não se empenham para que funcione, juntas ou isoladamente.
No caso i) Porque não atingiu absolutamente nenhum objetivo na maior parte do globo, o preço das drogas só caiu e o número de usuários só subiu, ambos, de forma radical. No caso ii) Os resultados da campanha não acompanharam de
forma alguma o aumento dos custos envolvidos, na verdade aconteceu justamente o contrário. E em iii) Quem usa, usa. Quem tem amigos ou parentes que usa, em geral não quer vê-los presos ou mortos, por isso, campanhas radicalizantes ou persecutórias não deram certo em lugar algum no mundo desenvolvido.
Não se pode enganar todas as pessoas durante todo o tempo. Acreditar no proibicionismo é exatamente isso, um acreditar, uma crença, uma questão de fé. A pessoa corre, até te agride verbalmente quando você mostra em números que isto tem dado errado e que tem perdido credibilidade. Ciência e razão é outra coisa.
abraços]
TOM CLANCY curtiu isso.
Sério, em um de seus livros - não lembro qual agora - ele defende a descriminalização das drogas para acabar com os cartéis. Ou ao menos assim entendi.
Sobre uso de força letal em ações Policiais: o treinamento comum, via de regra, dá pouca ênfase em questões práticas, os treinamentos adicionais
QUE A MAIORIA NÃO RECEBE sim, são bem mais claros e detalhados.
Num dos que participei, em 2002, lembro de o Instrutor (Insp Pol Vinícius) frisar um ponto (aqui no RS treinamos juntos, PMs, PCs e APs) referente a perseguições a veículos com uso de VTRs, disse e sustentou com argumentos mais ou menos o seguinte:
"EM HIPÓTESE ALGUMA vocês devem atirar no outro veículo durante uma perseguição. AS ÚNICAS EXCEÇÕES são
1) tendo total certeza de que não há nenhum inocente de bobeira num raio de uns dois km. E é brabo de garantir isso, não?
2) tendo total certeza de que não há algum refém dentro do veículo ou mesmo no porta-malas. Brabo de novo, não?
Lembrem que vocês não são os únicos na rua. Vocês estão em uma VTR com rádio, alertem os colegas com o máximo de detalhes, modelo, cor, placa do carro, número de ocupantes. Se os vagos derem a impressão de que vão atirar em vocês, reduzam e deixem que se vão, se der mantenham contato visual e continuem informando, se não der deixem ir, outros colegas poderão pegar, talvez vocês mesmos, na continuação.
Porque se vocês derem brecha pro vago começar a atirar, ele não quem saber em quem vai pegar, se em vocês ou numa criança que está na sala vendo televisão ou no carro dos pais, vago não tá nem aí pra quem ele mata."
Claro, naquele mesmo curso havíamos praticado a montagem de barreiras (assim ninguém fez pergunta besta tipo "tá, mas como assim, deixar ir?"), incluindo a escolha dos pontos onde isso seria viável, ou seja, ponto confinado, baixíssimo risco de algum inocente acabar atingido e máxima concentração de poder de fogo, o que muitas vezes leva o vago a se render sem resistir. Eles não são HOMENS-BOMBA, a maioria prefere a cadeia - da qual infelizmente logo saem - do que os sete palmos, de onde não se sai mais...
Outra: não existe isso de "disparo para imobilizar", é Double Tap no tórax e fim. E tem pouca gente capaz de tomar duas .40 e continuar em atitude hostil...