Re: A-12
Enviado: Qui Mar 10, 2016 1:20 pm
São projetos diferentes, talvez haja problemas novos que precisem de aporte de recursos e tempo para resolver.
Posto aqui um resumo da postagem do outro tópico por ser pertinente, apesar de repetir a postagem, creio que fica melhor aqui, para quem por acaso não leu no outro tópico.
1 parte
É algo estranho, mas eu sou contra e a favor do São Paulo ao mesmo tempo. Deixe-me explicar, sou contra porque gostaria primeiro de ter o básico funcionando ou seja o que considero o mínimo para a Marinha fazer patrulhar o litoral, ter uma força de submarinas dissuasória operacional ( não estou falando de sub nuclear) e algumas escoltas 100 %. E isso hoje não ocorre. Do jeito que esta não se tem nada direito.
Mas também sou a favor, porque vejam o potencial militar do Nae é muito, é tremendo. Se vocês pensarem nas suas capacidades verão que ele funcionando é muito superior a duas fragatas ou dois destróiers do melhor modelo que existe, o que equivale ao custo de modernizá-lo e equipá-lo. Estimando em 1.5 bilhões de dólares.
Porque pode localizar e atacar navios adversários a 500 km ou mais de distância, ou seja, mesmo que o navio alvo conte com os melhores sistemas defensivos ele pode receber o ataque de vários mísseis anti navio vindo de diversas direções, sem nem os seus comandantes saberem de onde os aviões atacantes estão vindo e para revidar ele vai ter que localizar o Nae e navegar para se aproximar do navio, para colocar ele ao alcance dos seus mísseis, levando em conta que o Nae corre para caramba também 30 nós. E mesmo que o adversário consiga abater todos os aviões atacantes, o que é difícil (pois eles vão lançar os seus mísseis a mais de 70 km do alvo e fugir) ainda poderá receber outros ataques, porque o Nae estará ileso a 500 ou até mais 800 km de distância.
O mesmo ocorre na guerra anti submarino, pode fornecer cobertura a centenas de quilômetros de distância.
Também na defesa antiaérea, pois caças são muitos mais versáteis que os melhores mísseis e também tem alcances muitos maiores. Assim um Nae fornece melhor defesa aérea que um navio com um AEGIS por exemplo.
Claro que para tudo isso ele precisa funcionar e precisa de aeronaves capazes e aí esta o grande problema, para isso precisa de muito dinheiro e assim como o sub nuclear é coisa de gente grande.
2 parte
Um porta aviões pode atua sozinho, regra geral não, são navios interessantes ao mesmo tempo que são super poderosos, eles dependem da escolta. Por que, bem muitas razões, mas vamos dizer que o Nae tem duas limitações digamos óbvias. Primeiro é muito bom em lidar com um inimigo que esta bem longe, aí ele reina poderoso. Ou seja a situação que coloquei acima. Agora se o inimigo chegou perto, seja ele de superfície, aéreo ou submarino o Nae vira um grande alvo e precisa das escoltas para sobreviver. Outra limitação são as condições atmosféricas que podem anular a capacidade do Nae lançar as suas aeronaves.
Quanto a India e a Argentina, ambos tinham porta aviões de origem britânicas com muitas deficiências, a primeira a capacidade dos Nae era pequena, ou seja, somente tinha capacidade de lançar aeronaves relativamente leves. Os Hindus tinham o jato Sea Hawk, convenhamos que mesmo lá na década de 70 não era grande coisa e salvo engano o Alizé turbo hélice francês fazia o papel de esclarecimento e guerra anti submarino, um bom avião. Os argentinos por sua vez tinham Skyhawk de um modelo antigo e Tracker, respectivamente.
No caso dos Argentinos, o ARA 25 de mayo, estava em condição inadequada de máquinas, não conseguia fazer a velocidade máxima o que impediu, conforme justificativa argentina, que eles lançam-se o ataque contra a Força Tarefa Britânica, pois seus A 4 não poderiam decolar com a carga de bombas adequadas. Também pese que o armamento era antiquado, bombas Mk 82 Snakeye frenadas eram a arma de ataque e o AIM 9B Sidewinder era a arma ar-ar. Mesmo assim um Tracker argentino chegou a lançar um torpedo Mark 44, também antiquado, contra um alvo submarino suspeito. Somente os britânicos sabem o que este torpedo representou, se realmente frustou um eventual engajamento do porta aviões portenho, por um submarino britânico. Devo ressaltar que o 25 de mayo participava de uma ação de ataque em pinça, sendo a força que vinha pelo norte, enquanto a outra vinha pelo sul, com o cruzador ARA General Belgrano, que foi afundado, fazendo com que os argentinos abortassem o ataque. Talvez o lançamento do torpedo pelo Tracker tenha salvo o navio, quem sabe?
Também coloco que a desigualdade era imensa porque mesmo com o Nae antigo e com aeronaves antigas os argentinos tinham dois porta aviões e vários submarinos nucleares como adversários. Agora imagina o 25 de mayo contra uma força igual a do Chile na década de 70, muito boa e com poder de fogo excelente em termos de artilharia, mas sem Nae. Como seria um ataque de Skyhawk ocorrendo, afundaria algo, danificaria algum navio. Considere que após lançar as aeronaves o porta aviões pode dar meia volta e voltar ao seu território buscando cobertura da aviação baseada em terra.
Com você pode concluir o potencial é enorme, mas somente vai funcionar, se você tiver a disposição um navio em ótimas condições, para alcançar a velocidade necessária para gerar o vento, que propicie a condição favorável de catapultagem das aeronaves. Que, tenha a bordo além dos caças, aeronaves de esclarecimento marítimo eficazes. E sobretudo o Nae nunca pode se aproximar do seu inimigo, ele tem que ficar a distância, a salvo do alcance das armas do adversário.
Dou outro exemplo as ações britânicas contra o Bismarck que foi atacado pelos biplanos torpedeiros britânicos, sem nunca saber onde estava o Nae inglês e ferido pelos frágeis aviões, foi morto pelos encouraçados.
Agora imagine se um encouraçado chegar perto suficiente para ter o frágil Nae no alcance dos seus canhões. Creio que hoje com os mísseis anti navio é a mesma coisa, se o Nae ficar ao alcance dos SSM de uma fragata, ficará difícil, mesmo que seja uma Niterói, imagina sofre um ataque de 04 MM 40 ao mesmo tempo!
Agora a nossa questão é temos dinheiro para colocar este gigante em condições e com que aeronave e quem irá escoltar ele e depois disso temos dinheiro para manter ele operando e as aeronaves voando
Posto aqui um resumo da postagem do outro tópico por ser pertinente, apesar de repetir a postagem, creio que fica melhor aqui, para quem por acaso não leu no outro tópico.
1 parte
É algo estranho, mas eu sou contra e a favor do São Paulo ao mesmo tempo. Deixe-me explicar, sou contra porque gostaria primeiro de ter o básico funcionando ou seja o que considero o mínimo para a Marinha fazer patrulhar o litoral, ter uma força de submarinas dissuasória operacional ( não estou falando de sub nuclear) e algumas escoltas 100 %. E isso hoje não ocorre. Do jeito que esta não se tem nada direito.
Mas também sou a favor, porque vejam o potencial militar do Nae é muito, é tremendo. Se vocês pensarem nas suas capacidades verão que ele funcionando é muito superior a duas fragatas ou dois destróiers do melhor modelo que existe, o que equivale ao custo de modernizá-lo e equipá-lo. Estimando em 1.5 bilhões de dólares.
Porque pode localizar e atacar navios adversários a 500 km ou mais de distância, ou seja, mesmo que o navio alvo conte com os melhores sistemas defensivos ele pode receber o ataque de vários mísseis anti navio vindo de diversas direções, sem nem os seus comandantes saberem de onde os aviões atacantes estão vindo e para revidar ele vai ter que localizar o Nae e navegar para se aproximar do navio, para colocar ele ao alcance dos seus mísseis, levando em conta que o Nae corre para caramba também 30 nós. E mesmo que o adversário consiga abater todos os aviões atacantes, o que é difícil (pois eles vão lançar os seus mísseis a mais de 70 km do alvo e fugir) ainda poderá receber outros ataques, porque o Nae estará ileso a 500 ou até mais 800 km de distância.
O mesmo ocorre na guerra anti submarino, pode fornecer cobertura a centenas de quilômetros de distância.
Também na defesa antiaérea, pois caças são muitos mais versáteis que os melhores mísseis e também tem alcances muitos maiores. Assim um Nae fornece melhor defesa aérea que um navio com um AEGIS por exemplo.
Claro que para tudo isso ele precisa funcionar e precisa de aeronaves capazes e aí esta o grande problema, para isso precisa de muito dinheiro e assim como o sub nuclear é coisa de gente grande.
2 parte
Um porta aviões pode atua sozinho, regra geral não, são navios interessantes ao mesmo tempo que são super poderosos, eles dependem da escolta. Por que, bem muitas razões, mas vamos dizer que o Nae tem duas limitações digamos óbvias. Primeiro é muito bom em lidar com um inimigo que esta bem longe, aí ele reina poderoso. Ou seja a situação que coloquei acima. Agora se o inimigo chegou perto, seja ele de superfície, aéreo ou submarino o Nae vira um grande alvo e precisa das escoltas para sobreviver. Outra limitação são as condições atmosféricas que podem anular a capacidade do Nae lançar as suas aeronaves.
Quanto a India e a Argentina, ambos tinham porta aviões de origem britânicas com muitas deficiências, a primeira a capacidade dos Nae era pequena, ou seja, somente tinha capacidade de lançar aeronaves relativamente leves. Os Hindus tinham o jato Sea Hawk, convenhamos que mesmo lá na década de 70 não era grande coisa e salvo engano o Alizé turbo hélice francês fazia o papel de esclarecimento e guerra anti submarino, um bom avião. Os argentinos por sua vez tinham Skyhawk de um modelo antigo e Tracker, respectivamente.
No caso dos Argentinos, o ARA 25 de mayo, estava em condição inadequada de máquinas, não conseguia fazer a velocidade máxima o que impediu, conforme justificativa argentina, que eles lançam-se o ataque contra a Força Tarefa Britânica, pois seus A 4 não poderiam decolar com a carga de bombas adequadas. Também pese que o armamento era antiquado, bombas Mk 82 Snakeye frenadas eram a arma de ataque e o AIM 9B Sidewinder era a arma ar-ar. Mesmo assim um Tracker argentino chegou a lançar um torpedo Mark 44, também antiquado, contra um alvo submarino suspeito. Somente os britânicos sabem o que este torpedo representou, se realmente frustou um eventual engajamento do porta aviões portenho, por um submarino britânico. Devo ressaltar que o 25 de mayo participava de uma ação de ataque em pinça, sendo a força que vinha pelo norte, enquanto a outra vinha pelo sul, com o cruzador ARA General Belgrano, que foi afundado, fazendo com que os argentinos abortassem o ataque. Talvez o lançamento do torpedo pelo Tracker tenha salvo o navio, quem sabe?
Também coloco que a desigualdade era imensa porque mesmo com o Nae antigo e com aeronaves antigas os argentinos tinham dois porta aviões e vários submarinos nucleares como adversários. Agora imagina o 25 de mayo contra uma força igual a do Chile na década de 70, muito boa e com poder de fogo excelente em termos de artilharia, mas sem Nae. Como seria um ataque de Skyhawk ocorrendo, afundaria algo, danificaria algum navio. Considere que após lançar as aeronaves o porta aviões pode dar meia volta e voltar ao seu território buscando cobertura da aviação baseada em terra.
Com você pode concluir o potencial é enorme, mas somente vai funcionar, se você tiver a disposição um navio em ótimas condições, para alcançar a velocidade necessária para gerar o vento, que propicie a condição favorável de catapultagem das aeronaves. Que, tenha a bordo além dos caças, aeronaves de esclarecimento marítimo eficazes. E sobretudo o Nae nunca pode se aproximar do seu inimigo, ele tem que ficar a distância, a salvo do alcance das armas do adversário.
Dou outro exemplo as ações britânicas contra o Bismarck que foi atacado pelos biplanos torpedeiros britânicos, sem nunca saber onde estava o Nae inglês e ferido pelos frágeis aviões, foi morto pelos encouraçados.
Agora imagine se um encouraçado chegar perto suficiente para ter o frágil Nae no alcance dos seus canhões. Creio que hoje com os mísseis anti navio é a mesma coisa, se o Nae ficar ao alcance dos SSM de uma fragata, ficará difícil, mesmo que seja uma Niterói, imagina sofre um ataque de 04 MM 40 ao mesmo tempo!
Agora a nossa questão é temos dinheiro para colocar este gigante em condições e com que aeronave e quem irá escoltar ele e depois disso temos dinheiro para manter ele operando e as aeronaves voando