Fórum Defesa Brasil

pampa_01 escreveu:"Não se apegue ao tamanho, mas a função a que se destina." A frase está entre aspas pois não é minha.
Mas é evidente que um um meio maior possui mais armamentos/munições.

Essa frase provavelmente é do Kirk. Dita em alguma discussão sobre o gripes...

Lendo as notícias do Nauta vejo que a situação é grave mas nem tanto. O SP ainda está com sua estrutura inteira e pode ser consertado, só restando saber quanto seria este valor, o número de 27 navios classe Macae sempre me pareceu exagerado quem sabe nos troquemos quantidade por qualidade forçando a aquisição de um navio patrulha maior na faixa de 800 a 1000 toneladas. A falta de navios usados junto com a falta de dinheiro e alta do dólar pode criar projetos de modernização da frota existente e até apressar os patrulha oceânicos. A paralisação da. CV3 deveria ser considerada uma benção do céu para adquirirmos um projeto melhor e os navios varredores suecos estão praticamente acertados. A MB ainda trabalha nos projetos dos mísseis antinaviose o sonar passivo, nem tudo está perdido.

alex escreveu:Lendo as notícias do Nauta vejo que a situação é grave mas nem tanto. O SP ainda está com sua estrutura inteira e pode ser consertado, só restando saber quanto seria este valor, o número de 27 navios classe Macae sempre me pareceu exagerado quem sabe nos troquemos quantidade por qualidade forçando a aquisição de um navio patrulha maior na faixa de 800 a 1000 toneladas. A falta de navios usados junto com a falta de dinheiro e alta do dólar pode criar projetos de modernização da frota existente e até apressar os patrulha oceânicos. A paralisação da. CV3 deveria ser considerada uma benção do céu para adquirirmos um projeto melhor e os navios varredores suecos estão praticamente acertados. A MB ainda trabalha nos projetos dos mísseis antinaviose o sonar passivo, nem tudo está perdido.

Prezado Colega,


O projeto das CV 03 continua sendo desenvolvido, entretanto o inicio da construção do primeiro navio devera ser postergada. Ao contrario do que muito de nos pensamos este projeto e muito importante para se manter o conhecimento acumulado deste a construção no AMRJ da União e da Independência.
As CV 03 quando em operação não deverão nada a suas congeneres concebidas em outros países. A dilatação no prazo deverá contribuir para refinar o projeto.
Em minha opinião existem varias alternativas que poderiam ser estudas pela MB para os próximos anos de vacas magras para os navios escolta e NaPaOc, entre elas, as seguintes:

1. Revitalizar quatro fragatas da classe Niterói;
2. Concluir a modernização da Julio de Noronha;
3. Modernizar as Jaceguay e Inhaúma;
4. Modernizar a Barroso utilizando sistemas previstos para as CV 03 ( canhão 76 mm, radar, sonar...etc); e
5. Construir (no Brasil e exterior) mais três NaPaOc da classe Amazonas.

Nota: Em relação as classe Niterói o programa de revitalização deveria ser agressivo em termos de cronograma assim como a modernização das cv 01 e a CV 02.

Sds


Lord Nauta

Luís Henrique escreveu:

pampa_01 escreveu:"Não se apegue ao tamanho, mas a função a que se destina." A frase está entre aspas pois não é minha.
Mas é evidente que um um meio maior possui mais armamentos/munições.

Essa frase provavelmente é do Kirk. Dita em alguma discussão sobre o gripes...

Pelo contrário, foi dita por um dos foristas mais sérios que ja tive a honra de ler. O comandante Marino, em um debate sobre Fragatas, Corvetas, Cruzadores.....

pampa_01 escreveu:

Luís Henrique escreveu: Essa frase provavelmente é do Kirk. Dita em alguma discussão sobre o gripes...

Pelo contrário, foi dita por um dos foristas mais sérios que ja tive a honra de ler. O comandante Marino, em um debate sobre Fragatas, Corvetas, Cruzadores.....

O que houve com o Marino?

Ele sumiu. Ele é um cara que contribuía muito aqui no DB.

Lord Nauta escreveu:

alex escreveu:Lendo as notícias do Nauta vejo que a situação é grave mas nem tanto. O SP ainda está com sua estrutura inteira e pode ser consertado, só restando saber quanto seria este valor, o número de 27 navios classe Macae sempre me pareceu exagerado quem sabe nos troquemos quantidade por qualidade forçando a aquisição de um navio patrulha maior na faixa de 800 a 1000 toneladas. A falta de navios usados junto com a falta de dinheiro e alta do dólar pode criar projetos de modernização da frota existente e até apressar os patrulha oceânicos. A paralisação da. CV3 deveria ser considerada uma benção do céu para adquirirmos um projeto melhor e os navios varredores suecos estão praticamente acertados. A MB ainda trabalha nos projetos dos mísseis antinaviose o sonar passivo, nem tudo está perdido.

Prezado Colega,


O projeto das CV 03 continua sendo desenvolvido, entretanto o inicio da construção do primeiro navio devera ser postergada. Ao contrario do que muito de nos pensamos este projeto e muito importante para se manter o conhecimento acumulado deste a construção no AMRJ da União e da Independência.
As CV 03 quando em operação não deverão nada a suas congeneres concebidas em outros países. A dilatação no prazo deverá contribuir para refinar o projeto.
Em minha opinião existem varias alternativas que poderiam ser estudas pela MB para os próximos anos de vacas magras para os navios escolta e NaPaOc, entre elas, as seguintes:

1. Revitalizar quatro fragatas da classe Niterói;
2. Concluir a modernização da Julio de Noronha;
3. Modernizar as Jaceguay e Inhaúma;
4. Modernizar a Barroso utilizando sistemas previstos para as CV 03 ( canhão 76 mm, radar, sonar...etc); e
5. Construir (no Brasil e exterior) mais três NaPaOc da classe Amazonas.

Nota: Em relação as classe Niterói o programa de revitalização deveria ser agressivo em termos de cronograma assim como a modernização das cv 01 e a CV 02.

Sds


Lord Nauta

Nauta, já disseram que todos os nossos navios de combate, com exceção da Barroso, serão descomissionados até 2025.

Agora temos a notícia que a CV03 vai atrasar.

Será que não seria interessante DOBRAR o número de CV03.

Não seria uma boa solução para podermos substituir os escoltas que temos até 2025?
Sei lá. Duas CV03 ao ano entre 2022 e 2025.

Luís Henrique escreveu:

Lord Nauta escreveu:

Prezado Colega,


O projeto das CV 03 continua sendo desenvolvido, entretanto o inicio da construção do primeiro navio devera ser postergada. Ao contrario do que muito de nos pensamos este projeto e muito importante para se manter o conhecimento acumulado deste a construção no AMRJ da União e da Independência.
As CV 03 quando em operação não deverão nada a suas congeneres concebidas em outros países. A dilatação no prazo deverá contribuir para refinar o projeto.
Em minha opinião existem varias alternativas que poderiam ser estudas pela MB para os próximos anos de vacas magras para os navios escolta e NaPaOc, entre elas, as seguintes:

1. Revitalizar quatro fragatas da classe Niterói;
2. Concluir a modernização da Julio de Noronha;
3. Modernizar as Jaceguay e Inhaúma;
4. Modernizar a Barroso utilizando sistemas previstos para as CV 03 ( canhão 76 mm, radar, sonar...etc); e
5. Construir (no Brasil e exterior) mais três NaPaOc da classe Amazonas.

Nota: Em relação as classe Niterói o programa de revitalização deveria ser agressivo em termos de cronograma assim como a modernização das cv 01 e a CV 02.

Sds


Lord Nauta

Nauta, já disseram que todos os nossos navios de combate, com exceção da Barroso, serão descomissionados até 2025.

Agora temos a notícia que a CV03 vai atrasar.

Será que não seria interessante DOBRAR o número de CV03.

Não seria uma boa solução para podermos substituir os escoltas que temos até 2025?
Sei lá. Duas CV03 ao ano entre 2022 e 2025.

Em minha opinião o ideal seria um programa para pelo menos 10 navios (dois lotes), sendo necessária uma acurada avaliação operacional do primeiro navio antes do inicio da construção da serie. Entretanto para que isto acontecesse a MB deveria ser uma prioridade do MD e do GF, para que as construções fossem realizadas, por exemplo, aos pares e com um cronograma enxuto visando a rápida incorporação dos navios.

Sds


Lord Nauta

Com a alta do dólar, e o bolso furado com que o orçamento publico vai estar lindando até, pelo menos, 2017, dizem por aí, seria no mínimo salutar a MB engendrar uma revisão de seus planos no sentido de tentar obter localmente a produção dos NaPaOc e de mais navios patrulha de 500 e 200 tons. Precisamos, e muito, destes navios para os DN's e também, por que não dizer, de mais lanchas, botes e navios leves do tipo Aviso para as Capitanias. Tudo com projetos elaborados e disponíveis no CPN/Engepron.

Daria até uma boa desculpa para o GF não ter de gastar em dólar comprando ou investindo em meios maiores dependentes de insumos importados, custaria menos dinheiro, e poderia se conseguir várias fontes internamente mesmo.

Além de manter o que sobrou da nossa industria naval militar com o nariz fora d'água.

abs.

FCarvalho escreveu:Com a alta do dólar, e o bolso furado com que o orçamento publico vai estar lindando até, pelo menos, 2017, dizem por aí, seria no mínimo salutar a MB engendrar uma revisão de seus planos no sentido de tentar obter localmente a produção dos NaPaOc e de mais navios patrulha de 500 e 200 tons. Precisamos, e muito, destes navios para os DN's e também, por que não dizer, de mais lanchas, botes e navios leves do tipo Aviso para as Capitanias. Tudo com projetos elaborados e disponíveis no CPN/Engepron.

Daria até uma boa desculpa para o GF não ter de gastar em dólar comprando ou investindo em meios maiores dependentes de insumos importados, custaria menos dinheiro, e poderia se conseguir várias fontes internamente mesmo.

Além de manter o que sobrou da nossa industria naval militar com o nariz fora d'água.

abs.

E gerando empregos...empregos...empregos...para brasileiros...

Wingate

CV-03, eu acho que é aí que devem focar os esforços nas escoltas.
Manteriam conhecimento de ponta, estimularia nossa indústria de armas, manteria estaleiros ocupados, gastaríamos em reais, gerando empregos AQUI...

Enfim, investir no que é nosso nesse momento de crise.

Um garoto que eu gostaria de ter visto por aqui:





Hoje em dia



http://www.dailymail.co.uk/news/article ... pyard.html

Não temos muitas alternativas ao Prosuper. Isso de escolta, tem de ser levado a panos mornos mesmo. Porque simplesmente não é prioridade. Dizem aqui que os atuais escoltas duram até 2025. Pois bem. Temos mais 10 anos até lá. Então, que nesta década somemos esforços para fazer o que podemos fazer, e não o que gostaríamos de fazer.
Navios de patrulha e avisos nos são tão ou mais importantes quanto ter uma esquadra. Até porque, o CON sabe muito bem onde lhe apertam os calos, quando vê algo na ZEE na tela, e não tem como saber o que é, e nem chegar nele, por pura e simples falta de meios simples e baratos para isso.

Volto a insistir. O trabalho de Guarda Costeira da MB também merece mais apoio e urgência. E se fôssemos um pouquinho menos ufanistas, talvez tivéssemos os meios necessários e suficientes para ao menos garantir isto, com insumos feitos por aqui mesmo.

Ou será que uma fragata e/ou corveta com mais de 3.000 tons já se tornou coisa melhor para interceptar um alvo na ZEE do que um NaPaOc/NaPa ou mesmo que um UH-50?

abs.

Temos 6 Distritos Navais ao longo do litoral. Nenhum deles tem meios capazes de efetivamente cumprir a sua missão, seja por falta de recursos financeiros/orçamentários, seja por falta de infraestrutura de apoio, seja de meios aeronavais apropriados para isso.

Do 6 DN's no litoral, apenas 2 possuem HU's. E menos da metade possuem navios de patrulha de qualquer tonelagem que seja.

As Capitanias dos Portos estão em situação lastimável, para não dizer vegetativa do ponto de vista operacional.

Temos projetos para substituir helos leves e navios e meios navais para aquinhoar estas OM's. Tudo projetado e potencialmente produzido aqui. Com custos em reais, e dividendos também.

Existes projetos na inciativa privada que vão desde botes a Hooverscrafts tamanho EXG.

O projeto do helo leve parou, quando poderia gerar um negócio potencial de 60 aeronaves com a implementação de mais uma linha de produção aqui na Helibrás (H-145/135M), ou de uma nova, via AW (A109LUH). No caso desta última, existe a possibilidade de o negócio ser muito maior que a simples venda para a MB, tendo em vista a linha de produtos deste fabricante, que interessaria tanto a FAB como EB.

Sikorsky e Bell já deram sinais claros de que irão investir em estruturas de produção e/ou apoio comercial no Brasil, a depender de negócios futuros, tanto civis quanto militares.

E nós aqui vendo o trem passar...

ps: o CPN tem um projeto de navio de apoio logístico. porque será então que fomos comprar algo usado na França e que vai nos custar a bagatela de 100 milhões de euros, entre compra e revisão/atualização, quando poderíamos dispor deste valor a Engepron e encetar um projeto mais em conta daquele mesmo tipo de navio em um estaleiro nacional?

abs.

Fcarvalho, sua colocação e excelente mas falta um projeto de navio patrulha maior,senão onde os heli leves vão pousar? Se um Macae recolhe um náufrago e precisa encaminhá-lo à um hospital com urgência o coitado estará fadado a morte. Precisamos de patrulha que permitam o pouso de helis leves ,não precisando estes serem orgânicos ao navio. Os DN precisam de vários tipos de navios para cumprir realmente sua função.

Temos uma alternativa Italiana, muito boa por sinal, e temos a alternativa americana que precisa do GF para sair. Os italianos vão descomissionar um meio poucos de uso e que nos serviria idealmene como patrulheiro de frota oceanica. quase uma barroso. Estamos de olho. E nos proximos descomissionamentos da mesma frota também.

https://it.wikipedia.org/wiki/Granatiere_(F_585)