Fórum Defesa Brasil

Energys escreveu:

Marechal-do-ar escreveu: Energys, o da foto é um navio russo mais voltado para a exportação, a Grigorovich do link são 3 navios em construção que tiveram que ser paralisados devido a guerra da Ucrânia, mas essas Grigorovich são feitas para a Rússia e são um grande elefante branco longe da Rússia, eles querem vender porque sem peças são um elefante branco perto da Rússia também.

Mas com o cliente pagando, eles vendem a Gorshkov sem problemas.

É verdade, confundi Grigorovich com Gorshkov. Desculpem e obrigado pela correção.

Mas, enfim, a Rússia não participa do PROSUPER.

Att.

O PROSUPER poderia ser cancelado e em seu lugar poderíamos adquirir 20 Fragatas da Classe Admiral Gorshkov.

Luís Henrique escreveu:

Marechal-do-ar escreveu: Nem vou pesquisar...
Esse é o valor que os russos pagaram para... Eles mesmos... Eles sabem que é uma pechincha e não vão cobrar pouco de possíveis clientes.

O que me espanta é a falta de interesse internacional nas fragatas russas, essa Gorshkov por exemplo, é um ótimo navio e foi até bem "ocidentalizada" para facilitar a exportação, esperava um pouco mais de barulho em torno dela.

Depende. Você provavelmente tem razão que o custo será maior, mas QUANTO MAIS???

Se o valor subir de U$ 250 para 300 ou para 350, continua sendo um EXCELENTE negócio.
Até se DOBRAR o preço, continua sendo um bom negócio.

Mas já pensou que pelo valor do PROSUPER poderíamos propor aos russos um contrato para cerca de 20 navios???

Uma aquisição de 20 Fragatas de uma vez, pode gerar uma economia de escala e facilitar descontos e até ATRATIVOS, como algumas armas melhores que as normalmente exportáveis.

Duvido muito que ficaria por 350 mi e sim por volta de 450-500 mi. Os Russos precisam lucrar.

Aliás, o PROSUPER não é apenas para fragatas, mas também para NaPaOc's e navios de apoio logístico.

Na minha opinião, o Prosuper deveria ser apenas para escolta, como fragatas (12-16) e contratorpedeiros (6-12). Que poderíam ser adquiridos de dois fornecedores difefentes.

As Gorshkovs não são mais poderosas que a Meko 600, além dos mísseis antinavio. A Meko é maior e mais pesada, isso poderia ser adaptado. As Meko possuem mais células, 48 contra 32. Os 9M96 são equivalente dos Aster 30 (mesmo alcance). Sobre ser o mais efetivo, ai é complicado. Eu fico mais inclinado em usar o CAMM com booster do Aster, usando o mesmo míssil do sistemas terrestres.

Os contratorpedeiros ficaria entre Type 45 e Type-52, ficando inclinado ao ultimo, pois possui maior capacidade de expansão (apesar da Type 45 pode utilizar 62 células, mas tentaria aumentar os da 52 para 96 células de lançamento).

Mas é a opinião que tenho.

Abs.

A menos que eu esteja enganado, e posso estar, a marinha pretende ter escoltar em torno de 3 mil T, derivada da Barroso (Classe Tamandaré) aqui denominadas de corvetas, e tambem fragatas de 6 mil T (em licitação no Prosuper). E vai ficar nisso, até porque as fragatas nada mais são que contratorpedeiros com outro nome.

pampa_01 escreveu:A menos que eu esteja enganado, e posso estar, a marinha pretende ter escoltar em torno de 3 mil T, derivada da Barroso (Classe Tamandaré) aqui denominadas de corvetas, e tambem fragatas de 6 mil T (em licitação no Prosuper). E vai ficar nisso, até porque as fragatas nada mais são que contratorpedeiros com outro nome.

De jeito nenhum, contratorpedeiros hoje são conhecidos como Destroyers.

São classes acima das 6000 toneladas de deslocamento. Possuem muito mais capacidade para armamentos, sendo a espinha dorsal de ataque e defesa antiaérea e, em alguns casos, antibalístico das frotas, principalmente as que possuem NAe.

A única coisa que chega a ser meio termo é a classe Horizon, com 7000 toneladas de deslocamento.

Se fosse assim, todos abririam mão dos CT's e ficariam com fragatas.

Abs

Com o devido respeito às sagradas opiniões de todos, seja qual for o(s) tipo(s) escolhido(s) pela MB, que sejam construídos no Brasil.

Empregos, empregos, empregos...precisamos de mais empregos, urgente!!!

SDS,

Wingate

gabriel219 escreveu:

pampa_01 escreveu:A menos que eu esteja enganado, e posso estar, a marinha pretende ter escoltar em torno de 3 mil T, derivada da Barroso (Classe Tamandaré) aqui denominadas de corvetas, e tambem fragatas de 6 mil T (em licitação no Prosuper). E vai ficar nisso, até porque as fragatas nada mais são que contratorpedeiros com outro nome.

De jeito nenhum, contratorpedeiros hoje são conhecidos como Destroyers.

São classes acima das 6000 toneladas de deslocamento. Possuem muito mais capacidade para armamentos, sendo a espinha dorsal de ataque e defesa antiaérea e, em alguns casos, antibalístico das frotas, principalmente as que possuem NAe.

A única coisa que chega a ser meio termo é a classe Horizon, com 7000 toneladas de deslocamento.

Se fosse assim, todos abririam mão dos CT's e ficariam com fragatas.

Abs

Contratorpedeiros, Fragatas.... isso é apenas semântica.
As nossas fragatas fazem o papel de contratorpedeiros (caça submarino). Cada Marinha utiliza o termo que melhor lhe convier.
Dezenas de posts já foram escritos sobre isso.

PROSUPER sem expectativas no momento, solução somente em médio prazo. Projeto das CV 03 em estado vegetativo, seguindo lentamente. NaPa 500 não serão mais 27 exemplares.

Sds


Lord Nauta

NAe São Paulo: - resultado preliminar da inspeção de casco indicam excelente estado das cavernas, quilha e chapas. O casco do navio suporta pelo menos mais 40/50 anos de utilização.
Por falta de recursos para substituição dos grupos propulsores e de geração de energia o navio ficara no AMRJ até haver possibilidade de ser realizada a sua modernização.

Sds


Lord Nauta

É... a realidade batendo a porta. Como sempre, alías.

Vocês tem certeza que não seria melhor nós (re)começarmos com uma boa guarda costeira?

abs.

Com a incerteza do PROSUPER e das CV 03, que devem demorar, a MB esta praticamente sem alternativas para a obtenção de navios escolta por oportunidade. Falta navios disponíveis, os que estão sendo visitados estão no mesmo estado ou com mais problemas que os nossos,com outros mais novos (AB) existem problemas quanto aos custos e/ou fornecimento de sistemas de armas, outros objetos de interesse ainda não estão a disposição, soma-se a estas questões a falta de recursos apropriados no momento.

Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:Com a incerteza do PROSUPER e das CV 03, que devem demorar, a MB esta praticamente sem alternativas para a obtenção de navios escolta por oportunidade. Falta navios disponíveis, os que estão sendo visitados estão no mesmo estado ou com mais problemas que os nossos, outros mais novos (AB) existem problemas quanto aos custos e/ou fornecimento de sistemas de armas, outros objetos de interesse ainda não estão a disposição, soma-se a estas questões a falta de recursos apropriados no momento.

Sds


Lord Nauta

Triste a situação da MB.

MB em estado vegetativo.

Abraços

pampa_01 escreveu:

gabriel219 escreveu: De jeito nenhum, contratorpedeiros hoje são conhecidos como Destroyers.

São classes acima das 6000 toneladas de deslocamento. Possuem muito mais capacidade para armamentos, sendo a espinha dorsal de ataque e defesa antiaérea e, em alguns casos, antibalístico das frotas, principalmente as que possuem NAe.

A única coisa que chega a ser meio termo é a classe Horizon, com 7000 toneladas de deslocamento.

Se fosse assim, todos abririam mão dos CT's e ficariam com fragatas.

Abs

Contratorpedeiros, Fragatas.... isso é apenas semântica.
As nossas fragatas fazem o papel de contratorpedeiros (caça submarino). Cada Marinha utiliza o termo que melhor lhe convier.
Dezenas de posts já foram escritos sobre isso.

Se utilizamos o que melhor convier, então estou utilizando o termo como convier.

Contratorpedeiros foram construídos para serem utilizados contra outros navios torpedeiros, daí-se o nome. Originalmente foi isso

De qualquer forma, achar que uma fragata de 6000 tonrladas faz o mesmo que um contratorpedeiro de 9000 tonelaras é utopia.

"Não se apegue ao tamanho, mas a função a que se destina." A frase está entre aspas pois não é minha.
Mas é evidente que um um meio maior possui mais armamentos/munições.

Não se apegue ao tamanho, mas a função a que se destina.

Destroyers/Contratorpedeiros nasceram como uma forma de combater torpedeiros (torpedoboats, navios de superfícies pequenos e armados com torpedos), depois passaram a combater submarinos e hoje fazem tudo, mas combater submarinos está longe de ser uma prioridade.

A classificação corveta/fragata/destroyer/contratorpedeiro/cruzador hoje ocorre pelo tamanho e por razões políticas, todos hoje são multi-função, mas se tem um termo que pode morrer de vez é o "contratorpedeiro", esse nome não faz mais o menor sentido.