Página 86 de 119

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 10:17 am
por urss
Imagem

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 10:24 am
por urss
Wingate escreveu:
pt escreveu: De forma alguma.

O material não existia porque não havia como acaba-lo.
Os caças mesmo que 80% terminados não podiam voar.
Os tanques, mesmo os caça-tanques não podiam ser terminados porque as fábricas onde se produziam os canhões tinham sido destruidas.
Já havia dificuldade em encontrar munições para unidades de segunda linha que receberam ordens para marchar para a frente de batalha (mas que nos mapas de Hitler, eram marcadas com uma bandeirinha indicadora de uma divisão de infantaria).

A situação chegou ao ponto de os hitlerianos mais fanáticos acusarem os comandantes dessas divisões de traição, porque as divisões de infantaria tinham organicamente armas anti-tanque e por isso deveriam ser capazes de deter os russos.
Essas unidades de infantaria não tinham sequer espingardas (rifles) para metade dos efetivos disponíveis e tinham munição para disparar cinco vezes.

Quando os americanos tomaram a bolsa do Ruhr, os generais e o próprio Hitler perguntaram a Speer quanto tempo a Alemanha aguentaria sem a sua mais importante região industrial.
Speer terá dito, que mesmo que não perdesse o Rhur, a Alemanha aguentaria 6 a 8 semanas. Sem o Rhur, não tinha defesa possível.

Uma visão completamente distorcida da II guerra mundial, tendente a dar a impressão de que os russos ganharam a guerra sozinhos, levou à necessidade de ocultar e ignorar a gigantesca dimensão da debacle alemã a ocidente, onde afinal, Hitler empenhava a maioria dos seus recursos, em bombas V2 para bombardear londres, em caças a jato para atacar os bombardeiros americanos e em divisões inteiras de tanques que utilizou na súa última e derradeira ofensiva nas Ardenas.

Quando os russos entraram em Berlim, não havia Alemanha para construir um tanque para se lhes opor.
Apenas para ilustrar:

Imagem

Wingate
a tuaFoto apenas prova aquilo que escrevi !

pois esta la escrito produzido em Languste que era o "code Name" de Hinterbrühl :mrgreen:

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 12:40 pm
por pt
Mas prova o quê exactamente ?

Nem um único He-162 foi declarado operacional. Uma única unidade recebeu a aeronave e apenas um avião inimigo terá sido abatido.
Um total de 800 exemplares foram começados. Quando a guerra acabou, cerca de 300 estavam parcialmente terminados, 130 estariam em condições de voar, mas apenas 40 exemplares foram entregues à unidade de testes.
A especificação foi emitida em Setembro de 1944, a produção começou em Dezembro e o primeiro voo ocorreu em Janeiro. O He-162 não era (como não foi) viável, porque nenhum avião pode ser eficiente, quando tem um periodo de maturação tão pequeno e ainda por cima com uma industria em estado de colapso eminente.
Os bombardeamentos aliados, levaram a que 95% dos aviões encomendados nunca saísse do chão.
O livro «The last year of the Luftwaffe, May 1944 - May 1945» de Alfred Price refere isso no capítulo «The final collapse».


O caso dos aviões é fantástico, mas os submarinos sofreram com o mesmo problema.
O mais sofisticado submarino do periodo da II guerra foi o Type-XXI alemão. No entanto, apenas dois foram declarados operacionais. Mais de 200 estavam nos estaleiros quando acabou a guerra, por falta de peças. 118 chegaram a ficar completos, mas o sistema de construção modular foi um fracasso, pelo que os submarinos, que tinham sido projetados em 1942, e cuja construção começou em 1943 ainda estavam no estaleiro em 1945.

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 1:23 pm
por LeandroGCard
pt escreveu:Mas prova o quê exactamente ?

Nem um único He-162 foi declarado operacional. Uma única unidade recebeu a aeronave e apenas um avião terá sido abatido.
Um total de 800 exemplares foram começados. Quando a guerra acabou, cerca de 300 estavam parcialmente terminados, 130 estariam em condições de voar, mas apenas 40 exemplares foram entregues à unidade de testes.
A especificação foi emitida em Setembro de 1944, a produção começou em Dezembro e o primeiro voo ocorreu em Janeiro. O He-162 não era (como não foi) viável.

Os bombardeamentos aliados, levaram a que 95% dos aviões encomendados nunca saísse do chão.
Acabei de ler o livro que o Speer escreveu de próprio punho na cadeia após a guerra, e não é bem o que ele diz.

Segundo ele a produção de aviões na Alemanha foi pouco afetada pelos bombardeios aliados até 1945, quando a falta de combustível e pilotos na verdade já tornava a disponibilidade ou não de aviões totalmente irrelevante. Logo após capturado ele passou dias em reuniões com os comandantes das forças de bombardeio americanas e inglesas, e mostrou a eles exatamente onde eles erraram e porque foi possível manter a produção de quase todos os itens necessários à máquina militar alemã em nível no mínimo razoável até quase o final da guerra. Pelo que dá para depreender das declarações dele o problema estava na escolha dos alvos, focada nas fábricas de sistemas finais (tanques, aviões, canhões, etc...) que podiam facilmente ser consertadas e/ou transferidas para outras plantas, enquanto a indústria química, siderurgia, etc... foram pouco atacadas.

Muito mais problemática do que a campanha de bombardeios estratégicos foi a cobertura das estradas por aviões de caça e bombardeiros menores, como o Mosquito e o B-26, que impediam que os suprimentos fossem entregues e o pessoal chegasse aos seus destinos. Muitíssimos aviões já prontos para serem entregues jamais o foram não porque faltasse alguma peça ou componente, mas simplesmente porque o combustível para a viagem de transferência foi destruído na estrada ou os pilotos não conseguiram chegar aos campos das fábricas para buscá-los. E neste caso a coisa se repetia por igual nas duas frentes, ocidental e oriental. Embora os russos não tivessem uma aviação estratégica no mesmo nível da ocidental, seus Sturmoviks e Pe-2 faziam o mesmo trabalho dos caças e bombardeiros leves/médios dos demais aliados, interditando todas as vias de comunicação alemães nas fases finais da guerra.

Segundo consta em várias fontes, cerca de duas centenas de He-162 estariam prontas para entrega e jamais foram buscados por estes motivos. Outros 40 a 50 chegaram a ser entregues para unidades de testes e treinamento, e fizeram algumas sortidas bem sucedidas contra aviões aliados. Seu problema era o armamento, relativamente fraco para enfrentar os bombardeiros pesados, e a autonomia muito pequena, de apenas meia hora. Mas ele também era um avião um tanto ágil demais para os pilotos que deveriam pilotá-lo, que seriam muito jovens, mal treinados, e totalmente inexperientes. É duvidoso que nestas condições eles pudessem ter sido de alguma valia, o mais certo é que a maioria acabasse perdida em acidentes :roll: .


Leandro G. Card

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 1:49 pm
por urss
na verdade pt foi declarado operacional e a sua primeira surtida esta bem documentada, foram entreges cerca de 200 unidades o problema é que o treino dos pilotos era basicamente o esclarecimento dos comandos e 20m de voo, na altura nao existia tecnologia para bombardear a seegrotte porque é basicamente uma gruta enorme em rocha macica, alias a producao efetuou-se quase ate o ultimo dia de guerra praticamente

ate me dei ao trabalho de procurar em ingles para ti pt

In February of 1945, the first squadron of Jagdgeschwader 1 (I. "Volkssturm"/JG 1) began operational use of the He 162. Later, the second squadron of JG 1 (II/JG 1) also received a batch of operational He 162's. At that time, II/JG 1 was configured as follows:

Staff (Oberst (COL) Herbert Ihlfeld commanding)

I Gruppe (Major (MAJ) Werner Zober)

- 1. Staffel - Hauptmann (CPT) Heinz Künnecke

- 2. Staffel - Hauptmann (CPT) Wolfgang Ludewig

- 3. Stafflel - Oberleutnant (1LT) Emil Demuth

II Gruppe (Hauptmann (CPT) Rahe)

- 4. Staffel - Hauptmann (CPT) Fallowitsch

- 5. Staffel - Hauptmann (CPT) Bergholz

- 6. Stafflel - Oberleutnant (1LT) Zipprecht



While the records are not 100% authoritative, it appears that three individual Luftwaffe pilots did score "credible" kills while flying the He 162 A-1 in combat against the RAF and the USAAF. The first "kill" of I Gruppe/JG 1, is credited to Oberst (CPT) Herbert Ihlefeld's wingman, Sill, near Kirchheim-Treck in early February of 1945. On 21 April 1945, a number of He 162's, belonging to I Gruppe/JG 1, conducted operational missions against Allied ground forces in nothern Germany. At that time, I Gruppe/JG 1 operated out of Leck near the Danish-German border. On 26 April 1945, Unteroffizier Rechenbach, also of I Gruppe/JG1, was witnessed to have downed an Allied aircraft flying his He 162. On 04 May 1945, Leutnant (2LT) Rudolf Schmitt of I Gruppe/JG 1 allegedly shot down an RAF Typhoon near Rostock. Of important note is that official British RAF records do not substantiate this claim. While German Luftwaffe pilots did fly the He 162, and some even scored kills with it - no Hitlerjugend member ever flew the He 162 in combat.

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 1:53 pm
por urss
pt escreveu:Mas prova o quê exactamente ?

Nem um único He-162 foi declarado operacional. Uma única unidade recebeu a aeronave e apenas um avião inimigo terá sido abatido.
Um total de 800 exemplares foram começados. Quando a guerra acabou, cerca de 300 estavam parcialmente terminados, 130 estariam em condições de voar, mas apenas 40 exemplares foram entregues à unidade de testes.
A especificação foi emitida em Setembro de 1944, a produção começou em Dezembro e o primeiro voo ocorreu em Janeiro. O He-162 não era (como não foi) viável, porque nenhum avião pode ser eficiente, quando tem um periodo de maturação tão pequeno e ainda por cima com uma industria em estado de colapso eminente.
Os bombardeamentos aliados, levaram a que 95% dos aviões encomendados nunca saísse do chão.
O livro «The last year of the Luftwaffe, May 1944 - May 1945» de Alfred Price refere isso no capítulo «The final collapse».


O caso dos aviões é fantástico, mas os submarinos sofreram com o mesmo problema.
O mais sofisticado submarino do periodo da II guerra foi o Type-XXI alemão. No entanto, apenas dois foram declarados operacionais. Mais de 200 estavam nos estaleiros quando acabou a guerra, por falta de peças. 118 chegaram a ficar completos, mas o sistema de construção modular foi um fracasso, pelo que os submarinos, que tinham sido projetados em 1942, e cuja construção começou em 1943 ainda estavam no estaleiro em 1945.

eu as vezes gostava de saber onde les essas coisas, acho que a literatura que les é tao confiavel como a russa :twisted: :twisted:(brincadeira :mrgreen: :twisted: )

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 2:00 pm
por urss
mas claro que podes continuar a escrever que nao foram produzidos, nao foram entregues, nao voavam.......estas no teu direito

e nem um foi declarado operacional? poupa-me

que o aviao tinha um monte de defeitos tinha aliados ao facto da experiencia dos pilotos.......................

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 7:33 pm
por pt
Não invente que se afunda ainda mais na contradição.
Eu não escrevi que não foram produzidos, o que eu disse é muito claro e só um analfabeto não consegue ler:
Um total de 800 exemplares foram começados. Quando a guerra acabou, cerca de 300 estavam parcialmente terminados, 130 estariam em condições de voar, mas apenas 40 exemplares foram entregues à unidade de testes.
Você precisa estudar o conceito de «declarado operacional».
O fato de um avião não ter sido declarado operacional, não quer dizer que não possam ser realizadas missões desesperadas, que foi o que aconteceu.

Ao contrário de muitos, eu não digo por dizer, limito-me a estudar quem publicou matéria sobre o assunto e investigou.
O livro que dei como referência, em que se estuda o último ano da Luftwaffe é claro, quando até mostra relatórios sobre a situação e explica o que aconteceu no último mês, fazendo referência à inutilidade dop He.162.

The last year of the Luftwaffe, May 1944 - May 1945» de Alfred Price refere isso no capítulo «The final collapse».O autor do livro é Alfred Price:
http://www.ospreypublishing.com/authors/Alfred_Price

No livro «German jets versus US Army Air Force» de William Hess, publicado em 1996, referem-se todos os recontros entre os caças a jato alemães e os aviões americanos. Nenhum dos relatos fala de um único recontro entre um caça americano e um He.162.


Eu tenho todo o respeito pela Wikipedia, mas Alfred Price já escreveu mais de 40 livros sobre a história da aviação.
William Hess, é o historiador oficial da American Fighter Acess Association.

Entre autores consagrados e um texto retirado de um artigo da Wikipedia, eu acho que fico pelo autor consagrado.

Imagem

Notar que o caça He-162 nunca foi declarado operacional pela Luftwaffe. Era uma aeronave perigosa de voar e só poderia ser pilotada por pilotos muito experientes, os quais não havia.
O He-162 era o «caça do povo» e deveria ser utilizado por pessoas com poucas horas de voo.
Os responsáveis da Luftwaffe perceberam isso de imediato e a ideia de colocar o avião ao serviço com pilotos pouco treinados veio do Goering que estava completamente a leste do problema.

Colocar pilotos sem experiência aos comandos do He.162 era praticamente manda-los para a morte.




A ignorância é atrevida, o saber é prudente. Eu fico pela prudência dos que sabem, e provam que sabem ...

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 8:32 pm
por pt
LeandroGCard escreveu:Acabei de ler o livro que o Speer escreveu de próprio punho na cadeia após a guerra, e não é bem o que ele diz.
Não podemos por em causa o que escreveu o Speer, durante os anos em que esteve na cadeia.
No entanto, na cadeia ele tinha algumas dificuldades em investigar e a própria visão que Speer tinha era limitada pela cada vez mais complicada e desesperada situação da Alemanha nos últimos meses da guerra.

A verdade é que a produção alemã de aviões não foi especialmente afetada, mas a outra verdade é que grande parte dos aviões, submarinos e mesmo tanques estavam condicionados pela falta de componentes, muitos deles essenciais outros nem tanto.

Os tanques Panther por exemplo, já sofriam com a falta de qualidade durante a batalha das Ardenas, mas nos tanques o problema acaba por não se notar tanto. Num avião (que cai) ou num submarino (que se afunda) a falta de componentes mesmo que pouco importantes é determinante.

Você pode ter 98% de um avião produzido e mesmo assim ele pode não ter como voar, que foi o que aconteceu com os caças como o Me-262.
No dia em que os alemães tentaram juntar o maior número possível de caças a jato, eles juntaram pouco mais de 50 caças.
Esta era a realidade da Alemanha de 1945: 50 caças foi o que a Alemanha conseguiu juntar, quando nas contas do Speer, haveria pelo menos mais de 1000 (mais de mil).

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 9:13 pm
por LeandroGCard
pt escreveu:No dia em que os alemães tentaram juntar o maior número possível de caças a jato, eles juntaram pouco mais de 50 caças.
Esta era a realidade da Alemanha de 1945: 50 caças foi o que a Alemanha conseguiu juntar, quando nas contas do Speer, haveria pelo menos mais de 1000 (mais de mil).
Como eu mencionei, boa parte do problema em juntar caças (ou qualquer outro equipamento) na Alemanha em 1945 já nem tinha tanto a ver com a disponibilidade deles, mas sim com a impossibilidade de transportar combustível, munição ou mesmo pessoal quando quase todas as vias já foram destruídas e os céus são patrulhados todo dia (e também à noite, embora com bem menos eficácia) por uma aviação inimiga onipresente.

Mas de qualquer forma tudo isso é irrelevante, a guerra para a Alemanha já estava perdida antes de findar 1944. E se os alemães tivessem conseguido estender sua duração um pouco mais só o que conseguiriam seria tomar bombas atômicas na cabeça 8-] .


Leandro G. Card

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 9:37 pm
por Wingate
Se o HE-162 era difícil de pilotar, imagino este, também utilizado no apagar das luzes:

Imagem


Wingate

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Ter Set 16, 2014 10:01 pm
por J.Ricardo
Eu tinha um kit da Hevell deste avião, o combustível dele era tão instável que algumas vezes ele explodia por conta própria...

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Qua Set 17, 2014 12:09 am
por urss
pt nao te deixes levar pela emocao ate o Alfred Price escreveu la que 200 foram entregues para a Luftwaffe, basta leres o texto que sublinhaste, Agora ele escreve que a jagdgeschwader1 recebeu 50 ,na verdade em maio o primeiro grupo e o segundo ja estavam equipados com o he162 e o terceiro grupo estava a espera dos avioes para ser equipa com eles,Agora talvez por ter escrito mais de 50 livros o que da uns 3 por ano nao tivesse tido muito tempo para pesquisas e isso eu entendo, que o aviao tinha um monte de defeitos tinha, acto desesperado ? nessa altura era tudo desesperado pois nao havia mais volta a dar e eu nao tirei nenhum texto da wikipedia :lol:

nao´é pelo facto de escreveres a mesma coisa 300x que passa a ser verdade pt

o que eu acho interssante é que nem as fontes alemas por vezes concordam mas as dos aliados teem sempre a certeza de tudo e escrevem como verdade absoluta

am 6. Februar 1945 begann die Umrüstung der I./JG 1 auf die He 162 in Parchim, die Gruppe war zu diesem Zeitpunkt nur noch so stark wie eine Staffel, am 7. Februar wurden die letzten FW 190 in Garz auf Usedom abgestellt, von dort aus waren nur noch einige Tiefangriffe gegen englische Verbände geflogen worden, am 9. Februar trafen die ersten He 162 aus Rostock, Major Richter von der Erprobungsstelle Rechlin und drei Fliegeringenieure von Rechlin in Parchim ein, die Einweisung des fliegenden und des technischen Personals zog sich dann bis zum 31. März 1945 hin, das Durcheinander bei bereits Auflösungserscheinungen zeigenden Führungsstellen der Luftwaffe führte zu einem ununterbrochenen Wechsel von Verlegungsbefehlen: von Parchim nach Köthen, von dort nach Parchim zurück, dann nach Ludwigslust, nach Husum, und schließlich nach Leck in Holstein, wo die Gruppe unter Führung von Oberleutnant Demuth am 16. April 1945 eintraf, obwohl auf dem Weg von Husum nach Leck Begegnungen mit alliierten Verbänden stattfanden, wurde auf Befehl des I. Jagdkorps jede Kampfhandlung vermieden und unter Ausnutzung der überlegenen Geschwindigkeit von rund 800 km/h jedem Gefecht ausgewichen

inzwischen war auch die Umrüstung der II./JG 1 durchgeführt worden, sie stand unter Führung von Hauptmann Dähne, der im April 1944 nach seinem 74. Abschuss das Ritterkreuz erhalten und Ende Februar die Gruppe übernommen hatte, Dähne stürzte am 24. April 1945 im Raum Warnemünde mit einer He 162 tödlich ab, nach seinem Tod übernahm Major Zober die II./JG 1, zusammen mit dem Geschwaderstab und Kommodore Oberst Ihlefeld verlegte dann die Gruppe am 3. Mai 1945 ebenfalls nach Leck, da noch nicht ausreichend Flugzeuge vorhanden waren, weil diese sich zum Teil noch in Parchim befanden, nahm Oberst Ihlefeld erst eine neue Gliederung des Geschwaders vor, die Ausbildung der Piloten wurde in Parchim durchgeführt, es handelte sich im Grunde nur um eine Schnellumschulung von FW 190 oder BF 109 auf He 162, zweisitzige Schulmaschinen standen nicht zur Verfügung, anhand der Bedienungsvorschrift wurde dem Piloten am Boden jeder erforderliche Griff erklärt, nach zwanzig Minuten Flugzeit musste er die Maschine beherrschen

der erste Kampfeinsatz des JG 1 ist, soweit bekannt, von der I./JG 1 am 26. April 1945 durchgeführt worden, der Auftrag lautete: Bekämpfung feindlicher Tiefflieger, dabei erzielte Unteroffizier Rechenbach einen Abschuss, Rechenbach ist wahrscheinlich noch am 26. April 1945 gefallen, für seinen Abschuss sind zwei Zeugen vorhanden: Oberleutnant Demuth und Stabsintendant Siegfried, einen weiteren Abschuss erzielte Leutnant Rudi Schmitt von der I./JG 1 am 4. Mai 1945, ihm gelang es, eine Hawker "Typhoon" abzuschießen

dann aber kam sehr schnell das Ende, am 4. Mai konnte Major Zober noch fünfzig einsatzbereite He 162 A-2 bei der I./JG 1 melden, am nächsten Tag trat der Befehl der Luftflotte Mitte zur Waffenruhe um 8.00 Uhr in Kraft, denn am 4. Mai 1945 hatte Generaladmiral von Friedeburg im Hauptquartier des britischen Feldmarschalls Montgomery in der Lüneburger Heide das Dokument über die Kapitulation aller deutschen Streitkräfte in Holland, Nordwestdeutschland einschließlich der Inseln und in Dänemark unterzeichnet


pt, ganhaste pela insistencia, desisto

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Qua Set 17, 2014 5:58 am
por urss
e assim tudo comecou
urss escreveu:nem tudo é aquilo que parece, por exemplo em 44/45 na Seegrotte em Hinterbrühl na austria estavam a ser produzidos He 162 em grandes quantidades montados em Schwechat, material ainda havia algum o que faltava eram soldados!
correste logo para dizer que era mentira
pt escreveu:De forma alguma.

O material não existia porque não havia como acaba-lo.
Os caças mesmo que 80% terminados não podiam voar.
pt escreveu:Mas prova o quê exactamente ?
urss escreveu:nem tudo é aquilo que parece, por exemplo em 44/45 na Seegrotte em Hinterbrühl na austria estavam a ser produzidos He 162 em grandes quantidades montados em Schwechat, material ainda havia algum o que faltava eram soldados!

Um total de 800 exemplares foram começados. Quando a guerra acabou, cerca de 300 estavam parcialmente terminados, 130 estariam em condições de voar, mas apenas 40 exemplares foram entregues à unidade de testes.
comecaste a dar o dito pelo nao dito quando a tua propria fonte afirma que a Luftwaffe recebeu cerca de 200, na verdade quando a Guerra terminou havia cerca de mil em linha de producao, os proprios ingleses admitem que capturaram 27 quando tomaram Leck, o que é admissivel pois o Zober a 4 de maio dizia que tinha 50 totalmente operacionais

mesmo os teus Numeros apenas provam aquilo que escrevi, estavam a ser produzidos em grandes quantidades
pt escreveu:

Era uma aeronave perigosa de voar e só poderia ser pilotada por pilotos muito experientes, os quais não havia.

Colocar pilotos sem experiência aos comandos do He.162 era praticamente manda-los para a morte.
aqui apenas acabaste de dar razao aquilo que tinha escrito: que faltavam soldados


Moral da historia, desmentiste-me e no fim provas com palavras tuas que eu estava certo, assim nao dá pt....................

Re: SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Enviado: Qua Set 17, 2014 7:13 am
por pt
Primeiro, eu abro uma excepção, porque considero insulto escrever em vermelho e normalmente nem respondo.


O que acontece, é que na sua ansia de mostrar um conhecimento que não possui você tomou a nuvem por Juno. Eu deveria ter-me lembrado da idade média de muitos dos participantes do fórum. Aí realmente mea culpa :roll: :roll: :roll:

Você começou a falar em termos genéricos referindo que «havia aviões e não havia homens» e eu respondi nos mesmos termos, de forma genérica, afirmando que o problema não era a falta de tripulações era a falta de material, porque os alemães não conseguiram colocar ao serviço a maior parte do material produzido porque na realidade esse material não estava acabado.

Podemos dar o exemplo do Albert Speer.
Speer era um homem com formação em arquitetura. Ele era um homem que quanto tinha 98% de uma obra terminada podia dizer que ela estava praticamente terminada.

Por isso Speer diz que os americanos não conseguiram impedir a produção de aviões ou outros equipamentos, porque afinal não conseguiram impedir que 90 ou 98% do avião fosse terminado.
O problema é que Albert Speer era um arquiteto não é um piloto.

Um avião sem estar 100% completo, não voa (e não vou entrar em discussões sobre percentagens, porque a realidade é que a maioria dos aviões alemães produzidos na fase final da guerra não voaram). Mesmo que a Alemanha tivesse construido 100.000 aviões Me-262, se esses aviões tivessem falta de simples componentes, então por muitos que fossem, eles seriam irrelevantes porque não podiam voar.

E eu pensava que qualquer pessoa, mesmo não muito preparada, perceberia isso quando eu escrevi
O material não existia porque não havia como acaba-lo.
Os caças mesmo que 80% terminados não podiam voar.
Quando eu disse que esses aviões não existiam, o que eu estava NATURALMENTE a referir, como pessoa que há bastantes anos fala e escreve e lê sobre o assunto da II guerra mundial, É QUE ESSES AVIÕES NÃO PODIAM VOAR E NESSE CASO ERAM IRRELEVANTES.

É ISSO QUE DIZ O AUTOR QUE EU LHE REFERI.
O HE-162 FOI IRRELEVANTE E NUNCA FOI DECLARADO OPERACIONAL.

Para piorar a situação o que o urss escreveu:
eu as vezes gostava de saber onde les essas coisas, acho que a literatura que les é tao confiavel como a russa (...) mas claro que podes continuar a escrever que nao foram produzidos, nao foram entregues, nao voavam (...) estas no teu direito (...) e nem um foi declarado operacional? poupa-me
E isto são apreciações destinadas a denegrir e a insultar o autor de um post, não a discutir o que quer que seja.

Eu provei de onde vinham as afirmações que produzi, expliquei o seu sentido, e tudo o que eu disse está escrito, publicado, confirmado por fontes de renome.


Depois o urss, à falta de melhor na wikipedia em lingua inglesa, fez uma pesquisa no Google e deu com este site:
Segundo este site, que diz mais ou menos a mesma coisa que diz a wikipedia. O primeiro combate terá ocorrido em 26 de Abril de 1945. Quatro dias antes de Hitler se suicidar.

Devo a este propósito afirmar que eu domino bastante bem a lingua portugesa, a castelhana e a inglesa, domino igualmente o francês embora não tão bem.
Os meus conhecimentos de alemão estão ao nível dos meus conhecimentos de italiano, leio alguma coisa mas pouco e não escrevo.

Como não domino, não coloco aqui nem em lugar nenhum fontes em linguas que não conheço perfeitamente, para evitar cair no ridiculo.
Mesmo não dominando o alemão, eu já consegui encontrar contradições por parte de pessoas, que colocaram textos, achando que estavam a provar alguma coisa.

Tenho a certeza que movido pelas melhores intenções se o urss encontrar textos em tailandês, a afirmar que o He.162 até bombardeou Londres, os colocará aqui. Só que duvido que alguém aqui fale tailandês ... :mrgreen:

O Forum Defesa Brasil é um forum em lingua portuguesa, onde a admissão de outras linguas está implicita, quando foram colocadas versões das regras em castelhano (espanhol) e referida a necessidade de tradução das mesmas para o inglês.

Quando metemos os pés pelas mãos, deviamos explicar o que fizemos, deviamos pedir desculpas ou reconhecer os erros, em vez de nos escondermos por detrás de um texto, que sabemos ninguém vai ler.

Haja paciência ...