CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Não é só a água:
20/05/2009 - 15h00
Israel suspende ampliação de pedreiras na Cisjordânia
da Folha Online
O Ministério da Justiça de Israel anunciou nesta quarta-feira a suspensão da ampliação de pedreiras administradas por israelenses na Cisjordânia ocupada, prometendo avaliar a legalidade dessa atividade. A medida vai no sentido contrário às mais recentes decisões de Tel Aviv, que lançou uma licitação para a construção de 20 alojamentos em uma colônia do norte do vale do Jordão, na Cisjordânia.
A decisão responde a uma petição feita em nome dos palestinos da Cisjordânia, segundo os quais sua terra está sendo ilegalmente explorada.
A entidade israelense de direitos humanos Yesh Din, que apresentou a ação, disse que a maior parte do material retirado das pedreiras é levado para Israel ou usado nos assentamentos judaicos da Cisjordânia, que são ilegais sob direito internacional.
Em nota à Alta Corte de Justiça, o Ministério da Justiça disse que o governo suspenderá os processos de concessão de pedreiras que já tenham começado, e rejeitará pedidos de ampliação das pedreiras já existentes.
Mas, ao contrário do que solicitava a petição, as pedreiras já existentes não serão paralisadas. O ministério pediu à Justiça que adie por seis meses uma audiência sobre o caso, para estudá-lo.
Em nota, o Yesh Din disse que "o fato de que um exame legal nunca tenha sido realizado a respeito dessa questão é espantoso".
"Esse tipo de atividade constitui uma violação das leis da ocupação, e portanto dos direitos humanos, e em alguns casos é definido como pilhagem", disse o grupo.
Assentamentos
No começo da semana, o governo de Israel anunciou licitação para construção de assentamentos na colônia de Maskiot, avalizada pelo Ministério da Defesa. Um grupo de empresários visitou neste domingo o assentamento de Maskiot para preparar as obras, segundo a rádio militar israelense.
O anúncio do projeto, em julho de 2008, suscitou as críticas da comunidade internacional. A Autoridade Nacional Palestina condenou este novo projeto de colonização, afirmando que o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, está desafiando o governo americano.
Quase 300 mil colonos israelenses vivem na Cisjordânia, e quase 200 mil se instalaram em bairros da parte leste de Jerusalém. Segundo David Elhayani, chefe do conselho regional do vale do Jordão, a licitação para construtores para poder lançar a infraestrutura local.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 8845.shtml
20/05/2009 - 15h00
Israel suspende ampliação de pedreiras na Cisjordânia
da Folha Online
O Ministério da Justiça de Israel anunciou nesta quarta-feira a suspensão da ampliação de pedreiras administradas por israelenses na Cisjordânia ocupada, prometendo avaliar a legalidade dessa atividade. A medida vai no sentido contrário às mais recentes decisões de Tel Aviv, que lançou uma licitação para a construção de 20 alojamentos em uma colônia do norte do vale do Jordão, na Cisjordânia.
A decisão responde a uma petição feita em nome dos palestinos da Cisjordânia, segundo os quais sua terra está sendo ilegalmente explorada.
A entidade israelense de direitos humanos Yesh Din, que apresentou a ação, disse que a maior parte do material retirado das pedreiras é levado para Israel ou usado nos assentamentos judaicos da Cisjordânia, que são ilegais sob direito internacional.
Em nota à Alta Corte de Justiça, o Ministério da Justiça disse que o governo suspenderá os processos de concessão de pedreiras que já tenham começado, e rejeitará pedidos de ampliação das pedreiras já existentes.
Mas, ao contrário do que solicitava a petição, as pedreiras já existentes não serão paralisadas. O ministério pediu à Justiça que adie por seis meses uma audiência sobre o caso, para estudá-lo.
Em nota, o Yesh Din disse que "o fato de que um exame legal nunca tenha sido realizado a respeito dessa questão é espantoso".
"Esse tipo de atividade constitui uma violação das leis da ocupação, e portanto dos direitos humanos, e em alguns casos é definido como pilhagem", disse o grupo.
Assentamentos
No começo da semana, o governo de Israel anunciou licitação para construção de assentamentos na colônia de Maskiot, avalizada pelo Ministério da Defesa. Um grupo de empresários visitou neste domingo o assentamento de Maskiot para preparar as obras, segundo a rádio militar israelense.
O anúncio do projeto, em julho de 2008, suscitou as críticas da comunidade internacional. A Autoridade Nacional Palestina condenou este novo projeto de colonização, afirmando que o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, está desafiando o governo americano.
Quase 300 mil colonos israelenses vivem na Cisjordânia, e quase 200 mil se instalaram em bairros da parte leste de Jerusalém. Segundo David Elhayani, chefe do conselho regional do vale do Jordão, a licitação para construtores para poder lançar a infraestrutura local.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 8845.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Não estou falando de língua nem de religião, e sim a origem do povo palestino.Nukualofa77 escreveu:Na verdade até o século 8 d.C. quase ninguém "era". Na verdade com o advento e expansão do islamismo o árabe, a língua da "revelação", tornou-se a língua franca da nova fé monoteísta. Muitos povos islamizados não falavam árabe originalmente... Enfim, árabe tem muito mais a ver com a religião do q com a "origem" "étnica" ou cultural... Caso do Irã, q se islamizou, mas falando Farsi...felipexion escreveu:
Segundo alguns historiadores, palestinos também não são árabes.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Eu entendi e foi isso q salientei: antes da século 8 d.C., árabes só na península arábica... Óbvio, mas nem tanto...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
21/05/2009 - 15h24
Premiê israelense diz que Jerusalém "sempre foi e será" de Israel
da Folha Online
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que "Jerusalém sempre foi e será" dos judeus, motivo pelo qual "nunca será partida ou dividida de novo". A cidade, que tem grande valor para palestinos e israelenses, é um dos principais impasses nas negociações por um acordo de paz.
"Jerusalém unida é a capital de Israel", disse o premiê, ao discursar num ato em comemoração à "reunificação" da cidade após a tomada da parte oriental na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
No início de seu discurso, Netanyahu, líder do partido Likud (direita), disse que transmitiu essa mensagem aos Estados Unidos, onde se reuniu com o presidente Barack Obama e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
A reunião nos EUA acabou sem grandes acordos, já que Netanyahu rejeita os avanços propostos por Obama nas conversas de paz com os palestinos e quer uma postura mais rígida dos EUA em relação ao Irã.
"Só com uma Jerusalém unida será possível manter a liberdade de culto para as três [grandes] religiões" monoteístas --o judaísmo, o islamismo e o cristianismo--, disse o premiê na Colina da Munição, um dos lugares mais simbólicos da disputa travada há 42 anos.
O chefe de governo israelense afirmou ainda que "nunca houve tanta liberdade de culto em Jerusalém como agora".
Segundo Netanyahu, em 1967, "um sonho de longa data" foi realizado com a vitória das tropas israelenses sobre a Jordânia no lado oriental de Jerusalém, onde os palestinos querem estabelecer a capital de seu futuro Estado.
Mais tarde, em 1981, Israel anexou para si a parte leste da cidade, por meio de uma lei parlamentar que declarou toda Jerusalém "capital eterna e indivisível do povo e do Estado judaico" --o que foi rejeitado pela comunidade internacional.
O ato, do qual participaram os principais líderes políticos e militares de Israel, deu início às comemorações do Dia de Jerusalém.
De manhã, sob o lema "Acordem da fantasia: Jerusalém está unificada?", centenas de ativistas israelenses e palestinos se reuniram em frente ao histórico Portão de Damasco da Cidade Antiga de Jerusalém em protesto contra as comemorações dos judeus.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9454.shtml
Premiê israelense diz que Jerusalém "sempre foi e será" de Israel
da Folha Online
O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que "Jerusalém sempre foi e será" dos judeus, motivo pelo qual "nunca será partida ou dividida de novo". A cidade, que tem grande valor para palestinos e israelenses, é um dos principais impasses nas negociações por um acordo de paz.
"Jerusalém unida é a capital de Israel", disse o premiê, ao discursar num ato em comemoração à "reunificação" da cidade após a tomada da parte oriental na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
No início de seu discurso, Netanyahu, líder do partido Likud (direita), disse que transmitiu essa mensagem aos Estados Unidos, onde se reuniu com o presidente Barack Obama e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
A reunião nos EUA acabou sem grandes acordos, já que Netanyahu rejeita os avanços propostos por Obama nas conversas de paz com os palestinos e quer uma postura mais rígida dos EUA em relação ao Irã.
"Só com uma Jerusalém unida será possível manter a liberdade de culto para as três [grandes] religiões" monoteístas --o judaísmo, o islamismo e o cristianismo--, disse o premiê na Colina da Munição, um dos lugares mais simbólicos da disputa travada há 42 anos.
O chefe de governo israelense afirmou ainda que "nunca houve tanta liberdade de culto em Jerusalém como agora".
Segundo Netanyahu, em 1967, "um sonho de longa data" foi realizado com a vitória das tropas israelenses sobre a Jordânia no lado oriental de Jerusalém, onde os palestinos querem estabelecer a capital de seu futuro Estado.
Mais tarde, em 1981, Israel anexou para si a parte leste da cidade, por meio de uma lei parlamentar que declarou toda Jerusalém "capital eterna e indivisível do povo e do Estado judaico" --o que foi rejeitado pela comunidade internacional.
O ato, do qual participaram os principais líderes políticos e militares de Israel, deu início às comemorações do Dia de Jerusalém.
De manhã, sob o lema "Acordem da fantasia: Jerusalém está unificada?", centenas de ativistas israelenses e palestinos se reuniram em frente ao histórico Portão de Damasco da Cidade Antiga de Jerusalém em protesto contra as comemorações dos judeus.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9454.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Bem, eu ficaria surpreso ele dizendo que israel devolveria a parte palestina. È fato que nenhum presidente de israel fará isso e jerusalém sera um dos ultimos temas a serem debatidos num processo de paz.
Agora que ele podia fazer isso de maneira mais discreta ele podia. Foi de proposito justamente pra continuar minando a proposta de 2 estados.
Agora que ele podia fazer isso de maneira mais discreta ele podia. Foi de proposito justamente pra continuar minando a proposta de 2 estados.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
terra.com.br
França critica Netanyahu sobre estatuto de Jerusalém
A França acusou nesta sexta-feira o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de antecipar-se ao resultado das discussões de paz no Oriente Médio por ter declarado que Jerusalém será para sempre a capital unificada do Estado hebreu.
"A declaração feita pelo primeiro-ministro israelense ontem em Jerusalén prejulga o estatuto final", declarou o porta-voz adjunto do ministério francês das Relações Exteriores, Frederic Desagneau. "Para a França, Jerusalém deve, dentro de um acordo de paz negociado, se tornar a a capital de dois Estados", completou.
"As partes devem chegar a um acordo final e geral sobre o estatuto definitivo, que acabe com o conflito". Benjamin Netanyahu reiterou na quinta-feira que Jerusalém "será para sempre" a capital unificada de Israel, em uma cerimônia para celebrar o 42º aniversário da conquista e a anexação da parte oriental da cidade.
"Jerusalém é a capital de Israel. Sempre foi, sempre será e nunca será dividida", declarou.
França critica Netanyahu sobre estatuto de Jerusalém
A França acusou nesta sexta-feira o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de antecipar-se ao resultado das discussões de paz no Oriente Médio por ter declarado que Jerusalém será para sempre a capital unificada do Estado hebreu.
"A declaração feita pelo primeiro-ministro israelense ontem em Jerusalén prejulga o estatuto final", declarou o porta-voz adjunto do ministério francês das Relações Exteriores, Frederic Desagneau. "Para a França, Jerusalém deve, dentro de um acordo de paz negociado, se tornar a a capital de dois Estados", completou.
"As partes devem chegar a um acordo final e geral sobre o estatuto definitivo, que acabe com o conflito". Benjamin Netanyahu reiterou na quinta-feira que Jerusalém "será para sempre" a capital unificada de Israel, em uma cerimônia para celebrar o 42º aniversário da conquista e a anexação da parte oriental da cidade.
"Jerusalém é a capital de Israel. Sempre foi, sempre será e nunca será dividida", declarou.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Binyamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que "Jerusalém sempre foi e será" dos judeus, motivo pelo qual "nunca será partida ou dividida de novo".
No momento que o patrão Barak Obama insistiu na criação do Estado Palestino, Netanyahu faz a afirmação supra, que teve um único objetivo, acirrar os ânimos de parte a parte, para manter o status quo no Oriente Médio, devem os Árabes não polemizar, pois tudo que Netanyahu quer é um motivo que justifique sua oposição a Criação do Estado Palestino, assim até uma nova operação em Gaza não pode ser descartada.
No momento que o patrão Barak Obama insistiu na criação do Estado Palestino, Netanyahu faz a afirmação supra, que teve um único objetivo, acirrar os ânimos de parte a parte, para manter o status quo no Oriente Médio, devem os Árabes não polemizar, pois tudo que Netanyahu quer é um motivo que justifique sua oposição a Criação do Estado Palestino, assim até uma nova operação em Gaza não pode ser descartada.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Bah... vou ter que voltar a estudar Geografia... achava que a capital de Israel fosse Tel Aviv...



Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Israel tem duas capitais. Tel Aviv é a capital administrativa, eu acho.kekosam escreveu:Bah... vou ter que voltar a estudar Geografia... achava que a capital de Israel fosse Tel Aviv...![]()
kekosam, cadê as fotos do ST??
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
essa do "sempre foi e sempre será" é mais uma prova do "designio messiânico" que os judeus inventaram para eles próprios 

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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Israel vai expandir assentamentos na Cisjordânia
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, disse que vai permitir a expansão de assentamentos judaicos já existentes no território palestino da Cisjordânia, de acordo com um ministro de seu gabinete.
Apesar de Netanyahu ter dito que não será permitida a criação de novos assentamentos, a medida contraria a recomendação americana.
Quando os líderes dos dois países se encontraram na semana passada, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu para que Netanyahu aceitasse a criação de um Estado palestino e disse que Israel teria a obrigação, segundo acordo assinado em 2003, de interromper o aumento dos assentamentos na Cisjordânia.
Os assentamentos, que abrigam cerca de 280 mil israelenses, são considerados um dos maiores obstáculos para o avanço das negociações de paz.
Assentamentos ilegais
"Não tenho a intenção de construir novos assentamentos mas não faz sentido pedir para que não atendamos as necessidades geradas pelo crescimento natural de nossa população e interrompamos todas as construções", disse ele ao gabinete de ministros neste domingo.
"Não vou dizer para que as pessoas não tenham filhos ou forçar os jovens a viver longe de suas famílias."
Mas tanto Netanyahu como o ministro da Defesa, Ehud Barak, disseram que devem desmantelar 22 pequenos assentamentos considerados ilegais pelo governo israelense.
Barak diz pretender negociar o abandono destes assentamentos com os colonos judeus.
Estado palestino
Pela primeira vez desde que assumiu o governo, Netanyahu menciou o termo Estado palestino.
Administrações anteriores do país haviam se comprometido a tentar negociar a criação de um Estado independente para os palestinos, mas Netanyahu além de ter historicamente se posicionado contrário a isto, não emitiu ainda uma posição clara sobre o tema desde que assumiu o cargo de premiê.
"Obviamente devemos ter reservas quanto a um Estado palestino no acordo final... quando negociarmos o conteúdo, chegaremos a um consenso sobre a terminologia", disse ele a seus ministros neste domingo.
"Se falamos de um Estado palestino, temos que primeiro verificar que tipo de soberania e direitos este Estado teria. Temos que nos certificar de que não estaremos ameaçados".
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_rc.shtml
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, disse que vai permitir a expansão de assentamentos judaicos já existentes no território palestino da Cisjordânia, de acordo com um ministro de seu gabinete.
Apesar de Netanyahu ter dito que não será permitida a criação de novos assentamentos, a medida contraria a recomendação americana.
Quando os líderes dos dois países se encontraram na semana passada, o presidente dos EUA, Barack Obama, pediu para que Netanyahu aceitasse a criação de um Estado palestino e disse que Israel teria a obrigação, segundo acordo assinado em 2003, de interromper o aumento dos assentamentos na Cisjordânia.
Os assentamentos, que abrigam cerca de 280 mil israelenses, são considerados um dos maiores obstáculos para o avanço das negociações de paz.
Assentamentos ilegais
"Não tenho a intenção de construir novos assentamentos mas não faz sentido pedir para que não atendamos as necessidades geradas pelo crescimento natural de nossa população e interrompamos todas as construções", disse ele ao gabinete de ministros neste domingo.
"Não vou dizer para que as pessoas não tenham filhos ou forçar os jovens a viver longe de suas famílias."
Mas tanto Netanyahu como o ministro da Defesa, Ehud Barak, disseram que devem desmantelar 22 pequenos assentamentos considerados ilegais pelo governo israelense.
Barak diz pretender negociar o abandono destes assentamentos com os colonos judeus.
Estado palestino
Pela primeira vez desde que assumiu o governo, Netanyahu menciou o termo Estado palestino.
Administrações anteriores do país haviam se comprometido a tentar negociar a criação de um Estado independente para os palestinos, mas Netanyahu além de ter historicamente se posicionado contrário a isto, não emitiu ainda uma posição clara sobre o tema desde que assumiu o cargo de premiê.
"Obviamente devemos ter reservas quanto a um Estado palestino no acordo final... quando negociarmos o conteúdo, chegaremos a um consenso sobre a terminologia", disse ele a seus ministros neste domingo.
"Se falamos de um Estado palestino, temos que primeiro verificar que tipo de soberania e direitos este Estado teria. Temos que nos certificar de que não estaremos ameaçados".
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_rc.shtml
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Bibi esta deixando uma porta aberta para os palestinos, no caso, a porta aberta significa abandonarem o Hamas e aopiarem o Fatah.
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
http://www.presstv.com/detail.aspx?id=8 ... =351020202CIA Report: Serious problems for Israel
A study conducted by the Central Intelligence Agency (CIA) has cast doubt over Israel's survival beyond the next 20 years.
The CIA report predicts "an inexorable movement away from a two-state to a one-state solution, as the most viable model based on democratic principles of full equality that sheds the looming specter of colonial Apartheid while allowing for the return of the 1947/1948 and 1967 refugees. The latter being the precondition for sustainable peace in the region."
The study, which has been made available only to a certain number of individuals, further forecasts the return of all Palestinian refugees to the occupied territories, and the exodus of two million Israeli - who would move to the US in the next fifteen years.
"There is over 500,000 Israelis with American passports and more than 300,000 living in the area of just California," International lawyer Franklin Lamb said in an interview with Press TV on Friday, adding that those who do not have American or western passport, have already applied for them.
"So I think the handwriting at least among the public in Israel is on the wall...[which] suggests history will reject the colonial enterprise sooner or later," Lamb stressed.
He said CIA, in its report, alludes to the unexpectedly quick fall of the apartheid government in South Africa and recalls the disintegration of the Soviet Union in the early 1990s, suggesting the end to the dream of an 'Israeli land' would happen 'way sooner' than later.
The study further predicts the return of over one and a half million Israelis to Russia and other parts of Europe, and denotes a decline in Israeli births whereas a rise in the Palestinian population.
Lamb said given the Israeli conduct toward the Palestinians and the Gaza strip in particular, the American public -- which has been voicing its protest against Tel Aviv's measures in the last 25 years -- may 'not take it anymore'.
Some members of the US Senate Intelligence Committee have been informed of the report.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Israel rejeita pedido dos EUA para congelar assentamentos
da BBC Brasil
Israel rejeitou os pedidos americanos para o congelamento dos assentamentos judaicos na Cisjordânia e vai permitir a continuidade de obras nesses locais, segundo afirmou nesta quinta-feira um porta-voz do governo israelense.
Segundo o porta-voz Mark Regev, o futuro dos assentamentos judaicos na Cisjordânia deverá ser decidido somente quando forem feitas negociações de paz com os palestinos.
"Enquanto isso não acontece, temos que permitir que a vida normal continue nessas comunidades", afirmou.
As declarações israelenses são uma resposta ao pedido da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que disse na quarta-feira que não deve haver exceções sobre os pedidos do presidente Barack Obama para a interrupção da ampliação dos assentamentos.
Em declarações após um encontro com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Hillary Clinton disse que Obama foi "muito claro" durante seu recente encontro com o premiê israelense Binyamin Netanyahu ao dizer que Israel deve congelar todos os assentamentos.
"Não alguns assentamentos, não postos avançados, não a exceções para o crescimento natural. Acreditamos que é do melhor interesse para os esforços de paz que nos comprometamos à interrupção da expansão dos assentamentos", afirmou a secretária de Estado.
Esta foi a primeira vez em vários anos que autoridades americanas expressam um pedido tão firme para o congelamento dos assentamentos nos territórios palestinos.
Os comentários de Hillary Clinton foram feitos poucas horas antes do encontro entre Obama e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, nesta quinta-feira na Casa Branca.
Crescimento natural
A rejeição ao congelamento dos assentamentos já havia sido expressa no domingo pelo próprio premiê israelense. Segundo Netanyahu, novos assentamentos estão proibidos, mas o governo deve permitir o crescimento natural das colônias já existentes.
"Não temos como dizer às pessoas que não tenham filhos ou que forcem os jovens a se mudar para longe de suas famílias", disse ele durante reunião de gabinete no domingo.
Netanyahu prometeu, porém, desativar postos avançados na Cisjordânia --pequenas colônias, algumas com poucas pessoas-- que o próprio governo israelense considera ilegal.
"Cuidaremos deles, se possível por meio do diálogo", disse ele. "Não há dúvidas de que nos comprometemos a lidar com eles."
Obstáculos
A questão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia é um dos maiores obstáculos que o presidente Barack Obama encontra para o reinício do processo de paz no Oriente Médio.
A Autoridade Nacional Palestina diz que descarta a retomada do diálogo com Israel a menos que o país congele as atividades nos assentamentos e remova todos os bloqueios nas entradas à Cisjordânia.
Abbas deve reiterar essas condições em seu encontro com Obama nesta quinta-feira.
Cerca de 500 mil colonos judeus vivem em mais de cem assentamentos construídos por Israel desde a ocupação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, em 1967.
Os assentamentos são considerados ilegais pela comunidade internacional, mas Israel rejeita essa determinação.
De acordo com o plano de paz para a região apresentado pelos Estados Unidos em 2003, Israel é obrigado a interromper todas as atividades relacionadas aos assentamentos, incluindo o crescimento natural.
O plano também exige que a Autoridade Nacional Palestina controle os militantes que promovem ataques contra israelenses.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 3004.shtml
da BBC Brasil
Israel rejeitou os pedidos americanos para o congelamento dos assentamentos judaicos na Cisjordânia e vai permitir a continuidade de obras nesses locais, segundo afirmou nesta quinta-feira um porta-voz do governo israelense.
Segundo o porta-voz Mark Regev, o futuro dos assentamentos judaicos na Cisjordânia deverá ser decidido somente quando forem feitas negociações de paz com os palestinos.
"Enquanto isso não acontece, temos que permitir que a vida normal continue nessas comunidades", afirmou.
As declarações israelenses são uma resposta ao pedido da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que disse na quarta-feira que não deve haver exceções sobre os pedidos do presidente Barack Obama para a interrupção da ampliação dos assentamentos.
Em declarações após um encontro com o ministro das Relações Exteriores do Egito, Hillary Clinton disse que Obama foi "muito claro" durante seu recente encontro com o premiê israelense Binyamin Netanyahu ao dizer que Israel deve congelar todos os assentamentos.
"Não alguns assentamentos, não postos avançados, não a exceções para o crescimento natural. Acreditamos que é do melhor interesse para os esforços de paz que nos comprometamos à interrupção da expansão dos assentamentos", afirmou a secretária de Estado.
Esta foi a primeira vez em vários anos que autoridades americanas expressam um pedido tão firme para o congelamento dos assentamentos nos territórios palestinos.
Os comentários de Hillary Clinton foram feitos poucas horas antes do encontro entre Obama e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, nesta quinta-feira na Casa Branca.
Crescimento natural
A rejeição ao congelamento dos assentamentos já havia sido expressa no domingo pelo próprio premiê israelense. Segundo Netanyahu, novos assentamentos estão proibidos, mas o governo deve permitir o crescimento natural das colônias já existentes.
"Não temos como dizer às pessoas que não tenham filhos ou que forcem os jovens a se mudar para longe de suas famílias", disse ele durante reunião de gabinete no domingo.
Netanyahu prometeu, porém, desativar postos avançados na Cisjordânia --pequenas colônias, algumas com poucas pessoas-- que o próprio governo israelense considera ilegal.
"Cuidaremos deles, se possível por meio do diálogo", disse ele. "Não há dúvidas de que nos comprometemos a lidar com eles."
Obstáculos
A questão dos assentamentos judaicos na Cisjordânia é um dos maiores obstáculos que o presidente Barack Obama encontra para o reinício do processo de paz no Oriente Médio.
A Autoridade Nacional Palestina diz que descarta a retomada do diálogo com Israel a menos que o país congele as atividades nos assentamentos e remova todos os bloqueios nas entradas à Cisjordânia.
Abbas deve reiterar essas condições em seu encontro com Obama nesta quinta-feira.
Cerca de 500 mil colonos judeus vivem em mais de cem assentamentos construídos por Israel desde a ocupação da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, em 1967.
Os assentamentos são considerados ilegais pela comunidade internacional, mas Israel rejeita essa determinação.
De acordo com o plano de paz para a região apresentado pelos Estados Unidos em 2003, Israel é obrigado a interromper todas as atividades relacionadas aos assentamentos, incluindo o crescimento natural.
O plano também exige que a Autoridade Nacional Palestina controle os militantes que promovem ataques contra israelenses.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 3004.shtml
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
28/05/2009 - 07h54
Anistia Internacional diz que Gaza está "à beira da catástrofe"
da France Presse, em Jerusalém
A recente ofensiva israelense contra o movimento islâmico radical Hamas na faixa de Gaza colocou o território palestino à beira da catástrofe, afirma o relatório anual da Anistia Internacional (AI), que também critica os grupos palestinos pelas violações aos direitos humanos.
A operação militar israelense, de 27 de dezembro de 2008 a 18 de janeiro 2009, em resposta aos ataques palestinos com foguetes de fabricação caseira contra o Estado, levou o território palestino "à beira de uma catástrofe humana", afirma a Anistia.
A ofensiva deixou 1.434 palestinos foram mortos, incluindo 960 civis, 239 policiais e 235 militantes, segundo o Centro Palestino de Direitos Humanos. O Exército israelense confirma 1.370 mortes, entre elas 309 civis inocentes --dos quais 189 são crianças e jovens com menos de 15 anos.
A AI também condena o bloqueio israelense contra Gaza, reforçado depois que o grupo Hamas tomou à força o controle do território, em junho de 2007.
"Este bloqueio agravou uma já difícil situação humanitária, os problemas de saúde, a pobreza e a desnutrição dos 1,5 milhão de habitantes", afirma o relatório da organização de defesa dos direitos humanos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2944.shtml
Anistia Internacional diz que Gaza está "à beira da catástrofe"
da France Presse, em Jerusalém
A recente ofensiva israelense contra o movimento islâmico radical Hamas na faixa de Gaza colocou o território palestino à beira da catástrofe, afirma o relatório anual da Anistia Internacional (AI), que também critica os grupos palestinos pelas violações aos direitos humanos.
A operação militar israelense, de 27 de dezembro de 2008 a 18 de janeiro 2009, em resposta aos ataques palestinos com foguetes de fabricação caseira contra o Estado, levou o território palestino "à beira de uma catástrofe humana", afirma a Anistia.
A ofensiva deixou 1.434 palestinos foram mortos, incluindo 960 civis, 239 policiais e 235 militantes, segundo o Centro Palestino de Direitos Humanos. O Exército israelense confirma 1.370 mortes, entre elas 309 civis inocentes --dos quais 189 são crianças e jovens com menos de 15 anos.
A AI também condena o bloqueio israelense contra Gaza, reforçado depois que o grupo Hamas tomou à força o controle do território, em junho de 2007.
"Este bloqueio agravou uma já difícil situação humanitária, os problemas de saúde, a pobreza e a desnutrição dos 1,5 milhão de habitantes", afirma o relatório da organização de defesa dos direitos humanos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 2944.shtml