AFEGANISTÃO
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Re: Notícias de Afeganistão
Otan reconhece que levará semanas para controlar Marjah
De Patrick Baz (AFP) – Há 1 hora
MARJAH, Afeganistão — Seis soldados da Otan morreram em apenas um dia durante a ofensiva militar em Marjah, reduto talibã do sul do Afeganistão, cuja tomada de controle levará cerca de um mês, anunciou nesta sexta-feira a Aliança Atlântica.
Na quinta-feira, três soldados morreram em combates e outros três em explosões de bombas caseiras colocadas pelos talibãs, indicou a Otan em seu último balanço.
A Aliança Atlântica não revelou a nacionalidade dos seis soldados mortos. De Londres, o ministério da Defesa anunciou que dois deles são britânicos.
Na quinta-feira à noite, o general britânico Nick Carter, comandante das forças da Otan no sul do Afeganistão, estimou que serão necessários "entre 25 e 30 dias" para tomar o controle de Marjah, onde as tropas afegãs e internacionais enfrentam a "resistência tenaz" dos rebeldes.
"Em três meses ou algo assim devemos ter uma ideia sobre se teremos sucesso. Mas no momento eu guardaria toda a comemoração", disse o comandante.
Na sexta-feira, sétimo dia da ofensiva, rebeldes e tropas internacionais e afegãs travaram combates intensos.
A Otan explicou em um comunicado que "as operações contra (os insurgentes) continuam e seguimos encontrando resistência, mais em Marjah do que em Nad Ali".
"A situação geral é considerada positiva", acrescentou o comando da Otan em Cabul.
Muitos veículos antiminas chegaram a Marjah, assim como caminhões carregados de material de construção para levantar uma nova base no local, segundo militares.
No fim da semana passada, cerca de 15 mil soldados afegãos e das forças internacionais, principalmente ingleses e americanos, fizeram uma grande ofensiva em Marjah, na província de Helmand, controlada pelos talibãs.
Segundo a BBC, a Otan, apoiando-se em escutas dos talibãs, acredita que começam a faltar munições a eles.
Por outro lado, após o anúncio da captura no Paquistão do Mulá Abdul Ghani Baradar, apresentado como o líder militar dos talibãs afegãos, o Pentágono informou na quinta-feira à noite que outros dois importantes membros talibãs foram capturados.
"Parece que eles perderam dois 'governantes fantasma'", disse à AFP um militar norte-americano. Segundo o jornal New York Times, os presos seriam o Mulá Abdul Salam e o Mulá Mir Mohammed.
Os talibãs criaram uma estrutura paralela (ministros, governadores, polícia e juízes) disposta a assumir a gestão do país em caso de volta ao poder.
Cerca de 80 mil pessoas vivem na área. A Anistia Internacional informou que 10 mil civis fugiram, mas que muitos continuam ilhados na área de conflito.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que os feridos têm muitas dificuldades para abandonar o local e ir até a capital, Lashkar Gah, para serem tratados, porque as estradas estão cheias de minas.
De Patrick Baz (AFP) – Há 1 hora
MARJAH, Afeganistão — Seis soldados da Otan morreram em apenas um dia durante a ofensiva militar em Marjah, reduto talibã do sul do Afeganistão, cuja tomada de controle levará cerca de um mês, anunciou nesta sexta-feira a Aliança Atlântica.
Na quinta-feira, três soldados morreram em combates e outros três em explosões de bombas caseiras colocadas pelos talibãs, indicou a Otan em seu último balanço.
A Aliança Atlântica não revelou a nacionalidade dos seis soldados mortos. De Londres, o ministério da Defesa anunciou que dois deles são britânicos.
Na quinta-feira à noite, o general britânico Nick Carter, comandante das forças da Otan no sul do Afeganistão, estimou que serão necessários "entre 25 e 30 dias" para tomar o controle de Marjah, onde as tropas afegãs e internacionais enfrentam a "resistência tenaz" dos rebeldes.
"Em três meses ou algo assim devemos ter uma ideia sobre se teremos sucesso. Mas no momento eu guardaria toda a comemoração", disse o comandante.
Na sexta-feira, sétimo dia da ofensiva, rebeldes e tropas internacionais e afegãs travaram combates intensos.
A Otan explicou em um comunicado que "as operações contra (os insurgentes) continuam e seguimos encontrando resistência, mais em Marjah do que em Nad Ali".
"A situação geral é considerada positiva", acrescentou o comando da Otan em Cabul.
Muitos veículos antiminas chegaram a Marjah, assim como caminhões carregados de material de construção para levantar uma nova base no local, segundo militares.
No fim da semana passada, cerca de 15 mil soldados afegãos e das forças internacionais, principalmente ingleses e americanos, fizeram uma grande ofensiva em Marjah, na província de Helmand, controlada pelos talibãs.
Segundo a BBC, a Otan, apoiando-se em escutas dos talibãs, acredita que começam a faltar munições a eles.
Por outro lado, após o anúncio da captura no Paquistão do Mulá Abdul Ghani Baradar, apresentado como o líder militar dos talibãs afegãos, o Pentágono informou na quinta-feira à noite que outros dois importantes membros talibãs foram capturados.
"Parece que eles perderam dois 'governantes fantasma'", disse à AFP um militar norte-americano. Segundo o jornal New York Times, os presos seriam o Mulá Abdul Salam e o Mulá Mir Mohammed.
Os talibãs criaram uma estrutura paralela (ministros, governadores, polícia e juízes) disposta a assumir a gestão do país em caso de volta ao poder.
Cerca de 80 mil pessoas vivem na área. A Anistia Internacional informou que 10 mil civis fugiram, mas que muitos continuam ilhados na área de conflito.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que os feridos têm muitas dificuldades para abandonar o local e ir até a capital, Lashkar Gah, para serem tratados, porque as estradas estão cheias de minas.
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Re: Notícias de Afeganistão
EDSON escreveu:kurgan escreveu:18/02/2010 - 15h43
General inglês: 25 a 30 dias para controlar bastião talibã
As forças lideradas pelos Estados Unidos precisarão de 25 a 30 dias para controlar Marjah, bastião talibã no sul do Afeganistão, onde os aliados enfrentam uma "férrea resistência" dos insurgentes, declarou nesta quinta-feira um general britânico.
Nick Carter, comandante das forças da coalizão no sul do Afeganistão, estimou serem necessários de 25 a 30 dias para assumir o controle desta área na província de Helmand.
Ele explicou que os soldados avançam com cuidado para evitar bombas plantadas nas estradas e não causar vítimas civis.
"Na própria Marjah há uma resistência ferrenha dos insurgentes", indicou Carter, acrescentando que os fuzileiros navais americanos e as forças afegãs ainda estão combatendo "uma intensa série de ações para limpar Marjah totalmente".
"Acredito que levará outros 25 a 30 dias para termos completa certeza de que controlamos o que deve ser controlado", destacou o militar.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... aliba.jhtm
Com certeza eles capturam a cidade, mas já da pra ver que sem apoio aéreo aproximado a infantaria sofre.
Você quer dizer, sem explodir ou destruir tudo, ou sem os efeitos coloterais, o combate real entre soldados é muito mais caro em vidas. Algo que a OTAN não é muito chegada.
[]´s
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Re: Notícias de Afeganistão
O governo da Holanda acaba de cair, devido à disputa sobre a permanência de tropas nacionais no Afeganistão, programadas para serem retiradas em meados deste ano. O governo tentou prorrogar sua permanência, à pedido da OTAN, mas o parlamento não consentiu.
Os holandeses voltam para casa, deixando cerca de vinte vidas perdidas no Afeganistão. Como a população holandesa é pequena, é bem capaz destas perdas equivalerem ao total de mortes de militares americanos.
E tudo à troco de nada.
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E tudo à troco de nada.
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Re: Notícias de Afeganistão
como falado pelo Clermont...
Dutch government collapses over Afghan mission
By ARTHUR MAX, Associated Press Writer Arthur Max, Associated Press Writer 23 mins ago
AMSTERDAM – The Dutch coalition government collapsed Saturday over whether to extend the country's military mission in Afghanistan, leaving uncertain the future of its 1,600 soldiers fighting there.
Prime Minister Jan Peter Balkenende announced that the second largest party in his three-party alliance is quitting, in a breakdown of trust in what had always been an uneasy partnership.
Balkenende made no mention of elections as he spoke to reporters after a 16-hour Cabinet meeting in The Hague that ended close to dawn. However, the resignation of the Labor Party — which has demanded the country stick to a scheduled withdrawal from Afghanistan — would leave his government with an unworkable majority, and political analysts said early elections appeared inevitable.
Balkenende said his center-right Christian Democratic Alliance would continue in office together with the small Christian Union, and would "make available" Labor's cabinet seats. But he did not spell out his intentions.
The coalition, elected to a four-year term, marks its third year in office on Monday.
"Where there is no trust, it is difficult to work together. There is no road along which this cabinet to go further," Balkenende said.
Dutch soldiers have been deployed since 2006 in the southern Afghan province of Uruzgan on a two-year stint that was extended until next August.
Labor demanded that Dutch troops leave Uruzgan as scheduled. Balkenende's Christian Democratic Alliance wanted to keep a trimmed down military presence in the restive province, where 21 soldiers have been killed.
"A plan was agreed to when our soldiers went to Afghanistan," said Labor Party leader Wouter Bos. "Our partners in the government didn't want to stick to that plan, and on the basis of their refusal we have decided to resign from this government."
NATO recently sent a letter to the government asking if it would consider staying longer — a move that the Western alliance normally would do only if it had a clear signal of agreement.
"The future of the mission of our soldiers in Afghanistan will now be in the hands of the new Cabinet," said Deputy Defense Minister Jack de Vries.
The split came after a buildup of tension over several weeks between Balkenende and Bos, the finance minister, mainly over Afghanistan and the government's earlier political support for the war in Iraq.
"This is the end of this cabinet," said Andre Rouvoet, leader of the third coalition party. He said Queen Beatrix, Holland's ceremonial head of state, who will formally accept the resignations of the Labor ministers on Saturday, "will ask the remaining ministers to prepare for elections."
It was an uncomfortable alliance of convenience from the start, with Balkenende and Bos exchanging unusually sharp barbs during the 2006 election campaign.
The acrimony surfaced again during a parliamentary debate Thursday over Afghanistan, with the two government leaders in open discord in the face of concerted attacks by the opposition parties.
Opinion polls suggest the Afghan war is deeply unpopular. Labor, which has been dropping in the polls, appeared determined to take a stand with next month's scheduled local elections in mind.
Bert Koenders, the Labor minister for overseas development aid, said his party was abiding by the government's promise when it prolonged the Afghanistan mission last time — that it would be the last extension.
"We are sticking the Cabinet decision of two years ago," he said.
An election within the next few months could see a further rise in power of the extreme anti-immigrant populist Geert Wilders, whose ranking in the polls rivals Balkenende's.
Balkenende has been prime minister since 2002, but he resigned twice before because of the country's fractious political alignments.
___
Associated Press Writer Bruce Mutsvairo contributed to this report.
Dutch government collapses over Afghan mission
By ARTHUR MAX, Associated Press Writer Arthur Max, Associated Press Writer 23 mins ago
AMSTERDAM – The Dutch coalition government collapsed Saturday over whether to extend the country's military mission in Afghanistan, leaving uncertain the future of its 1,600 soldiers fighting there.
Prime Minister Jan Peter Balkenende announced that the second largest party in his three-party alliance is quitting, in a breakdown of trust in what had always been an uneasy partnership.
Balkenende made no mention of elections as he spoke to reporters after a 16-hour Cabinet meeting in The Hague that ended close to dawn. However, the resignation of the Labor Party — which has demanded the country stick to a scheduled withdrawal from Afghanistan — would leave his government with an unworkable majority, and political analysts said early elections appeared inevitable.
Balkenende said his center-right Christian Democratic Alliance would continue in office together with the small Christian Union, and would "make available" Labor's cabinet seats. But he did not spell out his intentions.
The coalition, elected to a four-year term, marks its third year in office on Monday.
"Where there is no trust, it is difficult to work together. There is no road along which this cabinet to go further," Balkenende said.
Dutch soldiers have been deployed since 2006 in the southern Afghan province of Uruzgan on a two-year stint that was extended until next August.
Labor demanded that Dutch troops leave Uruzgan as scheduled. Balkenende's Christian Democratic Alliance wanted to keep a trimmed down military presence in the restive province, where 21 soldiers have been killed.
"A plan was agreed to when our soldiers went to Afghanistan," said Labor Party leader Wouter Bos. "Our partners in the government didn't want to stick to that plan, and on the basis of their refusal we have decided to resign from this government."
NATO recently sent a letter to the government asking if it would consider staying longer — a move that the Western alliance normally would do only if it had a clear signal of agreement.
"The future of the mission of our soldiers in Afghanistan will now be in the hands of the new Cabinet," said Deputy Defense Minister Jack de Vries.
The split came after a buildup of tension over several weeks between Balkenende and Bos, the finance minister, mainly over Afghanistan and the government's earlier political support for the war in Iraq.
"This is the end of this cabinet," said Andre Rouvoet, leader of the third coalition party. He said Queen Beatrix, Holland's ceremonial head of state, who will formally accept the resignations of the Labor ministers on Saturday, "will ask the remaining ministers to prepare for elections."
It was an uncomfortable alliance of convenience from the start, with Balkenende and Bos exchanging unusually sharp barbs during the 2006 election campaign.
The acrimony surfaced again during a parliamentary debate Thursday over Afghanistan, with the two government leaders in open discord in the face of concerted attacks by the opposition parties.
Opinion polls suggest the Afghan war is deeply unpopular. Labor, which has been dropping in the polls, appeared determined to take a stand with next month's scheduled local elections in mind.
Bert Koenders, the Labor minister for overseas development aid, said his party was abiding by the government's promise when it prolonged the Afghanistan mission last time — that it would be the last extension.
"We are sticking the Cabinet decision of two years ago," he said.
An election within the next few months could see a further rise in power of the extreme anti-immigrant populist Geert Wilders, whose ranking in the polls rivals Balkenende's.
Balkenende has been prime minister since 2002, but he resigned twice before because of the country's fractious political alignments.
___
Associated Press Writer Bruce Mutsvairo contributed to this report.
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... landes.htmPublicação: 20-02-2010 10:11 | Última actualização: 20-02-2010 10:22
Desacordo sobre tropas no Afeganistão faz cair governo de coligação holandês
O governo de coligação holandês, em desacordo sobre um prolongamento da missão das tropas holandesas no Afeganistão, caiu, anunciou o primeiro-ministro, Jan Peter Balkenende.
"Vou apresentar à rainha, mais tarde durante o dia, a demissão dos ministros e dos secretários de Estado do PvdA", o partido trabalhista, declarou Balkenende, durante uma conferência de imprensa em Haia.
Os ministros dos três partidos da coligação de centro-esquerda estiveram reunidos desde sexta feira para analisar o pedido da NATO.
A Aliança Atlântica desejava que a Holanda permanecesse mais um ano no Afeganistão, até agosto de 2011, com uma missão "de pequena dimensão".
No Afeganistão desde 2006, a Holanda destacou 1.950 soldados para Uruzgan.
A sua retirada deve começar em Agosto e terminar no fim do ano, segundo uma decisão tomada em 2007 pelo governo e ratificada pelos deputados.
O partido trabalhista (PvdA), do ministro das Finanças Wouter Bos, um dos três partidos da coligação, opôs-se categoricamente à manutenção de uma missão holandesa em Uruzgan, província onde a rebelião talibã está muito presente.
O Secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, pediu por carta, a 4 de Fevereiro, à Holanda para manter em Uruzgan, até Agosto de 2011, uma missão encarregue de formar as forças de segurança afegãs.
Com Lusa
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Re: Notícias de Afeganistão
Os outros países deviam fazer o mesmo.Clermont escreveu:O governo da Holanda acaba de cair, devido à disputa sobre a permanência de tropas nacionais no Afeganistão, programadas para serem retiradas em meados deste ano. O governo tentou prorrogar sua permanência, à pedido da OTAN, mas o parlamento não consentiu.
Os holandeses voltam para casa, deixando cerca de vinte vidas perdidas no Afeganistão. Como a população holandesa é pequena, é bem capaz destas perdas equivalerem ao total de mortes de militares americanos.
E tudo à troco de nada.
Deixem os ianques sozinhos lá.
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Re: Notícias de Afeganistão
20/02/2010 - 10h09
Otan adverte que se defenderá em caso de ameaça do Irã
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, declarou neste sábado que os países da Aliança Atlântica se protegerão caso se sintam ameaçados pelo avanço do programa nuclear iraniano.
"Se o Irã continuar desenvolvendo sua capacidade nuclear, sobretudo no âmbito dos mísseis, os países da Otan podem se sentir ameaçados", disse Rasmussen em uma entrevista ao jornal Corriere della Sera.
"Se chegar o momento, adotaremos todas as decisões necessárias para proteger os países da Aliança", acrescentou.
Rasmussen se disse, no entanto, confiante de que as autoridades iranianas vão interromper o processo de enriquecimento de urânio.
"Apoiamos todos os esforços para alcançar uma solução política", destacou o secretário, antes de lembrar que se trata de uma decisão política, na qual a Otan não está envolvida nem desempenha nenhum papel.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirma em um relatório divulgado na quinta-feira que o Irã pode estar fabricando uma bomba atômica.
Teerã desmentiu a suspeita, mas o governo dos Estados Unidos considerou que o documento é um sinal de que é preciso reforçar as sanções contra a República Islâmica.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... o-ira.jhtm
Otan adverte que se defenderá em caso de ameaça do Irã
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, declarou neste sábado que os países da Aliança Atlântica se protegerão caso se sintam ameaçados pelo avanço do programa nuclear iraniano.
"Se o Irã continuar desenvolvendo sua capacidade nuclear, sobretudo no âmbito dos mísseis, os países da Otan podem se sentir ameaçados", disse Rasmussen em uma entrevista ao jornal Corriere della Sera.
"Se chegar o momento, adotaremos todas as decisões necessárias para proteger os países da Aliança", acrescentou.
Rasmussen se disse, no entanto, confiante de que as autoridades iranianas vão interromper o processo de enriquecimento de urânio.
"Apoiamos todos os esforços para alcançar uma solução política", destacou o secretário, antes de lembrar que se trata de uma decisão política, na qual a Otan não está envolvida nem desempenha nenhum papel.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) afirma em um relatório divulgado na quinta-feira que o Irã pode estar fabricando uma bomba atômica.
Teerã desmentiu a suspeita, mas o governo dos Estados Unidos considerou que o documento é um sinal de que é preciso reforçar as sanções contra a República Islâmica.
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Re: Notícias de Afeganistão
Tô falando faz tempo, a derrota no Afeganistão é inevitavél!!!
A aliança vai se desintegrar completamente, e até mesmo os Yankees vão ter que sai correndo de lá, como fizeram no Vietnam, certo o numero de vitimas nem se compara com o Vietnam, mas mesmo assim a vitoria talibã é já uma certeza.
Foge, Foge!!!
Certo não é assim simples, a influencia dos meios de comunicação não é mais o bastante para justificar o que estão fazendo lá!!
A propaganda não tem mais o poder que tinha no inicio da campanha, e os holandeses sendo um poequeno país que deve já lutar com a natureza para existira, vivendo abaixo do nivél do mar, começa a considerar inútil a presença e a perda das proprias de vidas holandesas em terras estrangeiras invadidas pela aliança atlântica.
Seria diferente se tivesem os capacetes azuis, seria mais facil e justo para a imprensa local manter o controle das mentes e corações, mas como foi uma invasão não autorizada pela ONU, os capacetes azuis as tropas da OTAN não tem, fica dificil justificar a presença no local, ainda mais para uma população com elevado nível de ecucação.
Foi só mais um, agora é esperar que as outras peças do dominó caiam também, deixando os Yankees sozinhos no Campo de morte que é o afeganistão, e depois até eles irão embora também, como rabo entre as pernas, e mais uma derrota no Curriculum!
A aliança vai se desintegrar completamente, e até mesmo os Yankees vão ter que sai correndo de lá, como fizeram no Vietnam, certo o numero de vitimas nem se compara com o Vietnam, mas mesmo assim a vitoria talibã é já uma certeza.
Foge, Foge!!!
Certo não é assim simples, a influencia dos meios de comunicação não é mais o bastante para justificar o que estão fazendo lá!!
A propaganda não tem mais o poder que tinha no inicio da campanha, e os holandeses sendo um poequeno país que deve já lutar com a natureza para existira, vivendo abaixo do nivél do mar, começa a considerar inútil a presença e a perda das proprias de vidas holandesas em terras estrangeiras invadidas pela aliança atlântica.
Seria diferente se tivesem os capacetes azuis, seria mais facil e justo para a imprensa local manter o controle das mentes e corações, mas como foi uma invasão não autorizada pela ONU, os capacetes azuis as tropas da OTAN não tem, fica dificil justificar a presença no local, ainda mais para uma população com elevado nível de ecucação.
Foi só mais um, agora é esperar que as outras peças do dominó caiam também, deixando os Yankees sozinhos no Campo de morte que é o afeganistão, e depois até eles irão embora também, como rabo entre as pernas, e mais uma derrota no Curriculum!
Re: Notícias de Afeganistão
De um jornal estadunidense, chamado Herald Tribune.
Al Qaeda pode estar em busca de uma bomba atômica
H.D.S. Greenway
UOL
Recentemente os diretores da CIA, do FBI e da diretoria de Inteligência Nacional disseram à senadora Dianne Feinstein que uma tentativa de ataque contra os Estados Unidos nos próximos anos é quase que “uma certeza”. Se Osama Bin Laden e Ayman al-Zawahiri tiverem ligação com tal plano, é improvável que esse ataque seja uma tentativa amadora similar àquela do patético “homem-bomba da cueca”, Umar Farouk Abdulmutallab, que tentou explodir um avião no Natal passado.
E tampouco o atentado se restringirá à destruição por bombas de ônibus e trens em Londres ou Madri. Isso poderia ser suficiente em se tratando de alvos europeus, mas, em relação aos Estados Unidos, a Al Qaeda parece estar determinada a superar os atentados de 11 de setembro de 2001 e a fazer algo realmente espetacular.
Esta é a opinião de Rolf Mowatt-Larssen, um ex-agente da CIA e diretor de Inteligência e Contra-inteligência do Departamento de Energia. Em um documento escrito para o Centro Belfer da Universidade Harvard, Mowatt-Larssen relata detalhadamente o paciente trabalho de uma década da Al Qaeda no sentido de roubar ou construir uma arma nuclear improvisada – o que seria o supremo horror.
Essa busca explica por que a Al Qaeda não tentou “produzir armas táticas mais disponíveis, como 'bombas sujas', agentes químicos, toxinas e venenos grosseiros” que poderiam causar estragos e provocar mortes, mas que não se comparam “aos benefícios da criação da imagem de uma nuvem em forma de cogumelo crescendo sobre uma cidade dos Estados Unidos”. Assim como o 11 de setembro de 2001, tal ataque “alteraria o curso da história”, afirma Mowatt-Larssen.
Isso poderia explicar por que Zawahiri, o braço-direito de Bin Laden, suspendeu um ataque contra o sistema de metrô de Nova York, poupando recursos para “algo melhor”. Um ataque relativamente fácil com o uso de armas táticas não poderia atingir os objetivos que os líderes da Al Qaeda estabeleceram para si, argumenta Mowatt-Larssen. A Al Qaeda pode estar aguardando o momento certo para desfechar um ataque verdadeiramente estratégico.
Mowatt-Larssen explica detalhadamente os esforços da Al Qaeda no sentido de obter uma arma nuclear a partir do final de 1993 e início de 1994. Segundo um desertor do grupo, houve uma tentativa por parte da Al Qaeda de comprar material nuclear da África do Sul com o propósito de fabricar um “dispositivo nuclear improvisado” por US$ 1,5 milhão (R$ 2,7 milhões).
Em 1996, o próprio Zawahiri foi detido na Rússia, mas acabou sendo libertado pelos serviços de segurança. Os analistas especulam que ele estava tentando comprar uma bomba. Zawahiri disse certa vez que por US$ 30 milhões (R$ 54,2 milhões) seria possível comprar uma “bomba atômica de mala” de um cientista insatisfeito da ex-União Soviética. Em 1998 ele assumiu pessoalmente controle sobre os programas de armas nucleares e biológicas da Al Qaeda.
Naquele mesmo ano Bin Laden emitiu uma “fatwa”, afirmando que uma obrigação dos bons muçulmanos é “matar norte-americanos e seus aliados, civis e militares...”. A isso se seguiram os atentados à bomba contra embaixadas norte-americanas na Tanzânia e no Quênia. Em dezembro daquele ano, Bin Laden declarou a um jornalista da revista “Time” que a aquisição de armas de destruição em massa “para a defesa de muçulmanos é uma obrigação religiosa”.
Em 1999, um programa secreto de armas biológicas da Al Qaeda foi criado em um laboratório de Kandahar. O antraz parece ter sido a arma preferida.
No verão de 2001, um homem que encaixava-se com a descrição física de Mohammed Atta, um dos terroristas do 11 de setembro, tentou comprar um avião pulverizador de lavouras na Flórida. Zacarias Moussaoui, que atualmente cumpre pena de prisão perpétua, foi pego com manuais de pulverização de plantações.
A lista continua. O proliferador nuclear paquistanês A.Q. Khan teria recusado um pedido feito pela Al Qaeda para auxiliar a organização a fabricar uma bomba atômica. Ramzi Yousef, o terrorista responsável por um atentado a bomba contra o World Trade Center, pretendia usar gás cianeto para “envolver as vítimas presas na Torre Norte” na sua tentativa fracassada de derrubar o edifício em 1993. Mas a explosão incinerou o gás.
Apesar do seu interesse por armas químicas e biológicas, a Al Qaeda parece estar concentrada na opção nuclear. O seu objetivo declarado é matar quatro milhões de estadunidenses. As tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que possuem soldados no Afeganistão também poderão ser vulneráveis a um ataque do gênero.
Embora o mundo esteja se focando no Irã como a maior fonte potencial de proliferação nuclear, o perigo mais óbvio pode estar se formando no Paquistão, sob a direção de Zawahiri e Bin Laden. E, ao contrário do Irã, a Al Qaeda não tem outros motivos para fabricar a bomba além de usá-la.
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Al Qaeda pode estar em busca de uma bomba atômica
H.D.S. Greenway
UOL
Recentemente os diretores da CIA, do FBI e da diretoria de Inteligência Nacional disseram à senadora Dianne Feinstein que uma tentativa de ataque contra os Estados Unidos nos próximos anos é quase que “uma certeza”. Se Osama Bin Laden e Ayman al-Zawahiri tiverem ligação com tal plano, é improvável que esse ataque seja uma tentativa amadora similar àquela do patético “homem-bomba da cueca”, Umar Farouk Abdulmutallab, que tentou explodir um avião no Natal passado.
E tampouco o atentado se restringirá à destruição por bombas de ônibus e trens em Londres ou Madri. Isso poderia ser suficiente em se tratando de alvos europeus, mas, em relação aos Estados Unidos, a Al Qaeda parece estar determinada a superar os atentados de 11 de setembro de 2001 e a fazer algo realmente espetacular.
Esta é a opinião de Rolf Mowatt-Larssen, um ex-agente da CIA e diretor de Inteligência e Contra-inteligência do Departamento de Energia. Em um documento escrito para o Centro Belfer da Universidade Harvard, Mowatt-Larssen relata detalhadamente o paciente trabalho de uma década da Al Qaeda no sentido de roubar ou construir uma arma nuclear improvisada – o que seria o supremo horror.
Essa busca explica por que a Al Qaeda não tentou “produzir armas táticas mais disponíveis, como 'bombas sujas', agentes químicos, toxinas e venenos grosseiros” que poderiam causar estragos e provocar mortes, mas que não se comparam “aos benefícios da criação da imagem de uma nuvem em forma de cogumelo crescendo sobre uma cidade dos Estados Unidos”. Assim como o 11 de setembro de 2001, tal ataque “alteraria o curso da história”, afirma Mowatt-Larssen.
Isso poderia explicar por que Zawahiri, o braço-direito de Bin Laden, suspendeu um ataque contra o sistema de metrô de Nova York, poupando recursos para “algo melhor”. Um ataque relativamente fácil com o uso de armas táticas não poderia atingir os objetivos que os líderes da Al Qaeda estabeleceram para si, argumenta Mowatt-Larssen. A Al Qaeda pode estar aguardando o momento certo para desfechar um ataque verdadeiramente estratégico.
Mowatt-Larssen explica detalhadamente os esforços da Al Qaeda no sentido de obter uma arma nuclear a partir do final de 1993 e início de 1994. Segundo um desertor do grupo, houve uma tentativa por parte da Al Qaeda de comprar material nuclear da África do Sul com o propósito de fabricar um “dispositivo nuclear improvisado” por US$ 1,5 milhão (R$ 2,7 milhões).
Em 1996, o próprio Zawahiri foi detido na Rússia, mas acabou sendo libertado pelos serviços de segurança. Os analistas especulam que ele estava tentando comprar uma bomba. Zawahiri disse certa vez que por US$ 30 milhões (R$ 54,2 milhões) seria possível comprar uma “bomba atômica de mala” de um cientista insatisfeito da ex-União Soviética. Em 1998 ele assumiu pessoalmente controle sobre os programas de armas nucleares e biológicas da Al Qaeda.
Naquele mesmo ano Bin Laden emitiu uma “fatwa”, afirmando que uma obrigação dos bons muçulmanos é “matar norte-americanos e seus aliados, civis e militares...”. A isso se seguiram os atentados à bomba contra embaixadas norte-americanas na Tanzânia e no Quênia. Em dezembro daquele ano, Bin Laden declarou a um jornalista da revista “Time” que a aquisição de armas de destruição em massa “para a defesa de muçulmanos é uma obrigação religiosa”.
Em 1999, um programa secreto de armas biológicas da Al Qaeda foi criado em um laboratório de Kandahar. O antraz parece ter sido a arma preferida.
No verão de 2001, um homem que encaixava-se com a descrição física de Mohammed Atta, um dos terroristas do 11 de setembro, tentou comprar um avião pulverizador de lavouras na Flórida. Zacarias Moussaoui, que atualmente cumpre pena de prisão perpétua, foi pego com manuais de pulverização de plantações.
A lista continua. O proliferador nuclear paquistanês A.Q. Khan teria recusado um pedido feito pela Al Qaeda para auxiliar a organização a fabricar uma bomba atômica. Ramzi Yousef, o terrorista responsável por um atentado a bomba contra o World Trade Center, pretendia usar gás cianeto para “envolver as vítimas presas na Torre Norte” na sua tentativa fracassada de derrubar o edifício em 1993. Mas a explosão incinerou o gás.
Apesar do seu interesse por armas químicas e biológicas, a Al Qaeda parece estar concentrada na opção nuclear. O seu objetivo declarado é matar quatro milhões de estadunidenses. As tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que possuem soldados no Afeganistão também poderão ser vulneráveis a um ataque do gênero.
Embora o mundo esteja se focando no Irã como a maior fonte potencial de proliferação nuclear, o perigo mais óbvio pode estar se formando no Paquistão, sob a direção de Zawahiri e Bin Laden. E, ao contrário do Irã, a Al Qaeda não tem outros motivos para fabricar a bomba além de usá-la.
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Re: Notícias de Afeganistão
São aliados da OTAN e é uma operação da OTAN. Portanto, os membros também mantém tropas por aquelas bandas.Anton escreveu:Os outros países deviam fazer o mesmo.Clermont escreveu:O governo da Holanda acaba de cair, devido à disputa sobre a permanência de tropas nacionais no Afeganistão, programadas para serem retiradas em meados deste ano. O governo tentou prorrogar sua permanência, à pedido da OTAN, mas o parlamento não consentiu.
Os holandeses voltam para casa, deixando cerca de vinte vidas perdidas no Afeganistão. Como a população holandesa é pequena, é bem capaz destas perdas equivalerem ao total de mortes de militares americanos.
E tudo à troco de nada.
Deixem os ianques sozinhos lá.
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Re: Notícias de Afeganistão
É..., qdo vc acha que a coisa já está suficientemente feia, aparece isso...ademir escreveu:De um jornal estadunidense, chamado Herald Tribune.
Al Qaeda pode estar em busca de uma bomba atômica
H.D.S. Greenway
UOL
Recentemente os diretores da CIA, do FBI e da diretoria de Inteligência Nacional disseram à senadora Dianne Feinstein que uma tentativa de ataque contra os Estados Unidos nos próximos anos é quase que “uma certeza”. Se Osama Bin Laden e Ayman al-Zawahiri tiverem ligação com tal plano, é improvável que esse ataque seja uma tentativa amadora similar àquela do patético “homem-bomba da cueca”, Umar Farouk Abdulmutallab, que tentou explodir um avião no Natal passado.
E tampouco o atentado se restringirá à destruição por bombas de ônibus e trens em Londres ou Madri. Isso poderia ser suficiente em se tratando de alvos europeus, mas, em relação aos Estados Unidos, a Al Qaeda parece estar determinada a superar os atentados de 11 de setembro de 2001 e a fazer algo realmente espetacular.
Esta é a opinião de Rolf Mowatt-Larssen, um ex-agente da CIA e diretor de Inteligência e Contra-inteligência do Departamento de Energia. Em um documento escrito para o Centro Belfer da Universidade Harvard, Mowatt-Larssen relata detalhadamente o paciente trabalho de uma década da Al Qaeda no sentido de roubar ou construir uma arma nuclear improvisada – o que seria o supremo horror.
Essa busca explica por que a Al Qaeda não tentou “produzir armas táticas mais disponíveis, como 'bombas sujas', agentes químicos, toxinas e venenos grosseiros” que poderiam causar estragos e provocar mortes, mas que não se comparam “aos benefícios da criação da imagem de uma nuvem em forma de cogumelo crescendo sobre uma cidade dos Estados Unidos”. Assim como o 11 de setembro de 2001, tal ataque “alteraria o curso da história”, afirma Mowatt-Larssen.
Isso poderia explicar por que Zawahiri, o braço-direito de Bin Laden, suspendeu um ataque contra o sistema de metrô de Nova York, poupando recursos para “algo melhor”. Um ataque relativamente fácil com o uso de armas táticas não poderia atingir os objetivos que os líderes da Al Qaeda estabeleceram para si, argumenta Mowatt-Larssen. A Al Qaeda pode estar aguardando o momento certo para desfechar um ataque verdadeiramente estratégico.
Mowatt-Larssen explica detalhadamente os esforços da Al Qaeda no sentido de obter uma arma nuclear a partir do final de 1993 e início de 1994. Segundo um desertor do grupo, houve uma tentativa por parte da Al Qaeda de comprar material nuclear da África do Sul com o propósito de fabricar um “dispositivo nuclear improvisado” por US$ 1,5 milhão (R$ 2,7 milhões).
Em 1996, o próprio Zawahiri foi detido na Rússia, mas acabou sendo libertado pelos serviços de segurança. Os analistas especulam que ele estava tentando comprar uma bomba. Zawahiri disse certa vez que por US$ 30 milhões (R$ 54,2 milhões) seria possível comprar uma “bomba atômica de mala” de um cientista insatisfeito da ex-União Soviética. Em 1998 ele assumiu pessoalmente controle sobre os programas de armas nucleares e biológicas da Al Qaeda.
Naquele mesmo ano Bin Laden emitiu uma “fatwa”, afirmando que uma obrigação dos bons muçulmanos é “matar norte-americanos e seus aliados, civis e militares...”. A isso se seguiram os atentados à bomba contra embaixadas norte-americanas na Tanzânia e no Quênia. Em dezembro daquele ano, Bin Laden declarou a um jornalista da revista “Time” que a aquisição de armas de destruição em massa “para a defesa de muçulmanos é uma obrigação religiosa”.
Em 1999, um programa secreto de armas biológicas da Al Qaeda foi criado em um laboratório de Kandahar. O antraz parece ter sido a arma preferida.
No verão de 2001, um homem que encaixava-se com a descrição física de Mohammed Atta, um dos terroristas do 11 de setembro, tentou comprar um avião pulverizador de lavouras na Flórida. Zacarias Moussaoui, que atualmente cumpre pena de prisão perpétua, foi pego com manuais de pulverização de plantações.
A lista continua. O proliferador nuclear paquistanês A.Q. Khan teria recusado um pedido feito pela Al Qaeda para auxiliar a organização a fabricar uma bomba atômica. Ramzi Yousef, o terrorista responsável por um atentado a bomba contra o World Trade Center, pretendia usar gás cianeto para “envolver as vítimas presas na Torre Norte” na sua tentativa fracassada de derrubar o edifício em 1993. Mas a explosão incinerou o gás.
Apesar do seu interesse por armas químicas e biológicas, a Al Qaeda parece estar concentrada na opção nuclear. O seu objetivo declarado é matar quatro milhões de estadunidenses. As tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que possuem soldados no Afeganistão também poderão ser vulneráveis a um ataque do gênero.
Embora o mundo esteja se focando no Irã como a maior fonte potencial de proliferação nuclear, o perigo mais óbvio pode estar se formando no Paquistão, sob a direção de Zawahiri e Bin Laden. E, ao contrário do Irã, a Al Qaeda não tem outros motivos para fabricar a bomba além de usá-la.
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Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Notícias de Afeganistão
Volte e meia aparecem os discursos dos neocons. Me parece mais uma vez um discurso preparatório dos falcões para a "massa". A guerra está levando os aliados para o brejo... Será q estão pensando em começar a apelar? Seria um bom subterfúgio para legitimar "efeitos colaterais" de campanhas militares fracassadas e q começam a ter sérios reflexos na política doméstica...
Re: Notícias de Afeganistão
ademir escreveu:De um jornal estadunidense, chamado Herald Tribune.
Al Qaeda pode estar em busca de uma bomba atômica
H.D.S. Greenway
UOL
Recentemente os diretores da CIA, do FBI e da diretoria de Inteligência Nacional disseram à senadora Dianne Feinstein que uma tentativa de ataque contra os Estados Unidos nos próximos anos é quase que “uma certeza”. Se Osama Bin Laden e Ayman al-Zawahiri tiverem ligação com tal plano, é improvável que esse ataque seja uma tentativa amadora similar àquela do patético “homem-bomba da cueca”, Umar Farouk Abdulmutallab, que tentou explodir um avião no Natal passado.
E tampouco o atentado se restringirá à destruição por bombas de ônibus e trens em Londres ou Madri. Isso poderia ser suficiente em se tratando de alvos europeus, mas, em relação aos Estados Unidos, a Al Qaeda parece estar determinada a superar os atentados de 11 de setembro de 2001 e a fazer algo realmente espetacular.
Esta é a opinião de Rolf Mowatt-Larssen, um ex-agente da CIA e diretor de Inteligência e Contra-inteligência do Departamento de Energia. Em um documento escrito para o Centro Belfer da Universidade Harvard, Mowatt-Larssen relata detalhadamente o paciente trabalho de uma década da Al Qaeda no sentido de roubar ou construir uma arma nuclear improvisada – o que seria o supremo horror.
Essa busca explica por que a Al Qaeda não tentou “produzir armas táticas mais disponíveis, como 'bombas sujas', agentes químicos, toxinas e venenos grosseiros” que poderiam causar estragos e provocar mortes, mas que não se comparam “aos benefícios da criação da imagem de uma nuvem em forma de cogumelo crescendo sobre uma cidade dos Estados Unidos”. Assim como o 11 de setembro de 2001, tal ataque “alteraria o curso da história”, afirma Mowatt-Larssen.
Isso poderia explicar por que Zawahiri, o braço-direito de Bin Laden, suspendeu um ataque contra o sistema de metrô de Nova York, poupando recursos para “algo melhor”. Um ataque relativamente fácil com o uso de armas táticas não poderia atingir os objetivos que os líderes da Al Qaeda estabeleceram para si, argumenta Mowatt-Larssen. A Al Qaeda pode estar aguardando o momento certo para desfechar um ataque verdadeiramente estratégico.
Mowatt-Larssen explica detalhadamente os esforços da Al Qaeda no sentido de obter uma arma nuclear a partir do final de 1993 e início de 1994. Segundo um desertor do grupo, houve uma tentativa por parte da Al Qaeda de comprar material nuclear da África do Sul com o propósito de fabricar um “dispositivo nuclear improvisado” por US$ 1,5 milhão (R$ 2,7 milhões).
Em 1996, o próprio Zawahiri foi detido na Rússia, mas acabou sendo libertado pelos serviços de segurança. Os analistas especulam que ele estava tentando comprar uma bomba. Zawahiri disse certa vez que por US$ 30 milhões (R$ 54,2 milhões) seria possível comprar uma “bomba atômica de mala” de um cientista insatisfeito da ex-União Soviética. Em 1998 ele assumiu pessoalmente controle sobre os programas de armas nucleares e biológicas da Al Qaeda.
Naquele mesmo ano Bin Laden emitiu uma “fatwa”, afirmando que uma obrigação dos bons muçulmanos é “matar norte-americanos e seus aliados, civis e militares...”. A isso se seguiram os atentados à bomba contra embaixadas norte-americanas na Tanzânia e no Quênia. Em dezembro daquele ano, Bin Laden declarou a um jornalista da revista “Time” que a aquisição de armas de destruição em massa “para a defesa de muçulmanos é uma obrigação religiosa”.
Em 1999, um programa secreto de armas biológicas da Al Qaeda foi criado em um laboratório de Kandahar. O antraz parece ter sido a arma preferida.
No verão de 2001, um homem que encaixava-se com a descrição física de Mohammed Atta, um dos terroristas do 11 de setembro, tentou comprar um avião pulverizador de lavouras na Flórida. Zacarias Moussaoui, que atualmente cumpre pena de prisão perpétua, foi pego com manuais de pulverização de plantações.
A lista continua. O proliferador nuclear paquistanês A.Q. Khan teria recusado um pedido feito pela Al Qaeda para auxiliar a organização a fabricar uma bomba atômica. Ramzi Yousef, o terrorista responsável por um atentado a bomba contra o World Trade Center, pretendia usar gás cianeto para “envolver as vítimas presas na Torre Norte” na sua tentativa fracassada de derrubar o edifício em 1993. Mas a explosão incinerou o gás.
Apesar do seu interesse por armas químicas e biológicas, a Al Qaeda parece estar concentrada na opção nuclear. O seu objetivo declarado é matar quatro milhões de estadunidenses. As tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que possuem soldados no Afeganistão também poderão ser vulneráveis a um ataque do gênero.
Embora o mundo esteja se focando no Irã como a maior fonte potencial de proliferação nuclear, o perigo mais óbvio pode estar se formando no Paquistão, sob a direção de Zawahiri e Bin Laden. E, ao contrário do Irã, a Al Qaeda não tem outros motivos para fabricar a bomba além de usá-la.
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Como a al qaeda pode querer buscar a bomba atomica?Vejamos que tudo que se passava no Iraque e Afeganistão era sempre taxado de terrorista e membro da al qaeda, certo.Como um grupo desse tamanho é inevitável que tenha um centro de controle para tomada de decisões, é preciso ter uma base, não precisa ser fixa, onde de hora em hora, ou de dias em dias receba informações detalhadas para mudar constantemente suas ações no terreno, e isso não é o caso da al qaeda.O que se passava no Iraque e no Afeganistão podemos chamar sim de uma insurgência que luta contra uma força de ocupação.Sem falar no dinheiro pra financiamento de suas ações e principalmente em pessoas especializadas para buscar a bomba atômica .É preciso ter pessoas altamente especializadas que não se encontram em qualquer lugar.Essa história está muito mal contada....