Missilhouse do Brasil

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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LeandroGCard
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Re: Mssilhouse do Brasil

#1276 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jan 30, 2011 11:50 am

sapao escreveu:Leandro,
realmente se formos falar em seriedade de paises em relação a defesa não tem nem como argumentar, concordo que estamos muito aquem disso.
Mas tem algums pontos que gostaria de comentar. Por exemplo, a questão de melhorar os meios atuais se deve ao fato de que estamos sempre tentando tampar o corpo com uma fronha, por isso o GAP criado em areas especificas. Quando fechamos esse se abrem outros, e por ai vai. Até hoje voamos o H-1H na mesma configuração da decada de 70, e vai ser esse vetor que vai resgatr o piloto de F-5M; estamos recebendo uma das versões mais modernas do P-3 do mundo enquanto os outros esuqdrões de Patrulha voam P-95, e por ai vai.
Para se ter noção, ja existe ha algums anos um estudo para upgrade do E-99 que não sai da gaveta pois a lista de prioridades a frente dele é enorme.
Só para ficar claro, o gap ao qual eu me referia não era o dos equipamentos das forças armadas (que por sinal concordo ser mesmo um grande problema), mas ao tempo necessário para que um sistema de armas qualquer entre em operação após ter sido concebido.

Ao iniciar os estudos para a definição de qualquer novo sistema a ser adquirido os responsáveis precisam ter em mente que ele não estará disponível no dia seguinte, mas que em geral se passarão anos até que esteja (mesmo no caso de simples aquisições ou upgrades, veja o caso do F-X, dos sub´s, dos novos escoltas, da modernização dos aviões da FAB e da MB, etc...). O sistema então tem que ser idealizado visando a realidade operacional que se puder prever para o futuro, e não o que se possui no momento (e que foi concebido no passado). E se o que se possui for um sistema muito antigo como você mencionou, então este cuidado se torna mais importante ainda.

Sobre o merito sobre o A-29 acho que a EMBRAER tem merito tambem, mas não mais do que a FAB que repassou para ela os requisitos com qualidades e defeitos que a aeronave deveria ter, alem de ter comprado o lote inicial que garantiu a linha de produção com 99 aeronaves; talvez dai tenha vindo a economia dos nossos em relação aos vendidos para o exterior. Deu tão certo que estão ai de novo com o KC-390, que foi concebido mais ou menos da mesma maneira.
Concordo com a rapidez das mudanças, mas ainda acho que esta troca de ideias entra engenheiros e pilotos seja a chave do sucesso dos dois projetos acima.
Sem dúvida o feedback dos operadores dos sistemas mais antigos é um parâmetro importantíssimo na definição das especificações dos sistemas que irão substituí-los. Mas tem-se que manter em mente que ele é apenas mais um parâmetro, e nem sequer o principal. Al Ries e Jack Trout já ensinavam em “Marketing de Guerra” (um livro que NÃO é sobre assuntos militares e sim sobre marketing estratégico) que a principal consideração é “O QUE ESTÁ FAZENDO A CONCORRÊNCIA”?

Sobre a mentalidade voltada para o passado, essa dicussão tambem ocorre dentro da força e os dosi lados tem argumentos fortes. Se por um lado vamos ter um produto obsoleto no fim do processo, a garantia de TER um produto é maior do que partir para outro mais avançado, e tendo um basico ja operando torna mais facil a atualização; no caso do MAA estamos vendo que vamos partir direto para o MAA-1B que ja é bem superior ao A, sendo que muito do seu desenvolvimento foi feito em cima de erros do primeiro.
E tenho minhas ressalvas de que ele sera preterido pelo A-DARTER.
Aqui está um ponto importante. Bom saber que dentro das forças esta discussão existe, mas se os argumentos dois lados estão equilibrados então ainda falta um longo caminho a percorrer. Em engenharia a especificação não é um limitante para a obtenção de um resultado, ela determina apenas o nível de investimento (em tempo e dinheiro), o custo final e as características do resultado (o sistema em si). Para ficar no exemplo do MAA-1, se desde o princípio as especificações tivessem solicitado um alcance maior, mais capacidade de manobra e um sensor mais capaz, ou o míssil sairia mais caro, ou em maior tempo, ou em tamanho maior. Este é o trade-in que se deve ter em mente. Imaginemos que ao invés das especificações do AIM-9B se tivesse optado por algo bem mais avançado, poderia ser que o desenvolvimento do míssil tivesse custado mais caro (pois é claro que muito mais coisa teria que ter sido desenvolvida do zero). Mas o programa custou cerca de US$ 20 ou 25 milhões em duas décadas, um valor evidentemente insuficiente para obter algum produto útil. Tanto que foram necessários mais dez anos e muito mais dinheiro para torná-lo algo que se pudesse realmente colocar em nossos caças, mesmo que ainda abaixo do ideal. Ou quem sabe teria demorado mais tempo para terminar o primeiro modelo (que na verdade apareceu uns 9 ou 10 anos após os primeiros estudos). Isso poderia ter demorado mais tempo, digamos 15 ou vinte anos, porém ele já poderia ter se tornado operacional desde então, o que com a política de “correr atrás do prejuízo” levou a 30 anos de qualquer forma. Ou ainda ele poderia ter saído muito maior, impossibilitando seu uso nos pilones de ponta de asa do F-5 e do AMX, mas ainda permitindo que ele fosse empregado por estes aviões à partir de outros pilones e normalmente pelos Mirage. Tudo isso eram opções no início do desenvolvimento do programa, e teriam colocado um míssil ar-ar brasileiro operacional na FAB mais cedo (talvez BEM mais cedo), permitindo que se iniciasse a tão útil troca de informações entre os operadores e os engenheiros.

É assim que se faz em todo o resto do mundo desenvolvido ou em desenvolvimento. Das nações importantes apenas a China ainda tenta reproduzir exatamente os sistemas já existentes em outros lugares (para eles a cópia exata parece ser uma espécie de esporte nacional), mas aí eles sempre miram no que há de melhor disponível no mundo (o AIM-9B era o melhor míssil de sua categoria quando o Piranha foi imaginado, ou era apenas o melhor disponível nos inventários da FAB?). E mesmo isso já está mudando rapidamente. Até a Índia partiu para soluções com o Brahmos quando ainda não operava nada nem sequer parecido.

Sobre o F-X fica até dificil de falar, mas vamos lembrar que na epoca, o F-5 ia ser modernizado e o caça seria comprado para substituir o M-III e posteriormente poderia ou não substituir os F-5 e A-1.Porque sem pensou so em 12 e não em toda a aviação de combate da FAB? Voltamos ao começo do post e vamos lembrar que na epoca se voava H-1H, AVRO e C-P-95, e que o C-97 era o mais moderno no transporte.
É mesmo melhor deixar o F-X pra lá, já se fala demais sobre ele.


Um grande abraço,


Leandro G. Card




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1277 Mensagem por sapao » Dom Jan 30, 2011 1:09 pm

henriquejr escreveu:É bom lembrar que mesmo antes da FAB cogitar o ALX, a Embraer já trabalhava no EMB-312H, que chegou a participar de uma concorrência do USAF, na qual sagrou-se vencedor o modelo da Pilatus (PC-7) que, posteriormente se transformou no T-6 Beachcraft II. O EMB-312H era um avião bem mais capaz que o EMB-312 convencional, tinha um grupo motopropulsor bem mais potente (se nao me engano 1200SHP) e, até onde eu sei, serviu de base para o surgimento do ALX!
Ma ainda era um treinador adaptado para uma aeronave de ataque, e não o contrario. Acho que ele está muito mais para o Short Tucano do que para o A-29, que nasceu de uma necessidade da FAB que foi de encontro a uma conhecida capacidade da EMBRAER de descobrir nichos de mercado.




Editado pela última vez por sapao em Sex Fev 18, 2011 10:07 pm, em um total de 1 vez.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Mssilhouse do Brasil

#1278 Mensagem por V.Soares » Qua Fev 02, 2011 7:02 am

Olá Pessoal!
Tenho uma pergunta sobre o Missil MAR da Mectron.
Na verdade trata-se do sistema inercial do missil MAR. Como o DCTA ainda está desenvolvendo um sistema inercial, o sistema inercial do MAR é importado?
Também gostaria de saber se o mesmo sistema inercial do MAR pode ser utilizado em outros misseis ou aviões?
Por exemplo colocar o sistema no MAN ou no Piranha.
....

Até mais.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1279 Mensagem por caixeiro » Sex Fev 18, 2011 9:48 pm

As vezes o povo no le ....

http://panoramaespacial.blogspot.com/20 ... e-iii.html

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Aquisições no setor de defesa? - Parte III
.
Em 27 de janeiro, colocamos aqui uma postagem ("Aquisições no setor de defesa? - Parte II") sobre negociações em andamento relacionadas à consolidação do setor industrial de defesa no Brasil, algo que, como temos insistido, terá inevitáveis reflexos no campo espacial. Naquela ocasião, divulgamos um trecho de conversa tida no início de janeiro com uma pessoa bastante familiarizada com o setor, abaixo novamente reproduzida:

Eu: "Olá, tudo bem?"
Interlocutor: "Tudo bem, e com você?"
Eu: "Tudo bem."
Interlocutor: "Legal. Viu, vocês precisam escrever alguma coisa sobre as compras de empresas brasileiras por estrangeiras..."
Eu: "Ah, é? Teve o lance da Ares e Periscópio com a Elbit, né? Ouvi falar também da A falando com a E, e da Mectron com a Odebrecht."
Interlocutor: "Sim, e a O também."
Eu: "A O?! [Surpreso] Mas, para quem!?"
Interlocutor: "Não posso dizer."
Eu: "Poxa, conte aí, quem é?"
Interlocutor: "Sério, não posso dizer, mas não é tão ruim assim..."

Pois bem, depois de algum tempo, os nomes de "A" (Atech) e "O" (Orbisat) começaram a vazar (demorou!). Não divulgamos antes simplesmente para preservar as fontes, embora, quem seja do ramo, já soubesse disso há muito tempo. Nossa postagem anterior tem mais informações (inclusive números, avaliação, formas da transação, etc.), e até onde fomos atualizados, as negociações continuam.

Novos elementos vão também surgindo. Pode-se afirmar que hoje, dificilmente existe alguma empresa brasileira do setor de defesa (e algumas de espaço) que não tenha recebido visitas ou propostas dos grandes players atuantes no mercado local para parcerias ou compras de participação. Um caso específico de uma empresa paulista, com negócios em defesa e espaço, é bem interessante: num intervalo de semanas, recebeu contatos, visitas e demonstrações de interesses de, ao menos, quatro players (um nacional, um misto e dois estrangeiros).

Sobre o "namoro" entre Odebrecht e Mectron: pelo rumor que chegou ao conhecimento do blog, vindo diretamente do "velho continente", o interesse da Odebrecht (não apenas da Odebrecht, logicamente, mas num movimento já orquestrado) pode até mesmo cruzar o Oceano Atlântico, chegando até à África do Sul (Denel Dynamics).
.




---------------------------------------------------------------------------------
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Re: Mssilhouse do Brasil

#1280 Mensagem por Alitson » Sex Fev 18, 2011 9:51 pm

Rezo a Deus que estas empresas FALIDAS brasileiras se tornem empresas de verdade, que não dependam de um governo sem palavra, que vivam de exportação, pois se depender das atuais forças estão falidas!!!!!!!!!!

[]s




A&K M249 MK.I
G&P M4 CARBINE V5
G&P M4A1
G&P M16A3+M203
ARES SCAR-L
KING ARMS M4CQB
STARK ARMS G-18C GBB
CYMA G-18C AEP
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Re: Mssilhouse do Brasil

#1281 Mensagem por Boss » Sáb Fev 19, 2011 12:02 am

Odebrecht querendo comprar a Denel ou a Denel querendo comprar a Mectron ? Que eu saiba a Denel é do governo sul-africano e tal, então deve ser a segunda alternativa [001]




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1282 Mensagem por V.Soares » Sáb Fev 19, 2011 5:13 am

Eu acho que a Denel não vai comprar a Mectron. Acho que será a Odebrecht. Chega de impresas de defesa nacionais vendidas para estrangeiros!




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1283 Mensagem por thelmo rodrigues » Sex Mar 25, 2011 11:17 am

Odebrecht compra controle da Mectron

O grupo Odebrecht deu ontem um importante passo para se consolidar no negócio de defesa. Depois de meses de negociação, formalizou a aquisição do controle acionário da Mectron Engenharia, fabricante de mísseis e de produtos de alta tecnologia para o mercado aeroespacial. O valor da operação não foi divulgado por ambos, mas pelo acordo a Odebrecht passou a deter mais de 50% do capital da Mectron.

A aquisição da Mectron pela Odebrecht também confirma a tendência de fusão das grandes empresas do setor com as companhias de pequeno e médio porte que hoje atuam em áreas promissoras. Este é o caso da Embraer, que no dia 15 deste mês anunciou a compra de 64,7% do capital social da divisão de radares da OrbiSat da Amazônia S.A. Segundo fontes do mercado, a Embraer também estaria em negociação para o controle da Atech, empresa brasileira que atuou no projeto Sivam e é especializada na integração de sistemas estratégicos.

O superintendente da Odebrecht Engenharia Industrial, Roberto Simões, disse que a compra da Mectron demonstra que a empresa acredita muito no mercado de defesa, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor, especialmente agora, com os cortes orçamentários anunciados recentemente pelo governo, um grande cliente.

Independentemente disso, a Odebrecht tem como meta se tornar o maior "player" nesse segmento no Brasil. Com a aquisição da Mectron, segundo Simões, o grupo pretende diversificar seu portfólio de produtos militares e ampliar a sua atuação, tanto no mercado de defesa nacional quanto no internacional.

"A Mectron é uma empresa estratégica para o Brasil e a Odebrecht ajudará a companhia a se fortalecer para que continue atendendo as demandas das Forças Armadas e, principalmente, para que se torne uma base de exportação de produtos de alta tecnologia", afirmou. "A Odebrecht tem um modelo de gestão consagrado no país e no exterior. Sua estrutura financeira sólida ajudará a Mectron a obter, com mais facilidade, linhas de crédito que acelerem o desenvolvimento e a conclusão de nossos projetos", disse o presidente da Mectron, Rogério Salvador.

O executivo afirmou que a parceria com a Odebrecht vai abrir oportunidades, não só na área de defesa, mas também no setor civil. "Trata-se do uso dual da tecnologia de defesa, que poderá ser aproveitada para o desenvolvimento de outros produtos e em atividades importantes de engenharia da Odebrecht", disse.

Dos cinco sócios controladores da Mectron, quatro continuarão na companhia. "Essa foi uma condição que impusemos. Só entraríamos se ficassem, pois são eles que detêm todo o conhecimento estratégico da empresa", explicou Simões. A participação do BNDES na Mectron, de 27%, também será mantida, segundo o executivo. A empresa tem 300 funcionários e faturou R$ 80 milhões em 2010.

A Odebrecht começou a atuar mais fortemente nesse setor com a participação no projeto do submarino para o governo brasileiro, como subcontratada da francesa DCNS. No ano passado, fechou parceria com o grupo europeu Cassidian, da europeia EADS, visando negócios em radares e sistemas de proteção de fronteiras.

Fonte: Valor Econômico




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1284 Mensagem por Brasileiro » Sex Mar 25, 2011 11:19 am

Muito bom.

Assim a Mectron (e todo o setor de defesa) terão mais voz para fazerem valer seus projetos e conseguir aprovar aquisições.

A Odebrecht tem um peso político enorge, galera. A voz deles nunca passou batida no governo.



abraços]




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1285 Mensagem por thelmo rodrigues » Sex Mar 25, 2011 11:51 am

Brasileiro escreveu:Muito bom.

Assim a Mectron (e todo o setor de defesa) terão mais voz para fazerem valer seus projetos e conseguir aprovar aquisições.

A Odebrecht tem um peso político enorge, galera. A voz deles nunca passou batida no governo.



abraços]
Pois é, eles devem ter informações importantes e projeções positivas para investirem tanto dinheiro em defesa. Muito bom.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1286 Mensagem por Boss » Sex Mar 25, 2011 12:01 pm

E nada da EADS no negócio, como deram uns dias para trás.




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1287 Mensagem por Justin Case » Sex Mar 25, 2011 12:22 pm

Boss escreveu:E nada da EADS no negócio, como deram uns dias para trás.
Boss, bom dia.

Verifique se há erro em considerar EADS/Odebrecht. :roll:
Abraço,

Justin

Edit: http://www.odebrecht.com.br/sala-impren ... s?id=14268




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1288 Mensagem por Boss » Sex Mar 25, 2011 12:34 pm

?

Essa notícia da parceria entre as duas eu já vi faz tempo, o que eu dizia é que pela notícia a EADS não tem participação no negócio (no capital da Mectron) como uma outra notícia deixou "no ar".




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1289 Mensagem por Junker » Sáb Mar 26, 2011 1:09 am

Começou a integração do A-Darter nos Hawk sul-africanos:
SAAF commences Project Kamas
Written by Leon Engelbrecht
Thursday, 24 March 2011 12:50

Imagem

Work has begun to fit the Denel Dynamics A-Darter 5th generation short-range air-to-air missile (SRAAM) to the BAE Systems Hawk Mk120 lead-in fighter trainer. The South African Air Force last week awarded the missile maker a contract worth R8 million to conduct a scope of work, optimisation, and risk reduction study for the integration of the A-Darter onto the Hawk aircraft and to complete a provisional definition for Project Kamas.

The work was awarded last Thursday. Also awarded was a further R1 333 792.40 to prepare A-Darter CFE Data and hardware items for integration onto the Saab Gripen advanced fighter. In addition, EOH Abantu subsidiary Highveld PFS was earlier this month awarded a R560 000 contract to provide staff support for the SAAF's procurement of the missile system, under development by Denel Dynamics in a joint South African-Brazilian programme with a R1 billion budget.

Denel Dynamics CE Jan Wessels last year April told defenceWeb the weapon, under development since March 2007 was on track and on target for delivery to the SAAF and the Brazilian Air Force from early 2013, now two years away. Wessels added training missiles will be delivered from net year. The SAAF is to fit the missile to its fleet of 24 workhorse BAE Systems Hawk Mk120 lead-in fighter trainers in addition to integrating it on to the 26 more sophisticated Saab Gripen C and D advanced lightweight fighter. Brazil wants the weapon for its FX-2 future fighter programme.

According to the Armscor Bulletin System, South Africa has to date spent at least R960 919 077.01 on the programme, Project Assegaai. This includes R886 236 418.86 spent on development and R64 709 038.43 on preparing the missile for integration onto the Gripen.


A Scope of work optimization and risk reduction study for the integration of A-Darter onto the Hawk aircraft and complete provisional definition of the KAMAS programme
ETMG/2010/442 17 Mar 2011 R8 079 831,38 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace

Preparation of A-Darter CFE Data and hardware items for aircraft integration - extension of ETMG/2006/247
TMG/S2010/1242 17 Mar 2011 R1 333 792,40 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Dynamics
TMG/S2010/1194 2 Sep 2010 R3 191 705,00 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2010/1177 17 Jun 2010 R1 987 302,75 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2009/1137 25 Feb 2010 R632 660,68 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2009/1110 12 Jan 2010 R14 989 738,38 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2008/0990 5 Feb 2009 R2 456 386,62 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2007/0866 18 Dec 2007 R5 165 836,00 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace

Staff support for procurement of the A-Darter air-to-air missile system
ETMG/2010/472 10 Mar 2011 R560 000 EOH Abantu (Pty) Ltd
t/a Highveld PFS

Development of A-Darter air-to-air missile - extension of ETMG/2005/565
TMG/S2010/1147 26 Aug 2010 R181 954 496,94 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2009/0948 4 Jun 2009 R11 564 521,03 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2008/1028 19 Feb 2009 R121 353 169,33 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2008/1029 19 Feb 2009 R34 412 952,25 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
ETMG/2008/565 31 Jul 2008 R10 225 577,33 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2007/0798 7 Feb 2008 R167 925 698,78 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
TMG/S2006/0778 27 Mar 2007 R358 799 999,14 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace

Preparation of A-Darter CFE Data items and hardware items for delivery to SAAB
ETMG/2006/247 28 Mar 2007 R36 285 409,00 Denel (Pty) Ltd t/a Denel Aerospace
http://www.defenceweb.co.za/index.php?o ... Itemid=107




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Re: Mssilhouse do Brasil

#1290 Mensagem por NovaTO » Sáb Mar 26, 2011 8:02 am

A Odebrecht/Mectron poderia comprar uma participação minoritária( com objetivo claro de fusão no futuro) na DENEL e começar a integrar as operações, a empresa oriunda de uma eventual fusão já teria o mercado potencial de pelo menos duas FAs. DENEL possui muito mais expertise em mísseis, e esta ganharia a preferência na compra de material por parte das FAs brasileiras(apesar que hoje não quer dizer muita coisa).

[]'s




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