Fórum Defesa Brasil

Lord Nauta escreveu: O negocio e muito bom. O pagamento e em longo prazo. Os navios são relativamente novos e precisa haver um pagamento residual para aprovação pelo Congresso do EUA. O que esta esquentando a cabeça dos almirantes e ter R$ para que estes navios operem de fato. Ainda acho que vai acontecer.

Sds


Lord Nauta

Nauta, se o problema for somente este eu acho que vamos acabar fechando negócio.

O custo para operar estes navios é maior do que os navios atuais, mas não é nenhum absurdo.

4 Arleigh Burke podem substituir 9 Fragatas (6 Niteroi e 3 Greenhalgh)

Veja: Em 2009 - 2010 o custo operacional das Type 22 B3 na Royal Navy era de E$ 32,725 mi por ano.
Ou em dólares com o câmbio de hoje: U$ 35,795 mi no câmbio da época saia por U$ 44 mi.

Postei alguns dias atrás uma matéria que diz que o custo operacional de um Arleigh Burke OPERADO PELA US NAVY é de U$ 42,45 mi por ano.

Ambos os valores INCLUEM gastos com pessoal.

Sabemos que navios VELHOS os gastos com manutenção aumentam porque sempre tem problemas para consertar.
Com um navio BEM mais novo os problemas normalmente diminuem.

Não consigo enxergar um IMPEDIMENTO financeiro.
Afinal, não precisamos substituir as 9 fragatas por 9 Arleigh Burke.
Podemos substituí-las por 4 AB e podemos modernizar e manter as Corvetas Inhaúma + a Barroso, totalizando 9 navios escolta.

Se alguém souber o custo anual de uma Fragata da classe Niteroi e também o custo operacional de uma Fragata Greenhalgh favor compartilhar.
Mas não acredito que a diferença seja colossal aos números que eu já trouxe aqui...

Realmente, 04 AB nos colocaria em outro patamar no AS, no entanto será que elas viriam com todos os sistemas?
E seria possível implantar os sistemas nacionais nela?

Será difícil fechar negócio com uma oferta que não existe.

Att.

J.Ricardo escreveu:Realmente, 04 AB nos colocaria em outro patamar no AS, no entanto será que elas viriam com todos os sistemas?
E seria possível implantar os sistemas nacionais nela?

1) Não apenas na AS, mas no mundo todo.
Quais países possuem um navio escolta mais poderoso que um Arleigh Burke Flight2A???

2) Já falamos sobre isso. SM-3 (míssil para destruir mísseis balísticos) NÃO. Tomahawk (míssil de cruzeiro) NÃO.
Mas Harpoon, ESSM e SM-2 SIM.

3) Em minha opinião trocar sensores e armamentos não seria inteligente. Podemos deixar isso para escoltas novos construídos no país.
Vamos retirar o AEGIS e instalar um radar inferior e ainda gastar uma nota preta para isso?
Não é custo/efetivo fazer tais alterações.
A única coisa que eu ADORARIA é o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro (pode ser o AV-TM300 ou baseado neste só que com mais alcance).
Já que nossos AB se vierem, provavelmente viriam SEM os tomahawk, um míssil de cruzeiro nacional seria PERFEITO para a MB.
Afinal cada AB possui 96 células, em uma configuração padrão de 40 SM-2 + 36 ESSM + 16 ASROC, ainda sobram 32 células VAZIAS que seriam perfeitamente ocupadas por 32 mísseis de cruzeiro.
Se os EUA autorizariam a integração ai são outros 500.

Energys escreveu:Será difícil fechar negócio com uma oferta que não existe.

Att.

Energys, está dizendo que o Lord Nauta e o Tikuna estão mentindo???

Luís Henrique escreveu:

Energys escreveu:Será difícil fechar negócio com uma oferta que não existe.

Att.

Energys, está dizendo que o Lord Nauta e o Tikuna estão mentindo???

Não acuso ninguém nesses termos, jamais faria. Estou passando apenas a informação que tenho. Acredita quem quiser.

Att.

Energys escreveu:

Luís Henrique escreveu:Energys, está dizendo que o Lord Nauta e o Tikuna estão mentindo???

Não acuso ninguém nesses termos, jamais faria. Estou passando apenas a informação que tenho. Acredita quem quiser.

Att.

Sua fonte de informação provém da alta cúpula da MB ou do ministério da defesa?

Luís Henrique escreveu:Sua fonte de informação provém da alta cúpula da MB ou do ministério da defesa?

Com todo o respeito a pergunta, mas não vejo ninguém aqui divulgando de onde vêm suas respectivas informações.

A que manejo é esta. Não é obrigatório acreditar na mesma.

Att.

Senhores, não temos e nunca teremos verbas de custeio suficientes para manter 4 AB funcionando a pleno na MB. Nem que aposentem toda a esquadra atual.

Ademais, material americano, como se sabe, viria com todas as limitações possíveis, e mais algumas, as quais já estamos sobejamente acostumados desde os idos anos 40's.

Não dá para ficar re-inventar a roda. O futuro da MB é só um: Prosuper ou nada.

E tem mais. Uma guarda costeira para nós, realmente efetiva e atuante na nossa ZEE, com todos os meios navais e aeronavais necessários e suficientes, seriam muito melhor do que isto que temos aí.

Será possível que pelo menos uma vez na vida não podemos colocar a mão na consciência e perceber que em defesa não existem meias soluções ou meias capacidades ou meia defesa? Não se pode colocar os carros a frente dos bois. Se continuarmos a insistir nesta pecha, daqui a 30 anos vamos continuar a discutir a mesma situação de agora.

Aliás, algum aqui duvida que a USCG, mesmo sendo uma guarda costeira, tem mais e melhores capacidades operacionais e militares do que a MB jamais teve em toda a sua existência?

Um pouco menos de ufanismo seria bom para o nosso futuro.

abs.

A informação que tenho é que não existe essa negociação.
Mas isso vale o que vale, tudo ou nada. Pode ser a nossa fonte ou a do Nauta que está certa, ou ainda nenhuma.

Concordo com FCarvalho, nossa marinha antes de tudo tinha que ser uma boa Guarda Costeira, já que não abre mão desta tarefa.
Mas também não podemos abrir mão de uma esquadra, só acho ufanista pensar em um 2º PA no Maranhão sendo que não damos conta de nem patrulhar a contento a foz do Amazonas...

Mathias escreveu:A informação que tenho é que não existe essa negociação.
Mas isso vale o que vale, tudo ou nada. Pode ser a nossa fonte ou a do Nauta que está certa, ou ainda nenhuma.

Lord Nauta

FCarvalho escreveu:Senhores, não temos e nunca teremos verbas de custeio suficientes para manter 4 AB funcionando a pleno na MB. Nem que aposentem toda a esquadra atual.

Ademais, material americano, como se sabe, viria com todas as limitações possíveis, e mais algumas, as quais já estamos sobejamente acostumados desde os idos anos 40's.

Não dá para ficar re-inventar a roda. O futuro da MB é só um: Prosuper ou nada.

E tem mais. Uma guarda costeira para nós, realmente efetiva e atuante na nossa ZEE, com todos os meios navais e aeronavais necessários e suficientes, seriam muito melhor do que isto que temos aí.

Será possível que pelo menos uma vez na vida não podemos colocar a mão na consciência e perceber que em defesa não existem meias soluções ou meias capacidades ou meia defesa? Não se pode colocar os carros a frente dos bois. Se continuarmos a insistir nesta pecha, daqui a 30 anos vamos continuar a discutir a mesma situação de agora.

Aliás, algum aqui duvida que a USCG, mesmo sendo uma guarda costeira, tem mais e melhores capacidades operacionais e militares do que a MB jamais teve em toda a sua existência?

Um pouco menos de ufanismo seria bom para o nosso futuro.

abs.

Com um rombo de mais de 100 bilhões nas contas públicas, tb acho difícil.

Acreditar que o Prosuper seria a solução pra nós chega a ser engraçado.

Se essa oferta existir (lembro que já foi ofertado antes), seria cerca de US$ 1 bi, enquanto o prosuper seria em torno de 5 vezes mais que isso e olhe lá. Sem falar que os primeiros navios do Prosuper, se forem construídos fora do Brasil, chegariam por volta de 2025, no caso mais otimista. Se for pra construir aqui, precisamos contruir um estaleiro ou modernizar o AMRJ, ai...

Não vejo melhor possibilidade pra nós do que as AB's.

Abs

Não existe negociação, e sim haverá visita aos navios e em paralelo ele consta de estudos como uma das opções para solucionar o Gap que está se formando. Como já dito o custo de operação destes navios é grande pois não é qualquer por que ele opera, tripulação grande, míssil SM2 tem manutenção custosa e teriam que ser enviados aos EUA para manutenção etc. Existe possibilidade sim, mas é um passo muito difícil e que se tomado pode acabar de vez com a Força de combate. O foco hoje está na Alemanha e existe ofertas da classe Saaar Israelente com Barak e colocação do Mansup.
Pessoalmente eu investiria nas F123 alemãs e 4 Saar nacionalidas.