Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em fins da década de 70 eu trabalhava em uma multinacional de matriz norte-americana e recebíamos, entre várias publicações, a revista Aviation Week & Space Technology.
Naquela época o serviço militar nos EUA já era voluntário e na revista apareciam vários anúncios das diferentes forças (US NAVY, US ARMY, USAF, MARINES, COAST GUARD) atraindo voluntários e cada uma delas oferecendo determinadas vantagens muito parecidas com as que o colega JL mencionou no seu post.
O que mais me atraía a atenção na época eram os cursos técnicos que as diversas forças ofereciam aos voluntários, tais como técnico em radar, computadores, manutenção de motores (viaturas, aviação, motores navais), eletrônica, comunicações e por aí vai.
Após servir um determinado tempo, o indivíduo deixava a força pronto para conseguir um bom emprego no mundo civil.
SDS,
Wingate
Naquela época o serviço militar nos EUA já era voluntário e na revista apareciam vários anúncios das diferentes forças (US NAVY, US ARMY, USAF, MARINES, COAST GUARD) atraindo voluntários e cada uma delas oferecendo determinadas vantagens muito parecidas com as que o colega JL mencionou no seu post.
O que mais me atraía a atenção na época eram os cursos técnicos que as diversas forças ofereciam aos voluntários, tais como técnico em radar, computadores, manutenção de motores (viaturas, aviação, motores navais), eletrônica, comunicações e por aí vai.
Após servir um determinado tempo, o indivíduo deixava a força pronto para conseguir um bom emprego no mundo civil.
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Ai você mobiliza tropas pra um local e quem vai proteger o outro? Esse é o problema.Marechal-do-ar escreveu:Existe uma outra forma de cobrir uma grande área com pouca gente: Mobilidade.gabriel219 escreveu:Hoje o que precisamos é o contrário! Além de mover uma Bda Cav Mec pro planalto central, além da Pqdt pro mesmo local, movendo uma Bda Inf Mec do sul pra região, precisamos de mais uma Brigada Leve aeromóvel em Belém e Campo Grande, uma Bda Inf Sl no Fox do Amazonas/fronteira do Amapá com Pará e outra Bda Inf Bld em Salvador, além dos Plt Esp Fron. O resto é transformar a 7a Bda Inf Mtz em Mec, a 10a em Lv Aml e entre outras transformações.
Esse monte de Bda Inf que temos pelo Brasil só fazem número (e custo), na prática cobrem áreas muito pequenas, Bda aeromóveis seriam muito mais úteis se o objetivo for patrulhar fronteiras, e contra blindados, helicópteros de ataque.
Pense em como fazer cada soldado cobrir uma área maior ao invés de tentar por mais soldados, que já te adiando, efetivo maior não vai dar certo.
Contra blindados apenas helis? Se enfrentarmos uma força aérea superior a nossa, esquece. Decolar com os helis só custarão vidas.
Um General inteligente usaria a mesma estratégia de cavalaria de alexandre e que usaram na Guerra do golfo, que faz movimentar suas tropas por um determinado caminho, para que abram um buraco na defesa e faça passar outras tropas.
Infelizmente blindados pesados não são transportados por helis, apenas blindados do nível do Guarani, com um Mi-26.
O único jeito é aumentar o orçamento ou investir 200 bi em 20 anos, no que acarretaria em 10 bi ao ano. Só tirando como exemplo, gastamos 26 bi com bolsa família que até agora nada.
Só passaria o orçamento de 1,6% para 2% de nosso PIB para que as tropas possuam dinheiro o suficiente para que se mantenham operacionais e realizem compras pontuais.
Diminuir o número de tropas é um erro estratégico, principalmente ficar dependendo de reservistas.
Abs.
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Uma opinião.
Nós temos um planejamento estratégico oficial que se chama PAED, e que determina e indica, ao mesmo tempo, as necessidades materiais, humanas e orçamentárias para a composição da defesa para os próximos 30 anos. Pergunto: alguém no GF ou fora dele fez caso disso? Não.
No Brasil, ser militar ainda é algo como ser funcionário público, só que com uma farda. Ninguém, mas absolutamente ninguém mesmo neste país, a começar pela imensa maioria dos seus militares, acredita que um dia nós iremos ou participemos de qualquer guerra. Isto soa tão absurdo quanto... patético. Já conversei com muitos militares de várias patentes, e a coisa é por aí mesmo. Neste sentido, a preocupação maior deles sempre foi, e ainda é o TO interno. Eventualmente alguma coisa lá fora pode interessar, mas, como no exemplo cito pelo Leandro, na cabeça dos milicos até hoje, o maior inimigo continua sendo o interno, ou seja, nós mesmos. Difícil pensar em operacionalidade quando se tem um exercito mais preocupado com questões 'burrocráticas' e policialescas de seu próprio povo.
Da mesma forma, quando arrogo o fato de que a MB deveria se preocupar primeiro em ser uma boa guarda costeira, ao invés de tentar ser a esquadra que nunca foi, é justamente tendo em vista de que a mais completa ausência de pensamento estratégico da sociedade e da classe política nos levou, como de fato ainda leva, a uma conjuntura em que investimento em defesa continua a ser algo tão esquisito quando um saci ser presidente do COI.
É preciso investir, e muito, em defesa. Mais ainda é preciso para mantê-la. Já disse e repito aqui: defesa nunca foi um negócio barato. Jamais será.
Quem quiser que ela seja, que fique preparado para viver na dependência, ignorante e ignorado, e no ostracismo no campo das relações internacionais.
Será esse o nosso futuro?
abs.
Nós temos um planejamento estratégico oficial que se chama PAED, e que determina e indica, ao mesmo tempo, as necessidades materiais, humanas e orçamentárias para a composição da defesa para os próximos 30 anos. Pergunto: alguém no GF ou fora dele fez caso disso? Não.
No Brasil, ser militar ainda é algo como ser funcionário público, só que com uma farda. Ninguém, mas absolutamente ninguém mesmo neste país, a começar pela imensa maioria dos seus militares, acredita que um dia nós iremos ou participemos de qualquer guerra. Isto soa tão absurdo quanto... patético. Já conversei com muitos militares de várias patentes, e a coisa é por aí mesmo. Neste sentido, a preocupação maior deles sempre foi, e ainda é o TO interno. Eventualmente alguma coisa lá fora pode interessar, mas, como no exemplo cito pelo Leandro, na cabeça dos milicos até hoje, o maior inimigo continua sendo o interno, ou seja, nós mesmos. Difícil pensar em operacionalidade quando se tem um exercito mais preocupado com questões 'burrocráticas' e policialescas de seu próprio povo.
Da mesma forma, quando arrogo o fato de que a MB deveria se preocupar primeiro em ser uma boa guarda costeira, ao invés de tentar ser a esquadra que nunca foi, é justamente tendo em vista de que a mais completa ausência de pensamento estratégico da sociedade e da classe política nos levou, como de fato ainda leva, a uma conjuntura em que investimento em defesa continua a ser algo tão esquisito quando um saci ser presidente do COI.
É preciso investir, e muito, em defesa. Mais ainda é preciso para mantê-la. Já disse e repito aqui: defesa nunca foi um negócio barato. Jamais será.
Quem quiser que ela seja, que fique preparado para viver na dependência, ignorante e ignorado, e no ostracismo no campo das relações internacionais.
Será esse o nosso futuro?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A isenção do imposto de renda pode até ser um exagero, mas pensei em uma compensação porque este militar não teria os benefícios da carreira, por exemplo poder chegar o generalato, em outros países existem benefícios para ex-combatentes.
Quanto ao porte de arma, acredito que a medida é benéfica, pois um cidadão que serviu, passou por investigação social, foi um oficial, foi patriota, teve treinamento, viveu em regime de disciplina militar, pode servir como uma espécie de guardião cidadão, contribuindo para auxilio da segurança pública, o que seria uma compensação também para manter o seu espírito de militar.
Mesmo porque hoje quem realmente carrega uma arma e toma conta do seu pedaço são os bandidos, que são protegidos pela sociedade e vistos como vitimas da injustiça social, vistos como coitados e oprimidos.
Hoje mesmo tive a surpresa de ter a minha garagem arrombada em plena luz do dia entre o intervalo deste post, quando me ausentei. O prejuízo maior, que o amigo do alheio, causou foi destruir a fechadura e destroçar um cadeado. Pois não tinha nada de valor no interior. Levou um playstation 2 quebrado, fez a tradicional bagunça. E não se deu ao trabalho de carregar material de construção ou ferramentas velhas, pois não iria nunca querer usar elas para algo produtivo.
Assim esta sociedade encontra-se completamente entregue ao crime. Creio que se houvessem vários cidadãos decentes armados, espalhados pelos bairros residencias do Brasil, isto seria uma forma de dissuadir a invasão das propriedades feitas hoje na cara dura, com gente fazendo pose até para câmera de segurança. Afinal qualquer um tem medo de levar um tiro e quem fizer besteira com a sua arma responde na forma da lei.
Mas isto é um tabu. "Afinal no Brasil armas são ferramentas de Satã."
Quanto ao porte de arma, acredito que a medida é benéfica, pois um cidadão que serviu, passou por investigação social, foi um oficial, foi patriota, teve treinamento, viveu em regime de disciplina militar, pode servir como uma espécie de guardião cidadão, contribuindo para auxilio da segurança pública, o que seria uma compensação também para manter o seu espírito de militar.
Mesmo porque hoje quem realmente carrega uma arma e toma conta do seu pedaço são os bandidos, que são protegidos pela sociedade e vistos como vitimas da injustiça social, vistos como coitados e oprimidos.
Hoje mesmo tive a surpresa de ter a minha garagem arrombada em plena luz do dia entre o intervalo deste post, quando me ausentei. O prejuízo maior, que o amigo do alheio, causou foi destruir a fechadura e destroçar um cadeado. Pois não tinha nada de valor no interior. Levou um playstation 2 quebrado, fez a tradicional bagunça. E não se deu ao trabalho de carregar material de construção ou ferramentas velhas, pois não iria nunca querer usar elas para algo produtivo.
Assim esta sociedade encontra-se completamente entregue ao crime. Creio que se houvessem vários cidadãos decentes armados, espalhados pelos bairros residencias do Brasil, isto seria uma forma de dissuadir a invasão das propriedades feitas hoje na cara dura, com gente fazendo pose até para câmera de segurança. Afinal qualquer um tem medo de levar um tiro e quem fizer besteira com a sua arma responde na forma da lei.
Mas isto é um tabu. "Afinal no Brasil armas são ferramentas de Satã."
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se vierem esses AB , que coloquem uma nomes imponentes, de acordo com o porte do navio.
"Most people do not listen with the intent to understand; they listen with the intent to reply."
- Stephen R. Covey
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Espero muito que venha as AB, são as melhores opções. Se vier com SM-2, AEGIS e ESSM já estão de excelente tamanho, o resto podemos providenciar a substituição.
Sobre os mísseis de cruzeiro, a opção que mais gosto é do AV-TM maior, com ogiva maior de uns 450 kg e um alcance maior que 500 km. Ou se não, adquirir o Scalp. O tratado de mísseis internacionais sempre deu brechas, tanto que os próprios países membros exportam armamentos com alcance superior a 300 km.
Irá postergar ainda mais o Prosuper? Claro, mas nossa frotal atual está um caco. Não duram mais que 7 anos, principalmente as Type 22. E 4 AB valeram por toda a nossa frota e ainda da folga.
Isso dará tempo para repensar o Prosuper. Talvez a ideia de alongar as CV-3 a nível de fragata (6 mil tons) parece ser uma excelente ideia ou fechar com um país estrangeiro para que seja construído um estaleiro ou modernizar o AMRJ e construir as fragatas inteiramente aqui.
Por enquanto, na minha opinião, é a melhor das alternativas
Abs
Sobre os mísseis de cruzeiro, a opção que mais gosto é do AV-TM maior, com ogiva maior de uns 450 kg e um alcance maior que 500 km. Ou se não, adquirir o Scalp. O tratado de mísseis internacionais sempre deu brechas, tanto que os próprios países membros exportam armamentos com alcance superior a 300 km.
Irá postergar ainda mais o Prosuper? Claro, mas nossa frotal atual está um caco. Não duram mais que 7 anos, principalmente as Type 22. E 4 AB valeram por toda a nossa frota e ainda da folga.
Isso dará tempo para repensar o Prosuper. Talvez a ideia de alongar as CV-3 a nível de fragata (6 mil tons) parece ser uma excelente ideia ou fechar com um país estrangeiro para que seja construído um estaleiro ou modernizar o AMRJ e construir as fragatas inteiramente aqui.
Por enquanto, na minha opinião, é a melhor das alternativas
Abs
- henriquejr
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Na minha opinião a MB deveria pegar umas 4 AB, e nos próximos anos entrar no desenvolvimento da T-26.
.
- J.Ricardo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não acredito na vinda das AB...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não vai vir. Simplesmente não cabe no orçamento da MB. Nunca couberam. Porque acham que elas foram dispensadas anteriormente? Por causa do Prosuper? Hummm...
Além do que, seria contraditório a tudo que já foi escrito e dito até aqui em termos de END/PND.
E mesmo, porque, não consigo ver o almirantado abrindo mão do seu segundo maior programa para o GF, e deixando tudo por isso mesmo, enquanto FAB e EB são aquinhoados com os seus próprios programas.
Não esqueçam que por mais que o discurso de união e integração entre as forças seja muito difundido, ainda existe, e sempre existirá, competição entre elas. E os almirantes definitivamente não vão querer ficar na mão frente as demais forças em termos de programas e projetos. Não mesmo.
Alguma coisa terá de ser feita para deixar os almirantes contentes... e ocupados. Nem que seja transformar a CV-3 no Prosuper.
abs.
Além do que, seria contraditório a tudo que já foi escrito e dito até aqui em termos de END/PND.
E mesmo, porque, não consigo ver o almirantado abrindo mão do seu segundo maior programa para o GF, e deixando tudo por isso mesmo, enquanto FAB e EB são aquinhoados com os seus próprios programas.
Não esqueçam que por mais que o discurso de união e integração entre as forças seja muito difundido, ainda existe, e sempre existirá, competição entre elas. E os almirantes definitivamente não vão querer ficar na mão frente as demais forças em termos de programas e projetos. Não mesmo.
Alguma coisa terá de ser feita para deixar os almirantes contentes... e ocupados. Nem que seja transformar a CV-3 no Prosuper.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Olá camaradas, vão me desculpar........já trabalhei com alistados/temporários e logicamente com os de carreira; senhores nem se compara, mesmo dando tantos "incentivos", o pensamento é e será: vou esperar o tempo passar pra consegui o que eu quero ; enquanto o de carreira é: isto é a minha vida/profissão então vou melhorar(vide vários FN`S e OPESP`S, adquirindo material de melhor qualidade ou inexistente na própria força do "PRÓPRIO BOLSO" pro serviço ser feito).
Senhores a teoria é válida, mas a realidade é ouuuuutra coisa; procurem se aprofundar sobre a verdadeira raiz do problema antes de emitir opiniões que podem se propagar e prejudicar o verdadeiro trabalho.
PS: Muitos podem alegar que tem os de carreira que contam o tempo passar, mas aí é outra coisa; militares que seu tempo de serviço serviria melhor as forças em locais que poderia aderir aos novos como: instrução, estandes, aquisição de materiais que seriam mais úteis no campo, acessorando os comandos e etc; mas a realidade é que muitos desses veteranos pelas deficiências de pessoal tem que cumprir missões até de novatos.
Ou outra situação que pode levar alguns a isso é ele querer realizar o melhor trabalho e não possuir o material adequado ou faltando, e ao longo do tempo isso desgasta um pouco criando desmotivação e as vezes até o novato/temporário sofre com isso.
ADSUMUS
Senhores a teoria é válida, mas a realidade é ouuuuutra coisa; procurem se aprofundar sobre a verdadeira raiz do problema antes de emitir opiniões que podem se propagar e prejudicar o verdadeiro trabalho.
PS: Muitos podem alegar que tem os de carreira que contam o tempo passar, mas aí é outra coisa; militares que seu tempo de serviço serviria melhor as forças em locais que poderia aderir aos novos como: instrução, estandes, aquisição de materiais que seriam mais úteis no campo, acessorando os comandos e etc; mas a realidade é que muitos desses veteranos pelas deficiências de pessoal tem que cumprir missões até de novatos.
Ou outra situação que pode levar alguns a isso é ele querer realizar o melhor trabalho e não possuir o material adequado ou faltando, e ao longo do tempo isso desgasta um pouco criando desmotivação e as vezes até o novato/temporário sofre com isso.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Acho interessante a ideia de servir enquanto estuda, mas só acho que vai dar certo caso a faculdade seja militar, isso garantiria ele servindo por 4 ou 5 anos, mas tenho algumas ressalvas quanto a isso:JL escreveu:1-) Vaga garantida para o militar poder estudar em universidade ou escola técnica federal, com horário facilitado por exerce atividade militar;
2-) Bolsa para ele poder estudar em instituição particular quando não houver por perto pública;
3-) Um período do serviço poderia ser feito em local onde houvesse instituição de estudo;
a) 4 ou 5 anos ainda é menos do que o tempo "ideal" de serviço, que estimo entre 15 e 20 anos para quem ingressar aos 18;
b) Incentiva pessoas a ingressarem sem "vocação", sem vontade, resulta em militares que não se esforçam e não se tornam bons militares.
Desse jeito essa ideia fica sendo meio que uns "conscritos de elite", não resolve todos os problemas.
Entendo que o problema das aposentadorias militares é que eles se aposentam muito jovens, assim ganham aposentadoria durante muito tempo por pouco tempo de serviço, não acho que nenhuma das ideias acima resolva o problema.JL escreveu:4-) Isenção de impostos, como imposto de renda ou menor alíquota para ele depois que saísse;
5-) Acesso facilitado ao sair aos mecanismos de crédito oficiais do governo;
6-) Acesso a programa público decente de moradia;
7-) O tempo de serviço seria aceito pelo INSS como tempo em atividade com periculosidade o que vale mais na contagem;
9-) Um fundo de reserva, tipo FGTS, para que o militar ao sair receba um dinheiro de caixa;
Gosto da ideia de uma "polícia voluntária", e acho que um curso policial devesse ser oferecido como forma de adquirir o porte de armas, mas servir para conseguir o porte já é exagero, é muito esforço por um direito trivial.JL escreveu: Autorização para posse de arma de fogo particular depois na reserva;
Imagino que o ideal é o tempo de serviço entre 15 e 20 anos, o profissional ainda estará em forma no final do período e por um, bom tempo, será um profissional experiente, o problema é o depois desse período:JL escreveu:Desta forma poderíamos ter efetivos maiores e profissionais e o mais importante jovens, seria mais dinâmico.
a) Se ele for aposentado quebra a previdência;
b) Se ele for dispensado sem receber nada terá dificuldade de arrumar outro emprego.
Por isso penso em mais uma sugestão:
10-) Após os 15-20 anos de serviço ele terá preferência em concursos públicos.
E quem vai atacar o outro local?gabriel219 escreveu:Ai você mobiliza tropas pra um local e quem vai proteger o outro? Esse é o problema.
No ataque alguém sempre tenta concentrar o poder militar de forma a combater em vantagem numérica, não existe ataque distribuído em pequenas frações, quando o inimigo atacar em um ponto com uma força bem concentrada o ideal é conseguir deslocar o maior número de tropas no menor tempo possível para lá, essas tropas não vão ficar esperando o inimigo ir conquistando aos poucos sem se mexerem.
Helis são a primeira resposta, sabe que sou a favor do aumento das forças blindadas do EB, se o inimigo tiver superioridade aérea o quadro fica bem mais complicado, e não vai ser um milhão de infantes que vão mudar isso.gabriel219 escreveu:Contra blindados apenas helis? Se enfrentarmos uma força aérea superior a nossa, esquece. Decolar com os helis só custarão vidas.
E o Iraque tinha tantos soldados quanto a coalizão, a diferença tecnológica mostra o quanto foi investido em cada soldado, os soldados iraquianos mal equipados (para o padrão EUA, mas estavam muito melhor equipados que, por exemplo, o Brasil) e mal treinados pouco puderam fazer.gabriel219 escreveu:Um General inteligente usaria a mesma estratégia de cavalaria de alexandre e que usaram na Guerra do golfo, que faz movimentar suas tropas por um determinado caminho, para que abram um buraco na defesa e faça passar outras tropas.
Minha ideia de força aeromóvel não inclui tantos blindados, a aeromóvel é só a primeira resposta, substituindo os "dezenas de brigadas de infantaria para cobrir um território imenso", a força blindada vem depois.gabriel219 escreveu:Infelizmente blindados pesados não são transportados por helis, apenas blindados do nível do Guarani, com um Mi-26.
E sabe o que iria acontecer com esses 10 bi por ano com a mentalidade atual? Iriam virar aumento de efetivo enquanto os soldados continuariam atirando 20 vezes por ano e dirigindo ferro velho.gabriel219 escreveu:O único jeito é aumentar o orçamento ou investir 200 bi em 20 anos, no que acarretaria em 10 bi ao ano. Só tirando como exemplo, gastamos 26 bi com bolsa família que até agora nada.
Um "erro estratégico" que quase o mundo inteiro cometeu... Espera, quem cometeu esse "erro" parece ter mais poder militar do que quem não "errou".gabriel219 escreveu:Diminuir o número de tropas é um erro estratégico
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
J.Ricardo escreveu:Não acredito na vinda das AB...
E foram algum dia, de fato, ofertadas? Salvo por uma nota de teor meramente especulativa, se não me engano de 2011, desconheço oferta real.FCarvalho escreveu:Não vai vir. Simplesmente não cabe no orçamento da MB. Nunca couberam. Porque acham que elas foram dispensadas anteriormente? Por causa do Prosuper? Hummm...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O mundo inteiro cometeu? Está falando de países como França, Alemanha e entre outros? Como países que possuem territórios do tamanhos de estados Brasileiros possam servir de modelo?
Como assim atacam com maior número apenas em um local e não avançam pelo resto? Posso te dar milhares de exemplos que provam o contrário. A Operação Desert Storm é um exemplo, Operação Mustarak...
A estratégia se adequa no modo que seu inimigo combate, não uma estratégia já desenhada. Se fizer o contrário, acaba levando uma surra.
Você falou sobre 2 forças completamente diferentes. E outra, estavam em números quase iguais. Agora troque os lados e coloca o EUA em um número de 10%-20% e veja a diferença.
Se fosse uma batalha tática, números não importam muito, já que poderão recorrer a táticas de guerra irregular, mas uma batalha a nível estratégico não há tática de guerrilha o que faça mudar isso. O inimigo chegará muito facilmente ao seus flancos do que se tivesse um número maior para ocupar um espaço de terra bem maior.
Sim, deveríamos ao menos possuir 7 tropas aeromóveis, já temos 3, que são a Pqdt, 12a Bda inf Lv e um Btl inf Sl (elevar toda a brigada como aeromóvel). Precisaríamos transformar e criar outras unidades leves, sem falar em, ao menos, mais duas unidades blindadas e as demais em mecanizadas.
É só pegar um mapa e olhar. Países com territórios continentais não abriram mão de possuir uma tropa volumosa ao invés de uma toda aeromóvel e outras poucas unidades mecanizadas e blindadas.
Alias, qual país de dimensão continental possui tropas de número inferior a 300 mil?
Como assim atacam com maior número apenas em um local e não avançam pelo resto? Posso te dar milhares de exemplos que provam o contrário. A Operação Desert Storm é um exemplo, Operação Mustarak...
A estratégia se adequa no modo que seu inimigo combate, não uma estratégia já desenhada. Se fizer o contrário, acaba levando uma surra.
Você falou sobre 2 forças completamente diferentes. E outra, estavam em números quase iguais. Agora troque os lados e coloca o EUA em um número de 10%-20% e veja a diferença.
Se fosse uma batalha tática, números não importam muito, já que poderão recorrer a táticas de guerra irregular, mas uma batalha a nível estratégico não há tática de guerrilha o que faça mudar isso. O inimigo chegará muito facilmente ao seus flancos do que se tivesse um número maior para ocupar um espaço de terra bem maior.
Sim, deveríamos ao menos possuir 7 tropas aeromóveis, já temos 3, que são a Pqdt, 12a Bda inf Lv e um Btl inf Sl (elevar toda a brigada como aeromóvel). Precisaríamos transformar e criar outras unidades leves, sem falar em, ao menos, mais duas unidades blindadas e as demais em mecanizadas.
É só pegar um mapa e olhar. Países com territórios continentais não abriram mão de possuir uma tropa volumosa ao invés de uma toda aeromóvel e outras poucas unidades mecanizadas e blindadas.
Alias, qual país de dimensão continental possui tropas de número inferior a 300 mil?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sobre custos operacionais, algo bem interessante:
Sobre os custos de operação, (combustível e pessoal), temos o custo de 2 OHP quase por uma AB
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2010/07/30 ... vida-util/
Abraços cordiais
E o comentário do autor:Consumo de um ‘Arleigh Burke’
Escrito por Luiz Padilha
Nas fotos, o painel de controle de um destróier da classe “Arleigh Burke” e a curva de consumo do navio. A possibilidade de oferecimento de navios desta classe ao Brasil esbarra em alguns obstáculos, dentre os quais o elevado consumo, em comparação com os motores diesel usados na MB.
Fonte:http://www.naval.com.br/blog/2011/03/12 ... igh-burke/Luiz Padilha
12 de março de 2011
E é sempre bom lembrar que as 4 turbinas não trabalham ao mesmo tempo.
O navio usa sempre 1 em cada eixo. Na foto pode-se observar que o navio está a 30 nós ( quem dera pudéssemos navegar assim), aonde o consumo realmente é mais alto.
Entretanto, este navio pode ser usado de forma econômica, bastando para isso ser usado como os outros meios da MB são utilizados. Sempre em velocs baixas.
Os custos altos desta classe são calculados pela utilização da US Navy, que não brinca de Marinha e navega o mundo todo e por todos os oceanos, logo, todas as manutenções acabam sendo feitas muito rapidamente o que eleva os numeros.
Na nossa Marinha, esses custos seriam mais baixo porque não iriamos utilizar tanto quanto eles estes navios.
O que precisamos é ter orçamento adequado para usar turbinas.
Diz a lenda que nossas turbinas as vezes chegam na época do overhall não pela utilização e sim pelo tempo.
É imperativo que esta postura mude e mude já!
Sobre os custos de operação, (combustível e pessoal), temos o custo de 2 OHP quase por uma AB
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/2010/07/30 ... vida-util/
Abraços cordiais
Editado pela última vez por Tikuna em Sex Out 23, 2015 3:18 am, em um total de 1 vez.
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