A questão da proteção dos caminhões, e demais meios mecanizados e/ou bldos, penso eu aqui Eligio, será ditada pela realidade do pós-planejamento no TO. Uma coisa é o que vemos daqui, outra vai ser a realidade lá.eligioep escreveu:O pessoal viaja muito aqui nas opiniões e sugestões.
Fatos:
- A ONU não banca nenhuma viatura e/ou equipamento. Apenas reembolsa semestralmente valor parcial referente ao equipamento, desde que esteja 100% disponível e operacional, após inspeção. E este valor não é pago ao país, mas descontado do valor que ele teria que pagar para a ONU por ser membro.
- Não há necessidade de termos caminhões blindados na RCA. Apenas blindados para fazer a escolta.
- ARV será bem vindo, mas não necessário para a RCA, mas para um cenário de emprego intenso de blindados.
- Certamente será mais complexa e difícil que o Haiti, à semelhança de Angola, em 1996, de onde temos muitas lições aprendidas.
Mas não custa sonhar!
Pelo que estou acompanhando da situação, se formos mesmo para a região leste do país, onde há falta de tropas da ONU, e o ambiente é praticamente semi-desértico, e a presença do Estado é nula ou inexistente, com diversos grupos rebeldes se enfrentando e, não raro, às tropas da ONU, tanto da RCA quando vindos do Sudão e Sudão do Sul. Enfim, é um ambiente bem mais inóspito com o que estamos acostumados.
Quanto aos ARV, creio que cedo ou tarde eles serão necessários, tendo em vista que o ambiente do TO praticamente exige operações mecanizadas a todo o tempo. Não creio que levar apenas um Pel Cav Mec seja suficiente. Não ao menos até prova em contrário.
O que vejo acontecendo na RCA é bem mais complexo do que qualquer plano que tenhamos feito, ou estamos fazendo, aqui pode prever.
Dizem que macaco velho não bota a mão em cumbuca. Tomara que os seus cmtes lembrem muito bem disso. Não vai ser fácil arrumar desculpas para sacos pretos voltando de lá porque alguém aqui achou que economia era mais importante do que operacionalidade e vidas.
abs