Fórum Defesa Brasil

Na verdade o Bacchi já respondeu aí em cima.

O interesse da AVIBRAS resume-se a:

Dar o carimbo de testado operacionalmente em condições reais, ainda que de baixa intensidade.

E, colher subsídios in loco com a assinatura do EB, para promover melhorias em um eventual(e bastante provável e possível) AV-VB 4 Guará II. E, suposição minha , com características MRAP.

COMANDO LOGÍSTICO
EXTRATO DE CONTRATO Nº 62/2012 - UASG 160069
Nº Processo: 25296.189/2012-35.
INEXIGIBILIDADE Nº 26/2012 Contratante: COMANDO DO
EXERCITO -CNPJ Contratado: 00435091000198. Contratado : AVIBRAS
DIVISAO AEREA E NAVAL S/A-Objeto: Aquisição de plataformas,
compartimentos, chassis, cabines, "shelters", equipamentos
eletro-mecânicos, equipamentos eletrônicos e componentes para uma
viatura AV-LMU, uma viatura AV-PCC, uma viatura AV-MET, uma
viatura AV-RMD do sistema ASTROS 2020. Fundamento Legal: Parágrafo
único do art 61 da lei 8666/93. Vigência: 25/07/2012 a
25/01/2014. Valor Total: R$24.958.993,00. Fonte: 300000000 -
2012NE800472. Data de Assinatura: 25/07/2012.
(SICON - 08/08/2012) 160069-00001-2012NE800038

No seu livro "Blindados no Haiti", a pagina 29, o Sr. Expedito C. Stephani Bastos, declara: "... Vale recordar que o Guará foi fruto de parceria entre a Avibrás (Ou: AVIBRÁS?) e o Exército Brasileiro, por meio de seu então (Mudou de nome?) Istituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) ...".

Por tudo que li nesta serie de comentários entendi que o EB não teve nada a ver com o projeto do Guará.

Estou errado?

Poderiam esclarecer este ponto?

Obrigado

Bacchi

WalterGaudério escreveu:Na verdade o Bacchi já respondeu aí em cima.

O interesse da AVIBRAS resume-se a:

Dar o carimbo de testado operacionalmente em condições reais, ainda que de baixa intensidade.

Alternativa para média intensidade: MINURSO (Saara Ocidental), UNIFIL(Líbano) ou MINUS (Sudão). Alternativa para grande intensidade: UNOSOM (Somália) ou UMMIL (Liberia) e ainda UNOCI (Costa do Marfim). Enfim, "boas" alternativas não faltam.

E, colher subsídios in loco com a assinatura do EB, para promover melhorias em um eventual(e bastante provável e possível) AV-VB 4 Guará II. E, suposição minha , com características MRAP.

Penso eu que o caminho da evolução desta família de veículos é por aí mesmo. Falta convencer as ffaa's de que vale a pena o investimento. Os derivados do "Guarani" estão/estarão na jogada, também.

Reginaldo Bacchi escreveu:No seu livro "Blindados no Haiti", a pagina 29, o Sr. Expedito C. Stephani Bastos, declara: "... Vale recordar que o Guará foi fruto de parceria entre a Avibrás (Ou: AVIBRÁS?) e o Exército Brasileiro, por meio de seu então (Mudou de nome?) Istituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) ...".
Por tudo que li nesta serie de comentários entendi que o EB não teve nada a ver com o projeto do Guará.
Estou errado?
Poderiam esclarecer este ponto?
Obrigado
Bacchi

Bacchi, salvo engano, o pouco que sei, li e foi divulgado do e sobre o Guará, assim como o AV-VBL, é que o mesmo teve participação do "IPD/CETEX" até onde se sabe, mais como ajuizadores do protótipo do que desenvolvedores. É o que sei.

Abs.

FCarvalho escreveu:

WalterGaudério escreveu:Na verdade o Bacchi já respondeu aí em cima.

O interesse da AVIBRAS resume-se a:

Dar o carimbo de testado operacionalmente em condições reais, ainda que de baixa intensidade.

Alternativa para média intensidade: MINURSO (Saara Ocidental), UNIFIL(Líbano) ou MINUS (Sudão). Alternativa para grande intensidade: UNOSOM (Somália) ou UMMIL (Liberia) e ainda UNOCI (Costa do Marfim). Enfim, "boas" alternativas não faltam.



Abs.

Se o Brasil vai realizar qualquer missão para ONU por causa da famoso assento permanente no CS em possíveis cenários de "média intensidade" não ter veículos 4x4 com a característica do Guará é meio loucura.

marcelo l. escreveu:Se o Brasil vai realizar qualquer missão para ONU por causa da famoso assento permanente no CS em possíveis cenários de "média intensidade" não ter veículos 4x4 com a característica do Guará é meio loucura.

Quando escreve "característica do Guará" esta querendo um veículo com caracteristicas de um MRAP, certo?

Abraços,
Paulo

Acho melhor o Brasil não se meter em cenários assim, com ou sem MRAP: começarem a chegar os bodybags o pau come solto por aqui, passeata, greve, cai governo e o escambau...

Paulo Bastos escreveu:

marcelo l. escreveu:Se o Brasil vai realizar qualquer missão para ONU por causa da famoso assento permanente no CS em possíveis cenários de "média intensidade" não ter veículos 4x4 com a característica do Guará é meio loucura.

Quando escreve "característica do Guará" esta querendo um veículo com caracteristicas de um MRAP, certo?

Abraços,
Paulo

Sim, um MRA (mine-resistant, ambush-protected) 4x4.

Túlio escreveu:Acho melhor o Brasil não se meter em cenários assim, com ou sem MRAP: começarem a chegar os bodybags o pau come solto por aqui, passeata, greve, cai governo e o escambau...

Concordo contigo, eu nunca enviaria nenhuma tropa para fora do país (nem para o Haiti), mas todos sabemos do sonho da cadeira da CS do governo fala mais alto.

Túlio escreveu:Acho melhor o Brasil não se meter em cenários assim, com ou sem MRAP: começarem a chegar os bodybags o pau come solto por aqui, passeata, greve, cai governo e o escambau...

Túlio, com o tipo de passividade popular que temos por aqui e a consequente e já cultural indiferença e insensibilidade estatal com os militares, acho muito difícil de tal situação ocorrer.

Mesmo porque, a sanha dos políticos pela consecução de seus objetivos não tem, já há muito, neste país, demonstrado quaisquer escrúpulos, moralidade ou respeito por quaisquer motivações outras que não sejam as suas próprias.

Então, que mais valia teria a vida de uns poucos milicos, que vivos não interessam e nem importam, mortos, não passariam de "heróis" úteis, mas dispensáveis, frente a significância dos objetivos do Estado ideologizado e partidarista brasileiro?

abs.

Sei não, acho que ia feder, Brasileiro morrendo baleado ou explodido lá nos cafundós dos infernos defendendo algo que ninguém entende direito mas desconfia que seja os interesses dos ianques, eu não concordo que o Povo ia assistir passivamente não, fico só imaginando o carnaval que a mídia iria fazer, o Collor caiu por muito menos...

Túlio, sinceramente, mobilização popular hoje no Brasil, só se o GF federal resolvesse proibir futebol, shopping, cancelar o carnaval, ou condenar cerveja e mulher pelada na praia.

Porque quanto ao resto, as pessoas pensam que "alguém devia fazer alguma coisa", desde que não seja eu.

abs

FCarvalho escreveu:

WalterGaudério escreveu:Na verdade o Bacchi já respondeu aí em cima.

O interesse da AVIBRAS resume-se a:

Dar o carimbo de testado operacionalmente em condições reais, ainda que de baixa intensidade.

Alternativa para média intensidade: MINURSO (Saara Ocidental), UNIFIL(Líbano) ou MINUS (Sudão). Alternativa para grande intensidade: UNOSOM (Somália) ou UMMIL (Liberia) e ainda UNOCI (Costa do Marfim). Enfim, "boas" alternativas não faltam.

E, colher subsídios in loco com a assinatura do EB, para promover melhorias em um eventual(e bastante provável e possível) AV-VB 4 Guará II. E, suposição minha , com características MRAP.

Penso eu que o caminho da evolução desta família de veículos é por aí mesmo. Falta convencer as ffaa's de que vale a pena o investimento. Os derivados do "Guarani" estão/estarão na jogada, também.

Reginaldo Bacchi escreveu:No seu livro "Blindados no Haiti", a pagina 29, o Sr. Expedito C. Stephani Bastos, declara: "... Vale recordar que o Guará foi fruto de parceria entre a Avibrás (Ou: AVIBRÁS?) e o Exército Brasileiro, por meio de seu então (Mudou de nome?) Istituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IPD) ...".
Por tudo que li nesta serie de comentários entendi que o EB não teve nada a ver com o projeto do Guará.
Estou errado?
Poderiam esclarecer este ponto?
Obrigado
Bacchi

Bacchi, salvo engano, o pouco que sei, li e foi divulgado do e sobre o Guará, assim como o AV-VBL, é que o mesmo teve participação do "IPD/CETEX" até onde se sabe, mais como ajuizadores do protótipo do que desenvolvedores. É o que sei.

Abs.

É exatamente isso que está sublinhado.

WalterGaudério escreveu:

FCarvalho escreveu: Bacchi, salvo engano, o pouco que sei, li e foi divulgado do e sobre o Guará, assim como o AV-VBL, é que o mesmo teve participação do "IPD/CETEX" até onde se sabe, mais como ajuizadores do protótipo do que desenvolvedores. É o que sei.

Abs.

É exatamente isso que está sublinhado.

Espero sinceramente, que daqui para adiante, com esses "testes" do AV-VB4 Guará no Haiti, e o acolhimento de subsídios técnico-operacionais, que possam embasar seu melhoramento e de seu irmão congenere, o AV-VBL, as coisas mudem de fato. Não só para a Avibrás, mas também no relacionamento, e cooperação, da mesma com o EB e demais forças.

Visto que, mais cedo ou mais tarde, vamos acabar nos enfiando em algum conflito em algum buraco nos confins deste mundo, com aquela hipócrita "vontade de ajudar o próximo e ser feliz", de certo , carecemos de veículos que sejam pouco mais que uma gambiarra com telas de aço para proteger nossos soldados. Mesmo que para isso tenhamos que passar por cima de vários egos no Itamarati e palácio do planalto.

Espero que as ffaa's tenham aprendido as lições de americanos e OTAN no Iraque e Afeganistão. Do contrário, como disse o Túlio, é bom começarmos a preparar muitos sacos pretos...

abs.

Mas Tulio, falamos de subs nucleares e caça, para que??? Operar no exterior nos ensinaria in loco como é a guerra moderna. Nosso exercito parece que estacionou nos anos 70, me desculpe. Em caso de necessidade, seria mato ou morro. Corro pro mato, ou corro pro morro???

Operar no padrão CS, ou OTAN, ou mesmo Red Flag, ou exercicios multinacionais, nos deixa por dentro de como funciona um sistema ofensivo, defensivo, os dois, troca de experiencia (vamos é aprender, fazer o que com F5 veio, AMX pela metade, A4 dos anos 50...)