Re: Georgia X Rússia
Enviado: Sáb Set 06, 2008 5:15 pm
Mas rapaz, vou dizer uma coisa:
Como eu sou fã desse PT rapá!!!!!
Sabe tudo!!!.
Como eu sou fã desse PT rapá!!!!!
Sabe tudo!!!.
Que viagem na maionese!!!!pt escreveu:Eu gostava de saber o que é um acólito, e também o que é que esse texto trás de novo.
O Sr. Halimi, é um autor muito elogiado na área do Partido Comunista Português, o mis pró sovético partido comunista da Europa Ocidental.
Não é de estranhar que alguém que nos últimos 15 anos vomitou textos de um antiamericanismo patológico como o Sr. Halimi, continue a fazer o que sempre fez.
Escrever para justificar tudo e todos os que se opõem à América, mesmo que por via violenta.
Na prática é um francês irritado com a decadência da França.
É evidente que o petróleo do Mar Cáspio é importante para a Europa (muito mais para a Europa que para os Estados Unidos). E é evidente que a Europa tem o direito e o dever de proteger as suas fontes de energia, especialmente quando essas fontes de energia são ameaçadas por ditaduras como a ditadura imperial russa, que pretende chantagear toda a Europa.
Mas a Europa sempre teve este problema. Mesmo no seu seio e no seio de cada um dos países que a constituem, há sempre mentes bem pensantes que são do contra, apenas porque é fino ou porque é cool.
A Rússia não tem o direito de chantagear os países da Europa. A Rússia não é dona do petróleo do Cáucaso. O Império Russo é um império fundado em horrores, morte e genocídios.
E o tempo dos impérios genocidas já terminou. O problema é que o Fuhrer de Moscovo, não aceita isso. E irá até onde for possível para voltar a montar câmaras de gás, para reeducar aqueles que se lhe opuserem.
Temos obrigação de olhar para a História e perceber que já vimos este filme mais que uma vez.
Também Hitler era defendido por muitos na Europa e mesmo na América.
Até que a ditadura hitleriana mostrou a sua verdadeira cara ainda havia gente disposta a escrever artigos a afirmar que a Alemanha não queria uma Democracia. A Alemanha tinha sido injustiçada na I GuerraMundial e apenas pretendia recuperar o que lhe pertencia.
O Reich de Putin, como o Reich de Hitler não pretende manter apenas o que tem. Trata-se de um império que funciona segundo as regras dos impérios.
Um Império só tem futuro se continuar a demonstrar o seu poder. E só pode demonstrar esse poder através da conquista e do genocídio.
A invasão russa da Geórgia, e as mentiras estapafurdias da imprensa russa, as continuadas (e comprovadas)mentiras dos russos, as promessas de retirada dos russos que eles nunca cumpriram ou as promessas de retirada da Geóriga que ainda hoje continuam por cumprir, são apenas demonstrações de que para os líderes genocidas do mundo, como Estalin, Putin ou Hitler, os tratados têm o mesmo valor de uma folha de papel higiénico.
Putin não cumpre, como não cumpriu Hitler como não cumpriu Estaline.
As cartas estão em cima da mesa. Mas as boas almas são livres de continuar a acreditar na magnanimidade do Czar, como até 1939, muitos ainda acreditavam que Hitler era uma boa alma que apenas queria recuperar a dignidade do povo alemão.
Dezenas de milhões pagaram com a vida, a cobardia dos que aplacaram Hitler e justificaram as cedências, acreditando que tudo ficaria por ali.
Nunca fica por alí.
Nossa coitado do senhor Halimi, esta demoniado ate o fim dos tempos, essa argumentaçao sua e perfeita , demostra que o texto apresentado nao tem nenhum valor ja que trata-se de mais um Frances decadente.pt escreveu:Eu gostava de saber o que é um acólito, e também o que é que esse texto trás de novo.
O Sr. Halimi, é um autor muito elogiado na área do Partido Comunista Português, o mis pró sovético partido comunista da Europa Ocidental.
Não é de estranhar que alguém que nos últimos 15 anos vomitou textos de um antiamericanismo patológico como o Sr. Halimi, continue a fazer o que sempre fez.
Escrever para justificar tudo e todos os que se opõem à América, mesmo que por via violenta.
Na prática é um francês irritado com a decadência da França.
Otima essa associaçao que voce faz, do III Reich com a Russia, Hitler com Putin, realmente sao identicos, principalmente a parte dos genocidios, essa nao tem como negar. So falta o bigode.pt escreveu: E o tempo dos impérios genocidas já terminou. O problema é que o Fuhrer de Moscovo, não aceita isso. E irá até onde for possível para voltar a montar câmaras de gás, para reeducar aqueles que se lhe opuserem.
O Reich de Putin, como o Reich de Hitler não pretende manter apenas o que tem. Trata-se de um império que funciona segundo as regras dos impérios.
Um Império só tem futuro se continuar a demonstrar o seu poder. E só pode demonstrar esse poder através da conquista e do genocídio.
PERFECT, mas nao se zangue com nosso colega PT, ele na verdade nao pode responder a argumentaçao porque nao tem respostas pra tanto, e como numa ditadura, a comunicaçao e unilateral, e assim vamos que vamos.soultrain escreveu:PT,
Realmente a sua resposta é no mínimo deselegante, não ataca as ideias, ataca o mensageiro, e ataca sem saber o que diz e sem a mínima capacidade para o fazer. Serge Halimi é só o presidente da board de directores do Le Monde diplomatique e director e editor do próprio.
No entanto pergunto-me... porque nunca lhe li nada deste estilo sobre o seu amigo George W. B., esse grande pacificador e amigo das criancinhas. Ouça o Túlio que está correctíssimo, o Putin é da sua côr politica, extrema direita, sem nenhuma dúvida. Ainda teima em não responder às perguntas, são incomodas?
O que não altera em absolutamente um milimetro o faco de os seus escritos serem objecto de rasgados elogios, nomeadamente do Partido Comunista em Portugal.soultrain escreveu:PT,
Realmente a sua resposta é no mínimo deselegante, não ataca as ideias, ataca o mensageiro, e ataca sem saber o que diz e sem a mínima capacidade para o fazer. Serge Halimi é só o presidente da board de directores do Le Monde diplomatique e director e editor do próprio.
Não percebo a sua questão relativamente ao presidente americano. Porque sobre o senhor Bush, provavelmente os comentários que você poderá ter lido de minha parte são de imbecil para baixo.soultrain escreveu:No entanto pergunto-me... porque nunca lhe li nada deste estilo sobre o seu amigo George W. B., esse grande pacificador e amigo das criancinhas. Ouça o Túlio que está correctíssimo, o Putin é da sua côr politica, extrema direita, sem nenhuma dúvida. Ainda teima em não responder às perguntas, são incomodas?
[[]]'as
Concordo consigo na maioria deste post e só lhe faço uma singela pergunta:pt escreveu:Não percebo a sua questão relativamente ao presidente americano. Porque sobre o senhor Bush, provavelmente os comentários que você poderá ter lido de minha parte são de imbecil para baixo.soultrain escreveu:No entanto pergunto-me... porque nunca lhe li nada deste estilo sobre o seu amigo George W. B., esse grande pacificador e amigo das criancinhas. Ouça o Túlio que está correctíssimo, o Putin é da sua côr politica, extrema direita, sem nenhuma dúvida. Ainda teima em não responder às perguntas, são incomodas?
[[]]'as
O problema é que eu não confundo Estados Unidos com a actual administração americana.
A analogia de Putin com Hitler é correcta, porque os posicionamentos imperiais são os mesmos.
Eu vi escrito neste fórum, a título de desculpa para os ataques russos, o facto de a Russia ter direito a recuperar o orgulho perdido.
A mesmissima coisa que se dizia de Hitler antes de 1939.
Os mesmos argumentos que eu vi para defender as acções dos russos, podemos encontra-los na História para defender as acções de Hitler na Áustria, na Checoslováquia ou na reocupação da zona desmilitarizada da Renânia.
Em todos os casos, os senhores Halimi da altura, também diziam exactamente a mesma coisa, só que não falavam da Rússia, mas sim do senhor Chanceler Hitler, um homem que apenas procurava recuperar o prestigio perdido em 1918.
O engraçado é que se você vir o que o Halimi escreve, poderá concluir que entra em contradição com ele mesmo. A análise à França de 1936-1940 e à divisão interna entre comunistas e a extrema direita, que preferia os nazistas alemães aos comunistas, explica a fraqueza da França e a sua derrota
O Sr. Halimi faz uma análise que é absurda, quando se faz a comparação entre o Reich alemão e o Reich russo.
Ambos são idênticos em tudo. Ambos perderam a guerra mas não foram destruídos. Ambos perderam territórios que querem reconquistar. Ambos têm minorias étnicas fora das fronteiras que querem «proteger» e acima de tudo, como ficou claro nos últimos dias, ambos consideram que existe uma fronteira próxima de países que devem obedecer sem reservas às ordens dos respectivos governos.
Putin é um homem da Guerra Fria, Hitler era um cabo da I Guerra Mundial.
Putin acha que a destruição da URSS foi a pior catástrofe do século XX. Hitler achava a mesma coisa da destruição e da capitulação do Reich em 1918.
Não há aqui uma questão entre esquerda e direita. Há uma ameaça por parte de uma ditadura às democracias da Europa.
Há chantagem pura e simples. Há coação.
Eu não sou contra comunistas por serem de esquerda. Eu como já disse milhentas vezes não divido o mundo em esquerda e direita, entre comunistas e fascistas. Eu divido o mundo entre gente honesta e gente desonesta.
Putin e a Máfia russa, não estão na miinha lista de gente honesta. Mas o principal problema, é que eu posso esperar que haja um pouco de juízo na américa nas próximas eleições.
No caso americano, temos sempre a esperança dada pela democracia.
No caso da Rússia não há qualquer esperança. A que poderia haver, Putin e o peluche Medvedev, assassinaram-na com a invasão da Geórgia.
Nada podemos esperar da Rússia. O que lá esta é o que sempre esteve. A energia que criou o mais criminoso e assassino império da história da humanidade.
Porque a administração americana é constituída em grande medida por um grupo de pessoas que têm uma visão limitada das realidades do mundo. Vêm o mundo numa paleta de cores relativamente reduzida.Concordo consigo na maioria deste post e só lhe faço uma singela pergunta:
Se nós conseguimos ver o óbvio, porque a Administração Americana insiste em cutucar o Urso, porque insiste no Escudo Anti-misseis e no alargamento da NATO a países governados por fantoches de Washinton? No lugar de Putin alguém faria diferente?
Isto tudo vai acabar por cair no colo da Europa, nós é que vamos pagar a factura.
soultrain escreveu:No lugar de Putin alguém faria diferente?
Zbigniew Brzezinski
The Grand Chessboard
American Primacy And It's Geostrategic Imperatives
Key Quotes From Zbigniew Brzezinksi's Seminal Book
"Ever since the continents started interacting politically, some five hundred years ago, Eurasia has been the center of world power."- (p. xiii)
"... But in the meantime, it is imperative that no Eurasian challenger emerges, capable of dominating Eurasia and thus of also challenging America. The formulation of a comprehensive and integrated Eurasian geostrategy is therefore the purpose of this book.” (p. xiv)
"In that context, how America 'manages' Eurasia is critical. A power that dominates Eurasia would control two of the world's three most advanced and economically productive regions. A mere glance at the map also suggests that control over Eurasia would almost automatically entail Africa's subordination, rendering the Western Hemisphere and Oceania geopolitically peripheral to the world's central continent. About 75 per cent of the world's people live in Eurasia, and most of the world's physical wealth is there as well, both in its enterprises and underneath its soil. Eurasia accounts for about three-fourths of the world's known energy resources." (p.31)
“Never before has a populist democracy attained international supremacy. But the pursuit of power is not a goal that commands popular passion, except in conditions of a sudden threat or challenge to the public's sense of domestic well-being. The economic self-denial (that is, defense spending) and the human sacrifice (casualties, even among professional soldiers) required in the effort are uncongenial to democratic instincts. Democracy is inimical to imperial mobilization." (p.35)
“The momentum of Asia's economic development is already generating massive pressures for the exploration and exploitation of new sources of energy and the Central Asian region and the Caspian Sea basin are known to contain reserves of natural gas and oil that dwarf those of Kuwait, the Gulf of Mexico, or the North Sea." (p.125)
"In the long run, global politics are bound to become increasingly uncongenial to the concentration of hegemonic power in the hands of a single state. Hence, America is not only the first, as well as the only, truly global superpower, but it is also likely to be the very last." (p.209)
"Moreover, as America becomes an increasingly multi-cultural society, it may find it more difficult to fashion a consensus on foreign policy issues, except in the circumstance of a truly massive and widely perceived direct external threat." (p. 211)
"For America, the chief geopolitical prize is Eurasia... Now a non-Eurasian power is preeminent in Eurasia - and America's global primacy is directly dependent on how long and how effectively its preponderance on the Eurasian continent is sustained.” (p.30)
Two basic steps are thus required: first, to identify the geostrategically dynamic Eurasian states that have the power to cause a potentially important shift in the international distribution of power and to decipher the central external goals of their respective political elites and the likely consequences of their seeking to attain them;... second, to formulate specific U.S. policies to offset, co-opt, and/or control the above..." (p. 40)
"...To put it in a terminology that harkens back to the more brutal age of ancient empires, the three grand imperatives of imperial geostrategy are to prevent collusion and maintain security dependence among the vassals, to keep tributaries pliant and protected, and to keep the barbarians from coming together." (p.40)
"Henceforth, the United States may have to determine how to cope with regional coalitions that seek to push America out of Eurasia, thereby threatening America's status as a global power." (p.55)
"Uzbekistan, nationally the most vital and the most populous of the central Asian states, represents the major obstacle to any renewed Russian control over the region. Its independence is critical to the survival of the other Central Asian states, and it is the least vulnerable to Russian pressures." (p. 121)
Também podemos perguntar...soultrain escreveu:No lugar de Putin alguém faria diferente?
Para mim é tudo farinha do mesmo saco, a comparação que faz é válida se inverter os papeis, podia aqui discorrer sobre a falta de liberdade nos EUA, o controlo dos meios de comunicação, a censura velada, as ameaças, o lobby, a corrupção corporativa, a exploração dos emigrantes e das classes mais baixas, criando desequilíbrios inaceitáveis na sociedade, mas a verdade é que em ambos os mecanismos do poder são muito parecidos, ambos acham que o imperialismo é a solução, mas nenhum se lembra que não houve nenhum império com final feliz e foram a causa de muitas desgraças da Humanidade. Eleições há em ambos os lados, mas aguardo ansioso pelas próximas e espero que tomem um rumo que dignifique os Americanos e de seguida ajudem o resto do mundo, mas de maneira diametralmente oposta à actual.pt escreveu:Também podemos perguntar...soultrain escreveu:No lugar de Putin alguém faria diferente?
Se Hitler não tivesse chegado ao poder no inicio dos anos 30, as coisas seriam diferentes ?
Se criticamos os chamados neocons na américa, não poderemos também criticar a chusma soviética do Kremlin, que apenas luta por restabelecer o reinado da corrupção do PCUS ?
Com que direito esquecemos que a Rússia também tem os seus «neocons ao contrário», que sonham com o Império Russo e até têm os seus próprios ideólogos e filosofos ?
Mas os «neocons» americanos, poderão eventualmente ser retirados do poder através de eleições.
Já os «neo sovieticos» quem os retira do poder ?
É aí que aparece a ligação com a Alemanha hitleriana, porque os que chegaram ao poder na Rússia não podem de lá ser retirados, como os que chegaram ao poder no III Reich também não podiam ser removidos.
E quanto ao Boris Yeltsin, seria provavelmente interessante perguntar às virgens ofendidas com o grande Satã americano, quem foi que colocou Putin no poder ?
A américa, não pode ser utilizada como desculpa para tudo.
Essa aproximação ao problema é intelectualmente desonesta, porque se vamos à procura da História, o Império Russo tem a ficha muito, muito, muito mais suja que qualquer outro país da Europa.
Os restantes países da Europa, têm feito de tudo para limpar a imagem do passado e mudar as coisas.
O império dos Kzares, nas últimas semanas apenas tem dito que não adianta o que façam, nós continuamos como sempre.
E se continuam como sempre foram, os Kzares não entenderão nunca o discurso da lógica, da Paz e da reconciliação.
É o Império e os seus privilégios que eles defendem.
Os Kzares estão-se marimbando para os povos russos que sempre desprezaram.
Eles estão a pensar neles próprios, e na melhor forma de aparecerem perante esses mesmos povos, como líderes justos, mesmo que a justeza das suas posições seja escorada em mentiras e numa imprensa absoluta e totalmente censurada, ou auto-censurada, pois os jornalistas que se atravem a criticar o Kzar, têm tendência a adoecer com material radioativo no corpo.
Os jornalistas russos também costumam (como aconteceu na semana passada) ter o hábito de cometer suicídio com dois tiros na nuca.
Eu apenas acho que defender e justificar os crimes de um regime preverso como o regime facinora e corrupto da Rússia, e compara-lo com a américa (mesmo com todas as suas contradições e defeitos) não é só intelectualmente desonesto.
Ou é uma imbecilidade típica de criança imberbe que acha que entende o mundo aos 12 anos de idade, ou então é resultado da devoção religiosa e cega a quem quer que seja que se oponha aos Estados Unidos, porque os derrotados da Guerra Fria, nunca aceitaram que a perderam e continuam agarrados a dogmas e a mentiras que a História se encarregou de deitar para o caixote do lixo.
E além de tudo isto, nunca devemos esquecer. Não é aos Estados Unidos que a Russia está a apontar a Kalashnikov.
É a cabeça de cada um dos cidadãos da Europa.