EUA x Irã

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Re: EUA x Irã

#1261 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jan 15, 2012 12:45 pm

FOXTROT escreveu:terra.com.br

Estados Unidos e Israel adiam exercício militar conjunto (rádio)
15 de janeiro de 2012 • 10h52



JERUSALÉM, 15 Jan 2012 (AFP) -Estados Unidos e Israel decidiram adiar um importante exercício militar conjunto previsto para a próxima primavera (hemisfério norte), anunciou neste domingo a rádio pública israelense citando fontes militares.

Segundo a rádio que cita fontes militares, as manobras foram adiadas para o último trimestre de 2012 por razões orçamentárias.

Esta decisão não impede a visita do general americano Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior dos Exércitos, prevista para esta semana em Israel.

No entanto, o adiamento das manobras ocorre no momento em que Estados Unidos e Israel parecem discordar em relação à situação no Irã.

O ministro de Assuntos Estratégicos israelense, Moshé Yaalon, manifestou neste domingo sua "decepção" pelas aparentes "dúvidas" do governo americano a endurecer as sanções contra Teerã por seu programa nuclear.

A imprensa internacional repercutiu nos últimos dias a preocupação americana pela possibilidade de uma operação militar israelense contra as instalações nucleares iranianos.

O The Wall Street Jornal informou na sexta-feira que o secretário de Defesa, Léon Panetta, e outras autoridades americanas haviam intensificado, sem êxito, as tentativas de obter garantias de Israel de que o Estado hebreu não realizará uma ação militar contra o Irã.

Segundo este diário, o presidente Barack Obama, Panetta e outros altos funcionários haviam advertido os dirigentes israelenses sobre as consequências de um ataque.
Parece que os americanos perceberam a situação em que se colocaram com toda esta demonização que foi feita do Irã por causa da preocupação de Israel com o programa nuclear persa, e agora devem estar assustadíssimos com a possibilidade dos israelenses começarem uma guerra que depois eles é que terão que lutar (sem que os israelenses tenham nada a perder).


Parece que não são só os russos e chineses que tem seu corpo de diplomatas formado por amadores.


Leandro G. Card




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Re: EUA x Irã

#1262 Mensagem por P44 » Dom Jan 15, 2012 12:47 pm

Ou então é um grande bluff para que Israel ataque e os EUA possam dizer "Viram? A gente até tentou dissuadi-los..."




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Re: EUA x Irã

#1263 Mensagem por FoxHound » Dom Jan 15, 2012 2:00 pm

Parece que não são só os russos e chineses que tem seu corpo de diplomatas formado por amadores.
Você está querendo dizer amadores por causa questão Líbia Leandro?




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Re: EUA x Irã

#1264 Mensagem por marcelo l. » Dom Jan 15, 2012 2:24 pm

P44 escreveu:
marcelo l. escreveu: Eu acredito que os efeitos econômicos negativos piorem até a eleição até por que começa o frio e a necessidade de petróleo aumenta...vai ser o momento que o americano médio vai sentir no bolso os resultados de um ataque até por que os sauditas não vão ser bonzinhos e segurar o preço por muito tempo e nem as petrolíferas.

Mas essa é a "melhor altura" para lançar uma guerra e distrair a população indigena...

Nessa altura do campeonato não distrai, é tempo de tv, no começo da guerra terá um bom espaço por ser novidade, perto das eleições precisa de novos temas, que se a guerra levar a problemas econômicos serão esses efeitos, claro pode nem discutir que vem advindos da guerra.

A questão para mim é que nesse instante até eleitoralmente só vale para Israel...se for para fim do ano já muda de figura, aí pode ou não ajudar o Obama.




Editado pela última vez por marcelo l. em Dom Jan 15, 2012 2:50 pm, em um total de 1 vez.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: EUA x Irã

#1265 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jan 15, 2012 2:39 pm

FoxHound escreveu:
Parece que não são só os russos e chineses que tem seu corpo de diplomatas formado por amadores.
Você está querendo dizer amadores por causa questão Líbia Leandro?
E da falta de apoio à iniciativa Brasil-Turquia no caso do Irã, só para não falar de coisas mais antigas como a guerra da Bósnia.


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Re: EUA x Irã

#1266 Mensagem por FoxHound » Dom Jan 15, 2012 3:11 pm

E da falta de apoio à iniciativa Brasil-Turquia no caso do Irã, só para não falar de coisas mais antigas como a guerra da Bósnia.
No caso do Brasil-Turquia algo me diz que os EUA e os seua aliados prometeram alguma coisa em troca para Russia e China só que eu não vou falar por que não tenho certeza da minha teoria, mas no caso da Bósnia Leandro nos anos 90 do século passado os EUA e os seua aliados estavão recem saidos de uma vitoria acachapante em cima da URSS na guerra fria e a Russia estava em beira da sua própria desintegração nacional com um presidente bebado,decadente um estorvo na vida do povo russo que não tinha condições nenhuma de salvar a Sérvia ou atuar profundamente no caso da desintegração da Iugoslavia e a China estava mais preocupada nos anos 90 em resolver os seus problemas internos e ganhar muito dinheiro com os investimentos ocidentais para criar uma sólida base interna para atuar alem das suas fronteiras com ela faz hoje eles seguiram a risca o que Deng Xiaoping planejou para China e isso não se constroe da noite para o dia tanto que levou mais 35 anos para a China se torna desde o incio do governo de Deng Xiaoping até os dias de hoje para se torna a segunda maior potência do planeta em que aconteceu muita coisa no mundo como por exemplo a própria desintegração da URSS, a diplomacia Chinesa tem uma mentalidade totalmente diferente da ocidental em sua atuação Leandro.




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Re: EUA x Irã

#1267 Mensagem por LeandroGCard » Dom Jan 15, 2012 3:41 pm

FoxHound escreveu:
E da falta de apoio à iniciativa Brasil-Turquia no caso do Irã, só para não falar de coisas mais antigas como a guerra da Bósnia.
No caso do Brasil-Turquia algo me diz que os EUA e os seua aliados prometeram alguma coisa em troca para Russia e China só que eu não vou falar por que não tenho certeza da minha teoria, mas no caso da Bósnia Leandro nos anos 90 do século passado os EUA e os seua aliados estavão recem saidos de uma vitoria acachapante em cima da URSS na guerra fria e a Russia estava em beira da sua própria desintegração nacional com um presidente bebado,decadente um estorvo na vida do povo russo que não tinha condições nenhuma de salvar a Sérvia ou atuar profundamente no caso da desintegração da Iugoslavia e a China estava mais preocupada nos anos 90 em resolver os seus problemas internos e ganhar muito dinheiro com os investimentos ocidentais para criar uma sólida base interna para atuar alem das suas fronteiras com ela faz hoje eles seguiram a risca o que Deng Xiaoping planejou para China e isso não se constroe da noite para o dia tanto que levou mais 35 anos para a China se torna desde o incio do governo de Deng Xiaoping até os dias de hoje para se torna a segunda maior potência do planeta em que aconteceu muita coisa no mundo como por exemplo a própria desintegração da URSS, a diplomacia Chinesa tem uma mentalidade totalmente diferente da ocidental em sua atuação Leandro.
Não digo que Rússia e China não tivessem seus problemas internos e razões à época para deixar acontecer o que aconteceu nos Balcãs. Mas o fato é de que aquilo criou um precedente que está causando problemas até hoje (Iraque, Afeganistão, Líbia, etc...), e os dois países ainda não se decidiram a dar um basta nesta situação, mesmo vendo reiteradas vezes as consequências.

Será que vão fazer isso agora na Síria e no Irã? Rússia até se movimentou no caso sírio, mas será que vai manter sua posição e estendê-la ao Irã?


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Re: EUA x Irã

#1268 Mensagem por FoxTroop » Dom Jan 15, 2012 3:51 pm

Tenho razões para acreditar que sim. Os USA falam muita da tal linha vermelha que o Irão não pode passar, mas creio que alguém avisou os USA que existe uma linha vermelha que eles também não podem passar. Recentes declarações em como um ataque ao Irão é um ataque directo à segurança da Rússia, colocação dos de unidades militares equipadas com o mais recente e moderno material bélico a Kaliningrado e a súbita ânsia americana em dizer a Israel que pode ficar por sua conta em caso de um movimento contra o Irão e isto quase publicamente, faz-me pensar que ali, no Irão, é onde se encontra o "ponto sem retorno", com consequências capazes de arrepiar qualquer um




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Re: EUA x Irã

#1269 Mensagem por suntsé » Dom Jan 15, 2012 4:02 pm

LeandroGCard escreveu:
FoxHound escreveu: No caso do Brasil-Turquia algo me diz que os EUA e os seua aliados prometeram alguma coisa em troca para Russia e China só que eu não vou falar por que não tenho certeza da minha teoria, mas no caso da Bósnia Leandro nos anos 90 do século passado os EUA e os seua aliados estavão recem saidos de uma vitoria acachapante em cima da URSS na guerra fria e a Russia estava em beira da sua própria desintegração nacional com um presidente bebado,decadente um estorvo na vida do povo russo que não tinha condições nenhuma de salvar a Sérvia ou atuar profundamente no caso da desintegração da Iugoslavia e a China estava mais preocupada nos anos 90 em resolver os seus problemas internos e ganhar muito dinheiro com os investimentos ocidentais para criar uma sólida base interna para atuar alem das suas fronteiras com ela faz hoje eles seguiram a risca o que Deng Xiaoping planejou para China e isso não se constroe da noite para o dia tanto que levou mais 35 anos para a China se torna desde o incio do governo de Deng Xiaoping até os dias de hoje para se torna a segunda maior potência do planeta em que aconteceu muita coisa no mundo como por exemplo a própria desintegração da URSS, a diplomacia Chinesa tem uma mentalidade totalmente diferente da ocidental em sua atuação Leandro.
Não digo que Rússia e China não tivessem seus problemas internos e razões à época para deixar acontecer o que aconteceu nos Balcãs. Mas o fato é de que aquilo criou um precedente que está causando problemas até hoje (Iraque, Afeganistão, Líbia, etc...), e os dois países ainda não se decidiram a dar um basta nesta situação, mesmo vendo reiteradas vezes as consequências.

Será que vão fazer isso agora na Síria e no Irã? Rússia até se movimentou no caso sírio, mas será que vai manter sua posição e estendê-la ao Irã?


Leandro G. Card
Uma coisa que eu axcho incrivel, é que mesmo não sendo formado na área diplomatica, e não tendo a vivencia de pessoas que viajam pelo mundo. Eu ja entendi a mebntalidade dos americanos.

Quando os americanos tentam estender os seus tentaculos em uma área que é do enteresse deles....ele fassem pressão e começam e mexer os pauzinhos deles. E todo mundo sabe que eles vão intervir.

Mas acontece que se você for uma potencia que pode sair pendendo muito devido a aventura deles...ocê tem que assumir uma posição de força. Votando contra toda e qualquer resolução no conselho de segurança da ONU e deixando bem claro que nao ira abandonar seu aliado de forma nenhuma, para você ter seus interesses respeitados.

O que aconte-se é que os Russos e Chineses sempre recuaram diante dos EUA.....e essa fraquesa encorajou os EUA e continuar na ofensiva....e com isso varios aliados dos Chineses e Russos cairam....e outros estão sob-pressão.

Moral da História: Ao lidar com os EUA você tem que ser vigoroso na defesa dos seu interesses.

Infelismente, mesmo apesar de todo o poderio que os Russos e Chineses possuem, com armas nucleares e tudo deixaram os EUA fazer a festa pelo mundo.

O que eu acho incrivel. é que o pessoal que vivencia isso o tempo todo não tenha se dado conta.




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Re: EUA x Irã

#1270 Mensagem por Penguin » Dom Jan 15, 2012 5:57 pm

Suntsé, os americanos sabem tirar proveito estratégico do poderio econômico (que empresa irá preferir o mercado iraniano e em troca ficar impedida de negociar no mercado americano?). Isso eles fazem até a última gota. Não se engane, em breve a China tb flexionará sua musculatura econômica em prol de seus interesses cada vez mais globais.

A 1a empresa chinesa a sofrer os efeitos do boicote dos EUA ao Irã...

15 January 2012 Last updated at 08:38 GMT Share this pageEmailPrint
China angry at US sanctions on oil firm Zhuhai Zhenrong
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-china-16565563

China has criticised sanctions imposed by the US on a Chinese firm for selling refined petroleum products to Iran.

China's foreign ministry said imposing unilateral sanctions on Zhuhai Zhenrong based on US law was "unreasonable".

The US said on Thursday Zhuhai Zhenrong was one of three international firms to be punished for dealing with Iran.

It comes as Chinese Premier Wen Jiabao visits Arab oil-producing nations amid fears of major sanctions-related disruption to Iranian oil exports.

Mr Wen visited Saudi Arabia - China's biggest source of imported oil - on Saturday.

He told Saudi Prince Nayef both countries are "in important stages of development and there are broad prospects for enhancing cooperation," China's state-run news agency Xinhua reports.

"Both sides must strive together to expand trade and co-operation, upstream and downstream, in crude oil and natural gas," Mr Wen added.

During his visit, state-run Saudi oil giant Aramco and China's Sinopec finalised an initial agreement to build an oil refinery in the Red Sea city of Yanbu to deal with 400,000 barrels per day.

Sanctions biting
Later on Saturday, Beijing denounced Washington's decision to punish Zhuhai Zhenrong.

"Imposing sanctions on a Chinese company based on a domestic (US) law is totally unreasonable and does not conform to the spirit or content of the UN Security Council resolutions about the Iran nuclear issue," Foreign Ministry spokesman Liu Weimin said.

If the oil producing nations on the Persian Gulf decide to substitute Iran's oil, then they will be held responsible for what happens”

"China expressed its strong dissatisfaction and adamant opposition," he added.

Washington has accused Zhuhai Zhenrong of being the largest supplier of refined petroleum products to Iran.

The US state department said the sanctions - preventing the firms from receiving US export licences, US Export Import Bank financing or any loans over $10m from US financial institutions - were part of efforts to persuade Iran to rein in its nuclear ambitions.

The European Union has also agreed to follow the US by freezing Iranian central bank assets and impose an embargo on oil imports.

The sanctions on Iranian oil exports are of particular concern to China, which is under pressure to secure enough energy supplies to keep its economy going.

Iran is currently China's third largest supplier of oil, after Angola and Saudi Arabia.

Tehran has warned its Gulf neighbours against making up the shortfall in oil exports as the US and EU sanctions start to bite.

"We would not consider these actions to be friendly," Tehran's Opec representative, Mohammad Ali Khatibi, was quoted as saying on Sunday.

"If the oil producing nations on the Persian Gulf decide to substitute Iran's oil, then they will be held responsible for what happens," he added, in the Sharq newspaper's report.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: EUA x Irã

#1271 Mensagem por FoxHound » Dom Jan 15, 2012 5:59 pm

Não digo que Rússia e China não tivessem seus problemas internos e razões à época para deixar acontecer o que aconteceu nos Balcãs. Mas o fato é de que aquilo criou um precedente que está causando problemas até hoje (Iraque, Afeganistão, Líbia, etc...), e os dois países ainda não se decidiram a dar um basta nesta situação, mesmo vendo reiteradas vezes as consequências.

Será que vão fazer isso agora na Síria e no Irã? Rússia até se movimentou no caso sírio, mas será que vai manter sua posição e estendê-la ao Irã?


Leandro G. Card
Leandro quer precedente maior do que a própria Georgia do comedor de gravatas, ele achava que a OTAN iria protege-lo e os Russos acabaram fazendo a mesma coisa que a OTAN fez na Sérvia ne década de 90 do século xx, há gente dentro do próprio departamento de estado do EUA que reconhecem que a sintuação hoje está voltando para antes ou seja dá época da guerra fria só com a China no lugar com apoio dá russia, a diplomacia do "nyet" (não em russo) está voltando com mais força logo depois do que ocorreu na Líbia, quem vivenciou a guerra fria sabe o que é a diplomacia do "nyet".
Antigamente a OTAN podia atuar nas áres de influência dos outros sem ser incomodado hoje não, na Asia Central eles estão com as suas bases militares com dias contados já que depois de 2014 quando se encerra a campanha do Afeganistão os EUA terão que desocupar as suas bases no Quirquistão já que não conseguiu renovar a presença por mais anos para se opor a China e Russia e isso se deveu ao pessadissima pressão sino-russa já que ali é quintal russo-chinês, Kissinger comentou recentemente que toda vez que Russia e China se juntam em interresses em regiões próximos as suas fronteiras pricipalmente nas ex-repúblicas soviéticas da Àsia Central os EUA ficam em total desvantagem, o ideal é cria uma divisão sino-russo que nem ocorreu na guerra-fria mas hoje ele mesmo comentou que díficilmente dara certo pelo simples fato que elites governates que governam a China e Russia sabe que essa estrategia só beneficiaria os EUA, o Irã e mais a Síria é o ponto de até onde vai os interesses conjuntos sino-russo alé de suas fronteiras tanto que essa nova abordagem de avaliação estrategia que os EUA fizeram em destacar em que à Àsia é o pricipal fóco com destaque pricipal envolvendo o Irã e China só que os EUA colocaram a Russia no time da China sem citar os russos isso que por que eu vi as diretreizes do documento para eles China e Russia é uma coisa só isso quer dizer que não é só a Asia envolvida e sim a Eurasia, lembrem-se Zbigniew Brzezinski essa atual estrategia dos EUA tem o dedo dele com umas pitadas do Kissinger, quem leu os meus posts sobre esse cara sabe do que eu to falando qual é a estrategia dos EUA a longo prazo por mais que seja louca.
Algo me diz que o Irâ vai se incorporado cedo ou tarde caso seja atacado pelo EUA ou Israel ou outros aliados dos EUA ao bloco anti-OTAN chamado OCS (Organização para Cooperação de Xangai), é contra essa organização que o novo documento de defesa dos EUA visa sem citar diretamente o nome dela.
http://xangaicop.wordpress.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C ... _de_Xangai
página oficial da organização vale a pena entrar http://www.sectsco.org/.




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Re: EUA x Irã

#1272 Mensagem por FoxHound » Dom Jan 15, 2012 6:24 pm

Penguin escreveu:Suntsé, os americanos sabem tirar proveito estratégico do poderio econômico (que empresa irá preferir o mercado iraniano e em troca ficar impedida de negociar no mercado americano?). Isso eles fazem até a última gota. Não se engane, em breve a China tb flexionará sua musculatura econômica em prol de seus interesses cada vez mais globais.

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15 January 2012 Last updated at 08:38 GMT Share this pageEmailPrint
China angry at US sanctions on oil firm Zhuhai Zhenrong
http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-china-16565563

China has criticised sanctions imposed by the US on a Chinese firm for selling refined petroleum products to Iran.

China's foreign ministry said imposing unilateral sanctions on Zhuhai Zhenrong based on US law was "unreasonable".

The US said on Thursday Zhuhai Zhenrong was one of three international firms to be punished for dealing with Iran.

It comes as Chinese Premier Wen Jiabao visits Arab oil-producing nations amid fears of major sanctions-related disruption to Iranian oil exports.

Mr Wen visited Saudi Arabia - China's biggest source of imported oil - on Saturday.

He told Saudi Prince Nayef both countries are "in important stages of development and there are broad prospects for enhancing cooperation," China's state-run news agency Xinhua reports.

"Both sides must strive together to expand trade and co-operation, upstream and downstream, in crude oil and natural gas," Mr Wen added.

During his visit, state-run Saudi oil giant Aramco and China's Sinopec finalised an initial agreement to build an oil refinery in the Red Sea city of Yanbu to deal with 400,000 barrels per day.

Sanctions biting
Later on Saturday, Beijing denounced Washington's decision to punish Zhuhai Zhenrong.

"Imposing sanctions on a Chinese company based on a domestic (US) law is totally unreasonable and does not conform to the spirit or content of the UN Security Council resolutions about the Iran nuclear issue," Foreign Ministry spokesman Liu Weimin said.

If the oil producing nations on the Persian Gulf decide to substitute Iran's oil, then they will be held responsible for what happens”

"China expressed its strong dissatisfaction and adamant opposition," he added.

Washington has accused Zhuhai Zhenrong of being the largest supplier of refined petroleum products to Iran.

The US state department said the sanctions - preventing the firms from receiving US export licences, US Export Import Bank financing or any loans over $10m from US financial institutions - were part of efforts to persuade Iran to rein in its nuclear ambitions.

The European Union has also agreed to follow the US by freezing Iranian central bank assets and impose an embargo on oil imports.

The sanctions on Iranian oil exports are of particular concern to China, which is under pressure to secure enough energy supplies to keep its economy going.

Iran is currently China's third largest supplier of oil, after Angola and Saudi Arabia.

Tehran has warned its Gulf neighbours against making up the shortfall in oil exports as the US and EU sanctions start to bite.

"We would not consider these actions to be friendly," Tehran's Opec representative, Mohammad Ali Khatibi, was quoted as saying on Sunday.

"If the oil producing nations on the Persian Gulf decide to substitute Iran's oil, then they will be held responsible for what happens," he added, in the Sharq newspaper's report.
Não se preoucupe que os Chineses vão retaliar, até o próprio departamento de estado dos EUA sabem disso e é um direito deles retaliarem quem disse isso foi um próprio funcionário do departamento sem pedir para ser identificado falou e disse tambem que os russos farão os mesmo quando sair as empresas russa que forem retaliadas.
È o velho tomá lá-da-cá voltando com força da época da guerra fria, lembrando James Baker secretario de Estado dos EUA do Bush pai é a velha retórica "Se eu sou afavor ele é contra se ele é afavor eu vou ser contra", mesmo por que é ano eleitoral na Russia,EUA e na China haverá troca de lideres tanto esses países o público interno é fator importante o Obama não vai quere levar porrada de graça dos Republicanos de não falar grosso com o China,Irã e Russia e demais países que se opoem ao Washington em pleno ano de eleição o mesmo na Russia é sabido que toda vez Putin fala mau dos EUA ele ganha muitos votos principalmente em ano de eleição falo isso por que conheço russos que me confirmaram essa teoria não digo todos os russos mas uma parcela bem grande da popuação sim é o famoso inimigo externo que une a população e os EUA sabem disso e estão se lixando para isso o mesmo é válido para a China sendo que ná China pode influênciar um novo lider mais linha dura em lidar com os EUA na eleição do politburo chinês para não perder a cara para o público interno tanto na China como na Russia vão exigir atitudes que levam retaliação.
Torcer que 2012 passe tranquilo por que senão vai sair faisca pra tudo quanto é lado.




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Re: EUA x Irã

#1273 Mensagem por Paulo Lavorato » Seg Jan 16, 2012 9:28 pm

Desculpem, mas não consigo copiar a reportagem. Toda vez que colo o texto e envio dá um erro estranho.

Por favor leiam no link abaixo

Na reportagem os russos afirmam que os iranianos copiaram e produzem o VA-111 Shkval.
Me desculpem mais uma vez...

A análise russa sobre a capacidade militar do Irã

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... o-ira#more




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Túlio
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Re: EUA x Irã

#1274 Mensagem por Túlio » Seg Jan 16, 2012 9:49 pm

Capacidades militares do Irão

por Russia Today

O Irão desempenha um papel crítico no Golfo Pérsico e, com a sua geografia estratégica, domina totalmente o Norte do golfo e o Estreito de Ormuz. Mas será que tem recursos suficientes para bloquear e reter aquela rota estratégica no caso de conflito militar?

Política de guerra assimétrica

O Irão é uma potência militar relativamente inferior em comparação com os EUA e outros países NATO, mas tem a capacidade de proporcionar grandes golpes que para forças convencionais maiores são difíceis de conter.

O editor chefe da revista Defesa Nacional, Igor Korotchenko, acredita que a força militar do Irão não é capaz de alcançar uma vitória contra os EUA numa confrontação directa.

"No caso de um conflito militar global directo [com o Irão], os EUA certamente assegurarão uma vitória", disse ele. "Mas a questão é: a que custo?".

Devido a medidas assimétrica que o Irão pode por em acção num conflito, o preço da vitória poderia ser inaceitável para os EUA, disse Korotchenko.

"O Irão pode atacar bases e instalações militares estado-unidenses na região", disse Korotchenko. "Eles podem utilizar elementos do Hamas e do Hezbollah, bem como outros movimentos radicais que estão prontos a apoiar o Irão. Podem desestabilizar a situação no Iraque. Estas seriam medidas assimétricas".

Tendo activos limitados em mãos, o Irão tem de desenvolver uma estratégia de guerra assimétrica. Portanto a guerra do Irão está orientada para a utilização do seu armamento em modos não convencionais e para a capitalização da geografia favorável do país.

A liderança do Irão adopta uma "doutrina do não primeiro ataque" e portanto o Irão não tem lançado guerras na historia moderna. A constituição iraniana proíbe o estabelecimento de quaisquer bases militares estrangeiras no país, mesmo para finalidades pacíficas.

A seguir à Revolução Islâmica de 1979, o Irão dividiu as suas forças armadas nos componentes regular e revolucionário. Isto significa que o Irão tem dois exércitos activos: o Exército da República Islâmica do Irão (exército regular) e o Exército dos Guardas da Revolução Islâmica (Guardas Revolucionários, IRGC). O IRGC é uma força de armas combinadas com as suas próprias forças de terra, Marinha (IRGCN), Força Aeroespacial (IRGC-AF), Inteligência e Forças Especiais. Considerando que os militares regulares defendem as fronteiras do Irão e mantêm a ordem interna, os Guardas Revolucionários são destinados a proteger o sistema islâmico do país. Ambas as forças operam em paralelo e partilham instalações militares, mas o IRGC tem um estatuto mais elevado e uma preferência na recepção de material moderno.

A estratégia assimétrica demonstrou-se eficiente durante a Guerra Irão-Iraque (1980-1988). O Irão efectuou operações bate-e-foge com êxito utilizando grupos de pequenos botes contra navios que passavam através do Estreito de Ormuz. Combinada com a vasta colocação de minas no estreito, as tácticas de guerrilha permitiram ao Irão afundar mais de 500 navios durante a guerra. Contudo, numa confrontação directa com uma frota estado-unidense depois de uma mina iraniana ter danificado uma fragata dos EUA, a Marinha iraniana foi esmagada.

Hoje a IRGCN opera mais de 1500 pequenos botes, os quais podem ser facilmente escondidos na zona costeira e não precisam de um grande porto para serem abastecidos. A maior parte destes botes pode estar o já está equipada com mísseis de alcance curto e com minas. Um ataque inesperado de um grupo destes botes pode deitar abaixo quase qualquer navio que ouse entrar em águas iranianas.

As forças do Irão são cobertas por uma rede vasta de mísseis anti-navios baseados na costa e por sistemas de defesa aérea. Sendo bastante vulnerável a uma campanha aérea séria, o Irão descentralizou sua estrutura de comando, melhorando portanto a resiliência das suas forças após um ataque inicial.

Eficiência inferior em batalha?

O Irão tende a manter o seu equipamento militar em boas condições, pronto para ser utilizado onde e quando necessário. Isto foi confirmado durante exercícios navais regulares do Irão. Em muitos casos o Irão utilizou ensaios para testar seus novos armamentos, tais como o novo míssil balístico de médio alcance Chadr. O êxito deste último em testes de lançamento dia 3 de Janeiro fez o chefe da Marinha iraniana, almirante Habibollah Sayyari, declarar que a partir dali o Estreito de Ormuz estaria completamente sob o controle do Irão.

O Ghadr-110 é um míssil balístico de médio alcance concebido, desenvolvido e fabricado totalmente no Irão. É uma versão melhorada do míssil Shahab-3 com a manobrabilidade mais alta e um tempo de preparação mais curto, de apenas 30 minutos. O míssil tem um alcance de cerca de 2.100 quilómetros. Ele foi lançado em teste com êxito durante os últimos exercícios militares Velayat-90 entre 24/Dezembro/2011 e 03/Janeiro/2012.

O objectivo dos exercícios navais do Irão é não apenas flexionar seus músculos frente ao mundo mas também melhorar seu treino e proficiência militar e afinar a estratégia de conduzir operações dentro das suas águas territoriais.

Os militares do Irão tem uma quantidade significativa de hardware militar produzindo pelo ocidente, alguns com mais de 30 anos de idade, o qual é difícil fazer manutenção sob o embargo. A frota do Irão consiste de navios de concepção estado-unidense, francesa e britânica. Os três maiores submarianos do Irão, os quais foram fornecidos pela Rússia, têm mais de 15 anos e não há relatos de qualquer grande revisão de manutenção a ser feita. A base da sua força aérea é constituída por jactos MiG-29 e SU-24 russos, e F-6 e J-7 chineses.

O Irão substitui activamente o hardware estrangeiro descomissionado por armamento produzido internamente e aumenta constantemente sua eficiência militar.

Indústria militar

Após a revolução, o Irão encontrou-se gravemente isolado devido a sanções económicas e a um embargo de armamento que lhe foi imposto pelos Estados Unidos, e teve de confiar principalmente na sua indústria interna de armas. O IRGC foi encarregado de criar a moderna indústria militar iraniana.

Hoje o Irão é capaz de produzir um vasto conjunto de armamento desde aviões com asas fixas, helicópteros, botes e submarinos bem como sistemas de radar e sistemas de defesa aérea refinados. Contudo, os sistemas que os EUA fornecem a aliados seus no golfo são muito mais avançados do que a tecnologia militar iraniana.

O Irão tem-se centrado no desenvolvimento de munições inteligentes, embarcações leves de ataque, minas e mísseis balísticos para neutralizar outras potência militares.

O Irão dedicou um bocado de esforço ao desenvolvimento dos seus próprios mísseis balísticos. Em anos recentes desenvolveu armas tais como os mísseis balísticos de médio alcance Fajr-3 e Kowsar, os quais tornaram-se a coluna dorsal do seu stock de mísseis estratégicos.

Para a sua força submarina, o Irão desenvolveu o torpedo de super-cavitação Hoot, alegadamente uma engenharia reversa do russo VA-111 Shkval.

O Irão fabrica localmente os sistemas de mísseis de defesa aérea Shahin e Mersad, os quais são versões melhoradas do sistema estado-unidense MIM-23-Hawk da década de 1960. O Irão também sabe produzir e operar drones não manejados, os quais são utilizados para vigilância.

Força Aérea do Irão

A Força Aérea do Irão opera cerca de 200 aviões de combate, uns 120 de transporte e mais de 500 helicópteros. A lista de bases e aeroportos operados pelos militares do Irão inclui 14 bases tácticas da força aérea, 18 campos de pouso militares e 22 aeroportos civis que podem ser utilizados para finalidades militares.

A força aérea do Irão é constituída principalmente por aviões soviéticos e chineses, bem como aviões ex-iraquianos postos em serviço. Alguns dos aviões mais antigos são americanos, os quais a Força Aérea tem conseguido manter em serviço.

O Irão é capaz de produzir caças a jacto de um só lugar Azarakhsh e Saeqeh de segunda geração, derivados do Northrop F-5 americano. Oficiais iranianos afirmam que o Saegeh é semelhante ao McDonnell Douglas F/A-18 Hornet de construção americana. Segundo relatos recentes o Irão tem cerca de 30 destes aparelhos em operação.

Todos os aviões iranianos são equipados com mísseis de fabricação local e não dependem de fornecimentos estrangeiros.

Força naval iraniana

Segundo fontes abertas as forças navais do Irão têm um total de cerca de 26 submarinos, 4 fragatas, 3 corvetas, 24 embarcações de patrulha com mísseis, 7 navios lança-minas e mais de 270 embarcações de patrulha costeira.

Três dos submarinos do Irão são russos da classe Kilo, diesel-eléctrico, destinados principalmente a operações anti-navio e anti-submarinas nas águas relativamente rasas do golfo.

O Irão também tem cerca de 17 pequenos submarinos produzidos internamente da classe Ghadir, capazes de disparar o torpedos Hoot de super-cavitação, os quais são uma ameaça significativa para navios e submarinos hostis.

O Ghadir é uma classe de mini submarinos construídos pelo Irão especificamente para navegar dentro das águas rasas do Golfo Pérsico. O submarino está equipado com o equipamento militar e tecnológico mais recente e acredita-se que as suas capacidades seja iguais às de tipos estrangeiros. Os submarinos da classe Ghadir são capazes de disparar rocket-torpedos Hoot de super-cavitação. Os submarinos Chadir também podem ser utilizados para instalar diversas operações especiais, tais como lançamento de minas.

Considerando que o Estreito de Ormuz é bastante raso e tem apenas dois estreitos canais navegáveis, não seria de modo algum um desafio bloquear a passagem estratégica, especialmente com a experiência do Irão em operações de lançamento de minas, afirma Korotchenko.

"Operações de lançamento de mina podem ser executadas de modo bastante encoberto e depois disso o Irão pode anunciar que o Estreito de Ormuz está bloqueado", disse ele. "Além disso, o Irão é capaz de atingir petroleiros e outros navios dentro do estreito com mísseis anti-navio e disparados de botes velozes ou directamente da costa".

Programas balísticos e nucleares

A principal preocupação do ocidente são os programas de mísseis balísticos e nuclear iranianos. O Irão criou forças de mísseis balísticos armados que são capazes de atingir quaisquer aliados dos EUA e bases estado-unidenses na região.

Afirma-se que o Irão acumulou vários milhares de mísseis balísticos móveis de alcance curto e médio. Os mísseis balísticos do Irão também poderiam ser configurados para transportar ogivas nucleares se o Irão puder desenvolvê-las.

O Irão ainda afirma que o seu programa nuclear é pacífico, mas muitos na comunidade mundial acreditam que é destinado a produzir armas nucleares. Segundo um de tais gurus, Anthony H. Cordesman do Center for Strategic and International Studies, é bastante possível que o Irão possa adquirir armas nucleares operacionais (deliverable) dentro dos próximos cinco anos.

Igor Korotchenko acredita que o Irão utilizaria seu poder balístico sem hesitação se exigido. A única questão que permanece é quão efectivamente isto funcionaria do lado da engenharia.

"Os mísseis balísticos Shahab-3 e os mísseis mais recentes baseados naquela tecnologia são de facto mísseis semi-estratégicos", disse ele. "É possível atacar instalações militares na região com aqueles mísseis, numa certa extensão. A questão é quão efectivamente o Irão utilizará suas unidades de mísseis".

"As unidades de mísseis são controladas pelos Guardas Revolucionários e estão incluídas na sua estrutura operacional", acrescentou Korotchenko. "Portanto podemos esperar que pelo menos no contexto da prontidão moral, os homens dos mísseis iranianos cumprirão o seu dever profissional".
15/Janeiro/2012




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Re: EUA x Irã

#1275 Mensagem por ciclope » Ter Jan 17, 2012 10:01 am

Túlio algumas considertações:
1º e ainda tem gente que dis que eles nã otem capacidade de fechar o estreito.
2º e ainda tem gente que diz que seria mais facil invadir o irã do que a libia ou o iraque.
Bem. Se tud oo que o povo fala acima for verdade.
Então por que o mundo tem medo do irã?
Então por que esperaram tanto tempo e ainda esperam para invadir logo?
E por ultimo se eles não tem condições de enfrentar a OTAN e os EUAs hoje com o que eles tem, nós então nem em sonho hoje, não e novidade e nem no futuro se a END fosse implementada no tempo certo e de forma completa.
Gastariamos uma baita grana atoa.




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