Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Nunca dá, só dá pra comprar sucata.
Se dependesse da FAB ela enunciaria todos os contras de helis russos continuaria dando tiro de .50 amarrada do lado do Esquilo e fazendo de conta que tinha heli de ataque.
Comprou/compraram e empurraram goela abaixo, como gostam de dizer, se esforçou, adaptou-se e o heli foi adaptado, e hoje opera o que é hoje talvez o seu mais efetivo vetor de ataque ao solo.
"Cobra que não anda não engole sapo".
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“Os únicos derrotados no mundo são os que deixam de lutar, de sonhar e de querer! Levantem suas bandeiras, mesmo quando não puderem levantar!”.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mercado de usados: Marinhas da N. Zelândia, da França e da Itália oferecem petroleiros de Esquadra com 30, 35 e 40 anos de uso
Por Roberto Lopes
Ao menos no segmento dos petroleiros de Esquadra aptos a proporcionar algum suporte logístico, o mercado de navios usados – dirigido às forças navais que não podem arcar com os custos de um barco desse tipo novo (acima dos 500 milhões de dólares) – está aquecido.
Nesse momento, as Marinhas da Nova Zelândia, da França e da Itália estão aceitando consultas para as unidades reabastecedoras que cumprem as etapas finais de sua “vida útil”: o Endeavour (A-11), de 7.300 toneladas (vazio), da frota neozelandesa, tem baixa programada para abril de 2018, época em que completa 30 anos de uso; o francês Meuse (A607), de 7.800 toneladas (vazio), completa, em novembro próximo, 35 anos de bons serviços, e deixa a ativa no início de 2016; o italiano Stromboli (A5327), de 8.700 toneladas (vazio), construído em um já distante ano de 1973, deveria permanecer em operação até 2018, mas sua baixa pode ser antecipada, caso o comprador tenha urgência.
Obsolescência – Entre todos o único que não está sendo desprogramado por conta de problemas operacionais importantes ou urgentes é o Endeavour.
Na Marinha da Nova Zelândia a previsão era de que ele fosse descartado em 2013, após cumprir o seu 25º aniversário na ativa. Contudo, devido a outras prioridades orçamentárias, os neozelandeses o submeteram a uma reforma que durou um ano e meio, e o elevou ao nível de modernidade dos navios-tanque de duplo casco.
Assim, somente em março deste ano é que o Ministério da Defesa neozelandês sentiu a necessidade de emitir um documento com as especificações do navio tipo tênder que deverá substituí-lo.
O obsoleto Meuse, da França, vai para a aposentadoria menos por seu estado de velhice, e mais por ter sido incluído na extensa lista de desativação de navios e de fechamento de instalações militares da Marine Nationale anunciada em outubro do ano passado pelo ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian – documento que trouxe o navio de desembarque-doca Siroco (adquirido pela Marinha do Brasil) como primeiro item da relação de cortes.
Os argentinos compraram, em 1999, o Durance, navio cabeça-de-série da classe do Meuse, e quatro anos mais velho do que ele. Rebatizado Patagonia, ele acaba de sair de um longo período de manutenção, e já apresenta problemas na relação custo/benefício, mas os argentinos não estão em condições de dispensá-lo (ainda).
PROSUPER – O(A) leitor(a) pode se perguntar porque perder tempo com as “velharias” acima, mas é preciso lembrar que o navio-tanque Marajó (G27), de 12.889 toneladas (vazio), completa, no dia 22 deste mês, o seu 45º aniversário (!) de incorporação ao setor operativo da Marinha – e que o Almirante Gastão Motta (G23), seu irmão “caçula” de 9.398 toneladas (vazio), está a caminho de (mês que vem) apagar as velinhas dos seus 22 anos a serviço da Esquadra.
O assunto da renovação das embarcações de reabastecimento também chama a atenção por causa do modelo de unidade que vai substituir, com ampla folga, os dois navios classe Stromboli.
Trata-se, nesse caso, do programa LSS, que o estaleiro Fincantieri desenvolveu para a Marinha da Itália com o apoio de um pool de empresas locais do setor de Defesa.
O projeto do navio-tanque, de 165 m de comprimento, 24 m de boca e 23.000 toneladas – e capacidade de operar como navio de socorro humanitário e de busca e salvamento –, é muito parecido com aquele que os italianos oferecem à Marinha do Brasil no (congelado) Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER).
Na Esquadra italiana suas quatro estações de transferência de líquidos poderão apoiar um grupo de quatro ou cinco embarcações em alto-mar durante duas semanas. Nos paióis da embarcação estarão armazenados 6.700 m³ de combustível naval, 700 m³ de combustível de aviação e 800 m³ de água – além, naturalmente, de 200 toneladas de munição, 30.000 rações alimentícias e oito contêineres.
O LSS terá motores a diesel e um projeto de propulsão que prevê velocidade máxima de 20 nós horários. A 16 nós poderá percorrer 12.600 km (o equivalente a 7.000 milhas).
Em atenção às recomendações da Organização do Tratado do Atlântico Norte, o barco será capaz de operar também como uma espécie de navio-hospital auxiliar. Para cumprir essa função terá um conjunto de compartimentos que vão abrigar 20 leitos, área de radiologia e centro cirúrgico.
O convés de voo sera capaz de operar dois helicópteros de porte médio simultâneamente. O armamento do LSS incluirá um canhão Oto Melara de 76/62 mm Super Rapid com munição Strales e dois canhões de 25 mm remotamente operados. No total o barco terá acomodações para 200 homens e mulheres (167 da tripulação e o resto do destacamento aéreo e da equipe médica).
Tênder – Mês passado, a Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering e a Hyundai Heavy Industries foram selecionadas pelo governo da Nova Zelândia para disputarem o contrato de um novo navio tênder para a Marinha local.
O barco deverá ter dois motores a diesel, capacidade de percorrer 6.400 milhas (11,900 km) a 16 nós de velocidade, e de transportar um helicóptero. Seu armamento para autodefesa incluirá dois canhões Mini Typhoons montados em uma estação tipo Phalanx CIWS.
Por Roberto Lopes
Ao menos no segmento dos petroleiros de Esquadra aptos a proporcionar algum suporte logístico, o mercado de navios usados – dirigido às forças navais que não podem arcar com os custos de um barco desse tipo novo (acima dos 500 milhões de dólares) – está aquecido.
Nesse momento, as Marinhas da Nova Zelândia, da França e da Itália estão aceitando consultas para as unidades reabastecedoras que cumprem as etapas finais de sua “vida útil”: o Endeavour (A-11), de 7.300 toneladas (vazio), da frota neozelandesa, tem baixa programada para abril de 2018, época em que completa 30 anos de uso; o francês Meuse (A607), de 7.800 toneladas (vazio), completa, em novembro próximo, 35 anos de bons serviços, e deixa a ativa no início de 2016; o italiano Stromboli (A5327), de 8.700 toneladas (vazio), construído em um já distante ano de 1973, deveria permanecer em operação até 2018, mas sua baixa pode ser antecipada, caso o comprador tenha urgência.
Obsolescência – Entre todos o único que não está sendo desprogramado por conta de problemas operacionais importantes ou urgentes é o Endeavour.
Na Marinha da Nova Zelândia a previsão era de que ele fosse descartado em 2013, após cumprir o seu 25º aniversário na ativa. Contudo, devido a outras prioridades orçamentárias, os neozelandeses o submeteram a uma reforma que durou um ano e meio, e o elevou ao nível de modernidade dos navios-tanque de duplo casco.
Assim, somente em março deste ano é que o Ministério da Defesa neozelandês sentiu a necessidade de emitir um documento com as especificações do navio tipo tênder que deverá substituí-lo.
O obsoleto Meuse, da França, vai para a aposentadoria menos por seu estado de velhice, e mais por ter sido incluído na extensa lista de desativação de navios e de fechamento de instalações militares da Marine Nationale anunciada em outubro do ano passado pelo ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian – documento que trouxe o navio de desembarque-doca Siroco (adquirido pela Marinha do Brasil) como primeiro item da relação de cortes.
Os argentinos compraram, em 1999, o Durance, navio cabeça-de-série da classe do Meuse, e quatro anos mais velho do que ele. Rebatizado Patagonia, ele acaba de sair de um longo período de manutenção, e já apresenta problemas na relação custo/benefício, mas os argentinos não estão em condições de dispensá-lo (ainda).
PROSUPER – O(A) leitor(a) pode se perguntar porque perder tempo com as “velharias” acima, mas é preciso lembrar que o navio-tanque Marajó (G27), de 12.889 toneladas (vazio), completa, no dia 22 deste mês, o seu 45º aniversário (!) de incorporação ao setor operativo da Marinha – e que o Almirante Gastão Motta (G23), seu irmão “caçula” de 9.398 toneladas (vazio), está a caminho de (mês que vem) apagar as velinhas dos seus 22 anos a serviço da Esquadra.
O assunto da renovação das embarcações de reabastecimento também chama a atenção por causa do modelo de unidade que vai substituir, com ampla folga, os dois navios classe Stromboli.
Trata-se, nesse caso, do programa LSS, que o estaleiro Fincantieri desenvolveu para a Marinha da Itália com o apoio de um pool de empresas locais do setor de Defesa.
O projeto do navio-tanque, de 165 m de comprimento, 24 m de boca e 23.000 toneladas – e capacidade de operar como navio de socorro humanitário e de busca e salvamento –, é muito parecido com aquele que os italianos oferecem à Marinha do Brasil no (congelado) Programa de Obtenção de Meios de Superfície (PROSUPER).
Na Esquadra italiana suas quatro estações de transferência de líquidos poderão apoiar um grupo de quatro ou cinco embarcações em alto-mar durante duas semanas. Nos paióis da embarcação estarão armazenados 6.700 m³ de combustível naval, 700 m³ de combustível de aviação e 800 m³ de água – além, naturalmente, de 200 toneladas de munição, 30.000 rações alimentícias e oito contêineres.
O LSS terá motores a diesel e um projeto de propulsão que prevê velocidade máxima de 20 nós horários. A 16 nós poderá percorrer 12.600 km (o equivalente a 7.000 milhas).
Em atenção às recomendações da Organização do Tratado do Atlântico Norte, o barco será capaz de operar também como uma espécie de navio-hospital auxiliar. Para cumprir essa função terá um conjunto de compartimentos que vão abrigar 20 leitos, área de radiologia e centro cirúrgico.
O convés de voo sera capaz de operar dois helicópteros de porte médio simultâneamente. O armamento do LSS incluirá um canhão Oto Melara de 76/62 mm Super Rapid com munição Strales e dois canhões de 25 mm remotamente operados. No total o barco terá acomodações para 200 homens e mulheres (167 da tripulação e o resto do destacamento aéreo e da equipe médica).
Tênder – Mês passado, a Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering e a Hyundai Heavy Industries foram selecionadas pelo governo da Nova Zelândia para disputarem o contrato de um novo navio tênder para a Marinha local.
O barco deverá ter dois motores a diesel, capacidade de percorrer 6.400 milhas (11,900 km) a 16 nós de velocidade, e de transportar um helicóptero. Seu armamento para autodefesa incluirá dois canhões Mini Typhoons montados em uma estação tipo Phalanx CIWS.
- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Há um tempo discutimos se a CV03 terá 08 ou 16 lançadores de mísseis VLS...
Como o míssil escolhido (Sea Ceptor) é armazenado 4 mísseis por lançador, teríamos de 32 à 64 mísseis antiaéreos na CV03.
Mas agora vi recentemente no outro fórum esta imagem:
E uma notícia falando sobre o desenvolvimento de um lançador TRIPLO.
E PARECE que a MB pretende utilizar este novo lançador, 2 deles.
Ou seja, nossa CV03 terá 2 módulos VLS, cada um com 3 lançadores, totalizando 24 mísseis Sea Ceptor.
É isso mesmo???
Como o míssil escolhido (Sea Ceptor) é armazenado 4 mísseis por lançador, teríamos de 32 à 64 mísseis antiaéreos na CV03.
Mas agora vi recentemente no outro fórum esta imagem:
E uma notícia falando sobre o desenvolvimento de um lançador TRIPLO.
E PARECE que a MB pretende utilizar este novo lançador, 2 deles.
Ou seja, nossa CV03 terá 2 módulos VLS, cada um com 3 lançadores, totalizando 24 mísseis Sea Ceptor.
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- Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Outra coisa que me chamou atenção é os dois lançadores DUPLOS para mísseis anti-navio.
O NORMAL em navios ocidentais é o uso de 8 mísseis anti-navio. Vários países orientais utilizam 16 mísseis anti-navio, o que em minha opinião deveria ser o número adotado pela MB.
Acho 8 mísseis MUITO POUCO.
Mas agora, pela imagem, parece que teremos apenas 4 mísseis anti-navio na CV03.
É isso mesmo???
O NORMAL em navios ocidentais é o uso de 8 mísseis anti-navio. Vários países orientais utilizam 16 mísseis anti-navio, o que em minha opinião deveria ser o número adotado pela MB.
Acho 8 mísseis MUITO POUCO.
Mas agora, pela imagem, parece que teremos apenas 4 mísseis anti-navio na CV03.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Luís Henrique escreveu:Outra coisa que me chamou atenção é os dois lançadores DUPLOS para mísseis anti-navio.
O NORMAL em navios ocidentais é o uso de 8 mísseis anti-navio. Vários países orientais utilizam 16 mísseis anti-navio, o que em minha opinião deveria ser o número adotado pela MB.
Acho 8 mísseis MUITO POUCO.
Mas agora, pela imagem, parece que teremos apenas 4 mísseis anti-navio na CV03.
É isso mesmo???
A arte mostra 4 lançadores de MSA. Entretanto os navios terão o cabeamento e fonte de EE para instalação de 4 lançadores adicionais. Este tipo instalação existe também, por exemplo, na CV Barroso.
Sds
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não é incomum na MB e mesmo em outras marinhas pelo mundo que em condições de paz os navios naveguem transportando apenas a metade dos lançadores de mísseis anti-navio de sua dotação normal. Veja a foto da fragata União abaixo com dois lançadores duplos, quando a dotação normal das Niteróis é 8 mísseis:Luís Henrique escreveu:Outra coisa que me chamou atenção é os dois lançadores DUPLOS para mísseis anti-navio.
O NORMAL em navios ocidentais é o uso de 8 mísseis anti-navio. Vários países orientais utilizam 16 mísseis anti-navio, o que em minha opinião deveria ser o número adotado pela MB.
Acho 8 mísseis MUITO POUCO.
Mas agora, pela imagem, parece que teremos apenas 4 mísseis anti-navio na CV03.
É isso mesmo???
Veja também a foto abaixo de uma lancha de ataque grega da classe Roussen, que também tem dotação normal de 8 exocet:
Pelo que já li isso tem a ver com economia e segurança em tempo de paz, mas em caso de conflito os navios recebem sua dotação normal. Aposto que este desenho da CV3 retrata a mesma coisa.
Quanto à questão da quantidade nominal de mísseis, pessoalmente também acho que 8 é pouco, mas este é o padrão ocidental, mesmo em navios muito maiores. Até os AB americanos carregam apenas dois lançadores quádruplos de Harpoon. E sempre foi assim na MB também, não acho estranho que mantenham isso nas CV3, embora pessoalmente eu gostasse de ver algo mais ambicioso.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se eu vi bem, são 8 lançadores Lord, divididos em 2, um ao lado do outro na proa como apontado nas duas setas referentes ao sistema. Se cada lançador estocar 4 mísseis, como no desenho, então serão 32 misseis, podendo haver mais um lançador no meio, totalizando 3 sistemas MSA, com 48 misseis.
Quanto ao MSS, o normal é que levem apenas 4 mísseis em fainas de tempos de paz. Mas os lançadores duplos podem torrar-se quádruplos, e levar até 4 misseis cada um, totalizando 8 misseis MSS. Para um navio desta tonelagem não deixa de ser algo bom.
Navios maiores podem oferecer melhores condições de portar misseis MSS, inclusive aquele de cruzeiro, como o AV-MT300, em uma hipotética versão naval. O que não seria de todo algo difícil de se desenvolver.
Mesmo as CV-3 poderiam fazê-lo posto que estes mísseis poderão ser lançados, também, dos contendores dos MSS anti-navio, nos quais a Avibrás já tem alguma expertise.
abs.
Quanto ao MSS, o normal é que levem apenas 4 mísseis em fainas de tempos de paz. Mas os lançadores duplos podem torrar-se quádruplos, e levar até 4 misseis cada um, totalizando 8 misseis MSS. Para um navio desta tonelagem não deixa de ser algo bom.
Navios maiores podem oferecer melhores condições de portar misseis MSS, inclusive aquele de cruzeiro, como o AV-MT300, em uma hipotética versão naval. O que não seria de todo algo difícil de se desenvolver.
Mesmo as CV-3 poderiam fazê-lo posto que estes mísseis poderão ser lançados, também, dos contendores dos MSS anti-navio, nos quais a Avibrás já tem alguma expertise.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu entendi direito ou a MB abriu mão do Bofors 40 na CV-3?
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A arte mostra 2 lançadores e parece que cada um possui 4 células.Lord Nauta escreveu:Luís Henrique escreveu:Outra coisa que me chamou atenção é os dois lançadores DUPLOS para mísseis anti-navio.
O NORMAL em navios ocidentais é o uso de 8 mísseis anti-navio. Vários países orientais utilizam 16 mísseis anti-navio, o que em minha opinião deveria ser o número adotado pela MB.
Acho 8 mísseis MUITO POUCO.
Mas agora, pela imagem, parece que teremos apenas 4 mísseis anti-navio na CV03.
É isso mesmo???
A arte mostra 4 lançadores de MSA. Entretanto os navios terão o cabeamento e fonte de EE para instalação de 4 lançadores adicionais. Este tipo instalação existe também, por exemplo, na CV Barroso.
Sds
Lord Nauta
O que totalizaria 8 células e 32 mísseis Sea Ceptor.
Mas não sei se existe esse tipo de lançador com 4 células.
O MK-41 possui 8 células.
E a matéria que postaram no outro fórum fala sobre um NOVO desenvolvimento entre Lockheed Martin e MBDA para um NOVO lançador com 3 células.
Ai a minha dúvida. Pois não conheço este lançador com 4 células.....
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim Leandro, mas veja que o padrão que nós dois concordamos que é POUCO de 8 mísseis, segundo a arte, não será mantido.LeandroGCard escreveu:Não é incomum na MB e mesmo em outras marinhas pelo mundo que em condições de paz os navios naveguem transportando apenas a metade dos lançadores de mísseis anti-navio de sua dotação normal. Veja a foto da fragata União abaixo com dois lançadores duplos, quando a dotação normal das Niteróis é 8 mísseis:Luís Henrique escreveu:Outra coisa que me chamou atenção é os dois lançadores DUPLOS para mísseis anti-navio.
O NORMAL em navios ocidentais é o uso de 8 mísseis anti-navio. Vários países orientais utilizam 16 mísseis anti-navio, o que em minha opinião deveria ser o número adotado pela MB.
Acho 8 mísseis MUITO POUCO.
Mas agora, pela imagem, parece que teremos apenas 4 mísseis anti-navio na CV03.
É isso mesmo???
Veja também a foto abaixo de uma lancha de ataque grega da classe Roussen, que também tem dotação normal de 8 exocet:
Pelo que já li isso tem a ver com economia e segurança em tempo de paz, mas em caso de conflito os navios recebem sua dotação normal. Aposto que este desenho da CV3 retrata a mesma coisa.
Quanto à questão da quantidade nominal de mísseis, pessoalmente também acho que 8 é pouco, mas este é o padrão ocidental, mesmo em navios muito maiores. Até os AB americanos carregam apenas dois lançadores quádruplos de Harpoon. E sempre foi assim na MB também, não acho estranho que mantenham isso nas CV3, embora pessoalmente eu gostasse de ver algo mais ambicioso.
Leandro G. Card
Está reduzido para apenas 4 mísseis....
Se 8 é pouco, imagina 4...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não Luís, você não entendeu.Luís Henrique escreveu:Sim Leandro, mas veja que o padrão que nós dois concordamos que é POUCO de 8 mísseis, segundo a arte, não será mantido.
Está reduzido para apenas 4 mísseis....
Se 8 é pouco, imagina 4...
A arte apenas mostra o navio em "configuração de paz", com apenas 4 mísseis, que é como ele será mais visto até que sejamos ameaçado por algum conflito. Mas em caso de real necessidade ele poderá receber 8 sem problemas.
Também acho 8 pouco para os dias de hoje, mas é o padrão ocidental.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu acho qualquer arte menos real que o Gripen Pdf, podemos até discutir, mas tendo isso em mente. Pode ser o que o Leandro acha ou o que o Luis acha, mas no final às vezes não é nem um e nem outro. Pode ser que quem fez o desenho só colocou ali por que foi o arquivo que ele achou mais fácil na internet ou no computador, só para ilustrar e sem nenhuma correspondência com a realidade. Já vimos isso várias vezes, inclusive com Esquilos no convôo da Tamandaré nas primeiras artes dela.
...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
The German Navy's new F125 class frigate Baden-Württemberg under construction at Blohm & Voss. Photo: Jan Ove
Triste sina ter nascido português
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
P44, não seja maldoso com os primos pobres...
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