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Enviado: Ter Fev 20, 2007 12:57 am
por Carlos Mathias
Cara, meu pai nos tempos de EB via as vezes uns exercícios em Gericinó, onde os F-5 davam uns razantes e os caras da AAAer tentavam acompanhar. Ele ria prá cacete, pois quando os caras começavam a rodar a "manivelinha" o F-5 já tava longe. Ele até hoje ri quando conta isso.
Enviado: Ter Fev 20, 2007 1:05 am
por hayes
Alcantara escreveu:Na verdade, Sr. Hayes, FLAK model 18 ou model 36, ambos calibre 88mm (se bem que originalmente os alemães designavam o calibre em centímetros, então ele era de 8,8 cm)
Desculpe, Sr. Alcântara. Sou leigo neste assunto, e tais modelos são genéricamente chamados de FLAK 88.
Enviado: Ter Fev 20, 2007 3:46 pm
por Sideshow
Bolovo escreveu:Carlos Mathias escreveu:Mas o BANSE é filé também. Mas chega nos 50km? Acho que não hein?!...
Falei besteira, são 15km.
Bolovo o RB-23 tem alcance de 20Km. (O Army Technology está desatualizado)
Nos até podermos comprar alguns Buk, mas o grosso da defesa AAA ficaria com mísseis SCLOS que são mais baratos/simples e poderiam ser construídos pela Mectron sem muita dificuldade.
Nesse caso temos duas possibilidades o RB-23 ou 57E6.
O RB-23 tem maior alcance 20Km e teto de 15,000m contra 12Km de alcance e teto de 10,000m do 57E6.
O Bamse ainda tem vantagem sobre o Pantsyr por funcionar em rede onde as unidades de tiro recebem as informações via datalink de apenas um radar.
De qualquer forma qualquer um dos dois já estaria ótimo.
Enviado: Ter Fev 20, 2007 3:50 pm
por Carlos Mathias
Se não me engano, o Pantsyr pode operar em bateria sim...
Enviado: Ter Fev 20, 2007 3:53 pm
por Sideshow
Carlos Mathias escreveu:Se não me engano, o Pantsyr pode operar em bateria sim...
Melhor ainda.
Estou pensando em um sistema para defesa de bases, instalações.....
____________
Não posso deixar de pensar no MSA-1.
Durante a paralisação do MAA-1, teve início na Divisão o projeto de MSA-1 (depois denominado VTT-1), um míssil superfície-ar que incorporava o mesmo motor-foguete do MAA-1 e tinha como tecnologia de guiamento o telecomando. Mais que um desenvolvimento, o objetivo era manter e prosseguir com a capacitação da Divisão em projetos de engenhos guiados obtida com o MAA-1.
Pode-se dizer que o projeto foi bem-sucedido até a sua interrupção, em 1994, quando na Operação Tetra, realizada na CLBI, foram lançados os últimos protótipos. Na ocasião, o contrato para o desenvolvimento do MAA-1 já havia sido assinado, e as limitações orçamentárias e de recursos humanos não permitiriam o desenvolvimento simultâneo de dois projetos de grande porte.
http://www.iae.cta.br/asd/asd30anos.pdf
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:47 pm
por midnight
Bolovo escreveu:Carlos Mathias escreveu:Ah bom, se for 50km+ é BUK-M1
É o que eu tava querendo... queria também mais Iglas, Pantsyr S1, S-300, mísseis para a nova família de fragatas da MB e tal. Padronizar toda a nossa FLAK de mísseis com os russos, se possível fabricando eles aqui.
Eu já li 10 vezes e ainda não estou acreditando, o Bolovo querendo armamento russo
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:52 pm
por juarez castro
midnight escreveu:Bolovo escreveu:Carlos Mathias escreveu:Ah bom, se for 50km+ é BUK-M1
É o que eu tava querendo... queria também mais Iglas, Pantsyr S1, S-300, mísseis para a nova família de fragatas da MB e tal. Padronizar toda a nossa FLAK de mísseis com os russos, se possível fabricando eles aqui.
Eu já li 10 vezes e ainda não estou acreditando, o Bolovo querendo armamento russo
ele falou do Buk, um sistema aa moderno e eficiente, agopra fala para ele que do Mi 17, é que capaz de se jogar pela janela(com razão).....
Grande abraço
Enviado: Ter Fev 20, 2007 10:58 pm
por Bolovo
midnight escreveu:Bolovo escreveu:Carlos Mathias escreveu:Ah bom, se for 50km+ é BUK-M1
É o que eu tava querendo... queria também mais Iglas, Pantsyr S1, S-300, mísseis para a nova família de fragatas da MB e tal. Padronizar toda a nossa FLAK de mísseis com os russos, se possível fabricando eles aqui.
Eu já li 10 vezes e ainda não estou acreditando, o Bolovo querendo armamento russo
Não tem maior defensor de sistemas russos na Artilharia Aérea Brasileira do que eu aqui no DB. Eu não concordo com os russos na aviação de caça e nos helicópteros, aí já é OUTRA história hehehehe
juarez castro escreveu:ele falou do Buk, um sistema aa moderno e eficiente, agopra fala para ele que do Mi 17, é que capaz de se jogar pela janela(com razão).....
Grande abraço
Juarez
Não que eu não goste dos Mi-17, acho eles robustos e tudo mais, mas não vejo sentido deles na FAB, ainda mais depois da compra dos UH-60. Enfim, é a mesma opinião que a sua. Tudo mundo daqui já sabe minha posição quanto a isso.
E ACHO que não vou precisar me jogar da janela (espero)
Enviado: Ter Fev 20, 2007 11:00 pm
por juarez castro
Bolovo escreveu:midnight escreveu:Bolovo escreveu:Carlos Mathias escreveu:Ah bom, se for 50km+ é BUK-M1
É o que eu tava querendo... queria também mais Iglas, Pantsyr S1, S-300, mísseis para a nova família de fragatas da MB e tal. Padronizar toda a nossa FLAK de mísseis com os russos, se possível fabricando eles aqui.
Eu já li 10 vezes e ainda não estou acreditando, o Bolovo querendo armamento russo
Não tem maior defensor de sistemas russos na Artilharia Aérea Brasileira do que eu aqui no DB. Eu não concordo com os russos na aviação de caça e nos helicópteros, aí já é OUTRA história hehehehe
juarez castro escreveu:ele falou do Buk, um sistema aa moderno e eficiente, agopra fala para ele que do Mi 17, é que capaz de se jogar pela janela(com razão).....
Grande abraço
Juarez
Não que eu não goste dos Mi-17, acho eles robustos e tudo mais, mas não vejo sentido deles na FAB, ainda mais depois da compra dos UH-60. Enfim, é a mesma opinião que a sua. Tudo mundo daqui já sabe minha posição quanto a isso.
E ACHO que não vou precisar me jogar da janela (espero)
Dpois da nomeação do Saito, eu tenho quase certeza....
Grande abraço
Enviado: Ter Fev 20, 2007 11:03 pm
por Bolovo
juarez castro escreveu:Dpois da nomeação do Saito, eu tenho quase certeza....
Grande abraço
É, eu já esperava, o Saito parece ser alguém sensato, afinal, foi caçador do 14. É que a janela aqui do meu quarto é meio alta, moro no 6º andar...
Enviado: Ter Fev 20, 2007 11:19 pm
por EDSON
Sobre as comparações com as sériesAH- 1 e ah-64, o fato reeal é que estes foram concebidos com helicópteros de ataque, altamente armados (sendo que o AH-1 da Bellfoi o criador desta categoria), enquanto o Apache dezemvolveu-a ao máximo explorando campo de ser literalmente um destrídor de blindados. Nada deste tipo de conceito se aplica ao Mi-24. E, assim, caem por terra a validade de muitas comparações. Na verdade, durante a 2ª Guerra Mundial, uma das táticas russas que desorientavam as defesas naziztas eram os grupos de soldados que avançavam de carona em tanques comos os mortíferos T-34. No ataque,,o poder de fogodos blindados rompia a linha de defesa inimiga e os soldados russos executavam então sangrentos assaltos atrás destas, na retarguada adversária. Muitas vezes, pela velocidade dos tanques e xpoxição dos soldados, tais investidas eram quase ações suicídas, mas seu efeito era devastador.Logo ao fim da guerra, surgiram no mundo os IFV (veículos blindados de tropas),que nada mais eram que o aperfeiçoamento daquele uso de assalto dos tanques russos, e foi diante dessa nova categoria de veículos das forças blindadas que os soviéticos conceberam uma idéia nova e revolucinária - o IFV voador. O equipamento ideal era o helicóptero, e o protótipo neste sentido surgiu já em 1966, com a maquete em escala real do V-24. Assim a concepção soviética previa uma arenove que deveria possuir um enorme poder de fogo, realmente devastador, mas que tambem pudesse carregar tropas, na escala de um batalhão de assalto. As armas carregadas deviam ter poder de destruir blindados e tanques inimigos, mas o alvo principal. Com seu poder de fogo, o IFV voador devia pulverizar as linhas de defesa adversária, penetrar fundo na retarguada inimiga e ali suas tropas realizariam ações contra a retarguada antagonista, desorganizando de tal modo o front que tornaria impossível a resist~encia ao ataque principal. Outro panorama era utilizar a velocidade e poder de fogo dos helicópterospara semear ataques relâmpagos, quando as tropas transportadas, depois da arenove limpar o terreno com suas armas, desembarcariam para terminar o serviço, destruindo qualquer foco de resistência sobrevivente. Em seguida tropas e arenoves se retirariam, deixando a área antes que o inimigo pedesse reagir com o deslocamento de forças mais expressivas. Neste ponto, as observações na guerra do Vietnã foram muito bem assimilidas pelos militares russos.
Enviado: Qui Fev 22, 2007 12:17 am
por EDSON
Enfim, na madrugada de 24 de dezembro de 1979, a União Soviética invadiu o Afeganistão, e surgiu o palco para o Mi24 mostrar todo seu potencial. A resistência organizada afegã foi logo dominada, mas então os russos se viram envolvidos em uma luta contra grupo guerrilheiros mulçumanos, os mujajehidden, que se moviam empequenas unidades que se aproveitavam do terreno motanhosode grande parte do país. A respostaveio com a tática russa de operar seus Mi-24 em conjunto com o jato de ataque subsônico Sukhoi SU25, uma arenove altamente manobrável, e em pouco tempo a visão assustadora dos Hind tornou- se umadas imagens mais temidas pelos guerrilheiros - que deram ao helicóptero apelidos significativos como CARRO DE GUERA DO DIABO e CORCUNDA MALDITO. A atuação dos Mi-24 foi tão efetiva que realmente dizimou grupos inteiros de mujahiddens e limpou totalmente certas regiões antes perigosas, e obrigou o Ocidente a incrementar seu envolvimento secreto no conflito, fornecendo aos guerrilheiros mísseis terra-ar portáteis Stinger o Blowpipe, que se revelaram armas efetivas contra os helicópteros. Com a perda de vários Mi -24, surpreendidos com estas novas armas, os russos mudaram táticas atuando com mais caltela nos ataquese também passando a municiar suas aeronaves com pacotes cada vez maiores de dispensadores de contramedidas defensivas, com chaff e flare. Entre as missões mais comuns realizadas pelos Mi -24 no Afeganistão estavam as ações de ataque contra focos guerrilheiros, com a atuação de duas a até oito arenaves e emprego maciço de fogo de metralhadoras, canhões, foguetes não guiados, bombas e cargas exploxivas; missões de escoltas para comboios terrestres, quando os helicópteros iam avante, limpando a área de passagem; e voôs noturnos para literalmente caçar os grupos guerrilheiros. O uso dos mísseis antiáreos pelo inimigo também fez com que muitos hind realizassem ações de perímetro de segurança de base aéreas e escolta de arenaves militares, sobretudo no caso dos aviões de transporte.Durante os cerca de nove anos de conflito, entretanto, foram perdidosaproximadamente 300Mi-24 no Afeganistão - embora muitos fossem das primeiras versões, Hind - B.
Enviado: Qui Fev 22, 2007 12:29 am
por Túlio
Lembro-me de ter lido que usavam a seguinte tática; grupos de 3 Hind se dirigiam ao TO, lá dois saíam em seek-and-destroy e o terceiro ficava acompanhando do alto: se algum heli fosse atacado, localizava o ponto de onde vinha o fogo inimigo e atacava com tudo o que tivesse!!!
Ao Piffer véio: há alguma tática assim na AvEx?
Enviado: Qui Fev 22, 2007 12:31 am
por Carlos Mathias
Primeiro eles vão ter que ter helis de ataque, não?...
Enviado: Qui Fev 22, 2007 1:01 am
por EDSON
Enquanto os russos ainda estavam envolvidos no Afeganistão, porém as forças iraquianas invandiram o Irã, em setembro de 1980, iniciando um novo conflito em que os Hind teriam também marcante participção. Nas fases iniciais, os militares iraquianos mostraram-se melhor preparados que seus adversários, e os Mi-24 realizaram verdadeiras carnificinas contra as tropas adversárias, mostrando também suas capacidades de combate aéreo, ao abateremvários helicópteros de ATAQUE BELL AH-1 COBRA e mesmo alguns jatos supersônicos MCDONNELL DOUGLAS F-4D PHANTON IRANIANOS!O conflito entre as duas nações, entretanto, acabou-se por se transformar em um enfrentamento sem grandes definições arrastando-se até 1989, e terminando sem nenhum lado podendo se considerar realmente um vencedor. Mas já no ano seguinte, os Mi-24 iraquianos entrariam em ação, participando ativamente das primeiras ações no Kuwait, deflagrada em 2 de agosto de 1990 pelo FINADO ditador SADDAM HUSSEIN. Cuuriosamente, quando se iniciou a reação militar ocidental, com a opreação militar TEMPESTADE NO DESERTO, em 17 de janeiro de 1991, os Mi-24 iraquiano saíram de cena. Deste modo, nos registros oficiais nenhuma arenove Mi-24 foi destruido em combate aereo.