FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

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kirk
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1246 Mensagem por kirk » Qui Abr 30, 2015 11:38 am

cabeça de martelo escreveu:Eu li (não tenho som), palavras como revolução, superação do sistema, reforma do sistema politico, o que para mim significa outra coisa.

Que o rapaz parece meio fanático é algo indesmentível, mas não deixa de ser verdade que o pessoal que discursou quer uma e só uma coisa e não é bem um sistema democrático ocidental.
Mas o Leandro não vê assim !

Pelo jeito SÓ ele não vê, ou não quer ver simplesmente. :roll:




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1247 Mensagem por NettoBR » Qui Abr 30, 2015 11:46 am

Concordo com a visão de vocês também, esse rapaz levantou uma questão correta mas acabou se descontrolando...

A CNBB é uma ala mais "esquerdista" da igreja, e por mais que se levantem várias questões o MST e a CUT são antes de tudo movimentos de ideologia SOCIALISTA que apoia revoluções inclusive armadas se for necessário.

E apesar da igreja dar apoio as famílias pobres do movimento esse pessoal não poderia, e nem deveria, entrar em um ambiente católico e muito menos fazer palestras ou foros dentro de uma universidade mantida pela igreja.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1248 Mensagem por LeandroGCard » Sex Mai 08, 2015 9:36 pm

Provavelmente pouca gente dará atenção ou entenderá esta notícia, mas é uma descoberta sensacional, uma das mais importantes em toda a história das pesquisas relativas à evolução das espécies:
Cientistas encontram 'Loki', o 'elo perdido' da vida complexa

Estudos sobre novo micróbio mostram que ele pode ser a ligação evolutiva entre organismos simples e formas de vida mais complexas

Fábio de Castro - O Estado de S. Paulo - 07 Maio 2015 | 20h 42

Cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, descobriram um novo micróbio que pode ser o "elo perdido" na evolução dos micróbios para formas de vida mais complexas. O estudo, publicado nesta quinta-feira, 7, na revista Nature, mostra como os tipos complexos de células - que existem em plantas, fungos, animais e humanos - evoluíram há bilhões de anos a partir de micróbios com células muito mais simples.

Todos os organismos vivos do planeta são feitos de células, mas, enquanto micróbios como as bactérias têm células procarióticas - isto é, pequenas e simples, sem um núcleo organizado -, organismos mais complexos têm células eucarióticas, que possuem um núcleo definido, separado por uma membrana, onde se dispõem o DNA e diversas organelas com funções variadas.

Até agora, a origem das células eucarióticas tem sido um mistério. Mas o novo grupo de microorganismos descoberto pelos cientistas suecos pode ser a peça que faltava no quebra-cabeças dessa transição evolutiva. O novo organismo, batizado de Lokiarchaeota, encontrado em amostras de sedimentos a dois mil metros de profundidade no Oceano Ártico, tem células desprovidas de núcleo - como os procariontes -, mas também possui características dos eucariontes. Segundo os autores, o organismo, apelidado de Loki, é um meio termo entre as duas formas de vida.

Local onde o Lokiarchaeota foi descoberto: a mais de 2 mil metros de profundidade, no Oceano Ártico, entre a Groenlândia e a Noruega
Local onde o Lokiarchaeota foi descoberto: a mais de 2 mil metros de profundidade, no Oceano Ártico, entre a Groenlândia e a Noruega

"O quebra-cabeças da origem da célula eucariótica é extremamente complicado, já que faltam muitas peças. Esperávamos que o Loki pudesse revelar algumas peças a mais, mas quando obtivemos os primeiros resultados, nem podíamos acreditar no que vimos. Os dados pareciam simplesmente espetaculares", disse o líder da equipe que produziu o estudo, Thijs Ettema, do Departamento de Biologia Celular e Molecular da Universidade de Uppsala. "Ao estudar o genoma do Loki, descobrimos que ele está em uma posição intermediária entre as células simples de micróbios e as células complexas dos eucariontes", afirmou Ettema.

Na década de 1970, o biólogo Carl Woese descobriu um novo grupo de microorganismos - que ficou conhecido como Archaea - e representa um ramo separado da Árvore da Vida. Isto é, não eram animais, nem plantas, nem fungos, nem bactérias. Os cientistas descobriram que, embora tivessem células simples e pequenas como as das bactérias, os espécimes de Archaea, do ponto de vista filogenético - que analisa a história evolutiva de uma espécie - estavam mais próximos dos organismos eucariontes. De acordo com os autores do novo estudo, o Loki confirma essa ideia.

"Descobrimos também que o Loki compartilha vários genes unicamente com os eucariontes, sugerindo que a complexidade celular emergiu em um estágio precoce da evolução dos eucariontes", disse outra autora do estudo, Anja Spang, também da Universidade de Uppsala.

O nome Lokiarchaeota é derivado do ambiente hostil no qual o microorganismo foi encontrado, o Castelo de Loki, um sistema de fontes hidrotermais localizado entre a Groenlândia e a Noruega, a 2352 metros de profundidade. "As fontes hidrotermais são sistemas vulcânicos que ficam no solo do oceano. O local é fortemente influenciado pela atividade vulcânica, mas tem temperaturas bastante baixas", afirmou Ettema. Segundo Ettema, ambientes extremos como esses, em geral, contêm diversos microorganismos desconhecidos. "De certo modo, estamos só começando. Ainda há muita coisa lá embaixo para ser descoberta. Eu estou convencido de que, em um futuro próximo, nós seremos forçados a revisitar nossos livros escolares de biologia com mais frequência", declarou Ettema.
A descoberta deste elo perdido entre os procariotas e os eucariotas elimina mais um argumento do pessoal criacionista, que afirmava que as células complexas dos eucariotas eram muito mais avançadas que a dos procariotas e não podiam ter surgido por evolução, exigindo uma criação inteligente. "Loki" demonstra que esta etapa da evolução dada por eles como impossível é perfeitamente possível.


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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1249 Mensagem por kirk » Sáb Mai 09, 2015 12:11 am

LeandroGCard escreveu:Provavelmente pouca gente dará atenção ou entenderá esta notícia, mas é uma descoberta sensacional, uma das mais importantes em toda a história das pesquisas relativas à evolução das espécies:
Cientistas encontram 'Loki', o 'elo perdido' da vida complexa

Estudos sobre novo micróbio mostram que ele pode ser a ligação evolutiva entre organismos simples e formas de vida mais complexas

Fábio de Castro - O Estado de S. Paulo - 07 Maio 2015 | 20h 42
A descoberta deste elo perdido entre os procariotas e os eucariotas elimina mais um argumento do pessoal criacionista, que afirmava que as células complexas dos eucariotas eram muito mais avançadas que a dos procariotas e não podiam ter surgido por evolução, exigindo uma criação inteligente. "Loki" demonstra que esta etapa da evolução dada por eles como impossível é perfeitamente possível.


Leandro G. Card
Olá Leandro,

Interessante que Charles Darwin criou a teoria da evolução das espécimes e a intitulou de "Origem das Espécies" ... e claro, apesar do nome sugestivo, teorizou a evolução mas não a "Origem" propriamente dita ...

Bom, como sabes, toda teoria deverá ser comprovado ou com experimentos laboratoriais ou com descobertas arqueológicas que a amparem e lhe dê a factualidade, ou que a respalde sem quaisquer sombra de dúvidas para que se torne um fato cientifico e possa ser ensinado e incorporado ao sistema educacional com vistas ao aprimoramento e a complementação da descoberta.

Ora, Charles Darwin teorizou, isso foi a aproximadamente 140 anos, e arqueólogos, paleontólogos, do mundo todo ficaram ávidos para encontrar evidências da evolução ... e com fervor religioso procuraram sem cessar o "elo perdido" ... por exemplo fez-se premente a necessidade de achar um fóssil símio com características de homo sapiens ... mas ...

""“Em vez de encontrarem evidências do desenvolvimento gradual da vida”, diz o paleontólogo evolucionista David Raup, “o que os geólogos dos dias de Darwin e os geólogos atuais na verdade descobriram foi um registro incompleto e irregular, ou seja, espécies surgem de repente na sequência dos fósseis, apresentam pouca ou nenhuma mudança durante sua existência no registro e, então, desaparecem abruptamente.”"

Tudo o que se encontrou nesses 140 e tantos anos cabe em uma mesinha medindo 1,5 m X 1,0 m ... não mais que resíduos inconclusivos de ossos (apenas fragmentos) e cada "descoberta" levava seu descobridor ao "centro" das atenções e se CRIAVA toda uma cadeia de raciocínio para que se encaixasse aquele fragmento como a coluna vertebral da evolução ...

O que de FATO dizem as escavações ?
De fato, mais da metade dos principais ramos da vida animal parece ter surgido num período relativamente curto. Visto que muitas formas de vida distintas surgiram tão repentinamente no registro fóssil, os paleontólogos se referem a esse período como “a explosão cambriana”. Quando ocorreu o período cambriano?

Suponhamos que as estimativas dos pesquisadores estejam corretas. Nesse caso, a história da Terra poderia ser representada por uma linha do tempo do tamanho de um campo de futebol (1). Nessa escala, você teria de caminhar a distância equivalente a sete oitavos desse campo para chegar no ponto que os paleontólogos chamam de período cambriano (2). Num pequeno trecho desse período, os principais ramos da vida animal aparecem no registro fóssil. Quanto tempo leva para eles surgirem? À medida que caminha pelo campo, toda a vida animal surge antes de você completar sequer um passo.

O surgimento relativamente instantâneo das diversas formas de vida levou alguns pesquisadores evolucionistas a questionar a versão tradicional da teoria de Darwin. Por exemplo, numa entrevista em 2008, o biólogo evolucionista Stuart Newman falou sobre a necessidade de uma nova teoria da evolução que explicasse o aparecimento súbito de novas formas de vida. Ele disse: “Acredito que a teoria de Darwin usada para explicar todas as mudanças evolucionárias se tornará apenas mais uma de muitas teorias — talvez não necessariamente a mais importante quando se trata de compreender a macroevolução, ou seja, a evolução das principais transições físicas.
Parece que quanto mais conhecimentos são agregados mais se chega a conclusão que a Origem das Espécies ocorreu pela CRIAÇÃO ... por outro lado alguns cientistas se apegam fervorosamente a teoria evolucionista, muito mais por uma questão de CRENÇA ... quem diria, Criacionistas se apegando a evidências cientificas e evolucionistas se apegando às suas crenças !
Em anos recentes, cientistas conseguiram comparar os códigos genéticos de dezenas de organismos unicelulares e os de plantas e animais. Eles achavam que essas comparações confirmariam a teoria da “árvore da vida” proposta por Darwin. Mas não foi o que aconteceu.

O que as pesquisas revelaram? Em 1999, o biólogo Malcolm Gordon escreveu: “Parece que a vida teve muitas origens. A árvore da vida universal não parece ter tido uma única raiz.” Será que há evidências de que os principais galhos da vida nasceram de um único tronco, conforme Darwin acreditava? Gordon continua: “A teoria tradicional da descendência comum parece não se aplicar aos reinos atualmente reconhecidos. Provavelmente não se aplica a muitos filos, se é que a algum, e possivelmente não se aplica a muitas classes nos filos.”29*

Pesquisas recentes contradizem a teoria de Darwin de um ancestral em comum. Por exemplo, em 2009, um artigo da revista New Scientist citou as palavras do cientista evolucionista Eric Bapteste: “Não temos nenhuma evidência de que a árvore da vida seja uma realidade.”30 O mesmo artigo cita o biólogo evolucionista Michael Rose: “Todos sabemos que a teoria da árvore da vida está sendo aos poucos descartada. Mas a ideia de que todo nosso ponto de vista sobre a biologia precisa mudar não é tão bem aceita.

O abismo entre homem e macaco

Recente exame seqüencial do DNA de chimpanzés, de orangotangos, de certos primatas e de macacos da espécie Rhesus revelou que seu genoma é mais diferente do genoma humano do que os cientistas pensavam. “As diferenças de DNA que separam o homem dos macacos e outros primatas (e entre eles) não são nada pequenas, são grandes”, disse a revista britânica New Scientist. “Nos cromossomos há grandes omissões e grandes acréscimos”, explicou Kelly Frazer, da Perlegen Sciences, na Califórnia, EUA, a empresa de biotecnologia que realizou o exame. A revista definiu as diferenças como “um enorme abismo entre nós e os macacos”.
Resumindo :

à base do que realmente é encontrado na terra, a teoria dum ato criativo súbito enquadra-se melhor:
documentação geológica não apresentava naquele tempo, e ainda não apresenta, uma cadeia finamente graduada de evolução lenta e progressiva:
elos entre os principais grupos de animais simplesmente não existem:
espécies surgem de repente, apresentam pouca mudança:
nenhum vestígio de um ancestral comum, muito menos de um elo com qualquer réptil:
quadro geral é coerente com a idéia da criação especial:

LEANDRO ,

O assunto é extremamente fascinante e poderia falar muito mais a respeito ... porém o post ficaria ainda maior ... porém se vc também gosta e é evidente que sim ... independente de suas convicções na evolução ou criação, sugiro a leitura dessas duas literaturas abaixo, que tem lindas ilustrações e linguagem extremamente simples e muito didática ... leia, tenho certeza que poderá gostar :

Download para PDF :

- A Vida — Teve um Criador?
http://www.jw.org/download/?output=html ... &isBible=0

- A Origem da Vida — Cinco Perguntas Que Merecem Resposta
http://www.jw.org/download/?output=html ... &isBible=0




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1250 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Mai 09, 2015 9:07 am

Kirk,

Não tenho tempo para te responder agora, pois estou me preparando para uma viagem de trabalho e só retorno na semana que vem. Mas só dando uma passada de olhos no seu post já percebi que você está sendo vitima de uma série enorme de equívocos propagados pelo pessoal neo-criacionista em revistas e sites de cunho religioso. Só para citar rapidamente alguns exemplos:

- O nome do livro é "A Origem das Espécies" e não "A Origem da Vida". Logo no início Darwin deixou claro que iria discutir como as espécies se transformam em outras, e não a origem da vida ou das primeiras espécies em si, algo que estava além dos conhecimentos e capacidade dele. Ah, mas aí a resposta fica incompleta?!? - Se for estudar ciências, acostume-se com isso, nenhum ramo das ciências pretende ter as respostas finais para tudo, isso é uma pretensão das religiões. Por isso a ciência é compartimentada em especialidades. O fenômeno estudado por quem pesquisa a origem da vida se chama Abiogênese, e não é foco de biólogos ou paleontólogos, mas de bioquímicos. E muitos avanços já foram sim feitos nesta área também, inclusive a criação de vida sintética em laboratório.

- Existem não apenas uma mas várias sequências evolutivas registradas em fósseis, de peixes para tetrápodes, de répteis para mamíferos, de répteis para aves, e mamíferos terrestres para aquáticos, e por aí vai. Agora, é óbvio que o registro fóssil não é absolutamente completo, simplesmente porque o processo de fossilização não ocorre com todos os corpos de criaturas mortas mas apenas com muito poucos deles. Ainda assim, a quantidade e o nível de detalhe das transições dentro de grupos e entre grupos já descoberta é surpreendentemente grande. Esta afirmação de que o registro fóssil não mostra isso é simplesmente falsa e ponto (esta história de que tudo que se encontrou cabe em uma mesinha é ridícula, existem diversos museus e institutos de paleontologia enormes simplesmente repletos de fósseis, à ponto de sequer haver gente para estudar tudo o que se descobriu e continua a ser descoberto!).

- Darwin de fato apontou o Cambriano como um enigma para ele, pois diversas formas já relativamente complexas foram descobertas nestes estratos, sem que formas anteriores mais simples fossem tivessem sido descobertas. E mencionou que formas mais antigas e mais simples deveriam um dia ser descobertas. E adivinhe só? Descobriram as criaturas do período Vendiano, mais antigas e mais simples do que as do Cambriano.

- O DNA do homem e do chimpanzá (entre outros macacos) de fato é diferente, afinal são espécies que se separaram há uns 10 milhões de anos, não há porque serem absolutamente semelhantes. Mas ainda assim, você sabia que existem pelo menos sete inclusões de retrovírus colocadas exatamente nos mesmos pontos do DNA de ambas as espécies? Isso indica que a linhagem de nosso ancestral comum foi contaminada por este vírus não apenas uma mas diversas vezes, e como este é um segmento de DNA não codificante (ou seja, não afeta o organismo de nenhuma forma não gerando pressões seletivas para sua eliminação) as inclusões vieram parssando de geração para geração até os dias de hoje em ambas as espécies. Qual a explicação criacionista para isso? Deus colocou estas inclusões de retrovírus no mesmíssimo lugar em ambas as espécies para quê, se elas não servem para nada? Só para enganar os cientistas?

E por aí vai. Os erros são muitíssimos mesmo, inclusive a clássica estratégia desonesta de pinçar frases soltas fora de seu contexto em textos científicos e dar sentido oposto ao seu real significado. Quando eu voltar vou dar mais detalhes e exemplos de como todos estes argumentos criacionistas não passam de ignorância ou falta de honestidade mesmo, mas agora tenho que ir. Para que você não foque sem ter o que ler sobre o assunto, seguem abaixo dois links úteis, sugiro fortemente a sua leitura:

- http://www.evo.bio.br/

- http://evolucionismo.org/


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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1251 Mensagem por Wingate » Sáb Mai 09, 2015 10:38 am

O que eu acho sobre discutir religião x ciência (com todo o respeito às opiniões dos colegas foristas):

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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1252 Mensagem por Clermont » Sáb Mai 09, 2015 7:32 pm

Wingate escreveu:O que eu acho sobre discutir religião x ciência (com todo o respeito às opiniões dos colegas foristas):

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Wingate
Uns trinta anos atrás, presenciei uma discussão sobre religião entre um militante do PCB e um militante do PT. O primeiro, como não podia deixar de ser, um ateu, e o segundo, um simpatizante da Teologia da Libertação. Debate muito interessante entre duas pessoas extremamente cultas, apesar de jovens.

Em certo momento, intervi dizendo que esse tipo de discussão não pode levar à nada, já que envolve esse conceito chamado de "fé".

Então, o comunista virou-se e fulminou:

- Clermont, a não-discussão de qualquer tema é um comportamento pequeno-burguês!



Ao pobre do Clermont, depois dessa, só restou correr para debaixo da cama, assumir posição fetal e ficar por lá mesmo... :mrgreen:

Mas, três décadas depois, ainda fico com essa dúvida: se eu tenho ABSOLUTA FÉ, de que no canto do meu quarto, existe um anjo protetor, que possui a forma da Maria Sharapova (de asas), que argumento científico pode comprovar que NÃO EXISTE anjo coisíssima nenhuma?

Menos ainda, com a cara da Maria Sharapova?

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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1253 Mensagem por Wingate » Sáb Mai 09, 2015 9:03 pm

Clermont escreveu:
Wingate escreveu:O que eu acho sobre discutir religião x ciência (com todo o respeito às opiniões dos colegas foristas):

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Wingate
Uns trinta anos atrás, presenciei uma discussão sobre religião entre um militante do PCB e um militante do PT. O primeiro, como não podia deixar de ser, um ateu, e o segundo, um simpatizante da Teologia da Libertação. Debate muito interessante entre duas pessoas extremamente cultas, apesar de jovens.

Em certo momento, intervi dizendo que esse tipo de discussão não pode levar à nada, já que envolve esse conceito chamado de "fé".

Então, o comunista virou-se e fulminou:

- Clermont, a não-discussão de qualquer tema é um comportamento pequeno-burguês!



Ao pobre do Clermont, depois dessa, só restou correr para debaixo da cama, assumir posição fetal e ficar por lá mesmo... :mrgreen:

Mas, três décadas depois, ainda fico com essa dúvida: se eu tenho ABSOLUTA FÉ, de que no canto do meu quarto, existe um anjo protetor, que possui a forma da Maria Sharapova (de asas), que argumento científico pode comprovar que NÃO EXISTE anjo coisíssima nenhuma?

Menos ainda, com a cara da Maria Sharapova?

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Visão celestial... :P

Eu teria noites de interminável, crônica insônia...

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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1254 Mensagem por kirk » Ter Mai 12, 2015 12:44 am

LeandroGCard escreveu:Kirk,

Não tenho tempo para te responder agora, pois estou me preparando para uma viagem de trabalho e só retorno na semana que vem. Mas só dando uma passada de olhos no seu post já percebi que você está sendo vitima de uma série enorme de equívocos propagados pelo pessoal neo-criacionista em revistas e sites de cunho religioso. Só para citar rapidamente alguns exemplos:

- O nome do livro é "A Origem das Espécies" e não "A Origem da Vida". Logo no início Darwin deixou claro que iria discutir como as espécies se transformam em outras, e não a origem da vida ou das primeiras espécies em si, algo que estava além dos conhecimentos e capacidade dele. Ah, mas aí a resposta fica incompleta?!? - Se for estudar ciências, acostume-se com isso, nenhum ramo das ciências pretende ter as respostas finais para tudo, isso é uma pretensão das religiões. Por isso a ciência é compartimentada em especialidades. O fenômeno estudado por quem pesquisa a origem da vida se chama Abiogênese, e não é foco de biólogos ou paleontólogos, mas de bioquímicos. E muitos avanços já foram sim feitos nesta área também, inclusive a criação de vida sintética em laboratório.

- Existem não apenas uma mas várias sequências evolutivas registradas em fósseis, de peixes para tetrápodes, de répteis para mamíferos, de répteis para aves, e mamíferos terrestres para aquáticos, e por aí vai. Agora, é óbvio que o registro fóssil não é absolutamente completo, simplesmente porque o processo de fossilização não ocorre com todos os corpos de criaturas mortas mas apenas com muito poucos deles. Ainda assim, a quantidade e o nível de detalhe das transições dentro de grupos e entre grupos já descoberta é surpreendentemente grande. Esta afirmação de que o registro fóssil não mostra isso é simplesmente falsa e ponto (esta história de que tudo que se encontrou cabe em uma mesinha é ridícula, existem diversos museus e institutos de paleontologia enormes simplesmente repletos de fósseis, à ponto de sequer haver gente para estudar tudo o que se descobriu e continua a ser descoberto!).

- Darwin de fato apontou o Cambriano como um enigma para ele, pois diversas formas já relativamente complexas foram descobertas nestes estratos, sem que formas anteriores mais simples fossem tivessem sido descobertas. E mencionou que formas mais antigas e mais simples deveriam um dia ser descobertas. E adivinhe só? Descobriram as criaturas do período Vendiano, mais antigas e mais simples do que as do Cambriano.

- O DNA do homem e do chimpanzá (entre outros macacos) de fato é diferente, afinal são espécies que se separaram há uns 10 milhões de anos, não há porque serem absolutamente semelhantes. Mas ainda assim, você sabia que existem pelo menos sete inclusões de retrovírus colocadas exatamente nos mesmos pontos do DNA de ambas as espécies? Isso indica que a linhagem de nosso ancestral comum foi contaminada por este vírus não apenas uma mas diversas vezes, e como este é um segmento de DNA não codificante (ou seja, não afeta o organismo de nenhuma forma não gerando pressões seletivas para sua eliminação) as inclusões vieram parssando de geração para geração até os dias de hoje em ambas as espécies. Qual a explicação criacionista para isso? Deus colocou estas inclusões de retrovírus no mesmíssimo lugar em ambas as espécies para quê, se elas não servem para nada? Só para enganar os cientistas?

E por aí vai. Os erros são muitíssimos mesmo, inclusive a clássica estratégia desonesta de pinçar frases soltas fora de seu contexto em textos científicos e dar sentido oposto ao seu real significado. Quando eu voltar vou dar mais detalhes e exemplos de como todos estes argumentos criacionistas não passam de ignorância ou falta de honestidade mesmo, mas agora tenho que ir. Para que você não foque sem ter o que ler sobre o assunto, seguem abaixo dois links úteis, sugiro fortemente a sua leitura:

- http://www.evo.bio.br/

- http://evolucionismo.org/


Leandro G. Card
Olá Leandro,

Primeiramente vamos esclarecer um ponto aqui, a você e demais amigos acima que nos comentaram :

Existe, como todos sabem, a Teoria da Evolução iniciada por Darwin e amplamente divulgada pelo meio acadêmico e em contra partida a Teoria da Criação que muito consideram uma questão de Fé, porém o que estou propondo COMPROVAR nesse debate é que a "ampla evidência das DESCOBERTAS CIENTIFICAS aponta para a Criação como um FATO e o que necessita de FÉ para se manter de pé é exatamente a Teoria da Evolução. (Faço questão de frisar).

Assim como afirma o J.Sullivan (matemático) :

“A hipótese de que a vida se tenha desenvolvido de matéria inorgânica ainda é, na atualidade, um artigo de fé.” — Matemático J. W. N. Sullivan.

Sobre essa sua afirmação : "Ainda assim, a quantidade e o nível de detalhe das transições dentro de grupos e entre grupos já descoberta é surpreendentemente grande. Esta afirmação de que o registro fóssil não mostra isso é simplesmente falsa e ponto ..."

Olha meu amigo, cientistas renomados e farta literatura (SÉRIA) discordam dessa afirmação :

Nas camadas acima daquela explosão de vida do cambriano, é repetidamente o mesmo o testemunho dos fósseis: Novas espécies de animais e novas espécies de plantas surgem subitamente, sem nenhuma conexão com algo que existia antes delas. E, uma vez em cena, continuam a apresentar poucas mudanças. Declara The New Evolutionary Timetable (O Novo Cronograma Evolucionista): “A documentação [fóssil] revela agora que as espécies sobrevivem tipicamente por cem mil gerações, ou até um milhão ou mais, sem evoluir grandemente. . . . Depois de suas origens, a maioria das espécies experimenta diminuta evolução antes de se tornarem extintas.”

Outra dificuldade (além do aparacimento súbito) para a evolução é o fato de que em parte alguma dos fósseis se encontram ossos ou órgãos parcialmente formados que poderiam ser considerados o início de nova característica. Por exemplo, existem fósseis de vários tipos de criaturas voadoras — aves, morcegos, pterodáctilos extintos. De acordo com a teoria evolucionista, deviam ter evoluído de ancestrais transicionais. Mas, não se encontrou nenhuma destas formas transicionais. Não existe nenhum indício delas. Existem quaisquer fósseis de girafas com pescoço tendo dois terços ou três quartos do comprimento do das atuais? Existem quaisquer fósseis de aves que evoluam um bico a partir duma queixada de réptil? Existe qualquer evidência fóssil de peixes que desenvolvem um pélvis anfíbio, ou de barbatanas de peixes que se transformam em pernas, pés e artelhos de anfíbios? A realidade é: a busca de tais características em desenvolvimento nos fósseis tem-se provado infrutífera.

A revista New Scientist observou que a evolução “prediz que uma documentação fóssil completa consistiria em linhagens de organismos que mostrassem contínua mudança gradual, por longos períodos de tempo”. Mas, admitiu: “Infelizmente, os fósseis não satisfazem esta expectativa, pois espécies individuais de fósseis raramente acham-se conectadas umas às outras por meio de conhecidas formas intermediárias. . . . espécies fósseis conhecidas realmente parecem não ter evoluído, mesmo no decorrer de milhões de anos.” E o geneticista Stebbins escreveu: “Não se conhecem formas transicionais entre quaisquer dos principais ramos de animais ou plantas.” Menciona “existirem grandes lacunas entre muitas das principais categorias de organismos”. “Com efeito”, admite The New Evolutionary Timetable, “os fósseis não documentam de forma convincente uma transição sequer de uma espécie em outra. Ademais, as espécies duraram por períodos surpreendentemente longos de tempo”. — Grifo acrescentado.

Isto concorda com o extensivo estudo feito pela Sociedade de Geologia de Londres e pela Associação de Paleontologia da Inglaterra. O professor de ciências naturais, John N. Moore, informou sobre os resultados: “Cerca de 120 cientistas, todos especialistas, prepararam 30 capítulos de monumental obra de mais de 800 páginas, para apresentar o registro fóssil das plantas e dos animais, divididos em cerca de 2.500 grupos. . . . Cada forma ou espécie principal de vegetal e animal é mostrada como tendo uma história separada e distinta de todas as demais formas ou espécies! Grupos, tanto de plantas como de animais, aparecem de súbito no registro fóssil. . . . Baleias, morcegos, cavalos, primatas, elefantes, lebres, esquilos, etc., todos são tão distintos em seu aparecimento inicial como o são agora. Não há um vestígio sequer de um ancestral comum, muito menos de um elo com qualquer réptil, o suposto progenitor.” Acrescentou Moore: “Não se encontraram quaisquer formas transicionais no registro fóssil, mui provavelmente, porque não existem de jeito nenhum formas transicionais no estágio fóssil. Mui provavelmente, as transições entre as espécies animais e/ou as transições entre as espécies vegetais, jamais ocorreram.”

Assim, o que era verdade nos dias de Darwin, é igualmente verídico nos dias atuais. A evidência dos fósseis ainda é como o zoólogo D’Arcy Thompson afirmou, há alguns anos, em seu livro On Growth and Form (Do Crescimento e da Forma): “A evolução darwiniana não nos ensinou de que modo as aves descenderam dos répteis, os mamíferos dos quadrúpedes mais primitivos, os quadrúpedes dos peixes, nem como o fizeram os vertebrados da estirpe dos invertebrados. . . . a procura de alpondras que levem através das lacunas interpostas é uma procura fútil, para sempre.”

http://ademarmb2-evolucao.comunidades.n ... 8879132_05

Leandro, vida sintética é robótica, meu amigo.

Evolucionistas renomados comentam a "Origem da Vida" :

“A probabilidade de a vida ter-se originado do acaso é comparável à probabilidade de um dicionário exaustivo [ou, Grande Dicionário] ter resultado duma explosão numa oficina de artes gráficas.” — Biólogo Edwin Conklin.

“Basta considerar a magnitude dessa tarefa para admitir ser impossível a geração espontânea dum organismo [vivo].” — Bioquímico George Wald.

“Um homem honesto, armado de todo o conhecimento disponível a nós atualmente, só poderia declarar que, em certo sentido, a origem da vida parece, no momento, quase que um milagre.” — Biólogo Francis Crick.

“Se a pessoa não for preconcebida, seja por crenças sociais, seja por determinado preparo científico, a ter convicção de que a vida se originou [espontaneamente] na Terra, este simples cálculo [as probabilidades matemáticas contrárias a isso] torna improcedente toda esta idéia.” — Astrônomos Fred Hoyle e N. C. Wickramasinghe.

https://atrasdaciencia.wordpress.com/type/image/

Os fatos apontam em direção à Criação :

O que esperar, caso a Evolução fosse factual ?

Neste respeito, a revista inglesa New Scientist (Novo Cientista) afirma sobre tal teoria: “Ela prediz que uma documentação fóssil completa consistiria em linhagens de organismos que mostrassem contínua mudança gradual, por longos períodos de tempo.” Como o próprio Darwin asseverou: “O número de variedades intermediárias, que outrora existiram, [tem de ser] notável.”

Por outro lado, caso seja factual o relato de Gênesis sobre a criação, então os fósseis não apresentariam um tipo de vida transformando-se em outro. Refletiriam a declaração de Gênesis de que cada tipo diferente de coisa viva só se reproduziria “segundo a sua espécie”. (Gênesis 1:11, 12, 21, 24, 25) Também, caso as coisas vivas tenham vindo a existir por um ato criativo, não haveria ossos ou órgãos parciais, incompletos, nos fósseis. Todos os fósseis seriam completos e imensamente complexos, como são as atuais coisas vivas.

Ademais, caso as coisas vivas fossem criadas, seria de esperar que aparecessem subitamente nos fósseis, sem conexão alguma com qualquer coisa anterior a elas. E, uma vez comprovada a veracidade disto, que dizer? Darwin admitiu francamente: “Se espécies numerosas . . . tivessem realmente surgido bruscamente, este fato derrubaria a teoria da evolução.”


A teoria evolucionista ortodoxa esperava encontrar fósseis que contivessem:
1.formas bem simples de vida que aparecessem gradualmente.
2. formas simples que gradualmente se transformassem em formas complexas.
3.muitos elos transicionais entre diferente espécies.
4.Novas características corpóreas incipientes, tais como membros.ossos órgãos.


O padrão criativo esperava encontrar fósseis que contivessem:
1. Súbito aparecimento de formas complexas de vida.
2. Formas complexas de vida que se multiplicassem segundo as suas espécies ( familias biológicas), embora permitindo a variedade nelas.
3. A ausência de elos transcionais entre diferentes familias biológicas.
4. A ausência de características corpóreas parciais ; todas as partes estariam completas.


Nas camadas acima daquelas explosão de vida do cambriano, é repetidamente o mesmo o testemunho dos fósseis: novas espécies de animais e novas espécies de plantas surgem subitamente, sem nenhuma conexão com algo que existia antes dela. E, uma vez em cena, continuam a apresentar poucas mudanças.

Para exemplificar , os insetos sugiram de forma súbita e abundante entre os fósseis, sem quaisquer ancestral evolucionários. E nem se modificaram grandemente até os dias atuais. A respeito da descoberta de uma mosca fóssil rotulada como tendo " 40 milhões de anos", disse o dr. george poinar jr: ' a anatomia interna destas criaturas é notavelmente similar á que se encontra nas moscas atuais.




Editado pela última vez por kirk em Ter Mai 12, 2015 1:36 am, em um total de 2 vezes.
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1255 Mensagem por kirk » Ter Mai 12, 2015 1:18 am

Poderia a vida ser Obra do Acaso ?

Sobre a "Geração Espontânea"

Então, segundo a descrição de Dawkins, “uma molécula especialmente notável foi formada de modo acidental” — molécula esta que tinha a capacidade de reproduzir-se. Embora admitindo ser extremamente improvável tal acidente, ele sustenta que deve ter, mesmo assim, acontecido. Moléculas similares se juntaram num grumo, e então, mais uma vez, graças a um acidente extremamente improvável, criaram uma barreira protetora de outras moléculas protéicas em torno de si como membrana. Assim, afirma-se, a primeira célula viva gerou a si mesma.

Neste ponto, um leitor talvez comece a entender o comentário de Dawkins no prefácio de seu livro: “Este livro deve ser lido quase como se fosse ficção científica.” Mas os leitores do assunto verificarão que este seu enfoque não é ímpar. A maioria dos outros livros sobre a evolução também só abrange de leve o desconcertante problema de explicar como a vida surgiria de matéria abiótica. Assim, o prof. William Thorpe, do departamento de zoologia da universidade de Cambridge, disse aos seus colegas cientistas: “Todas as especulações e discussões superficiais publicadas nos últimos dez a quinze anos, que explicam o modo de origem da vida, têm-se provado simplórias demais e são de muito pouco peso. O problema, efetivamente, parece estar tão longe de ser solucionado como sempre esteve.”

É Científico ?

" ... existe ampla evidência em apoio da conclusão de que não é possível a geração espontânea da vida a partir de matéria abiótica. “Basta considerar a magnitude desta tarefa”, reconhece o prof. Wald, da universidade de Harvard, “para admitir ser impossível a geração espontânea de um organismo [vivo]”. Mas em que crê realmente este proponente da evolução? Ele responde: “Creio eu, entretanto, que aqui estamos nós em virtude da geração espontânea.” Parece-lhe isto ciência objetiva? (ou de fato uma questão de crença?)

O biólogo inglês Joseph Henry Woodger caracterizou tal raciocínio como “simples dogmatismo assertar [asseverar] que o que se quer crer haja realmente acontecido”. Como é que os cientistas vieram a aceitar, em sua própria mente, esta aparente violação do método científico? O bem-conhecido evolucionista Loren Eiseley admitiu: “Após censurar o teólogo pela sua confiança no mito e no milagre, a Ciência viu-se na posição, que nada tinha de invejável, de ter de criar uma sua mitologia, isto é, de ter de assumir que aquilo que, após longo esforço, não podia ser provado tivesse acontecido hoje, se verificara, realmente, no passado primevo.”

Nem todos os Cientistas a aceitam (a geração espontânea)

Nem todos os cientistas, porém, descartam a alternativa. Por exemplo, o físico H. S. Lipson, compreendendo as probabilidades contrárias à origem espontânea da vida, disse: “A única explicação aceitável é a criação. Sei que isto é anátema para os físicos, como deveras é para mim, mas não devemos rejeitar uma teoria da qual não gostamos, se a evidência experimental a apóia.” Observou ademais que, depois do livro de Darwin, A Origem das Espécies, “a evolução, em certo sentido, tornou-se uma religião científica; quase todos os cientistas a aceitaram e muitos estão dispostos a ‘moldar’ suas observações para que se ajustem a ela”. Um comentário lamentável, porém verídico.

Chandra Wickramasinghe, professor da “University College”, de Cardiff, Grã-Bretanha, disse: “Desde o início de minha formação como cientista, sofri forte lavagem cerebral para crer que a ciência não pode ser coerente com qualquer tipo de criação deliberada. Tal noção teve de ser mui dolorosamente posta de lado. Sinto-me bastante desconfortável com a situação, com o estado mental em que agora me encontro. Mas, não existe nenhuma saída lógica. . . . Para que a vida pudesse ter sido um acidente químico na Terra, seria como procurar determinado grão de areia em todas as praias de todos os planetas no universo — e encontrá-lo.” Em outras palavras, simplesmente não é possível que a vida se tenha originado dum acidente químico. Assim, Wickramasinghe conclui: “Não há outro meio de podermos entender a ordem precisa das substâncias químicas da vida, exceto invocar as criações numa escala cósmica.”

Como disse o astrônomo Robert Jastrow: “Os cientistas não têm prova de que a vida não foi o resultado de um ato de criação.”
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1256 Mensagem por kirk » Ter Mai 12, 2015 1:39 am

O que dizer do "Big-Bang" ???




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1257 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 12, 2015 11:52 am





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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1258 Mensagem por NettoBR » Ter Mai 12, 2015 12:13 pm

Então os EUA vão perder meia dúzia de estados e no Brasil só o Rio de Janeiro vai ficar embaixo d'água? Então tá tranquilo... :twisted: :lol:




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1259 Mensagem por Clermont » Ter Mai 12, 2015 12:23 pm

NettoBR escreveu:(...) e no Brasil só o Rio de Janeiro vai ficar embaixo d'água? Então tá tranquilo... :twisted: :lol:
Sabe aqueles convites pra assistir de camarote o desfile de Carnaval no Rio de Janeiro, ano que vem?

Esquece...

Vc está desconvidado!

:mrgreen:




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#1260 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Mai 12, 2015 12:27 pm

Muito pelo contrário, todas as cidades à beira-mar estão ameaçadas, TODAS!




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