Hoje estou convencido de que a MB, salvo algo muito grave nos sobrevenha no curto/médio prazo, de forma a alterar radicalmente o status quo atual sobre nossas perspectivas navais no TON do Atlântico Sul, que vamos continuar sendo o que sempre fomos: uma eterna promessa, entre um afago e outro de egos.
Um projeto de 30 anos como o PEAMB deve, ou deveria, privilegiar a industria nacional e a capacitação da P&D nacional, também, pensando no longo prazo. E isto não se faz do dia para a noite, e nem com projetos nos quais nossa capenga indústria naval militar não tenho o que fazer, e menos ainda não consiga atrair a industria civil e os centros de pesquisa para tal projeto.
Nossos maiores problemas estão dentro de nossa ZEE. Precisamos então manter a coisa simples. Ou seja, priorizar o SIGAAZ em toda a sua complexidade, e investir paulatina e coerentemente, de acordo com os recursos disponíveis, em meios navais e aeronavais que privilegiem nossa real e efetiva capacidade de intervir nela. Isso se consegue como chamei a atenção com navios de patrulha, helos, e aviação de patrulha. isso de esquadra com olhos azuis é coisa do passado, e não nos pertence.
Temos de ser pragmáticos. Os DN's estão aí precisando mais do que nunca serem equipados e terem a sua importância mais que reconhecida. Se dermos a eles os instrumentos de que realmente precisam, então em um futuro mais tranquilo e quem sabe propício, poderemos pensar em sair por aí navegando em outros mares.
No mais, já que a MB priorizou os subs nuclear e convencionais, tenho cá para mim, que se conseguirmos fazer com que este programa chegue ao fim dentro de seu cronograma, já teremos a nossa esquadra, e ela nos servirá muito bem, para além do que for a ZEE.
Afinal, se um subnuc incomoda muita gente, cinco subnucs e alguns subnac's com certeza incomodarão muito mais.
![Smile :)](./images/smilies/icon_smile.gif)
abs.