Re: JAS-39 Gripen
Enviado: Ter Nov 03, 2015 3:21 pm
A asa é praticamente a mesma do Gripen-C, como é que a AKAER "projetou" a asa?
A SAAB foi ao tunel de vento, etc e testou e testou e testou a asa... Daí na hora de fazer o desenho oficial passou para a AKAER que fez o desenho 3D e mandou de volta para a SAAB.Mathias escreveu:A asa é praticamente a mesma do Gripen-C, como é que a AKAER "projetou" a asa?
ALIDE: Para a Akaer qual o grande projeto aqui que está mais lhes motivando?
CS: Inegavelmente é o trabalho do projeto da nova asa em fibra de carbono.
ALIDE: Mas a asa do NG não é justamente a mesma já utilizada no Gripen Demo?
CS: Não exatamente, a asa do Gripen Demo é uma “gambiarra”, no bom sentido... apenas uma solução parcial, temporária. Nela, não houve nenhuma preocupação em se desenhar uma estrutura que fosse efetivamente “certificável’, algo com duração e resistência mínima garantida de “X” horas de vôo. Também, a estrutura da asa do Demo não foi otimizada para se garantir o menor custo, nem de ser aquela mais simplificada para melhorar o processo de produção. Tudo isso é necessário ser feito antes do produto poder passar à produção seriada. Esta será a primeira vez que uma asa supercrítica com superfícies compostas de fibra de carbono será projetada no Brasil. Caberá à Akaer todo o trabalho de “serialização” desta asa. A Saab precisava de parceiros para o refinamento do projeto da célula, da estrutura. Nós faremos todos os ensaios de fadiga de diversos dos módulos estruturais do avião, antes de darmos início a sua fabricação. Se o NG ganhar o F-X2 um dos protótipo será testado por nós até o equivalente a 10.000 horas de vôo.
Afinal, projetou, desenhou, fabricou ou aperfeiçoou?A Saab precisava de parceiros para o refinamento do projeto da célula, da estrutura
Tirando a algumas citações onde o jornalista comeu bola todas as fontes deixaram bem claro qual foi a participação da AKAER, engenharia de produção, desenhos de como a asa, já projetada, será fabricada, e, como tudo na engenharia, o trabalho feito para dizer como fabricar a asa recebe o nome de "projeto", a AKAER não faz nenhum trabalho de engenharia aerodinâmica ou estrutural (embora o trabalho deles exija conhecimento desse último), ou seja, a SAAB desenha a asa e a testa em túnel de vento, e essa peça é só a peça aerodinâmica mais importante de toda a aeronave, a SAAB não faria p**** nenhuma de avião se não fizesse a asa, depois a SAAB projeta a estrutura dessa asa de acordo com as necessidades do projeto (carga externa, carga G, etc) e por fim, manda para a AKAER para essa última inventar um jeito de fabricar essa asa pelo menor custo possível e com o devido controle de qualidade, tudo exatamente como as fontes citam e como explicado pelo Leandro.knigh7 escreveu:AKAER - Entrega primeiro desenho de produção do Gripen NG feito no Brasil
Trazendo aqui para uma referência:knigh7 escreveu:Revisão dos projetos de aquisição.Luís Henrique escreveu: ainda não comprei.
O que ele disse?
EC725 provavelmente ficarão em 38 unidades;
Confirmação que apenas 14 A-1 serão modernizados;
Diminuição de 3 para 2 KC-767-200 para o Corsário;
A modernização dos E-99 está parada desde 2014 devido a falta de verbas;
Apenas estão sendo modernizados o F-5 biplace ex-Jordânia, mas pode haver atraso na entrega por falta de pagamento.
Releia o que eu postei e certifique-se de que eu tenha desqualificado alguém, aqui !Marechal-do-ar escreveu:Essa polêmica sobre a AKAER projetar a asa, falaram, desqualificaram um membro do fórum, citaram fontes e...
As fontes confirmam exatamente o que o membro desqualificado do fórum disse:Tirando a algumas citações onde o jornalista comeu bola todas as fontes deixaram bem claro qual foi a participação da AKAER, engenharia de produção, desenhos de como a asa, já projetada, será fabricada, e, como tudo na engenharia, o trabalho feito para dizer como fabricar a asa recebe o nome de "projeto", a AKAER não faz nenhum trabalho de engenharia aerodinâmica ou estrutural (embora o trabalho deles exija conhecimento desse último), ou seja, a SAAB desenha a asa e a testa em túnel de vento, e essa peça é só a peça aerodinâmica mais importante de toda a aeronave, a SAAB não faria p**** nenhuma de avião se não fizesse a asa, depois a SAAB projeta a estrutura dessa asa de acordo com as necessidades do projeto (carga externa, carga G, etc) e por fim, manda para a AKAER para essa última inventar um jeito de fabricar essa asa pelo menor custo possível e com o devido controle de qualidade, tudo exatamente como as fontes citam e como explicado pelo Leandro.knigh7 escreveu:AKAER - Entrega primeiro desenho de produção do Gripen NG feito no Brasil
E tudo isso começou por causa de um boato sobre carga alar alta demais (aerodinâmica) e falta de espaço para o trem de pouso (estrutural), ambos problemas de responsabilidade da SAAB, a solução do primeiro problema (aerodinâmica) é particularmente interessante para ToTs no Brasil, mas não para a AKAER que não trabalha com essa parte.
Eu estou rindo muito. Mas, muito mesmo.Carlos Lima escreveu:A SAAB foi ao tunel de vento, etc e testou e testou e testou a asa... Daí na hora de fazer o desenho oficial passou para a AKAER que fez o desenho 3D e mandou de volta para a SAAB.Mathias escreveu:A asa é praticamente a mesma do Gripen-C, como é que a AKAER "projetou" a asa?
Foi algo importante porque nunca a Akaer fez esse tipo de desenho. Mas ele foi todo especificado pela SAAB. O pessoal da AKAER passou um tempo por lá aprendendo a usar o software e entendendo o que o projeto do Gripen era e qual seria a tarefa deles.
Os termos "projetou" e "desenvolvimento" foram utilizados no seu mais amplo significado.
[]s
CB_Lima
Na mesma matéria que vc quotou uma frase, tem esse trecho:Marechal-do-ar escreveu:Essa polêmica sobre a AKAER projetar a asa, falaram, desqualificaram um membro do fórum, citaram fontes e...
As fontes confirmam exatamente o que o membro desqualificado do fórum disse:Tirando a algumas citações onde o jornalista comeu bola todas as fontes deixaram bem claro qual foi a participação da AKAER, engenharia de produção, desenhos de como a asa, já projetada, será fabricada, e, como tudo na engenharia, o trabalho feito para dizer como fabricar a asa recebe o nome de "projeto", a AKAER não faz nenhum trabalho de engenharia aerodinâmica ou estrutural (embora o trabalho deles exija conhecimento desse último), ou seja, a SAAB desenha a asa e a testa em túnel de vento, e essa peça é só a peça aerodinâmica mais importante de toda a aeronave, a SAAB não faria p**** nenhuma de avião se não fizesse a asa, depois a SAAB projeta a estrutura dessa asa de acordo com as necessidades do projeto (carga externa, carga G, etc) e por fim, manda para a AKAER para essa última inventar um jeito de fabricar essa asa pelo menor custo possível e com o devido controle de qualidade, tudo exatamente como as fontes citam e como explicado pelo Leandro.knigh7 escreveu:AKAER - Entrega primeiro desenho de produção do Gripen NG feito no Brasil
E tudo isso começou por causa de um boato sobre carga alar alta demais (aerodinâmica) e falta de espaço para o trem de pouso (estrutural), ambos problemas de responsabilidade da SAAB, a solução do primeiro problema (aerodinâmica) é particularmente interessante para ToTs no Brasil, mas não para a AKAER que não trabalha com essa parte.
Ao mesmo tempo, as instalações da Akaer relacionadas com o desenvolvimento do Gripen NG foram preparadas e certificadas para as atividades' de trabalho, incluindo segurança especial nas áreas controladas, que foram equipadas com sistemas avançados de rede, em conexão direta com a SAAB, na Suécia.
Em 2010, a equipe da Akaer participou da fase de concepção, o que inclui projeto, estresse, ferramental e industrialização. Após isso, a atividade foi migrando, ao longo do ano, para as instalações da AKAER, no Brasil.
Simples: nos fale quando o Typhoon, o Rafale, Su35Bm irão utilizar o nitrito de gálio nos sistemas EW.LeandroGCard escreveu:Plataforma maior e RCS menor não dizem nada, ele teve que crescer ou não atenderia as exigências de nenhuma FA do mundo (veja a Suíça), e todos os competidores do F-X II tinham como característica a redução do RCS, até nós mesmos sozinhos reduzimos o do F-5M. E quanto aos sensores de nitreto de gálio, eles são um produto da Selex, uma empresa que nem sueca é, e estão disponíveis no mercado para qualquer um que quiser comprar. Então porque só para o NG é que eles são um diferencial? Poderíamos tê-los solicitado para instalação em qualquer avião que escolhêssemos.knigh7 escreveu:Mas no Gripen NG eles tiveram que aumentar o tamanho da plataforma, a fuzelagem engordou, os semicondutores do sistema EW são de nitrito de gálio. Ele vai ter um RCS menor que a versão "C".
O problema foram as limitações da plataforma. Pergunte ao Justin Case, é possível que ele confirme.LeandroGCard escreveu:No caso o limite nem foi a plataforma, mas o $$$ disponível, 1/4 do que se está pagando por cada Gripen e isso nas últimas unidades ex-Jordânia, nas anteriores o custo foi ainda menor. Mas a 100 milhões a unidade é claro que este não será um problema no programa Gripen-NG.Knigh7 escreveu:Acha...nos F-5EM eles não conseguiram fazer com que o piloto enxergasse o IRST do míssil. Essas plataformas tem um limite...
Mas vocês forçam mesmo contra o GripenNG, hein?LeandroGCard escreveu:
Com relação à comparação entre um Su-35 e um Mig-21, é evidente que no Su-35 o potencial de melhoria é muitíssimo maior, pelo próprio tamanho e capacidade de carga do avião. Mas dentro das limitações de uma plataforma acanhada como a o Mig-21 o uso de materiais mais avançados e eletrônica atual também dariam margem a melhorias muito significativas no desempenho, basta ver como as versões finais indianas se saíram em treinos contra F-16 e F-15 americanos. Apenas a aerodinâmica antiga (desenvolvida na década de 1950) é que seria muito difícil de melhorar. O Gripen pelo menos tem uma aerodinâmica mais recente (da década de 1970), de resto é um "caçinha" pequenininho como o Mig-21, com limitações de espaço e peso não muito diferentes.
Leandro G. Card
O analista está falando que o Rafale tem uma baixa potência. É claro que é com relação ao peso.Luís Henrique escreveu:Manuel, mesmo levando mais combustível para a mesma missão, Rafale, Eurofighter e Su-35 possuem relação potência/peso bem superior ao Gripen NG.knigh7 escreveu: Com relação ao Typhoon, a relação potência-peso é evidente. Mas com relação aos outros, não. Eles vão ter de levar bem mais combustível para uma mesma missão.
Pode ser uma longa discussão sobre a relação potência/peso...
Esse daqui é o relatório da fundação Carneggie, feito entre os competidores do MMRCA.
http://carnegieendowment.org/files/dogfight.pdf
Aqui está falando no capítulo do Mig35:
Você está se apegando em curva sustentada. Se isto fosse o mais importante os classificados não teriam sido Eurofighter e Rafale (que foram os piores neste quesito), teriam sido Gripen, F-16 e SH.
O Marechal está falando da relação potência/peso.
O Gripen NG teria que ser equipado com a F-414 EPE para se aproximar neste quesito aos demais caças de 4a geração, com exceção ao Super Hornet que também não é muito bom nisso.
On balance, then, while the Typhoon is an agile aircraft, it is
aerodynamically comparable to the Rafale and the MiG-35, but is not as
nimble as the Gripen, with the F-16IN (without its conformal fuel tanks) and
the F/A-18E/F falling somewhere in the middle.