Alitson escreveu:O IA2 é um Fuzil de assalto e deve deverão partir versões dedicadas, como com cano de 16 polegadas e M203, cano de 10 polegadas para CQB, cano de 20 e .308 para DMR e assim por diante. O tamanho do cano não importa tanto, vocês precisam é argumentar a qualidade da munição e a qualidade do material do cano, isso sim. Não adianta ter um cano de 20 polegadas usando a bosta da munição da CBC.
[]s
Quanto a esta parte aqui Alitson, todos nós aqui até um tempo atrás acreditávamos piamente nisto como sendo a lógica natural para a evolução do IA-2:
Mas hoje, com o andar da carruagem, parece que as coisas não são bem assim. Concordo consigo que a qualidade das munições é importante, tanto quanto a do cano em uso, mas devemos admitir que o desenvolvimento destas versões só seria possível com uma mentalidade diferente da que parece hoje existir no EB, e que é a mesma que embasou a adoção do mesmo tipo de FAL para todas as tropas do EB indiferente as suas missões, quadros e/ou OM's.
Alguma coisa mudou neste sentido? Eu presumo que não. Porque até agora o que sabemos é que o EB tem uma demanda para 85 mil fuzis IA-2, sem especificar versões e/ou modelos. Ou seja, depreende-se que este fuzis, em tese, serão todos do mesmo modelo atual, de cano curto(14"), e nada mais. E para todas as tropas, igualmente. Sem distinções.
Gostaria mesmo de saber se este tipo de pensamento/reciocínio ainda é válido para o quadro atual das guerras recentes, porque o que temos visto por aí, e já comentado por você, é a cada vez maior profusão de calibres e versões nos níveis mais básicos da tropa, enquanto multiplicam-se também versões e acessórios para os diferentes tipos de armas existente, e mais de acordo com a missão a cumprir do que em função da logística organizacional dos exércitos.
Será que não aprendemos nada neste sentido estes anos todos a serviço da ONU lá fora. Ou mesmo observando a evolução dos conflitos recentes? Eu quero crer que sim.
Ou o desenho aí em cima, que é apensas uma simples montagem, vai continuar a sê-lo. O que considero um retrocesso na evolução doutrinária e operacional para nossas tropas no terreno. Aqui, e principalmente lá fora.
abs.
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Sáb Jan 18, 2014 1:44 pm
por cabeça de martelo
De onde estou não consigo ver o video, mas espero que contenha alguma informação relevante em relação ao assunto que estavamos a falar:
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Sáb Jan 18, 2014 3:10 pm
por Alitson
FCarvalho escreveu:
Alitson escreveu:O IA2 é um Fuzil de assalto e deve deverão partir versões dedicadas, como com cano de 16 polegadas e M203, cano de 10 polegadas para CQB, cano de 20 e .308 para DMR e assim por diante. O tamanho do cano não importa tanto, vocês precisam é argumentar a qualidade da munição e a qualidade do material do cano, isso sim. Não adianta ter um cano de 20 polegadas usando a bosta da munição da CBC.
[]s
Quanto a esta parte aqui Alitson, todos nós aqui até um tempo atrás acreditávamos piamente nisto como sendo a lógica natural para a evolução do IA-2:
Mas hoje, com o andar da carruagem, parece que as coisas não são bem assim. Concordo consigo que a qualidade das munições é importante, tanto quanto a do cano em uso, mas devemos admitir que o desenvolvimento destas versões só seria possível com uma mentalidade diferente da que parece hoje existir no EB, e que é a mesma que embasou a adoção do mesmo tipo de FAL para todas as tropas do EB indiferente as suas missões, quadros e/ou OM's.
Alguma coisa mudou neste sentido? Eu presumo que não. Porque até agora o que sabemos é que o EB tem uma demanda para 85 mil fuzis IA-2, sem especificar versões e/ou modelos. Ou seja, depreende-se que este fuzis, em tese, serão todos do mesmo modelo atual, de cano curto(14"), e nada mais. E para todas as tropas, igualmente. Sem distinções.
Gostaria mesmo de saber se este tipo de pensamento/reciocínio ainda é válido para o quadro atual das guerras recentes, porque o que temos visto por aí, e já comentado por você, é a cada vez maior profusão de calibres e versões nos níveis mais básicos da tropa, enquanto multiplicam-se também versões e acessórios para os diferentes tipos de armas existente, e mais de acordo com a missão a cumprir do que em função da logística organizacional dos exércitos.
Será que não aprendemos nada neste sentido estes anos todos a serviço da ONU lá fora. Ou mesmo observando a evolução dos conflitos recentes? Eu quero crer que sim.
Ou o desenho aí em cima, que é apensas uma simples montagem, vai continuar a sê-lo. O que considero um retrocesso na evolução doutrinária e operacional para nossas tropas no terreno. Aqui, e principalmente lá fora.
abs.
A .308 DMR aparentemente está quase pronto, o restante é coisa de tempo. Sob meu entendimento.
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Sáb Jan 18, 2014 3:18 pm
por Alitson
E no demais, prefiro quando é usada a configuração de 2 suportes, mais dois snipers, dois RECON com DMR e 8-10 assaltos. Pelo menos no airsoft tem feito um efeito em operação FUDIDO!!!
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Sáb Jan 18, 2014 4:49 pm
por cabeça de martelo
Airsoft é uma coisa, a vida real é outra.
Uma secção no exército Brasileiro tem 9 militares e é com isso que deves "trabalhar". Snipers é para esquecer, isso é coisa para unidades de escalão "batalhão", não para secções ou pelotões. DMR em 7.62x51mm é cabal para unidades normais, já para unidades de Infantaria Ligeira de Assalto vejo demasiados militares de carreira aqui em Portugal contra. Defendem antes espingardas-automáticas com cano maior, um bipé à altura e uma boa alsa telescópica. ML em 5.56 e/ou 7.62mm conforme as missões (para a generalidade das unidades esta opção seria um pouco dificil dado a falta de meios).
Enfim há um mundo de TTP e cada Tropa, de cada país tem a sua.
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Sáb Jan 18, 2014 4:58 pm
por Alitson
sim sim sim, tanto que todas as tropas especiais e de verdade, usam airsoft para treinar e desenvolver técnicas. Metade dos praticantes praticantes de airsoft profissional de airsoft no BR são de tropas especializadas. E lá desenvolvem técnicas e sistemática de operação. O Airsoft no BR usa de técnicas repassadas por especialistas. Só lamento, em PT isso não é permitido.
Na minha opinião o melhor seria simunition e tiro real.
Estilo isto:
E:
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Qui Jan 23, 2014 2:20 pm
por Alitson
Em Portugal as coisa do RA não estão ao nível que está se chegando por aqui. Infelizmente devido as leis locais.
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Qui Jan 23, 2014 2:25 pm
por cabeça de martelo
RA?
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Qui Jan 23, 2014 3:35 pm
por Alitson
Real Action, munição na mesma quantidade do emprego real no mag, quantidade de magazines controlados, uso de médico, sem respaw, missões no stop 12-24-48 horas, uso de explosivos controlados, morteiros e lançadores de granadas a gás, etc..
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Qui Jan 23, 2014 3:45 pm
por Túlio
Nem sabia que tinha "segunda vida" (Respaw) em Airsoft. Tenho interesse em começar (Paintball enche o saco porque a "precisão" é lixo, além de ser ruim de empunhar marcador corretamente), alguma dica? Comecei estranhando isso de missão 24 hs, quem consegue ficar "vivo" tudo isso?
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Qui Jan 23, 2014 3:51 pm
por Alitson
Então Túlio, poucos conseguem, mas conseguem. Neste final de semana temos um jogo em Joinville que começa as 0:00 de domingo e termina as 12 horas no mesmo dia. Mas terá respaw(limitado) e será em WOOD, com munição controlada. O melhor evento é sempre os dentro dos quarteis do EB, com uso de blindados e outros afins.
Se precisar de dicas e indicações, me avisa que podemos bater um papo quando estiver em POA.
Abraços...
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Qui Jan 23, 2014 3:59 pm
por Túlio
Tri, valews mesmo. Só vou esperar passar essa onda desgranhuda de calor, é brabo de usar farda e EPI nestas condições. Vi em Esteio um AK de Airsoft por BRL 565, fica me faltando apenas um novo capacete (aquele tipo "comando", cortado nos lados e bueno de usar fone) e equipamento de comunicação...
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Qui Jan 23, 2014 4:58 pm
por cabeça de martelo
Alitson escreveu:Real Action, munição na mesma quantidade do emprego real no mag, quantidade de magazines controlados, uso de médico, sem respaw, missões no stop 12-24-48 horas, uso de explosivos controlados, morteiros e lançadores de granadas a gás, etc..
Mas continuas a falar de jogos de airsoft, quando o que debatemos é instrução e treino militar, certo?
No Exército português já se usou várias formas para instruir e treinar os seus militares, neste momento recorre-se a airsoft, simuladores e muito pouco a tiro real. Já cheguei a falar com um Oficial não da minha Tropa, mas de uma certa Escola que tem muita responsabilidade e autoridade por cá e segundo ele SE houvesse dinheiro e vontade, o melhor seria usar simunition e fogo real (como aparece nos videos que coloquei acima). A questão é que airsoft é muito mais barato e fogo real é assunto quase tabu na generalidade das tropas em Portugal.
Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Qui Jan 23, 2014 5:12 pm
por Clermont
cabeça de martelo escreveu:seria usar simunition e fogo real (como aparece nos videos que coloquei acima).
Os Fuzileiros Navais americanos dizem que "Dor é Igual a Aprendizado", por isso gostam muito deste conceito de "Simunition".
Agora, uma coisa interessante é se, algum dia, poderia surgir alguma coisa parecida que simulasse o impacto de granadas de mão, de morteiros e de artilharia, que são as grandes matadoras, pelo menos, num campo de batalha convencional, já que a luta antiinsurgência é outra história.