Operações Policiais e Militares
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- Skyway
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Re: Operações Policiais e Militares
Não vou debater esse assunto aqui e também não é minha intenção falar de ninguem aqui do DB ou de lugar nenhum. Se alguem s sentir ofendido com meu comentário, já peço desculpas antecipadas.
Mas pra mim é de uma imbecilidade enorme criticar a polícia por uma operação como essa só porque aconteceu no Brasil, em uma favela e porque a Globo fez tudo pra meter na cabeça de todos que a ação foi um absurdo.
Digo isso citando um exemplo simples:
Ação:
Reação:
Tiroteio, balas voando pra todos os lados, várias casas de inocentes atingidas. Mas o povo esclarecido sabe que a polícia estava se arriscando para proteger o cidadão! Reconhecem isso e vão AGRADECER o TRABALHO deles.
Aqui no Brasil além de não reconhecerem isso, o povo é tão imbecil e hipócrita que critica e ainda vão querer a punição dos policiais que se arriscaram para tirar um vagabundo das ruas.
Estou enjoado e revoltado com essa palhaçada que a Globo promoveu esse domingo.
TEM QUE LARGAR O DEDO!
Mas pra mim é de uma imbecilidade enorme criticar a polícia por uma operação como essa só porque aconteceu no Brasil, em uma favela e porque a Globo fez tudo pra meter na cabeça de todos que a ação foi um absurdo.
Digo isso citando um exemplo simples:
Ação:
Reação:
Tiroteio, balas voando pra todos os lados, várias casas de inocentes atingidas. Mas o povo esclarecido sabe que a polícia estava se arriscando para proteger o cidadão! Reconhecem isso e vão AGRADECER o TRABALHO deles.
Aqui no Brasil além de não reconhecerem isso, o povo é tão imbecil e hipócrita que critica e ainda vão querer a punição dos policiais que se arriscaram para tirar um vagabundo das ruas.
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- Sávio Ricardo
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Re: Operações Policiais e Militares
Concordo Sky e digo mais...
A operação em Boston que matou o primeiro suspeito das bombas, foi um tiroteio pior que esse, o suspeito foi morto com um tiro na cabeça e um no abdomem e não vi nenhuma TV norte-americana pedindo a cabeça dos policiais em uma bandeja, muito pelo contrário, foram aplaudidos e muito elogiados pelos cidadãos do bairro afetado pela operação, mesmo tendo dois ou três dias de pura privação, literalmente, presos em suas próprias casas, sem poder sair. Se é aqui, o que teria de pseudos intelectuais falando em absurdo, que estão indo contra o direito constitucional de ir e vir da população.
Enfim, coisa de cultura...Mas esperar o que de cultura, quando o maior responsável por educar a população é a Globo com suas novelas e tele-jornais??? Lembrando que a operação em Boston foi hiper elogiada pela mesma Globo que não gosta de tiroteio em área residencial, mas isso só quando é aqui, lá pode e é lindo.
A operação em Boston que matou o primeiro suspeito das bombas, foi um tiroteio pior que esse, o suspeito foi morto com um tiro na cabeça e um no abdomem e não vi nenhuma TV norte-americana pedindo a cabeça dos policiais em uma bandeja, muito pelo contrário, foram aplaudidos e muito elogiados pelos cidadãos do bairro afetado pela operação, mesmo tendo dois ou três dias de pura privação, literalmente, presos em suas próprias casas, sem poder sair. Se é aqui, o que teria de pseudos intelectuais falando em absurdo, que estão indo contra o direito constitucional de ir e vir da população.
Enfim, coisa de cultura...Mas esperar o que de cultura, quando o maior responsável por educar a população é a Globo com suas novelas e tele-jornais??? Lembrando que a operação em Boston foi hiper elogiada pela mesma Globo que não gosta de tiroteio em área residencial, mas isso só quando é aqui, lá pode e é lindo.
- rodrigo
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Re: Operações Policiais e Militares
Fazia tempo que eu não via uma operação tão amadora e absurda. Tem que trazer os israelenses para ensinar como se mata seletivamente. Agora, disparar metralhadora a partir de aeronave, no meio de uma zona residencial, é de f... Tá igualzinho a videogame. Absurdo, muito absurdo.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Operações Policiais e Militares
A gente, que não mora lá, acha legal. Querer que a polícia seja proativa e impactante não me permite querer que ela faça "qualquer coisa" e ainda por cima achar correto.
O fato é que os agentes ali estavam pressionados pela situação e pelo risco envolvido e abriram fogo primeiro, antes que fosse tentado um cerco, numa ação mais "cirúrgica", digamos. E realmente, haviam policiais no solo, que de todo modo enfrentaram forte tiroteio até chegarem ao carro atingido. Por muito menos, (já que de todo jeito iriam mesmo ter de chegar com carro), talvez chegassem ao veículo, sem todo o alarde à toda bandidagem à volta, encontrando menos resistência e, consequentemente, colocando menos pessoas em risco.
"Tiro sem compromisso", disse uma das pessoas na reportagem. Isso é bem apropriado para bandidos, que não têm o que perder, que não tem regras, moral, leis etc. Se o cara era assassino de não sei quantas pessoas, ao menos ali naquele momento não estava sendo, nem fornecendo risco objetivo a ninguém, o que oferece sim a possibilidade de outro tipo de ação por parte da polícia, onde não só a ela, mas mesmo o bandido teria uma chance a menos de também colocar em risco as outras pessoas em volta.
abraços]
O fato é que os agentes ali estavam pressionados pela situação e pelo risco envolvido e abriram fogo primeiro, antes que fosse tentado um cerco, numa ação mais "cirúrgica", digamos. E realmente, haviam policiais no solo, que de todo modo enfrentaram forte tiroteio até chegarem ao carro atingido. Por muito menos, (já que de todo jeito iriam mesmo ter de chegar com carro), talvez chegassem ao veículo, sem todo o alarde à toda bandidagem à volta, encontrando menos resistência e, consequentemente, colocando menos pessoas em risco.
Marechal, seguir esta linha até o extremo nos conduzirá ao absurdo, que seria o seguinte: Precificar o sucesso da operação em termos de vidas inocentes perdidas versus a periculosidade do criminoso procurado. É inaceitável pensar isso, e nem mesmo estamos em guerra, muito embora queiram colocar dessa forma, talvez já com um intuito embutido de fazer as pessoas aceitarem este pesamento e exigir da polícia qualquer coisa.Aquele traficante é acusado do que, 26 homicídios?
Tirar ele de circulação o quanto antes é melhor para a segurança de todos em volta.
"Tiro sem compromisso", disse uma das pessoas na reportagem. Isso é bem apropriado para bandidos, que não têm o que perder, que não tem regras, moral, leis etc. Se o cara era assassino de não sei quantas pessoas, ao menos ali naquele momento não estava sendo, nem fornecendo risco objetivo a ninguém, o que oferece sim a possibilidade de outro tipo de ação por parte da polícia, onde não só a ela, mas mesmo o bandido teria uma chance a menos de também colocar em risco as outras pessoas em volta.
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Re: Operações Policiais e Militares
Que me desculpe quem acha o contrário, mas quem tem experiência policial ou pelo menos com armas sabe que só não morreu civil por sorte!!
Não é só porque o camarada tinha 20 e tantos homicídios nas costas que justificaria a morte de um inocente. Mas ainda bem que não morreu nenhum.
Não é só porque o camarada tinha 20 e tantos homicídios nas costas que justificaria a morte de um inocente. Mas ainda bem que não morreu nenhum.
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Re: Operações Policiais e Militares
Pois é... Fizeram grande alarde a bandidagem em volta, e não deram jeito neles...Brasileiro escreveu:O fato é que os agentes ali estavam pressionados pela situação e pelo risco envolvido e abriram fogo primeiro, antes que fosse tentado um cerco, numa ação mais "cirúrgica", digamos. E realmente, haviam policiais no solo, que de todo modo enfrentaram forte tiroteio até chegarem ao carro atingido. Por muito menos, (já que de todo jeito iriam mesmo ter de chegar com carro), talvez chegassem ao veículo, sem todo o alarde à toda bandidagem à volta, encontrando menos resistência e, consequentemente, colocando menos pessoas em risco.
Ter bandido de todo lado atirando no helicóptero da polícia e mais bandido no meio da rua correndo com fuzil é um absurdo que nos coloca muito, mas muito longe de um mundo ideal, mais uma vez, houve excesso dos policiais, assim como houve excesso da emissora.
Policiais em uma situação extrema tomaram atitudes extremas, qual a surpresa nisso? Já que não foram os policiais que criaram essa situação extrema por que apontar apenas o erro deles? O nome disso é parcialidade.
O indice de homicídios é maior do que muitos países em guerra, em São Paulo, com a temporada de caça a policiais em aberto o governador diz na TV que o PCC não existe, se não estamos em guerra qual o nome disso? Mundo das maravilhas?Marechal, seguir esta linha até o extremo nos conduzirá ao absurdo, que seria o seguinte: Precificar o sucesso da operação em termos de vidas inocentes perdidas versus a periculosidade do criminoso procurado. É inaceitável pensar isso, e nem mesmo estamos em guerra, muito embora queiram colocar dessa forma, talvez já com um intuito embutido de fazer as pessoas aceitarem este pesamento e exigir da polícia qualquer coisa.
Seria muito bom que os policiais pegassem aquele bandido sem disparar nenhum crime, alias, seria ainda melhor se não tivessem colocado um traficante tão perigoso em regime semi-aberto mas já que colocaram, também seria muito bom se a polícia tivesse um bom número de blindados de verdade para cercar o carro dele sem colocar policiais em risco, seria muito bom se o helicóptero fosse blindado e pudesse se aproximar sem risco, seria muito bom também se houvesse um atirador de elite no helicóptero que pudesse matar o traficante com um tiro assim que ele reagisse, tudo isso seria muito bom, mas nada disso é verdade e nada disso depende dos policiais que estão sendo acusados.
O que dependia dos policiais era tirar esse traficante de circulação e isso conseguiram, não foi o ideal, alias, muito longe disso, mas foi o que aqueles policiais, com armas, equipamentos e treinamento disponível conseguiram fazer, se deixassem ele escapar para tentar pegar ele em uma operação no futuro, depois dele ter matado mais uns 3 ou 4, qual a garantia de que a operação no futuro não teria um tiroteio com vítimas inocentes?
Mais uma vez, não gostei do jeito que a operação foi feita, foi loucura disparar daquele jeito, só não acho que crucificar os policiais como a Globo tenta fazer seja o correto, nem acho que eles tem "culpa", acho que a operação ter se desenrolado dessa maneira é mais culpa da sociedade por criar a situação e negar a polícia os devidos meios do que culpa dos que estavam no helicóptero."Tiro sem compromisso", disse uma das pessoas na reportagem. Isso é bem apropriado para bandidos, que não têm o que perder, que não tem regras, moral, leis etc. Se o cara era assassino de não sei quantas pessoas, ao menos ali naquele momento não estava sendo, nem fornecendo risco objetivo a ninguém, o que oferece sim a possibilidade de outro tipo de ação por parte da polícia, onde não só a ela, mas mesmo o bandido teria uma chance a menos de também colocar em risco as outras pessoas em volta.
Sabe aquela conversa dos direitos humanos sobre bandidinhos que não tiveram oportunidade e por isso viraram criminosos? Pois é, acho realmente que, se a população carente tivesse mais oportunidade haveriam menos criminosos, mas o argumento também se aplica a policiais, se houvessem mais opções de cumprir a missão essa missão seria menos arriscada.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: Operações Policiais e Militares
Tem que largar o dedo em qualquer tipo de comunidade ou só nas pobres ?Skyway escreveu:Não vou debater esse assunto aqui e também não é minha intenção falar de ninguem aqui do DB ou de lugar nenhum. Se alguem s sentir ofendido com meu comentário, já peço desculpas antecipadas.
Mas pra mim é de uma imbecilidade enorme criticar a polícia por uma operação como essa só porque aconteceu no Brasil, em uma favela e porque a Globo fez tudo pra meter na cabeça de todos que a ação foi um absurdo.
Digo isso citando um exemplo simples:
Ação:
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Tiroteio, balas voando pra todos os lados, várias casas de inocentes atingidas. Mas o povo esclarecido sabe que a polícia estava se arriscando para proteger o cidadão! Reconhecem isso e vão AGRADECER o TRABALHO deles.
Aqui no Brasil além de não reconhecerem isso, o povo é tão imbecil e hipócrita que critica e ainda vão querer a punição dos policiais que se arriscaram para tirar um vagabundo das ruas.
Estou enjoado e revoltado com essa palhaçada que a Globo promoveu esse domingo.
TEM QUE LARGAR O DEDO!
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Re: Operações Policiais e Militares
Desculpas ao Skyway e aos colegas pelo meu último "post", me expressei mal. Sou um defensor dos policiais e do uso de poder de fogo contra àqueles que atuam para que nossa sociedade caminhe para a barbárie, desde de que não se coloque a vida de inocentes em risco.
- Skyway
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Re: Operações Policiais e Militares
Bom, como eu disse que não ia discutir isso, não vou entrar nesse mérito de "ah, só fizeram isso pq foi na favela..."eagle escreveu:Tem que largar o dedo em qualquer tipo de comunidade ou só nas pobres ?Skyway escreveu:Não vou debater esse assunto aqui e também não é minha intenção falar de ninguem aqui do DB ou de lugar nenhum. Se alguem s sentir ofendido com meu comentário, já peço desculpas antecipadas.
Mas pra mim é de uma imbecilidade enorme criticar a polícia por uma operação como essa só porque aconteceu no Brasil, em uma favela e porque a Globo fez tudo pra meter na cabeça de todos que a ação foi um absurdo.
Digo isso citando um exemplo simples:
Ação:
Reação:
Tiroteio, balas voando pra todos os lados, várias casas de inocentes atingidas. Mas o povo esclarecido sabe que a polícia estava se arriscando para proteger o cidadão! Reconhecem isso e vão AGRADECER o TRABALHO deles.
Aqui no Brasil além de não reconhecerem isso, o povo é tão imbecil e hipócrita que critica e ainda vão querer a punição dos policiais que se arriscaram para tirar um vagabundo das ruas.
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Sou carioca, ja entrei em muuuuuuuuuuuuuuuita favela e diversas vezes, assim como já tive várias vezes tiroteio na porta da minha casa e sei como é a realidade na minha cidade, assim como muitos aqui no DB sabem e vivem isso, talvez até vc mesmo.
Então, se por acaso fez essa pergunta com o intuito de polemizar meu post, sinto muito, mas tenho minha opinião muito bem formada. É pra sentar o dedo nos vagabundos, onde de for necessário. Pq só sendo muito ingênuo pra não saber q vivemos uma guerra urbana.
Melhorou MUITO com as UPPS, mas ainda é guerra.
Um abraço
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu achei uma tremenda falta de critério nos tiros da polícia, eles estavam numa aeronave, em vôo de velocidade considerável pra acompanhar o movimento do carro e metendo fogo automático a mais de 400m de altura, numa vizinhança residencial, tremenda falta de controle, planejamento e disciplina no gatilho. Um atirador treinado com um fuzil calibre .338 Lapua Magnum faria sozinho o que foi necessário uns três rambos no helicoptero. Foi bala pra tudo quanto é lado, parecendo os americanos quando resolviam mandar uma vizinhança pros ares usando o canhão 30mm do Apache. Numa situação dessas eu entendo o porque do EB dificultar a aquisição de metralhadoras por parte de organizações policiais.
PS: deplorável a manipulação descarada da Globo, querendo por tudo colocar os policiais da operação como vilões da situação
PS: deplorável a manipulação descarada da Globo, querendo por tudo colocar os policiais da operação como vilões da situação
Editado pela última vez por Viktor Reznov em Seg Mai 06, 2013 3:44 pm, em um total de 1 vez.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Operações Policiais e Militares
Eu que peço desculpas. Pode desconsiderar meu último post.eagle escreveu:Desculpas ao Skyway e aos colegas pelo meu último "post", me expressei mal. Sou um defensor dos policiais e do uso de poder de fogo contra àqueles que atuam para que nossa sociedade caminhe para a barbárie, desde de que não se coloque a vida de inocentes em risco.
Um abraço
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Re: Operações Policiais e Militares
Só tenho a parabenizar o SAER! Operação incrível, arriscada, mas que no final deu tudo certo. Criticar sem conhecer é muito complicado, aquela hora, naquele local, 99,99% das pessoas na rua eram traficantes e para quem falou em operação cirúrgica por terra, vá conhecer Senador Camará antes de tecer alguma idéia.
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Re: Operações Policiais e Militares
Caçada ao "Matemático": Mais um erro grotesco da polícia carioca
Não sei se todos tiverem a oportunidade de assistir ao Fantástico na íntegra ontem, em especial a reportagem sobre a caçada ao traficante carioca de vulgo “Matemático”. Acima eu deixo um vídeo para que não viu a mencionada reportagem, ver.
Em demasiadas discussões em fóruns especializados eu fui taxado de bairrista por questionar o trabalho do polícia carioca. A meu ver, o Rio de Janeiro não tem uma polícia, seja ela militar ou civil profissional e deixa muito a desejar no serviço que presta ao cidadão carioca.
Na reportagem do Fantástico de ontem pudemos ver mais uma fracassada operação da PCERJ. Apesar do objetivo ter sido alçado, podemos afirmar que a operação foi sim fracassada pelo grande número de erros cometidos pela tripulação de um helicóptero da PCERJ.
A polícia do RJ vem sofrendo uma militarização após o sucesso do logra metragem “Tropa de Elite”, do sensacional cineasta José Padilha. Esse sucesso se deu ao fato do brasileiro ter se identificado com magnifica performance do ator Wagner Moura, que no papel do policial Capitão Nascimento, caçava traficantes maus e policiais corruptos.
Não vou entrar no mérito das politicas errôneas do secretário da segurança pública do RJ, o senhor José Mariano Beltrame, que diga-se de passagem nem carioca é (como um gaúcho pode conhecer os problemas do RJ melhor que os cariocas?), mas sim nos erros operacionais da polícia carioca.
Como todos nós sabemos, a cidade do RJ foi por muito tempo e ainda é um cenário de guerra urbana, mas as polícias cariocas não estão preparadas para as missões que lhes foram confiadas. Não estão preparadas por vários motivos, os principais são: baixa remuneração, alto índice de corrupção nas polícias, treinando insuficiente e deficitário, equipamentos obsoletos, não tem inteligência, tampouco tecnologia.
Se não têm treinamento, por que razão querem realizar uma missão de apoio aéreo aproximado (CAS, por sua sigla em inglês) nos moldes dos militares? Alguns colegas que serviram e servem na AvEx já haviam me alertando que os pilotos cariocas costumar realizar vários erros ao apoiar as tropas em terra. Por falar em apoio à tropas em terra, essa deve ser a única missão do braço aéreo de uma força policial. Salvo em raríssimas exceções a tripulação deve abrir fogo contra o “inimigo”. A função primária do atirador embarcado policial é prover a segurança da aeronave e não bancar o herói oportunista.
Como abrir fogo contra o solo se você tem respaldo da lei, não tem treinamento e equipamento para isso? Foi isso que vimos os atiradores da PCERJ fazerem.
A seguir irei enumerar os erros cometidos pela a aviação da PCERJ:
1-) A primeira função dos atiradores embarcados é prover a segurança da aeronave;
2-) Policial algum pode abrir fogo, muito menos força letal contra alguém que não represente uma ameaça para paisanos ou que ameace a segurança do policial;
3-) Os atiradores embarcados não tinham equipamentos de visão noturna, equipamento esse que daria a condição aos atiradores de atirarem com mais facilidade;
4-) Já quem não possuíam óculos de visão noturna, os atiradores deveriam utilizar um projétil traçante a cada 10 projéteis comuns, por exemplo, para que os atiradores soubessem aonde estavam atirando
5-) Os atiradores embarcados abriram fogo contra um veículo supostamente abrigava o traficante Matemático. Eles não tinham certeza, mas mesmo assim abriram fogo;
6-) Atiraram a esmo em ambiente urbano, sem ameaça, o que os fizeram incorrer em crime;
7-) Depois de interromperem a tração do carro do traficante, surgiram traficantes armados correndo por via pública e os atiradores não atiraram. Quer dizer, atirar em suposto traficante, mas em traficante armados de fuzis não pode;
Como bem lembrou o comandante da aeronave, o objetivo da tripulação do helicóptero era monitorar o traficante para que uma equipe de terra pudesse capturá-lo;
9-) Não tinha uma equipe em terra para capturar o traficante;
10-) O comandante mente quando tenta ludibriar a repórter quando afirma que a tripulação tinha equipamento de visão noturna. Quem tem equipamento de visão noturna é a aeronave, não os atiradores;
11-) O piloto foi imprudente ao deixar a aeronave vulnerável, bem como colocou em perigo a segurança dos moradores daquela localidade;
12-) O piloto torna a mentir quando afirma que os atiradores deram tiros de advertência, mas no inicio da reportagem eles deixam claro que vão atirar para matar;
13-) Tripulação "emocionada", o que é um contraponto as operações especias;
Pois bem, essa foi a opinião do Informante sobre essa infeliz operação da PCERJ. Em tempo, gostaria de deixar claro que eu não defendo bandido, mas sim os padrões rígidos das operações especiais.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... -erro.html
Não sei se todos tiverem a oportunidade de assistir ao Fantástico na íntegra ontem, em especial a reportagem sobre a caçada ao traficante carioca de vulgo “Matemático”. Acima eu deixo um vídeo para que não viu a mencionada reportagem, ver.
Em demasiadas discussões em fóruns especializados eu fui taxado de bairrista por questionar o trabalho do polícia carioca. A meu ver, o Rio de Janeiro não tem uma polícia, seja ela militar ou civil profissional e deixa muito a desejar no serviço que presta ao cidadão carioca.
Na reportagem do Fantástico de ontem pudemos ver mais uma fracassada operação da PCERJ. Apesar do objetivo ter sido alçado, podemos afirmar que a operação foi sim fracassada pelo grande número de erros cometidos pela tripulação de um helicóptero da PCERJ.
A polícia do RJ vem sofrendo uma militarização após o sucesso do logra metragem “Tropa de Elite”, do sensacional cineasta José Padilha. Esse sucesso se deu ao fato do brasileiro ter se identificado com magnifica performance do ator Wagner Moura, que no papel do policial Capitão Nascimento, caçava traficantes maus e policiais corruptos.
Não vou entrar no mérito das politicas errôneas do secretário da segurança pública do RJ, o senhor José Mariano Beltrame, que diga-se de passagem nem carioca é (como um gaúcho pode conhecer os problemas do RJ melhor que os cariocas?), mas sim nos erros operacionais da polícia carioca.
Como todos nós sabemos, a cidade do RJ foi por muito tempo e ainda é um cenário de guerra urbana, mas as polícias cariocas não estão preparadas para as missões que lhes foram confiadas. Não estão preparadas por vários motivos, os principais são: baixa remuneração, alto índice de corrupção nas polícias, treinando insuficiente e deficitário, equipamentos obsoletos, não tem inteligência, tampouco tecnologia.
Se não têm treinamento, por que razão querem realizar uma missão de apoio aéreo aproximado (CAS, por sua sigla em inglês) nos moldes dos militares? Alguns colegas que serviram e servem na AvEx já haviam me alertando que os pilotos cariocas costumar realizar vários erros ao apoiar as tropas em terra. Por falar em apoio à tropas em terra, essa deve ser a única missão do braço aéreo de uma força policial. Salvo em raríssimas exceções a tripulação deve abrir fogo contra o “inimigo”. A função primária do atirador embarcado policial é prover a segurança da aeronave e não bancar o herói oportunista.
Como abrir fogo contra o solo se você tem respaldo da lei, não tem treinamento e equipamento para isso? Foi isso que vimos os atiradores da PCERJ fazerem.
A seguir irei enumerar os erros cometidos pela a aviação da PCERJ:
1-) A primeira função dos atiradores embarcados é prover a segurança da aeronave;
2-) Policial algum pode abrir fogo, muito menos força letal contra alguém que não represente uma ameaça para paisanos ou que ameace a segurança do policial;
3-) Os atiradores embarcados não tinham equipamentos de visão noturna, equipamento esse que daria a condição aos atiradores de atirarem com mais facilidade;
4-) Já quem não possuíam óculos de visão noturna, os atiradores deveriam utilizar um projétil traçante a cada 10 projéteis comuns, por exemplo, para que os atiradores soubessem aonde estavam atirando
5-) Os atiradores embarcados abriram fogo contra um veículo supostamente abrigava o traficante Matemático. Eles não tinham certeza, mas mesmo assim abriram fogo;
6-) Atiraram a esmo em ambiente urbano, sem ameaça, o que os fizeram incorrer em crime;
7-) Depois de interromperem a tração do carro do traficante, surgiram traficantes armados correndo por via pública e os atiradores não atiraram. Quer dizer, atirar em suposto traficante, mas em traficante armados de fuzis não pode;
Como bem lembrou o comandante da aeronave, o objetivo da tripulação do helicóptero era monitorar o traficante para que uma equipe de terra pudesse capturá-lo;
9-) Não tinha uma equipe em terra para capturar o traficante;
10-) O comandante mente quando tenta ludibriar a repórter quando afirma que a tripulação tinha equipamento de visão noturna. Quem tem equipamento de visão noturna é a aeronave, não os atiradores;
11-) O piloto foi imprudente ao deixar a aeronave vulnerável, bem como colocou em perigo a segurança dos moradores daquela localidade;
12-) O piloto torna a mentir quando afirma que os atiradores deram tiros de advertência, mas no inicio da reportagem eles deixam claro que vão atirar para matar;
13-) Tripulação "emocionada", o que é um contraponto as operações especias;
Pois bem, essa foi a opinião do Informante sobre essa infeliz operação da PCERJ. Em tempo, gostaria de deixar claro que eu não defendo bandido, mas sim os padrões rígidos das operações especiais.
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Re: Operações Policiais e Militares
Direitos Humanos para os Humanos Direitos da Favela da Coreia
Publicado em 6 de maio de 2013 por Liberal Careca em Liberal Careca com 1 Comentário
Humanos direitos dormiam em suas casas na favela da Coreia no Rio de Janeiro quando policiais dispararam seus fuzis centenas de vezes contra as suas casas. O helicóptero com policiais civis acompanhava do alto um carro em que acreditam estar o alvo da operação – o traficante Matemático. Quando o carro faz a curva para reentrar na favela, o piloto manobra e os disparos começam. Policiais gritam “pega, pega” como se estivessem numa partida de futebol, pedindo para que os companheiros marquem os adversários. As cenas são chocantes. O carro bate em um muro e algumas pessoas o cercam. O traficante parece deixar a favela em um carro escoltado por homens armados. O seu corpo foi encontrado horas mais tarde, a 3 quilômetros do local.
É um engano acreditar que essa é apenas uma discussão sobre o confronto entre polícia e bandido. Essa também não é apenas uma discussão sobre os excessos da polícia no trato com suspeitos de crimes. Essa é uma discussão sobre os excessos da polícia contra pessoas comuns como eu e você. É provável que a polícia jamais entre na sua casa chutando a porta. É provável que o helicóptero da polícia jamais sobrevoe a sua rua a 20 metros do chão ou que policiais jamais deem tiros de fuzil contra a parede do seu prédio. Talvez você não conheça uma única pessoa que tenha passado por algo parecido. Pode ser até que você jamais dirija tarde da noite por localidades onde esse tipo de operação costuma acontecer. Mas esse debate não é sobre os direitos da pessoa que lê esse texto agora.
Esse debate é sobre a pessoa abordada por uma viatura numa rua escura, extorquida, que toma um tapa na cara de graça, porque um mau policial achou que ela estava olhando demais para ele. É sobre o seu filho abrindo a boca para a entrada do cano de uma pistola, tomando socos e pontapés por parecer ser um usuário de drogas. É sobre a pessoa que se comove quando uma criança ou um pai é atingido por uma bala perdida a caminho do trabalho.
Pode ser que a ideia de que quem nada deve nada teria a temer lhe conforte. Basta estar do lado da lei que nada lhe acontecerá. Ninguém apanha à toa. Mas essa é uma posição difícil de ser sustentada, a não ser que você conheça aquele motoqueiro que cai enquanto os fuzis disparam e saiba que ele não estava entregando pizzas, mas crack e armamentos. A não ser que você conheça cada pessoa atrás de cada janela atingida pelos tiros e saiba que ali se escondiam fugitivos da justiça prontos para derrubar um helicóptero carregado de policiais. A não ser que você conheça todas as pessoas escondidas atrás dos muros, que conheça todos os integrantes daquele carro, que saiba que o homem alvejado era mesmo Matemático – e que prendê-lo sem assassiná-lo era mesmo impossível.
Eu não sei nada disso. E é por não saber que posso até preferir que Matemático fuja, mas que aquele motoqueiro possa entrar em paz a pizza para o seu cliente ou que chegue em casa depois de um dia inteiro de trabalho. Prefiro que Matemático viva para sempre em fuga, mas que as meninas e meninos daqueles prédios durmam sossegados sem o risco de serem mortos por tiros de fuzil. Prefiro que por excesso de cuidado a polícia seja obrigada a adiar operações e os pedestres da favela da Coreia possam continuar a andar pelas ruas da favela sem temer uma chuva de balas.
É necessário que o constante confronto entre polícia e bandidos no Brasil não nos faça confundir os papéis: em uma sociedade onde os papéis são razoavelmente ajustados são os bandidos que matam inocentes, que aterrorizam trabalhadores, que assustam crianças e executam sumariamente os seus rivais. Os policiais são os mocinhos, que respeitam as leis e cujo papel é a defesa das liberdades dos cidadãos. De todos os cidadãos.
A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro declarou não estar impressionada com a violência da operação. Quando centenas de tiros de fuzil disparados a esmo numa área densamente habitada de uma metrópole não conseguem impressionar a responsável por eles acontecerem, o problema parece ser muito maior do que um simples confronto entre policiais e traficantes. É um problema de sensibilidade. O drama das pessoas escondidas atrás dos muros e janelas, vivendo sob constante ameaça, já não impressiona mais. Elas estão abandonadas à sorte, escondidas com suas famílias embaixo das camas, tentando sobreviver à guerra entre dois grupos violentos e fortemente armados.
http://reaconaria.org/colunas/liberalca ... da-coreia/
Publicado em 6 de maio de 2013 por Liberal Careca em Liberal Careca com 1 Comentário
Humanos direitos dormiam em suas casas na favela da Coreia no Rio de Janeiro quando policiais dispararam seus fuzis centenas de vezes contra as suas casas. O helicóptero com policiais civis acompanhava do alto um carro em que acreditam estar o alvo da operação – o traficante Matemático. Quando o carro faz a curva para reentrar na favela, o piloto manobra e os disparos começam. Policiais gritam “pega, pega” como se estivessem numa partida de futebol, pedindo para que os companheiros marquem os adversários. As cenas são chocantes. O carro bate em um muro e algumas pessoas o cercam. O traficante parece deixar a favela em um carro escoltado por homens armados. O seu corpo foi encontrado horas mais tarde, a 3 quilômetros do local.
É um engano acreditar que essa é apenas uma discussão sobre o confronto entre polícia e bandido. Essa também não é apenas uma discussão sobre os excessos da polícia no trato com suspeitos de crimes. Essa é uma discussão sobre os excessos da polícia contra pessoas comuns como eu e você. É provável que a polícia jamais entre na sua casa chutando a porta. É provável que o helicóptero da polícia jamais sobrevoe a sua rua a 20 metros do chão ou que policiais jamais deem tiros de fuzil contra a parede do seu prédio. Talvez você não conheça uma única pessoa que tenha passado por algo parecido. Pode ser até que você jamais dirija tarde da noite por localidades onde esse tipo de operação costuma acontecer. Mas esse debate não é sobre os direitos da pessoa que lê esse texto agora.
Esse debate é sobre a pessoa abordada por uma viatura numa rua escura, extorquida, que toma um tapa na cara de graça, porque um mau policial achou que ela estava olhando demais para ele. É sobre o seu filho abrindo a boca para a entrada do cano de uma pistola, tomando socos e pontapés por parecer ser um usuário de drogas. É sobre a pessoa que se comove quando uma criança ou um pai é atingido por uma bala perdida a caminho do trabalho.
Pode ser que a ideia de que quem nada deve nada teria a temer lhe conforte. Basta estar do lado da lei que nada lhe acontecerá. Ninguém apanha à toa. Mas essa é uma posição difícil de ser sustentada, a não ser que você conheça aquele motoqueiro que cai enquanto os fuzis disparam e saiba que ele não estava entregando pizzas, mas crack e armamentos. A não ser que você conheça cada pessoa atrás de cada janela atingida pelos tiros e saiba que ali se escondiam fugitivos da justiça prontos para derrubar um helicóptero carregado de policiais. A não ser que você conheça todas as pessoas escondidas atrás dos muros, que conheça todos os integrantes daquele carro, que saiba que o homem alvejado era mesmo Matemático – e que prendê-lo sem assassiná-lo era mesmo impossível.
Eu não sei nada disso. E é por não saber que posso até preferir que Matemático fuja, mas que aquele motoqueiro possa entrar em paz a pizza para o seu cliente ou que chegue em casa depois de um dia inteiro de trabalho. Prefiro que Matemático viva para sempre em fuga, mas que as meninas e meninos daqueles prédios durmam sossegados sem o risco de serem mortos por tiros de fuzil. Prefiro que por excesso de cuidado a polícia seja obrigada a adiar operações e os pedestres da favela da Coreia possam continuar a andar pelas ruas da favela sem temer uma chuva de balas.
É necessário que o constante confronto entre polícia e bandidos no Brasil não nos faça confundir os papéis: em uma sociedade onde os papéis são razoavelmente ajustados são os bandidos que matam inocentes, que aterrorizam trabalhadores, que assustam crianças e executam sumariamente os seus rivais. Os policiais são os mocinhos, que respeitam as leis e cujo papel é a defesa das liberdades dos cidadãos. De todos os cidadãos.
A chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro declarou não estar impressionada com a violência da operação. Quando centenas de tiros de fuzil disparados a esmo numa área densamente habitada de uma metrópole não conseguem impressionar a responsável por eles acontecerem, o problema parece ser muito maior do que um simples confronto entre policiais e traficantes. É um problema de sensibilidade. O drama das pessoas escondidas atrás dos muros e janelas, vivendo sob constante ameaça, já não impressiona mais. Elas estão abandonadas à sorte, escondidas com suas famílias embaixo das camas, tentando sobreviver à guerra entre dois grupos violentos e fortemente armados.
http://reaconaria.org/colunas/liberalca ... da-coreia/
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Re: Operações Policiais e Militares
01. Ok
02. Que norma diz isso?
03. Atirar no único carro em movimento, numa rua em que 99,99% eram traficantes, deve ser algo realmente muito difícil.
04. Ok
05. O Matemático tinha um corportamento característico. Ele, normalmente, dormia na casa das suas amantes no complexo de Senador Camará e saia pela madrugada. Essa rotina era muito bem conhecida por todos os analistas da SSINTE. Já era de conhecimento dos analistas, as casas que o traficante frequentava.
06. Foram efetuados tiros de advertência para que o carro parasse e o carro não parou. Quem não deve, não teme.
07. Porque a intenção, obviamente, não era matar ninguém.
08. E a equipe de Terra não conseguiu seguir por terra devido a problemas mecânicos com um blindado, a oportunidade era ótima e quem tem conhecimento sabe que o Matemático (também conhecido como Batgol) já tinha escapado de dois cercos anteriormente. Um, inclusive, no seu aniversário.
09. Tinha.
10. Em nenhum momento vi isso no vídeo.
11. Então vamos parar de sobrevoar favelas, pois a Aeronave SEMPRE estará vulnerável, já quem em todas as favelas os traficantes dispõe de armas de calibre 7,62.
12. Os primeiros tiros dados foram em direção ao chão, na frente do veículo que não parou...
13. Falou e disse o "Homem de Gelo".
02. Que norma diz isso?
03. Atirar no único carro em movimento, numa rua em que 99,99% eram traficantes, deve ser algo realmente muito difícil.
04. Ok
05. O Matemático tinha um corportamento característico. Ele, normalmente, dormia na casa das suas amantes no complexo de Senador Camará e saia pela madrugada. Essa rotina era muito bem conhecida por todos os analistas da SSINTE. Já era de conhecimento dos analistas, as casas que o traficante frequentava.
06. Foram efetuados tiros de advertência para que o carro parasse e o carro não parou. Quem não deve, não teme.
07. Porque a intenção, obviamente, não era matar ninguém.
08. E a equipe de Terra não conseguiu seguir por terra devido a problemas mecânicos com um blindado, a oportunidade era ótima e quem tem conhecimento sabe que o Matemático (também conhecido como Batgol) já tinha escapado de dois cercos anteriormente. Um, inclusive, no seu aniversário.
09. Tinha.
10. Em nenhum momento vi isso no vídeo.
11. Então vamos parar de sobrevoar favelas, pois a Aeronave SEMPRE estará vulnerável, já quem em todas as favelas os traficantes dispõe de armas de calibre 7,62.
12. Os primeiros tiros dados foram em direção ao chão, na frente do veículo que não parou...
13. Falou e disse o "Homem de Gelo".
Editado pela última vez por Ziba em Seg Mai 06, 2013 4:45 pm, em um total de 1 vez.