Re: A-12
Enviado: Seg Mar 16, 2015 3:29 pm
Sério, desistam dessa coisa. Ainda dá tempo de evitar prejuízos maiores.
Cabeça de Martelo escreveu:Royal Thai Navy aircraft carrier, Chakri Naruebet, under goes testing and training with modernized radar after a long respite.
FCarvalho escreveu:No presente momento, embora a MB oficialmente não cogite sequer abrir mão do A-12, começo a perceber que algo está a acontecer nas cabeças estreladas do almirantado.
O nosso Nae pode estar realmente com os seus dias contados. Ou não.
A ver em junho.
abs.
Suponho que se não houver real condição de por o navio em operação total, mesmo diante de uma modernização/revisão geral, é possível que ele seja operado do jeito que está, simplesmente se fazendo as manutenções de rotina via PMG. E assim vamos por mais uns 5/8 anos, talvez.Lord Nauta escreveu:O resultado desta inspeção meticulosa e que vai determinar o destino final do São Paulo.FCarvalho escreveu:No presente momento, embora a MB oficialmente não cogite sequer abrir mão do A-12, começo a perceber que algo está a acontecer nas cabeças estreladas do almirantado.
O nosso Nae pode estar realmente com os seus dias contados. Ou não.
A ver em junho.
abs.
O desarmamento do mesmo terá como efeito imediato a necessidade de se repensar o futuro desta classe de navios e da Aviação Naval na MB.
Sds
Lord Nauta
Sob o ponto de vista "estratégico" o valor do PA está em ser uma Base Aérea sem um ponto fixo. Ou seja, tanto em missões defensivas quanto ofensivas você nunca sabe de onde partirão os aviões que atacarão um provável agressor.wagnerm25 escreveu:Uma pergunta de um "MEIGO" no assunto mas sempre interessado em questões militares/estratégicas, :
A marinha teria algum prejuízo do ponto de vista militar ao substituir o uso de porta-aviões por bases aéreas que ficassem em locais estratégicos de nossa costa? Abastecidas com aviões apropriados para combate em longo curso? Entendo que um porta-aviões é um instrumento de projeção de poder e não me parece que vamos um dia invadir alguma ilha das Bahamas ou mesmo enviá-lo ao Oriente Médio, logo não parece algo razoável abandonar esse tipo de equipamento em detrimento de alguma coisa mais adequada a nossa realidade?
abs.wagnerm25 escreveu:Uma pergunta de um "MEIGO" no assunto mas sempre interessado em questões militares/estratégicas, :
A marinha teria algum prejuízo do ponto de vista militar ao substituir o uso de porta-aviões por bases aéreas que ficassem em locais estratégicos de nossa costa? Abastecidas com aviões apropriados para combate em longo curso?
Sim. Não há como apoiar uma FT em operação na costa da África, no Cabo Horn ou no mar do caribe a partir de bases terrestres no litoral. Com ou sem Revo. O que só tornaria a missão mais complicada ainda tem termos logísticos, humanos e materiais. Os caças, e demais aviões, da marinha tem de estar sobre ela, onde ela for. E a aviação de terra não é capaz plenamente de fazer isso, como um Nae.
Entendo que um porta-aviões é um instrumento de projeção de poder e não me parece que vamos um dia invadir alguma ilha das Bahamas ou mesmo enviá-lo ao Oriente Médio, logo não parece algo razoável abandonar esse tipo de equipamento em detrimento de alguma coisa mais adequada a nossa realidade?
Lembre-se de que projeção de poder não significa necessariamente um ataque, ou que vamos invadir algum país. Projetar poder em termos navais pode significar também ações de cunho defensivo no amplo aspecto, no sentido de impedir movimentos e/ou a presença de força contrárias e/ou a própria projeção de poder naval sobre nós de parte de um país oponente. Subnuc's também projetam poder, assim como navios de superfície. O simples ato de mostrar bandeira através de um NaPaOc ou mesmo de um veleiro ou navio escola em portos vizinhos, ou onde seja conveniente, é também projeção de poder. Os americanos, e agora os chineses, sabem bem como fazer isso. Marcar presença é também uma forma de projetar poder. Não precisamos atirar ou "ameaçar" ninguém para projetar poder. A melhor forma de fazer isso é de maneira que os outros façam aquilo que queremos sem ter de fazê-lo ostensivamente. E para isso os Nae's e sua aviação embarcada serão sempre mais ou tão úteis quanto qualquer outro meio naval no Atlântico Sul, que é a nossa zona de interesse primária. E se tivermos de ir mais longe, que bom que possamos fazê-lo acompanhados de uma cobertura aérea naval própria.
wagnerm25 escreveu:Uma pergunta de um "MEIGO" no assunto mas sempre interessado em questões militares/estratégicas, :
A marinha teria algum prejuízo do ponto de vista militar ao substituir o uso de porta-aviões por bases aéreas que ficassem em locais estratégicos de nossa costa? Abastecidas com aviões apropriados para combate em longo curso? Entendo que um porta-aviões é um instrumento de projeção de poder e não me parece que vamos um dia invadir alguma ilha das Bahamas ou mesmo enviá-lo ao Oriente Médio, logo não parece algo razoável abandonar esse tipo de equipamento em detrimento de alguma coisa mais adequada a nossa realidade?
Mas a vossa Marinha não tinha recebido tanto Sea-Hawk como Cougar?juarez castro escreveu:Eu respeitosamente discordo. Vai ser a única chance de ressuscitar a outrora melhor aviação naval de asas rotativas do hemisfério sul, que foi quase que totalmente sucateada em função de canalização de recursos para o SP.
Grande abraço