Fórum Defesa Brasil

prp escreveu:O Francoorp tava só zuando. Pelo menos eu espero.

Há, bom, mals pelo mal entendido, to meio estressado hoje, mas imagina só, comprar um avião que mal mal opera em Guarulhos com várias restrições, fora da realidade do país.

Pra mim a opção mais lógica seria um Boeing 777-200 LR, mais barato, mais econômico, com a maior autonomia do mundo e o avião comercial wide body mais seguro atualmente.

Nibelhein escreveu:

Mostre aonde então um A380 seria útil nessa missão, há não ser impressionar outro paiseco com "meu pipi é maior que o seu".

Sinceramente...

Você acha que a Dilma precisa disso?

jumentodonordeste escreveu:

Nibelhein escreveu:

Mostre aonde então um A380 seria útil nessa missão, há não ser impressionar outro paiseco com "meu pipi é maior que o seu".

Sinceramente...

Você acha que a Dilma precisa disso?

Releia todos os posts no contexto e você entenderá porque eu disse isso

Carlos Mathias escreveu:O 767 não vai ganhar?
Hmmmm...
Prevejo a Ponte com alguns saltadores no dia do anúncio.

Ou o canal do mangue...

Brasileiro escreveu:O problema é que os jornais vem com essa de 'AeroDilma', como se fosse apenas mais um hotel voador e a FAB não precisasse de mais nada...

abraços]

Problema por que? Isso já é de se esperar.

Vejam que, mesmo na França onde se FABRICA o A-340 e por tanto tem toda aquela "charla" (by Túlio) de geração de emprego, renda, etc, a compra desse modelo para servir à Presidência francesa foi "zuada" pela imprensa (Air Sarko, etc), porquê aqui seria diferente?

Não podemos esquecer que "aviação" (alcance, ETOPS, etc) e, em última instância, "defesa" (segurança das comunicações, vôo sem escala, espaço aéreo internacional, segurança em terra, etc), não são assuntos que interessam a maioria da população. O que os jornalistas escrevem é um reflexo disso.

Como cobrar entendimento de um assunto que não entendem (os reporteres) e não tem o menor interesse de conhecer? Falam ali, naquela matéria, e pronto, passam pra outra.


Abraços.

Nibelhein escreveu:

prp escreveu:O Francoorp tava só zuando. Pelo menos eu espero.

Há, bom, mals pelo mal entendido, to meio estressado hoje, mas imagina só, comprar um avião que mal mal opera em Guarulhos com várias restrições, fora da realidade do país.

Pra mim a opção mais lógica seria um Boeing 777-200 LR, mais barato, mais econômico, com a maior autonomia do mundo e o avião comercial wide body mais seguro atualmente.

Não, porque está se defendendo o A-340, pelo fato dele tem 04 turbinas e o Boieng 777 não tem, é o mesmo problema dos A-330 MRTT. Se for para comprar um biturbina, a lógica seria o mesmo modelo usado como KC, e não algo diferente. Assim, um 777 ia sair muito mais caro no final.

[]´s

Oh gente!!!...acho que estão postando em tópico errado...

uma ajudinha...

viewtopic.php?f=1&t=14762&start=240

Valeu !!

Voltando ao tópico dos MÍSSEIS, andei comparando as características do turbofan TR3500 da polaris com a Turbina Willians F107 (da Willians International e não da equipe de F-1) que propulssiona o míssil de cruzeiro americano Tomahawk...

TR3500 -
O TR 3500 possui 1,30 metro de comprimento por 54 centímetros de diâmetro. O propósito inicial da turbina é atender a aviação não-tripulada de alto rendimento, voltada a fins militares e civis específicos como missões de reconhecimento e vigilância. O motor é capaz de mover uma aeronave de até 1,2 tonelada com autonomia de 1.000 a 1.500 quilômetros.
A turbina utiliza querosene de aviação como combustível, mas também foi acionada com álcool e gás natural e gera 3.500 Newtons (N) de empuxo. Possui compressor centrífugo, câmara de combustão do tipo anular de fluxo direto e turbina axial.

Engine Williams International F107-WR-402 turbofan
General characteristics
Type: Turbofan
Length: 1,262 mm
Diameter: 305 mm
Dry weight: 66,2 kg
Weight 1,440 kilograms (3,200 lb)
Length Without booster: 5.56 m
Maximum thrust: 2,7 kN (for F107-WR-400) 3,1 kN (for F107-WR-402)

Observe que a TR3500 tem um diãmetro maior (que é ruim) e um empuxo (thrust) maior (que é bom) e fica ÓBVIO que a TR3500 PODE ser base para o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro nacional!!!
Desde que ela funcione em regime de empuxo próximo ao máximo por quase 3 horas como o Tomahawk (2.500km em 880km/h)...

Que outras capacidades brasieliras poderiam ser acrescentadas?

A tecnologia de guiagem satélite da mectron GPS/Glonass/Galileo.

A Orbisat estaria desenvolvendo uma versão para VANT do seu radar dual band que vê debaixo das copas das árvores e que poderia ser até SUPERIOR em capacidade de acompanhamento do relevo que o sensor radar do próprio míssil americano.

A cabeça de guerra a Britanite dá conta e a Avibrás ou a Mectron poderia ser a integradora...

Se ficar na faixa de 800 a 1500 KM está mais que bom...
Será que com gás natural o alcance da turbina poderia ser aumentado pela compressão do gás ao invés de combustível líquido como querosene num mesmo volume de tanque ???

Pensamentos???

Belo post, Gilberto, e excelentes questionamentos, nos enchendo de esperanças!
Sonhar alto é preciso.

Que eu saiba, quem estava alavancando o avanço desse projeto era a Vale, com vistas a utilizá-lo como base para turbogeradores em suas unidades de produção. Mas parece que resolveu voltar atrás e investir na...GE-CELMA...

Gilberto Rezende escreveu:Voltando ao tópico dos MÍSSEIS, andei comparando as características do turbofan TR3500 da polaris com a Turbina Willians F107 (da Willians International e não da equipe de F-1) que propulssiona o míssil de cruzeiro americano Tomahawk...

TR3500 -
O TR 3500 possui 1,30 metro de comprimento por 54 centímetros de diâmetro. O propósito inicial da turbina é atender a aviação não-tripulada de alto rendimento, voltada a fins militares e civis específicos como missões de reconhecimento e vigilância. O motor é capaz de mover uma aeronave de até 1,2 tonelada com autonomia de 1.000 a 1.500 quilômetros.
A turbina utiliza querosene de aviação como combustível, mas também foi acionada com álcool e gás natural e gera 3.500 Newtons (N) de empuxo. Possui compressor centrífugo, câmara de combustão do tipo anular de fluxo direto e turbina axial.

Engine Williams International F107-WR-402 turbofan
General characteristics
Type: Turbofan
Length: 1,262 mm
Diameter: 305 mm
Dry weight: 66,2 kg
Weight 1,440 kilograms (3,200 lb)
Length Without booster: 5.56 m
Maximum thrust: 2,7 kN (for F107-WR-400) 3,1 kN (for F107-WR-402)

Observe que a TR3500 tem um diãmetro maior (que é ruim) e um empuxo (thrust) maior (que é bom) e fica ÓBVIO que a TR3500 PODE ser base para o desenvolvimento de um míssil de cruzeiro nacional!!!
Desde que ela funcione em regime de empuxo próximo ao máximo por quase 3 horas como o Tomahawk (2.500km em 880km/h)...

Que outras capacidades brasieliras poderiam ser acrescentadas?

A tecnologia de guiagem satélite da mectron GPS/Glonass/Galileo.

A Orbisat estaria desenvolvendo uma versão para VANT do seu radar dual band que vê debaixo das copas das árvores e que poderia ser até SUPERIOR em capacidade de acompanhamento do relevo que o sensor radar do próprio míssil americano.

A cabeça de guerra a Britanite dá conta e a Avibrás ou a Mectron poderia ser a integradora...

Se ficar na faixa de 800 a 1500 KM está mais que bom...
Será que com gás natural o alcance da turbina poderia ser aumentado pela compressão do gás ao invés de combustível líquido como querosene num mesmo volume de tanque ???

Pensamentos???

Turbina TAPP – Turbina Aeronáutica de Pequena Potência.

A TAPP é resultado de um projeto de pesquisa pioneiro na TGM. Trata-se de um turborreator de 5000 N de tração para aplicação em aeronaves não tripuladas de alto desempenho. Com peso de 650 N e diâmetro máximo de 350 mm, é constituído por um compressor de 5 estágios axiais, uma câmara de combustão anular de fluxo direto e uma turbina axial de estágio único, e seu controle será efetuado por FADEC.

O Projeto TAPP está sendo desenvolvido pela TGM Turbinas e pelo CTA – Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial, financiado pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). Esse trabalho conjunto confirma a importância do intercâmbio entre instituições de pesquisas e empresas brasileiras preocupadas com inovação tecnológica.

Túlio escreveu:Que eu saiba, quem estava alavancando o avanço desse projeto era a Vale, com vistas a utilizá-lo como base para turbogeradores em suas unidades de produção. Mas parece que resolveu voltar atrás e investir na...GE-CELMA...

A Vale investindo na GE? Não seria adquirindo turbinas na GE?

[]s

Li uma reportagem sobre a TGM, e espero que outras empresas "nacionais?" usem a tecnologia desenvolvida no CTA a fim de criar uma ramo industrial forte em turbinas.

Jose Gustavo escreveu:Li uma reportagem sobre a TGM, e espero que outras empresas "nacionais?" usem a tecnologia desenvolvida no CTA a fim de criar uma ramo industrial forte em turbinas.

Existirá mercado para mais do que uma empresa deste segmento no Brasil?!