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Mensagem
por JL » Sex Jan 30, 2015 1:44 pm
Não conheço os meandros de funcionamento do míssil Harpoon, nem a capacidade total dos sistemas MAGE do P 3 brasileiro, mas creio que talvez seja possível determinar a posição dos alvos sem emissões de radar pelo P3, de modo que ele não emitindo e ficando abaixo dos lóbulos de radar dos navios de superfície ele estará eletromagneticamente invisível, considerando que estará fora do alcance visual a noite, ele também talvez estaja invisível até a sensores FLIR, devido a curvatura da terra, desta forma se o Harpoon tiver a capacidade de seguir um curso pré programado, sem emissões de radar ele poderia atravessar a maior parte da distância, ligando o seu radar somente quando estivesse na proximidade do alvo, desta forma limitando o tempo de reação do navio alvo. Bem como poderiam ser lançados dois mísseis que poderiam tomar trajetórias diferentes, de modo a cada um vir em uma direção diferente, quase simultaneamente causando problemas para os CIWS.
Bem seja como for novas tecnologias estão surgindo, como mísseis furtivos, mísseis que se dividem e lançam engodos falsos para que os CIWS fiquem atirando nestes e eles passem etc.
Na II GM os navios ficaram em desvantagem contra os aviões, depois se modernizaram com mísseis e sistemas anti aereos cada vez mais sofisticados. Na minha opinião agora tudo se volta a favor do avião, pois a física favorece que domina a dimensão aérea, contra quem fica preso na superfície. Estamos falando de um P3, vejam a capacidade que novas aeronaves terão com mísseis como o Naval Strike Missile (NSM) por exemplo. Existem um enxurrada de projetos prontos para vingar no futuro que vão aliar capacidades fantásticas em termos de mísseis anti navio, verdadeiras inteligências artificiais furtivas, sobreviver vai ficar bem complicado.
Quanto ao Harpoon no Skyhawk, se não foi testado, realmente não sei. Mas é um problemão, pois por muitos anos ele é o nosso caça naval, nosso avião naval embarcado, então duas coisas ele tem que ter um míssil ar-ar eficiente para a defesa da frota, preferencia do tipo BVR, para poder abater aeronaves antes que elas atirem os seus mísseis anti navio, um armamento guiado de longo alcance para ataques estratégicos a alvos em terra e um míssil antinavio, por que senão eles terão que atacar igual aos Argentinos nas Malvinas e devo citar que estes somente conseguiram acertas muitos navios britânicos, porque estes estavam próximo as costas das Ilhas, ou no Canal de San Carlos, e os caças argentinos vindo da terra (ilhas) eram mascarados nos radares britânicos pelos ecos das montanhas e relevo das ilhas, atrapalhando de sobremaneira os sistemas, bem como os britânicos tiveram muitos problemas nos seus equipamentos e maioria dos sistemas era o velho Sea Cat, mesmo assim os argentinos passaram um aperto terrível, tiveram perdas inaceitáveis de aviões e pilotos.
Hoje com os sistemas modernos de mísseis, CIWS e etc, não dá nem para pensar em atacar um navio na raça, voando de encontro a ele, para soltar as suas armas e passar raspando por cima dos seus mastros. Isto não é mais possível então, a MB vai ter que adaptar alguma coisa para os seus Skyhawks, talves o Penguim, não é o ideal, mas é pequeno e leve, tem versão lançada pelo F16 noruegues.
Sua ogiva é miníma, mas suficiente para degradar a capacidade de combate do navio, tirando o de ação, permitindo talvez um ataque posterior com bombas ou de helis.
Por fim quantos Harpoon um P3 pode levar? Considerando o bombe-bay e os cabides das asas.
Há outro ponto não citado é capacidade de minagem ofensiva do P3, outra versatilidade fantástica desta máquina.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.