Re: Operações Policiais e Militares
Enviado: Qui Abr 04, 2013 9:52 pm
Legalmente pode mandar bala, o problema é quando alguém resolve interpretar a lei de um jeito diferente.
Talvez falte uma delimitação (legalmente falando) mais clara para a própria defesa, leis e jurisprudências. Então, isto faria com que se dependesse menos da interpretação de alguém.Marechal-do-ar escreveu:Legalmente pode mandar bala, o problema é quando alguém resolve interpretar a lei de um jeito diferente.
Por isso a minha pergunta...Brasileiro escreveu:Talvez falte uma delimitação (legalmente falando) mais clara para a própria defesa, leis e jurisprudências. Então, isto faria com que se dependesse menos da interpretação de alguém.Marechal-do-ar escreveu:Legalmente pode mandar bala, o problema é quando alguém resolve interpretar a lei de um jeito diferente.
Tudo isso deixa as pessoas inseguras, tentam se defender mas não sabem direito o que pode acontecer com elas depois. Acho foda isso.
abraços]
As leis no Brasil são ambíguas e subjetivas e quando os deputados escrevem alguma coisa mais na lei ela acaba se tornando impossível de cumprir porque dentro do congresso as pessoas não pensam e estão desconectadas da realidade.Brasileiro escreveu:Talvez falte uma delimitação (legalmente falando) mais clara para a própria defesa, leis e jurisprudências. Então, isto faria com que se dependesse menos da interpretação de alguém.
Isso as pessoas sabem, já nasceram sabendo, se chama instinto de sobrevivência, uma pessoa ao se sentir ameaçada vai tentar correr ou lutar, vai matar o agressor se necessário, a lei que deveria ser escrita com base nisso, não o contrário.Brasileiro escreveu:Tudo isso deixa as pessoas inseguras, tentam se defender mas não sabem direito o que pode acontecer com elas depois. Acho foda isso.
Realmente , excelente apreensão. Espero que não pare por aí.Matheus escreveu:Ahhhh leh lek....kkkk....orgulho em pertencer!
13 fuzis, 13 pistolas e 13 coletes balísticos....estes primeiros meses tem sido pra quebrar, toneladas de maconha, cocaína, muita arma e contrabando.
http://videos.r7.com/grande-quantidade- ... 0d03f.html
Falta mesmo, não há definição nenhuma em nenhuma lei sobre o que é a legítima defesa. Todo esse tempo, promotores, advogados e juízes tem trabalhado na base do achismo. Seriam necessárias umas 30 páginas de times new roman tamanho 10 pra poder definir precisamente as situações que podem ser legítima defesa.Brasileiro escreveu:Talvez falte uma delimitação (legalmente falando) mais clara para a própria defesa, leis e jurisprudências. Então, isto faria com que se dependesse menos da interpretação de alguém.Marechal-do-ar escreveu:Legalmente pode mandar bala, o problema é quando alguém resolve interpretar a lei de um jeito diferente.
Tudo isso deixa as pessoas inseguras, tentam se defender mas não sabem direito o que pode acontecer com elas depois. Acho foda isso.
abraços]
http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/ ... em-go.html07/04/2013 08h00 - Atualizado em 07/04/2013 08h00
'Há extermíno', diz secretário sobre mortes de moradores de rua em GO
Força-tarefa da Secretaria Nacional de Direitos Humanos vem a Goiânia.
Capital registrou 27 assassinatos de moradores de rua em oito meses.
Gabriela Lima
Do G1 GO
28 comentários
Uma força-tarefa da Secretaria Nacional de Direitos Humanos esteve em Goiânia no sábado (6) para verificar a escalada de violência envolvendo moradores de rua. Nos últimos oito meses, 27 pessoas em situação de rua foram assassinadas na Região Metropolitana. Para o secretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Gabriel Rocha, "há um movimento de extermínio dessa população" na capital de Goiás.
Há um movimento de extermínio dessa população"
Biel Rocha
"Se há grupo de extermínio, nós vamos averiguar. O que temos até agora são indícios de um movimento, organizado e seletivo, direcionado a essa população. É inadmissível isso continuar acontecendo em Goiânia", disse Biel Rocha, como prefere ser chamado, em entrevista ao G1.
Além do secretário, mais cinco coordenadores de ações de Direitos Humanos viajaram de Brasília para Goiâniax na manhã de sábado (6), por determinação da ministra Maria do Rosário Nunes, após o duplo homicídio ocorrido na madrugada do mesmo dia. Um homem e um garoto de 11 anos foram espancados a pauladas até morte, sob uma marquise no Setor Rodoviário.
Para a Polícia Civil, a onda de assassinatos está ligada principalmente às brigas entre os próprios moradores de rua e à questão das drogas. Mas o secretário faz uma avaliação divergente. Segundo ele, um censo feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) com 600 moradores de rua na cidade aponta que apenas 30% deles relataram o uso de entorpecentes.
"O problema de fundo não é a questão da droga, e sim a situação de vulnerabilidade desse cidadão que o estado deveria proteger com políticas públicas", alega.
Alerta
Entre os integrantes da comitiva que veio a Goiânia está a coordenadora geral do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, Tássia Rabelo. Ela tem visto de perto a onda de violência em Goiás desde agosto do ano passado, quando foi acionada para acompanhar dois homicídios de grande comoção entre os goianienses: do advogado David Sebba e o cronista esportivo Valério Luiz. Em ambos os casos há policiais militares apontados como suspeitos de envolvimento no crime.
Tássia falou ao G1 após deixar a Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), onde verificou que mais de 50% dos inquéritos foram remetidos à Justiça, ou seja, tiveram o autor do crime identificado. Mas apesar da relativa satisfação com as apurações das mortes de moradores de rua, a coordenadora saiu de lá com outra preocupação.
"O aumento do número de homicídios em geral é histórico. Neste ano são basicamente dois assassinatos por dia. É um fato muito preocupante e que demanda ações mais efetivas", alertou. O G1 tentou contato com o delegado de Homicídios, mas ele não se encontrava na especializada.
Segundo a coordenadora, as entidades envolvidas na questão dos moradores de rua vão marcar uma audiência pública para debater a escalada de violência. O objetivo é traçar uma estratégia para mudar a situação na capital.
O problema aqui em Goiânia é que os traficantes não estão tolerando calote, nem mesmo da boca de fumo que só vende pedra de crack, isso sem mencionar nos grupos de extermínio existentes dentro da PM de Goiás que é extramamente corrupta.Brasileiro escreveu:http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/ ... em-go.html07/04/2013 08h00 - Atualizado em 07/04/2013 08h00
'Há extermíno', diz secretário sobre mortes de moradores de rua em GO
Força-tarefa da Secretaria Nacional de Direitos Humanos vem a Goiânia.
Capital registrou 27 assassinatos de moradores de rua em oito meses.
Gabriela Lima
Do G1 GO
28 comentários
Uma força-tarefa da Secretaria Nacional de Direitos Humanos esteve em Goiânia no sábado (6) para verificar a escalada de violência envolvendo moradores de rua. Nos últimos oito meses, 27 pessoas em situação de rua foram assassinadas na Região Metropolitana. Para o secretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Gabriel Rocha, "há um movimento de extermínio dessa população" na capital de Goiás.
Há um movimento de extermínio dessa população"
Biel Rocha
"Se há grupo de extermínio, nós vamos averiguar. O que temos até agora são indícios de um movimento, organizado e seletivo, direcionado a essa população. É inadmissível isso continuar acontecendo em Goiânia", disse Biel Rocha, como prefere ser chamado, em entrevista ao G1.
Além do secretário, mais cinco coordenadores de ações de Direitos Humanos viajaram de Brasília para Goiâniax na manhã de sábado (6), por determinação da ministra Maria do Rosário Nunes, após o duplo homicídio ocorrido na madrugada do mesmo dia. Um homem e um garoto de 11 anos foram espancados a pauladas até morte, sob uma marquise no Setor Rodoviário.
Para a Polícia Civil, a onda de assassinatos está ligada principalmente às brigas entre os próprios moradores de rua e à questão das drogas. Mas o secretário faz uma avaliação divergente. Segundo ele, um censo feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) com 600 moradores de rua na cidade aponta que apenas 30% deles relataram o uso de entorpecentes.
"O problema de fundo não é a questão da droga, e sim a situação de vulnerabilidade desse cidadão que o estado deveria proteger com políticas públicas", alega.
Alerta
Entre os integrantes da comitiva que veio a Goiânia está a coordenadora geral do Conselho de Defesa dos Direitos Humanos, Tássia Rabelo. Ela tem visto de perto a onda de violência em Goiás desde agosto do ano passado, quando foi acionada para acompanhar dois homicídios de grande comoção entre os goianienses: do advogado David Sebba e o cronista esportivo Valério Luiz. Em ambos os casos há policiais militares apontados como suspeitos de envolvimento no crime.
Tássia falou ao G1 após deixar a Delegacia de Investigações de Homicídios (DIH), onde verificou que mais de 50% dos inquéritos foram remetidos à Justiça, ou seja, tiveram o autor do crime identificado. Mas apesar da relativa satisfação com as apurações das mortes de moradores de rua, a coordenadora saiu de lá com outra preocupação.
"O aumento do número de homicídios em geral é histórico. Neste ano são basicamente dois assassinatos por dia. É um fato muito preocupante e que demanda ações mais efetivas", alertou. O G1 tentou contato com o delegado de Homicídios, mas ele não se encontrava na especializada.
Segundo a coordenadora, as entidades envolvidas na questão dos moradores de rua vão marcar uma audiência pública para debater a escalada de violência. O objetivo é traçar uma estratégia para mudar a situação na capital.
Trago esta notícia porque acredito que segurança seja direito de todos, sem exceção, menos ainda quanto à situação social de qualquer pessoa.
Infelizmente, a verdadeira "droga" que está matando moradores de rua é o higienismo, a falta de escrúpulos de muitos, e com frequência policiais que não raramente estão envolvidos em crimes do gênero.
abraços]
Outro problema é que a corregedoria da PM daqui de Goiás é como o apêndice: existe, mas não faz porra nenhuma. Aqui quando PM é preso, é por causa de investigação da Polícia Civil ou da Polícia Federal.Brasileiro escreveu:Ah cara, mas traficante nenhum aceita calote
De repente, como que numa virada de estação, a partir de meados de 2012 vence a dívida e começa o pagamento com vidas ou senão foi a estagnação do PIB que fez com que os mendigos viciados ficassem sem esmola e parassem de pagar os traficantes.....?
Obviamente que existe este problema, mas quando há mortes em série desse jeito, de forma sistemática, tudo leva a crer que existe, digamos assim algum "planejamento" por trás das mortes. E é isso que foram investigar.
abraços]