Fórum Defesa Brasil

Brasileiro escreveu:"Amanhã eu tô morto"

Quantos anos mais de vida você dá pra um sujeito desses?

É impossível não dizer que há algo muito errado. Mas eu não sou de acreditar que o futuro desse jovem será melhor para nós todos se viver por uns 15 anos ou mais num lugar que não agrega em absolutamente em nada, ou então numa jaula com monstros mais experientes.

Só sou a favor de um apenamento semelhante (mais JAMAIS igual ou no mesmo ambiente ou com o mesmo caráter) aos adultos somente no caso de crime contra a vida. Sansões como as atuais para os outros crimes poderiam ser dilatadas e o viés educacional ser revisto.

No mais, declarações e gestos vindas de condenados e pessoas que vivem no esgoto da sociedade não me comovem nem um pouco. Não se pode esperar deles nada além disso. Ainda que fossem condenados à morte, debochariam também, como alguns fazem. Então, realmente, meu ego não se atinge assim. Me incomodo com o fato de serem impunes, ou no caso de punição que tanto desejam, não progredirem com a pena. Mas podem rir, rebolar, virar estrelinha, chorar, não muda o estado das coisas.



abraços]

Número de homicídios contra menores cresce no RN
Fonte: Marco Carvalho, Tribuna do Norte, Natal/RN Data: 19 de julho de 2012 Em: Geral

Deu no caderno Natal da Tribuna do Norte:

Natal é a capital de Estado que registrou o maior crescimento percentual de homicídios praticados contra crianças e adolescentes no intervalo entre os anos de 2000 e 2010. A variação nesse período é de 837,5% e supera todas as outras capitais dos estados brasileiros.

“O Brasil está conseguindo atingir as Metas do Milênio pela rápida redução nas últimas décadas de suas taxas de mortalidade infantil (crianças menores de um ano) e na infância (crianças menores de cinco anos) pelas diversas ações no campo da saúde, da sanidade pública e de acesso a outros benefícios sociais. Mas o mesmo não acontece na área dos homicídios, que marcadamente avança na contramão dessas tendências”. A análise pertence ao estudo “Mapa da Violência 2012 – Crianças e Adolescentes do Brasil” divulgado ontem. Natal é o exemplo mais concreto do avanço citado: é a capital do país que registrou o maior aumento da taxa de homicídios entre 2000 e 2010.



Crianças fora da escola e com famílias desestruturadas ajudam a formar o cenário de violência crescente visto no Rio Grande do Norte. Essa é a visão do promotor de Justiça e Coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias da Infância e Juventude (Caop), Leonardo Nagashima. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE durante a tarde de ontem, o promotor ressaltou que a reinclusão familiar e projetos voltados para criação de vagas e permanência de crianças no ambiente escolar ajudariam a reduzir a quantidade de violência mostrada pelo estudo da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) no Brasil.

Para Nagashima, a divulgação dos resultados da pesquisa é importante para a articulação dos órgãos responsáveis pela estruturação e cobrança de políticas públicas para o setor. “É um dado oficial que irá fortalecer a atuação do Ministério Público, cobrando do Executivo a formulação de políticas públicas”, disse. Ele informou que o MP tem se estruturado, através da ampliação do número de promotores, para fortalecer a atuação. Hoje, cinco promotorias funcionam em Natal e outras duas em Mossoró.

Dentre os expedientes necessários para alteração da realidade violenta está a reivindicação de fortalecimento das unidades policiais. “É preciso que se identifique os autores de crimes praticados contra menores. O que muitas vezes não ocorre”, afirmou Nagashima.

Rodrigoiano escreveu:O problema é a sensação de impunidade. Recorrer em liberdade de crimes dolosos contra a vida é coisa só daqui! Com diminuição da pobreza e aumento da renda e da educação, os grandes problemas atuais do país são saúde e segurança. Temos visto reações inadmissíveis em um estado democrático de direito de "olho por olho", justamente pela descrença no sistema, que induz a impunidade. São reações feitas com a desculpa de engano ou por falta de sensação mínima de segurança, mas inadmissíveis e injustificáveis (pois completamente ilegais e imorais, exacerbadas etc)!!!!! Temos (sociedade, polícia, políticos, juízes etc) que mudar rapidamente senão a situação fugirá do controle. Um menino adentrar em um haras para nadar e o segurança achar que fosse ladrão e matá-lo...aqueles dois assaltantes de uma marmoraria no sul, que foram presos pelos donos e depois foi colocado fogo neles...etc. Podem parecer situações isoladas, barbáries locais, mas, se nada for feito, muitos vão querer fazer justiça pelas próprias mãos, o que em uma sociedade civilizada, não pode ser tolerado.

Rodrigoiano escreveu:O problema é a sensação de impunidade. Recorrer em liberdade de crimes dolosos contra a vida é coisa só daqui! Com diminuição da pobreza e aumento da renda e da educação, os grandes problemas atuais do país são saúde e segurança. Temos visto reações inadmissíveis em um estado democrático de direito de "olho por olho", justamente pela descrença no sistema, que induz a impunidade. São reações feitas com a desculpa de engano ou por falta de sensação mínima de segurança, mas inadmissíveis e injustificáveis (pois completamente ilegais e imorais, exacerbadas etc)!!!!! Temos (sociedade, polícia, políticos, juízes etc) que mudar rapidamente senão a situação fugirá do controle. Um menino adentrar em um haras para nadar e o segurança achar que fosse ladrão e matá-lo...aqueles dois assaltantes de uma marmoraria no sul, que foram presos pelos donos e depois foi colocado fogo neles...etc. Podem parecer situações isoladas, barbáries locais, mas, se nada for feito, muitos vão querer fazer justiça pelas próprias mãos, o que em uma sociedade civilizada, não pode ser tolerado.

Túlio escreveu:Taí: este é um dos piores males do Brasil. A vida aqui vale menos que um par de tênis num garoto ou um celular na bolsa de uma garota. Na remota hipótese de que o criminoso seja apanhado, vai ter a seu favor um dos sistemas judiciários mais morosos e esburacados do mundo, agravado por juízes que hesitam antes de mandar um cara para um sistema penitenciário superlotado...

Luiz Bastos escreveu:Gostaria de dar uma medalha a um policial de São Paulo. Ao perceber o assalto de três marginais a uma mulher e filhos no carro da frente, ele saiu do dele e queimou os três vagabundos onde um já se encontra nos braços do capeta. Fui