Programa de Reaparelhamento da Marinha

[Alcantara]

Tenho um pensamento, que infelizmente dificilmente entraria em prática no Brasil, que seria a existência de uma empresa de transporte estatal subordinada ao Ministério da Defesa, que atuaria no ramo de carga aérea e também de navegação de cabotagem e até no transporte terrestre. Esta empresa atuaria comercialmente fazendo fretes pelo Brasil.
Qual a diferença, suas aeronaves, navios e caminhões seriam semi-militares, explico melhor: Por exemplo ter uma versão de aeronave cargueira que com algumas adaptações rápida seria usada no transporte militar por exemplo, um cavalo mecânico com itens militares que poderia tracionar pranchas para blindados em caso de crise e em tempos de paz atuaria fazendo fretes. As aeronaves e veículos, já teriam pintura apropriada, itens militarizados como acessórios, por exemplo nos veículos as lanternas, grades etc.
As vantagens seira de ter uma frota operacional com custo zero, pois atuaria no mercado cobrando pelos serviços que prestam, mas que em uma crise poderiam ser rapidamente mobilizadas, pois é administrada pelo Ministério da Defesa. Desta forma o Exército teria cavalos mecânicos aptos para puxar pranchas para blindados, a Marinha poderia ter navios tanque para reabastecimento ( apesar que neste caso poderiam ser alocados na Transpetro já existente) e também navios cargueiros leves e a FAB poderia ter aeronaves indo desde um Caravan, até um Boeing ou Aribus cargueiro. Sem onerar o minguado orçamento.
Talvez nesta hora as aeronaves poderiam ser convertidas para o transporte de tropas e pronto.

As situações por ti relacionadas já estão previstas em lei.
Exemplos.


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LE ... pilada.htm
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI Nº 6.880, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1980.
Dispõe sobre o Estatuto dos Militares.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

ESTATUTO DOS MILITARES
TÍTULO I
Generalidades
CAPÍTULO I
Disposições Preliminares

Art. 4º São considerados reserva das Forças Armadas:

I - individualmente:

a) os militares da reserva remunerada; e

b) os demais cidadãos em condições de convocação ou de mobilização para a ativa.

II - no seu conjunto:

a) as Polícias Militares; e

b) os Corpos de Bombeiros Militares.

§ 1° A Marinha Mercante, a Aviação Civil e as empresas declaradas diretamente devotada às finalidades precípuas das Forças Armadas, denominada atividade efeitos de mobilização e de emprego, reserva das Forças Armadas.

§ 2º O pessoal componente da Marinha Mercante, da Aviação Civil e das empresas declaradas diretamente relacionadas com a segurança nacional, bem como os demais cidadãos em condições de convocação ou mobilização para a ativa, só serão considerados militares quando convocados ou mobilizados para o serviço nas Forças Armadas.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp97.htm
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999
Texto compilado

Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

Art. 17. Cabe à Marinha, como atribuições subsidiárias particulares:

I - orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa à defesa nacional;

[Luís Henrique]

Saiu no dan, atualização da entrevista com o comandante da mb.

Com relação aí prosuper, em vez de 7 participantes ele disse que são 9. Que destes. EUA e China foram os únicos que ainda não apresentaram propostas, pois foram incluídos mais recentemente no processo.

O que acham???

O que pois EUA e a China vão nos oferecer???

[ABULDOG74]

Saiu no dan, atualização da entrevista com o comandante da mb.

Com relação aí prosuper, em vez de 7 participantes ele disse que são 9. Que destes. EUA e China foram os únicos que ainda não apresentaram propostas, pois foram incluídos mais recentemente no processo.

O que acham???

O que pois EUA e a China vão nos oferecer???

Olá camarada e amigo, da China, na minha opinião, acho interessante os anfíbios TYPE 071 e TYPE 084

TYPE 071:








TYPE 081(PROJETO EM CONSTRUÇÃO AINDA):






ADSUMUS

[LeandroGCard]

Saiu no dan, atualização da entrevista com o comandante da mb.

Com relação aí prosuper, em vez de 7 participantes ele disse que são 9. Que destes. EUA e China foram os únicos que ainda não apresentaram propostas, pois foram incluídos mais recentemente no processo.

O que acham???

O que pois EUA e a China vão nos oferecer???

A China tem uma quantidade absurda de projetos a oferecer, de todos os tipos e tamanhos, e pode customizá-los como for solicitado se isso for exigido. Alguns exemplos abaixo:


Contratorpedeiro Type-52C



Contratorpedeiro Type-55


Fragata Type-54A (estas um pouco pequenas para o Prosub).



Os EUA teriam os dos modelos de LCS's, que teriam que ser customizados para operações em águas azuis (eles tem estudos neste sentido para a US Navy), e o projeto que já ofereceram antes, de uma versão militarizada do cutter da guarda costeira:


LCS Independence


LCS Freedon


Cutter Legend


Mas todos estes navios americanos são pequenos demais para as especificações do PROSUB, deslocando de 3.000 a 4.500 ton quando o Prosub pede 6.000. Talvez eles proponham uma versão reduzida dos AB.


Leandro G. Card

[Lord Nauta]

Nas fases iniciais do PROSUPER houve por parte dos EUA interesse em participar da renovação da Esquadra brasileira. A Northrop Grumman Ship Systems colocou a possibilidade apresentar um projeto derivado da classe Arleigh Burke que seria desenvolvido pelo estaleiro Gibbs & Cox.
Entretanto a ideia inicial de um navio com cerca de 2 mil toneladas a mais em relação aos REM da MB e maior custo de operação participar do PROSUPER acabou por ser desconsiderada.
Posteriormente se cogitou apresentar um projeto com base no cutter da classe USCGC Bertholf, de 4.500 ton de deslocamento. Em minha opinião um projeto com varias qualidades decorrentes na experiencia da construção naval militar norte-americana.

Sds


Lord Nauta

[LeandroGCard]

Posteriormente se cogitou apresentar um projeto com base no cutter da classe USCGC Bertholf, de 4.500 ton de deslocamento. Em minha opinião um projeto com varias qualidades decorrentes na experiencia da construção naval militar norte-americana.
Lord Nauta

O Bertholf foi exatamente o primeiro navio da classe Legend.

Mas eu não sei se seria mesmo uma boa idéia. Estes navios com certeza são bons marinheiros, já que devem levar a cabo operações de resgate em mar bravo, mas não foram projetados tendo em vista operações militares reais. Não tem as características de furtividade comuns nos projetos mais modernos, não tem previsão de receber armamentos e sensores mais sofisticados e nem mesmo sistemas de controle de avarias típicos dos navios de guerra. Além disso estão abaixo do deslocamento previsto para o Prosuper.

Na verdade, na faixa das 6.000 ton os EUA não tem nada a oferecer de bate-pronto, nem nada que pudesse ser adaptado com relativa segurança.


Leandro G. Card

[ABULDOG74]

Olá camaradas, pergunto novamente; podemos esperar alguma aquisição para a MB, na visita da Dilma aos EUA? Lembrando que o MÃOS DE TESOURA LEVY está indo na viagem.............

ADSUMUS

[LeandroGCard]

Olá camaradas, pergunto novamente; podemos esperar alguma aquisição para a MB, na visita da Dilma aos EUA? Lembrando que o MÃOS DE TESOURA LEVY está indo na viagem.............

ADSUMUS

Acho que em termos de MB a única coisa que poderia ser fechada lá agora seria a transferências de algumas OHP. O que poderia até ter alguma importância política por sinalizar uma reaproximação EUA/Brasil, mas em termos operacionais não acrescentaria praticamente nada à nossa força além de mais problemas de manutenção .


Leandro G. Card

[ABULDOG74]

Olá camaradas, pergunto novamente; podemos esperar alguma aquisição para a MB, na visita da Dilma aos EUA? Lembrando que o MÃOS DE TESOURA LEVY está indo na viagem.............

ADSUMUS

Acho que em termos de MB a única coisa que poderia ser fechada lá agora seria a transferências de algumas OHP. O que poderia até ter alguma importância política por sinalizar uma reaproximação EUA/Brasil, mas em termos operacionais não acrescentaria praticamente nada à nossa força além de mais problemas de manutenção .


Leandro G. Card

Olá camarada e amigo, primeiro obrigado, mas com o acordo de confidencialidade aprovado no congresso agora; não poderíamos ter essas OHP com material, sensores e armamento TOP DE LINHA?

ADSUMUS

[Energys]

Quanto uma reforma nesse patamar custaria aos cofres já minguados da MB?

Att.

[LeandroGCard]

Acho que em termos de MB a única coisa que poderia ser fechada lá agora seria a transferências de algumas OHP. O que poderia até ter alguma importância política por sinalizar uma reaproximação EUA/Brasil, mas em termos operacionais não acrescentaria praticamente nada à nossa força além de mais problemas de manutenção .


Leandro G. Card

Olá camarada e amigo, primeiro obrigado, mas com o acordo de confidencialidade aprovado no congresso agora; não poderíamos ter essas OHP com material, sensores e armamento TOP DE LINHA?

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Primeiro seria preciso ver se os cascos ainda aguentariam receber qualquer coisa, pois algumas foram usados até o osso. Depois de onde viria o $$$ para colocar qualquer coisa TOP nestes navios, já que nós não temos nem para o combustível do translado dos EUA até aqui. E por fim se estes sistemas funcionariam direito nelas, já que não foram projetados para receber nada de mais moderno como os novos radares 3D ou mísseis AAe de longo alcance com lançamento vertical.

Se é para colocar só o que com certeza funciona nestes navios (pois já foi testado em outras marinhas) ficaríamos com plataformas equivalentes às atuais Niterói, então seria trocar 6 por meia dúzia. O máximo que elas poderiam acrescentar (e isso custaria muito $$$) seria com a reativação dos lançadores de SM-1, o que lhes daria uma capacidade marginal de defesa AAe de longo alcance.


Leandro G. Card

[FCarvalho]

Que tal um Forrestal recauchutado em algum estaleiro americano bem balatinho e entregue como brinde para a MB e com garantia de 50 anos?

abs

[saullo]

Eu já me contentava com 1 PH tipo Tarawa e 2 Whidbey Island bem revisadinhos e os usava por mais uns 25 anos.

Abraços

[Energys]

Eu já me contentava com 1 PH tipo Tarawa e 2 Whidbey Island bem revisadinhos e os usava por mais uns 25 anos.

Abraços

Os Whidbey Island seriam um alento e tanto... Mas comenta-se que o primeiro seria descomissionado somente mais para o final dessa década.

Att.

[Luís Henrique]

Posteriormente se cogitou apresentar um projeto com base no cutter da classe USCGC Bertholf, de 4.500 ton de deslocamento. Em minha opinião um projeto com varias qualidades decorrentes na experiencia da construção naval militar norte-americana.
Lord Nauta

O Bertholf foi exatamente o primeiro navio da classe Legend.

Mas eu não sei se seria mesmo uma boa idéia. Estes navios com certeza são bons marinheiros, já que devem levar a cabo operações de resgate em mar bravo, mas não foram projetados tendo em vista operações militares reais. Não tem as características de furtividade comuns nos projetos mais modernos, não tem previsão de receber armamentos e sensores mais sofisticados e nem mesmo sistemas de controle de avarias típicos dos navios de guerra. Além disso estão abaixo do deslocamento previsto para o Prosuper.

Na verdade, na faixa das 6.000 ton os EUA não tem nada a oferecer de bate-pronto, nem nada que pudesse ser adaptado com relativa segurança.


Leandro G. Card

Na época que ofereceram o projeto baseado no Cutter, eu tinha entendido que teria 64 células de lançamento vertical. Tinha também imaginado que era maior que as fragatas oferecidas pelos europeus. Acho que estou confundindo com esta primeira oferta dita pelo Nauta de um Arleigh Burk modificado.

Como o Leandro disse, 4.500 T fica bem abaixo do pretendido no PROSUPER e ainda é um navio civil.
Portanto, creio que ou nos oferecerão um Arleigh Burk modificado, menor, etc. Ou um LCS modificado.

Li uma matéria recentemente sobre estudos da marinha americana para diminuir os requisitos de 45 kts de velocidade nas LCS e também aumentar o tamanho, deslocamento e capacidade para sensores e armamentos.
Talvez estas mudanças tornem a, agora chamada Fragata, uma opção interessante e com capacidades próximas ao que estamos analisando no PROSUPER.