Fórum Defesa Brasil

Túlio escreveu:

FCarvalho escreveu:Não me consta que o genocídio e/ou o aprisionamento ilegal ( e imoral) de populações inteiras já conste como política pública no Brasil.
Facilmente se esquece as lições de Rondon, dos irmãos Vilas Boas e da própria história.
Mas país com povo sem memória é assim mesmo. Merece o cabresto que tem.
abs.

Verdade, que legal que nossos antepassados foram tão HUMANITÁRIOS. Hoje NÓS pagamos a conta...

Túlio, políticas abertas de extermínio e/ou aprisionamento de populações inteiras por quaisquer motivos que sejam, desde sempre foi, e ainda é, uma prática enraizada na historiografia dos conflitos humanos.
Mata-se por qualquer razão ou motivo porque tem que matar, porque tem que morrer, por que merecia morrer, porque tinha que morrer, porque precisava morrer, porque... e por aí vai.
Se livrar dos problemas (sejam eles pessoas ou idéias e opiniões diferentes) varrendo-os para debaixo do tapete, ou simplesmente para uma ou mais cova rasa não é e nunca foi um privilégio nosso. Tem exemplos a perder de vista.
E até hoje não temos do que nos queixar quanto a isso, já que nossos antepassados não foram tão humanitários assim. Já que de cinco ou seis milhões sobraram "apenas" uns 250 mil hoje para contar a história.
Se este tipo de coisa nos ajudou hoje a deixar o nosso país menos seguro, eu não sei, mas antes de apontar o dedo para o elo mais fraco da corrente, deveríamos antes atentar para o nosso próprio umbigo. Pois não foram as populações indígenas que puxaram o gatilho primeiro dessa confusão toda.
Ademais, precisamos atentar, também, que não sei vai resolver problemas de 500 anos atrás de um dia para o outro, e mesmo sem imiscuir-nos nas trapalhadas que nossos antepassados deixaram para nós.
Existem exageros e interesses escusos de parte a parte. E estes sim tem que ser vigiados e apenados de forma que qualquer coisa que não seja do interesse real da sociedade nesta questão, não vingue.
Já mortes demais na nossa história, e que não raro, sempre estourou do lado dos menos favorecidos.
Passou da hora de começarmos a resolver os nossos problemas e diferenças sem ter que matar ou passar por cima de ninguém.
Antes tarde do que nunca.

abs.

(A demagogia racial é tão forte que até na hora de falar contra, os críticos rendem-se ao "politicamente correto" e usam essa palavra inventada "racialista" e não o termo mais convencional, "racista".

Quer dizer, se um negro tem acessos a quaisquer vantagens sobre brancos, baseando-se, unica e exclusivamente sobre "raça", esse negro é um "racialista".

Agora, se um branco tentar fazer a mesma coisa, então, ele é um "racista".

Pra mim, são todos racistas.

No Brasil não deveriam existir nem brancos, nem negros. No Brasil, só deviam existir brasileiros, com direitos e deveres absolutamente iguais para todos. E, seja branco, seja negro, quem tivesse seus direitos violados, deveria ser punido com toda a força da Lei. Sem misericórdia.)

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Erro de diagnóstico. (Editorial).

O Globo - 30.06.14.

O grupo político de pressão dos racialistas, um dos que chegaram a Brasília em 2003 na caravana vitoriosa do PT, deve ser o que mais obteve vitórias nestes 12 anos de poder, na constelação de agrupamentos aliados a esse partido. Mais, por exemplo, que os sem-terra, mesmo que o MST e satélites tenham podido aparelhar órgãos como o Incra e até o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Já os racialistas ganharam um ministério próprio, a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

Também com representantes no Congresso e tendo obtido a simpatia do Judiciário — o Supremo terminou por avalizar as cotas como constitucionais —, os racialistas tiveram, infelizmente, êxito na construção de um política de discriminação pela cor da pele no acesso ao ensino superior público e, agora, na obtenção de emprego na máquina burocrática. Nesta batida, um dos próximos passos será a imposição de cotas às empresas privadas.

Este modelo de política afirmativa foi importado dos Estados Unidos — sociedade que se constituiu em cima do conceito de “raças” — para um país, o Brasil, no qual o colonizador português, o negro e o índio se miscigenaram.

A cor não tinha o mesmo caráter discriminador existente nos Estados Unidos, a ponto de haver registro de negros senhores de escravo. É indiscutível que, abolida a escravidão, faltaram políticas de integração do negro à cidadania, por meio da educação, a melhor rota para a ascensão social.

Hoje se vê que o neglicenciamento com o nível de qualificação da população é a causa básica da chamada dívida social —com os pobres de qualquer cor de pele. E como a obtenção de resultados neste tipo de investimento é lenta, grupos organizados buscam ganhar tempo por meio de políticas afirmativas, principalmente cotas. Por se constituir, por definição, uma ação discriminatória a favor de algum grupo, outros serão prejudicados. Caso dos brancos pobres.

É ilusório achar que não existe discriminação racial no Brasil. Há, mas não se equaciona o problema por meio de cotas. Ao contrário, pode agravá-lo. Discriminação e racismo se combatem com leis e sua aplicação. Como as já existentes no Brasil.

Em vez de se adotar a melhor das políticas afirmativas — elevar para valer a qualidade do ensino público, a fim de beneficiar alunos de qualquer cor —, o Estado, sob influência racialista, optou pelo populismo e imediatismo das cotas raciais. Teria sido melhor usar o critério social, do nível de renda.

Mesmo que o erro da importação do racialismo já tenha sido cometido, o debate precisa continuar. Até que a sociedade se convença de que há mais pretos pobres não por serem pretos, mas por terem nível de instrução mais baixa, por serem pobres. A cota apenas mascara a questão. É uma anestesia, e com vários efeitos colaterais maléficos. Mesmo nos Estados Unidos, com décadas de vigência de políticas afirmativas, a Supremas Corte acaba de permitir que estados decidam revogar programas de cotas. E alguns o fazem. Têm motivos para tal.

Tinha um minimo de esperança que essa merda de lei de cotas por cor de pele em concursos públicos fosse julgada como inconstitucional no STF, mero engano. Agora que recebeu o crivo do supremo, já era!

Politica populista, pura e simplesmente. Não pensam em ajudar a população, pensam apenas em angariar votos e mais votos.

Sávio Ricardo escreveu:Tinha um minimo de esperança que essa merda de lei de cotas por cor de pele em concursos públicos fosse julgada como inconstitucional no STF, mero engano. Agora que recebeu o crivo do supremo, já era!

Politica populista, pura e simplesmente. Não pensam em ajudar a população, pensam apenas em angariar votos e mais votos.

E no tópico certo. A nossa maior e real ameaça é a qualidade e a mentalidade dos governantes.

FCarvalho escreveu:

Túlio escreveu: Verdade, que legal que nossos antepassados foram tão HUMANITÁRIOS. Hoje NÓS pagamos a conta...

Túlio, políticas abertas de extermínio e/ou aprisionamento de populações inteiras por quaisquer motivos que sejam, desde sempre foi, e ainda é, uma prática enraizada na historiografia dos conflitos humanos.
Mata-se por qualquer razão ou motivo porque tem que matar, porque tem que morrer, por que merecia morrer, porque tinha que morrer, porque precisava morrer, porque... e por aí vai.
Se livrar dos problemas (sejam eles pessoas ou idéias e opiniões diferentes) varrendo-os para debaixo do tapete, ou simplesmente para uma ou mais cova rasa não é e nunca foi um privilégio nosso. Tem exemplos a perder de vista.
E até hoje não temos do que nos queixar quanto a isso, já que nossos antepassados não foram tão humanitários assim. Já que de cinco ou seis milhões sobraram "apenas" uns 250 mil hoje para contar a história.
Se este tipo de coisa nos ajudou hoje a deixar o nosso país menos seguro, eu não sei, mas antes de apontar o dedo para o elo mais fraco da corrente, deveríamos antes atentar para o nosso próprio umbigo. Pois não foram as populações indígenas que puxaram o gatilho primeiro dessa confusão toda.
Ademais, precisamos atentar, também, que não sei vai resolver problemas de 500 anos atrás de um dia para o outro, e mesmo sem imiscuir-nos nas trapalhadas que nossos antepassados deixaram para nós.
Existem exageros e interesses escusos de parte a parte. E estes sim tem que ser vigiados e apenados de forma que qualquer coisa que não seja do interesse real da sociedade nesta questão, não vingue.
Já mortes demais na nossa história, e que não raro, sempre estourou do lado dos menos favorecidos.
Passou da hora de começarmos a resolver os nossos problemas e diferenças sem ter que matar ou passar por cima de ninguém.
Antes tarde do que nunca.

abs.

Meu caro cupincha

Primeiramente, vamos deixar as coisas claras: AMBOS sabemos que o DB tem um Regulamento (cuja versão atual eu inclusive ajudei a redigir) e um quadro de Moderadores experientes, preparados e dispostos a fazê-lo cumprir.

Com base no acima, seria no mínimo estranho que logo eu fosse propor algo que eu mesmo ajudei a proibir aqui, como GENOCÍDIO e/ou RACISMO, não?

Apenas referi que estamos pagando pagando por erros do passado, que, a meu ver, estão sendo complementados por erros no presente. Examinemos a questão:

1 - Se a terra era dos índios, jamais se deveria tê-la tomado, não? Mas se se optou por tomá-las mesmo assim, bueno, nos antigamentes sequer existia - ao menos que saiba - uma palavra para GENOCÍDIO, ao menos com a carga de significado Moral que tem hoje. Ao longo da História, Povos inteiros foram exterminados ou expurgados de suas terras ancestrais. Acaso conheces algum Etrusco? Sumério? Achas que se extinguiram junto com os dinossauros ou foram abduzidos por aliens? Tens idéia do tamanho das terras originais dos Apaches, Cheyennes, Sioux? Israel no seu auge (AC)? Bolívia, para ficar mais perto e que tem algo chamado Acre a reclamar de nós?

2 - Mas, como sempre, se tentou acomodar tudo. É o quadro que nos foi legado, um barril de pólvora prestes a explodir. De um lado, índios que sequer SE consideram ou SÃO considerados realmente Brasileiros, como nós somos. De outro, gente além-fronteiras de olho em incontáveis riquezas ali, intactas, esperando por empresas que as explorem. E o que fazemos? "Devolvemos" territórios enormes e riquíssimos. E fazemos isso há décadas. E vamos continuar a fazer.

3 - E quando um punhado dessa gente declarar o seu "Grito do Ipiranga"? Vamos segurar com o quê? Porque quem não apenas esteja interessado em ajudar na "Justa Independência" mas inclusive botar pilha não falta. Inglaterra e outros Europeus mandam lembrança (lembrar que a dita "nação yanomami" tem até um presidente...Alemão!)...

4 - Missionários geólogos, cientistas biopiratas e coisas assim não são invenção minha. Contrabando de esmeraldas para a Inglaterra dentro de toras de mogno também não. Fora o que nem ouvi falar...

5 - Assim, o quadro está aí, para quem quiser ver. O pavio está aceso. Queria ler o que postarias ao ver o Mapa do Brasil faltando um Pedação, numa área que o resto do mundo chama agora de RAINFOREST.

Só não queria ver A MINHA!

COTA RACIAL PARA PROMOÇÃO NAS FORÇAS ARMADAS.

http://chivunkjur.blogspot.com.br - 2012.

Monografia apresentada pelo advogado João Henrique Nascimento de Freitas como requisito para obtenção do Título de Especialista em Direito Militar na Universidade Gama Filho (UGF) abordou justamente esse tema, com severas críticas ao estado racialista que aos poucos vem substituindo o Estado de Direito, cujo tema é “POTENCIAL GERADOR DE INSTABILIDADE JURÍDICA NO ÂMBITO DAS FORÇAS ARMADAS POR CRITÉRIOS RACIAIS DE PROMOÇÃO”.

“Lideranças” irresponsáveis e racistas de plantão discordarem de argumentos totalmente técnico-científicos para estabelecer critérios amplamente filosóficos, demagógicos e subjetivos, impor suas vontades de maneira diversa daquilo que prevê o ordenamento jurídico, enquadram-se perfeitamente naquilo que nos ensina o Professor IVES GANDRA em uma de suas obras: agem de maneira despótica e arbitrária.

Existem leis; existem regimentos; existem códigos; existem princípios que devem ser necessariamente observados, independentemente de vontade – e a legislação militar em momento algum menciona o ingresso, a matrícula nos respectivos estabelecimentos ou a promoção segundo o critério racial.

Não deve valer a máxima pregada por Maquiavel de que os fins justificam os meios, pois a verdadeira justiça não sobreviveria a isso. A quem interessa uma população desinformada, sem um mínimo de senso crítico sobre as atitudes dos seus governantes? A quem interessa uma série de profissionais despreparados, sem o mínimo de condições de questionar seus pares ou àqueles com quem deverá ter relação direta de trabalho? A quem interessa gerar instabilidade social e massacrar a meritocracia?

Várias são as perguntas sem respostas, até hoje, a despeito de o Supremo haver decidido sobre cotas pelo critério raça para o ingresso nas universidades:

- Como explicar o caso dos GÊMEOS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, no qual um foi aceito pela comissão de seleção da UnB e o outro, não?

- Como explicar a orientação científica de que a RAÇA NÃO EXISTE, pois somos todos humanos?

- Como explicar para os seres humanos de cor de pele branca, POBRES, que estes jamais terão qualquer respaldo por parte do Estado?

- Como explicar que projetos idênticos propostos na Casa de Leis têm sua constitucionalidade, de maneira distinta, aprovada, ou não, pela autoria de proposição, sendo desconsiderado o que determina a Lei Maior?

- Como explicar que pareceres totalmente técnicos, de autoridades em antropologia, história, sociologia e genética de nada valem se não estiverem compatíveis com o “achismo” da classe política e dos poucos oportunistas que brigam por regalias, mas jamais apontam uma solução efetiva para o problema?

- O que foi feito de concreto pela Educação de base para garantir igualdade de condições de acesso ao ensino superior?

- Como explicar que a VERDADE CIENTÍFICA está sendo posta de lado pela DEMAGOGIA POLÍTICA?

- E a falácia da REPARAÇÃO SOCIAL?

Analisemos o seguinte exemplo: Oficiais que cursaram juntos a AMAN, ou seja, em total igualdade de condições - desde a EsPCEx -, que futuramente se encontrarão na EsAO, ECEME etc perceberão que alguns colegas de farda, ainda que pior classificados, terão direito ao benefício das cotas racistas para promoção por uma questão de reparação histórica. Justo?

Não há como discordar do antropólogo e professor Demétrio Magnoli quando o doutor afirma ser uma incoerência que somente gerará o ÓDIO RACIAL, jamais a igualdade. Pura BRAVATA e DEMAGOGIA pregada por aqueles que se auto-intitulam “representantes das minorias”. Não oferecem argumentos que sustentem tal pretensão, nem sequer legitimidade, razão pela qual impõem seus ideais filosóficos e rotulam de racistas a todos que se oponham aos seus interesses – sempre com hostilidade e intimidação.

Em todos os países em que o MITO RAÇA foi ressuscitado, amparado por questões políticas impensadas, levou-se os respectivos povos ao conflito. Reitere-se, oportunamente, que os defensores desses equivocados ideais se colocam sempre na posição de vítimas, embora sejam pessoas, na sua grande parcela, integrantes da classe média-alta e alta, a exemplo daqueles que defendem esta bandeira da promoção pelo critério da cor da pele no âmbito das Forças Armadas.

A proposta de racializar o Brasil, por essa política nefasta, demonstra que nada tem a ver com integração social, pois o que essa gente pretende com as leis raciais é criar zonas de influência política e eleitoral, apenas.

"Menos que um fato biológico, raça é um mito social, e, como tal, tem causado em anos recentes pesados danos em termos de vidas e de sofrimento humanos". (UNESCO, 18 de julho de 1950).

Clermont escreveu:COTA RACIAL PARA PROMOÇÃO NAS FORÇAS ARMADAS.

http://chivunkjur.blogspot.com.br - 2012.

Monografia apresentada pelo advogado João Henrique Nascimento de Freitas como requisito para obtenção do Título de Especialista em Direito Militar na Universidade Gama Filho (UGF) abordou justamente esse tema, com severas críticas ao estado racialista que aos poucos vem substituindo o Estado de Direito, cujo tema é “POTENCIAL GERADOR DE INSTABILIDADE JURÍDICA NO ÂMBITO DAS FORÇAS ARMADAS POR CRITÉRIOS RACIAIS DE PROMOÇÃO”.

“Lideranças” irresponsáveis e racistas de plantão discordarem de argumentos totalmente técnico-científicos para estabelecer critérios amplamente filosóficos, demagógicos e subjetivos, impor suas vontades de maneira diversa daquilo que prevê o ordenamento jurídico, enquadram-se perfeitamente naquilo que nos ensina o Professor IVES GANDRA em uma de suas obras: agem de maneira despótica e arbitrária.

Existem leis; existem regimentos; existem códigos; existem princípios que devem ser necessariamente observados, independentemente de vontade – e a legislação militar em momento algum menciona o ingresso, a matrícula nos respectivos estabelecimentos ou a promoção segundo o critério racial.

Não deve valer a máxima pregada por Maquiavel de que os fins justificam os meios, pois a verdadeira justiça não sobreviveria a isso. A quem interessa uma população desinformada, sem um mínimo de senso crítico sobre as atitudes dos seus governantes? A quem interessa uma série de profissionais despreparados, sem o mínimo de condições de questionar seus pares ou àqueles com quem deverá ter relação direta de trabalho? A quem interessa gerar instabilidade social e massacrar a meritocracia?

Várias são as perguntas sem respostas, até hoje, a despeito de o Supremo haver decidido sobre cotas pelo critério raça para o ingresso nas universidades:

- Como explicar o caso dos GÊMEOS DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, no qual um foi aceito pela comissão de seleção da UnB e o outro, não?

- Como explicar a orientação científica de que a RAÇA NÃO EXISTE, pois somos todos humanos?

- Como explicar para os seres humanos de cor de pele branca, POBRES, que estes jamais terão qualquer respaldo por parte do Estado?

- Como explicar que projetos idênticos propostos na Casa de Leis têm sua constitucionalidade, de maneira distinta, aprovada, ou não, pela autoria de proposição, sendo desconsiderado o que determina a Lei Maior?

- Como explicar que pareceres totalmente técnicos, de autoridades em antropologia, história, sociologia e genética de nada valem se não estiverem compatíveis com o “achismo” da classe política e dos poucos oportunistas que brigam por regalias, mas jamais apontam uma solução efetiva para o problema?

- O que foi feito de concreto pela Educação de base para garantir igualdade de condições de acesso ao ensino superior?

- Como explicar que a VERDADE CIENTÍFICA está sendo posta de lado pela DEMAGOGIA POLÍTICA?

- E a falácia da REPARAÇÃO SOCIAL?

Analisemos o seguinte exemplo: Oficiais que cursaram juntos a AMAN, ou seja, em total igualdade de condições - desde a EsPCEx -, que futuramente se encontrarão na EsAO, ECEME etc perceberão que alguns colegas de farda, ainda que pior classificados, terão direito ao benefício das cotas racistas para promoção por uma questão de reparação histórica. Justo?

Não há como discordar do antropólogo e professor Demétrio Magnoli quando o doutor afirma ser uma incoerência que somente gerará o ÓDIO RACIAL, jamais a igualdade. Pura BRAVATA e DEMAGOGIA pregada por aqueles que se auto-intitulam “representantes das minorias”. Não oferecem argumentos que sustentem tal pretensão, nem sequer legitimidade, razão pela qual impõem seus ideais filosóficos e rotulam de racistas a todos que se oponham aos seus interesses – sempre com hostilidade e intimidação.

Em todos os países em que o MITO RAÇA foi ressuscitado, amparado por questões políticas impensadas, levou-se os respectivos povos ao conflito. Reitere-se, oportunamente, que os defensores desses equivocados ideais se colocam sempre na posição de vítimas, embora sejam pessoas, na sua grande parcela, integrantes da classe média-alta e alta, a exemplo daqueles que defendem esta bandeira da promoção pelo critério da cor da pele no âmbito das Forças Armadas.

A proposta de racializar o Brasil, por essa política nefasta, demonstra que nada tem a ver com integração social, pois o que essa gente pretende com as leis raciais é criar zonas de influência política e eleitoral, apenas.

"Menos que um fato biológico, raça é um mito social, e, como tal, tem causado em anos recentes pesados danos em termos de vidas e de sofrimento humanos". (UNESCO, 18 de julho de 1950).

A estratégia do PT sempre foi a de fomentar o ódio de classes dizendo que só existe uma classe de trabalhadores no Brasil. Só é ver o novo jargão(elite branca) que estão usando para defender a atual Presidanta para justificar os xingamentos, como se todos não fossem trabalhadores, mas se omitem quando dois membros de "conselhos de tica” do PT ameaçam de morte o atual presidente do STF. Só que esquecem que foi o LULA que trouxe esta Copa , que nunca seria do povo, que é ele quem passeia de helicóptero e jatinhos de empreiteiras pelo mundo, que fez filho milionário. Falam de elite , mas contratam dois advogados dos mais caros que existem pra defender ladrão de dinheiro público,

Se é pra todos, quero ver é cota racial pra Presidente,Senador, Deputado, Prefeito, Vereador...

O que vale é capacidade e não raça/cor/religião. A exemplo disso, temos o Joaquim Barbosa, um negro que mudou o Brasil presidindo o STF que hoje tem mais peso político que qualquer político profissional.

Uma coisa considero como fato. Apesar de ser totalmente contra cotas, se o Brasil conseguir manter/acelerar os processos de inclusão social elas irão se tornar irrelevantes. A medida que nossa sociedade fique mais justa é de se esperar que a quantia de negros ocupando cargos e vagas em todas as esferas públicas e privadas fique mais condizente com o contingente populacional que representam.

Me parece estar havendo alguma confusão eleitoreira por aí: a lei de cotas "raciais" é a Lei 10.558/2002 (Lei Ordinária) de 13/11/2002, sancionada pelo então Presidente Fernando Henrique Cardoso. Abaixo, o link:

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/l ... l10558.htm

Notar o trecho (negritos meus) abaixo:

Art. 1o Fica criado o Programa Diversidade na Universidade, no âmbito do Ministério da Educação, com a finalidade de implementar e avaliar estratégias para a promoção do acesso ao ensino superior de pessoas pertencentes a grupos socialmente desfavorecidos, especialmente dos afrodescendentes e dos indígenas brasileiros.

Já levar isso para os quartéis como critério para promoção eu acho um exagero. E quanto a OUTROS "grupos socialmente desfavorecidos"? Vamos lembrar dos anões, dos gays assumidos, dos deficientes físicos e mentais. Eu fico só imaginando uma reunião de um futuro Alto Comando das FFAA onde se encontrassem um General de Exército (Cav) anão (ué, sendo pequeno, cabe muito melhor do que eu no espaço confinado de um CC), um Almirante de Esquadra bichona e um Tenente Brigadeiro (Caçador) surdo-mudo (com data-link não precisa mais de fonia, não? Ademais, basta amarrar os braços e mãos de qualquer Caçador e já temos um mudo, pois eles falam mais com gestos do que com palavras ). Para complicar um pouco mais, um deles teria necessariamente que ser preto e outro, índio. Melhor ainda, o terceiro idealmente teria que ter Síndrome de Down, para ficar realmente JUSTO! Daria um tema hilário para uma simulação de diálogo, em outros tempos eu teria sacola para tentar...

De qualquer modo, cotas raciais e sociais PARA POLÍTICOS não tem, né não? Talvez fosse melhor começar por aí, pior do que está não ficaria, eu acho até que MELHORAVA...

Talvez, seja necessário muitos aprenderem interpretação de texto.

O critério de promoção de minorias significa que dar condições para colocar o individuo em determinadas oportunidades que não teria. Como parte da estratégia está no nivelamento com demais participantes e aplicação dos mesmos critérios de avaliação. O motivo é que não pode se criar privilégio após a inclusão e equalização das oportunidades. No caso de cargos de estado, os critérios de avaliação são equânimes para decisão sobre promoções, méritos e punições.

O conceito minorias são formados por grupos sociais excluídos. Não quer dizer que considera ou exclua negros e indígenas, mas pode incluir critério de renda e pobreza. Podem existir diversas interpretações com o tempo. O ponto central é quebrar o circulo vicioso que de pobreza e exclusão que estão submetido. É um dos caminhos que quebrar a exclusão. os complementares são dar suporte para que eles não abandonem e tenham o mesmo nível dos demais, tal como aulas reforço e extra.

Alguma política precisa existir para integração dos grupos excluídos. As cotas podem ser uma. Porém tem que ser completados e até deixados de lado em relação a planos de suporte que permitam ao excluídos competirem. o ponto central não é cota ou raça, mas como quebrar o circulo vicioso de exclusão. Sozinhos eles não vão sair, a maioria vai se manter. É uma questão que se coloca em uma sociedade democrática com direitos básicos que precisam ser preservados e válidos para todos.

Não tem a ver com raça ou preconceito. Isso são outros aspectos mais sociológicos do que práticos, envolvendo outras políticas e ações.

Os deficientes físicos e mentais entram em outro escopo de políticas de inclusão. Na lei incentiva a ocupação de cargos por indivíduos com diferentes deficiências, se livrando da dependência da família e governo. Porém, sempre deixa aberto vetar os cargos em que a deficiência compromete o desempenho, devido aos potenciais risco ao individuo e sociedade.

Ué, qual o risco de um anão operar em um CC? Só vejo é VANTAGEM, daria para fazer carros mais baixos e, portanto, menos vulneráveis...

Túlio escreveu:Ué, qual o risco de um anão operar em um CC? Só vejo é VANTAGEM, daria para fazer carros mais baixos e, portanto, menos vulneráveis...

Faz sentido, mas não estamos falando de pessoas muito baixas, certo? Estamos falando especificamente de pessoas que sofrem da anomalia genética comumente chamada de nanismo.
Será que um anão teria condições de abandonar rapidamente um CC em chamas? A proporção de pernas e braços com relação ao tronco de um anão é diferente da nossa. Daria para trocar uma lagarta ou engatar o reboque no veículo de socorro? Acho que até para esticar os braços para pegar alguma coisa é um problema, não para todos, mas para muitos deles. Vários tem sérias limitações físicas e são dispensados até de aula de educação física na escola...
Mas eu estou divagando até mesmo pq não é esse o objetivo do sistema de quotas.

MAlmeida

Notar que essa lei de cotas em concursos, aprovada a pouco, tem prazo de expiração. Certamente será renovada algumas vezes, mas sedo ou tarde tende a perder o sentido (assim espero).

Duka escreveu:Notar que essa lei de cotas em concursos, aprovada a pouco, tem prazo de expiração. Certamente será renovada algumas vezes, mas sedo ou tarde tende a perder o sentido (assim espero).

Eu acredito que ela já tenha nascido sem sentido. Se você for ver bem, a única coisa que se faz é ocupar a vaga de uma outra pessoa que poderia levar o curso até o fim.
Imagina uma pessoa que entre pelo sistema de quotas numa AFA, por exemplo. O infeliz, se não for competente, deve ficar lá alguns meses até ser desligado. Tudo que o sistema garante é que a vaga seja subaproveitada.
Numa universidade não deve ser muito diferente. O cabra até entra, mas ficar lá, que é bom, ele não fica.

MAlmeida

Tenente Brigadeiro (Caçador) surdo-mudo

Outro!!