
Notícias desde Espanha
Moderador: Conselho de Moderação
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55901
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2956 vezes
- Agradeceram: 2647 vezes
Re: Notícias desde Espanha
Estes inteligentes fizeram mais pela causa nacionalista num dia que os nacionalistas em 10 anos


*Turn on the news and eat their lies*
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28558
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: Notícias desde Espanha
Eu acho que deveria desembarcar tropas russas em Barcelona para garantir a segurança dos cidadãos catalães.
Ou seja, garantir o que aconteceu em Kosovo.![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
Ou seja, garantir o que aconteceu em Kosovo.
![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55901
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2956 vezes
- Agradeceram: 2647 vezes
Re: Notícias desde Espanha
https://www.facebook.com/danieloliveira ... 8737329234Catalunha: se a Espanha aprendesse com o Reino Unido...
[TEXTO ABERTO]
Há uma diferença fundamental entre a Escócia e a Catalunha. A primeira está integrada num reino de pertença voluntária, que aceita o princípio da autodeterminação e viu como natural a realização de um referendo. A segunda está integrada num reino centralista, onde o referendo é tratado como um crime e a reação do governo e da justiça é digna de um regime autoritário, com ordens para a policia apreender urnas de voto e perseguir políticos eleitos, numa espiral de conflito que só pode acabar mal. Não é estranha a esta diferença de comportamento as tradições políticas dos dois Estados. O primeiro tem uma longa história democrática e a direita que o governa tem o parlamentarismo como património político fundamental. O segundo viveu décadas de ditadura e a direita que o governa é descendente direta do franquismo. Uma resolve o problema com campanhas e negociações, outra com polícia e ameaças. Uma acredita na união, outra na submissão. É esta diferença que pode vir a determinar a manutenção da Escócia no Reino Unido e a independência da Catalunha.
*Turn on the news and eat their lies*
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55901
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2956 vezes
- Agradeceram: 2647 vezes
Re: Notícias desde Espanha
A Sagrada Catalunha
(João Quadros, in Jornal de Negócios, 22/09/2017)
A Guarda Civil espanhola anunciou, na passada quarta-feira, a detenção do principal colaborador do vice-presidente da Catalunha, Josep Maria Jové. Segundo a comunicação social espanhola, o executivo prendeu 12 membros do governo catalão por causa do referendo pela independência. Ena, Espanha voltou a ter presos políticos.
Queria aproveitar a mão pesada do governo de Rajoy para denunciar o Barcelona por ter emitido um comunicado onde “condena as acções da passada quarta-feira” e expressa o seu apoio ao referendo que considera ser o desejo da “maioria dos catalães”. Há aqui posições claramente anticonstitucionais e até um cheiro a rebelião. Fazem favor de prender uns quantos jogadores titulares do Barça, de preferência, antes da próxima quarta-feira.
Posto isto, quando vi as imagens da polícia a entrar, à força, pela porta de uma casa e a prender políticos, pensei, maldita Venezuela. Este Maduro só a tiro. Depois é que percebi que era em Barcelona porque, apesar de tudo, havia mais turistas que polícias.
Faço aqui um aparte. Muitas vezes, na caixa de comentários desta minha modesta crónica, surgem pessoas que me mandam ir para a Venezuela mas ainda não houve uma capaz de me pagar o bilhete. Fica o reparo.
Voltando ao tema. Grande parte dos presos nesta operação anti-referendo eram pessoas ligadas ao Ministério das Finanças da Catalunha. Deve ser a primeira vez que alguém ligado a um Ministério das Finanças em Espanha é preso. Normalmente, lá como cá, safam-se sempre. Aliás, se fosse cá, isto acabava a culpar o contabilista do movimento separatista.
Independentemente de a Catalunha ter direito, ou não, a fazer um referendo sobre a independência, Rajoy reagiu à Erdogan. Mandou prender parte do governo autónomo, queimou boletins de voto e arrancou cartazes. Só faltou mandar fuzilar os senhores que fizeram as urnas de voto. Foi à bruta. Acho que até com a ETA houve mais negociações. Depois desta decisão de Rajoy, imagino que, com o apoio do Rei, o referendo está condenado porque Rajoy garantiu a vitória do sim à independência.
Segundo li, os membros do governo da Catalunha foram detidos por “plebiscito separatista”. Deve ser tramado para um polícia espanhol dizer: “Não se mexa. Você está preso por plebiscito separatista!” Dá a sensação de que o estão a acusar de violação de siameses.
Acho que Rajoy cometeu um erro. Agora, ou consegue impedir o referendo de dia 1 de Outubro à força ou, se ele se realizar, e a esmagadora maioria dos catalães quiser a independência, terá de usar ainda mais força. Parece o Star Wars.
Não faço ideia de como vai acabar este braço-de-ferro dos “nuestros hermanos”, mas se o governo espanhol tiver de enviar a tropa para a Catalunha, podíamos aproveitar para tomar Olivença. Mesmo depois do assalto a Tancos, acho que que Olivença seria nossa em vinte e quatro horas.
https://estatuadesal.com/2017/09/22/a-s ... catalunha/
(João Quadros, in Jornal de Negócios, 22/09/2017)
A Guarda Civil espanhola anunciou, na passada quarta-feira, a detenção do principal colaborador do vice-presidente da Catalunha, Josep Maria Jové. Segundo a comunicação social espanhola, o executivo prendeu 12 membros do governo catalão por causa do referendo pela independência. Ena, Espanha voltou a ter presos políticos.
Queria aproveitar a mão pesada do governo de Rajoy para denunciar o Barcelona por ter emitido um comunicado onde “condena as acções da passada quarta-feira” e expressa o seu apoio ao referendo que considera ser o desejo da “maioria dos catalães”. Há aqui posições claramente anticonstitucionais e até um cheiro a rebelião. Fazem favor de prender uns quantos jogadores titulares do Barça, de preferência, antes da próxima quarta-feira.
Posto isto, quando vi as imagens da polícia a entrar, à força, pela porta de uma casa e a prender políticos, pensei, maldita Venezuela. Este Maduro só a tiro. Depois é que percebi que era em Barcelona porque, apesar de tudo, havia mais turistas que polícias.
Faço aqui um aparte. Muitas vezes, na caixa de comentários desta minha modesta crónica, surgem pessoas que me mandam ir para a Venezuela mas ainda não houve uma capaz de me pagar o bilhete. Fica o reparo.
Voltando ao tema. Grande parte dos presos nesta operação anti-referendo eram pessoas ligadas ao Ministério das Finanças da Catalunha. Deve ser a primeira vez que alguém ligado a um Ministério das Finanças em Espanha é preso. Normalmente, lá como cá, safam-se sempre. Aliás, se fosse cá, isto acabava a culpar o contabilista do movimento separatista.
Independentemente de a Catalunha ter direito, ou não, a fazer um referendo sobre a independência, Rajoy reagiu à Erdogan. Mandou prender parte do governo autónomo, queimou boletins de voto e arrancou cartazes. Só faltou mandar fuzilar os senhores que fizeram as urnas de voto. Foi à bruta. Acho que até com a ETA houve mais negociações. Depois desta decisão de Rajoy, imagino que, com o apoio do Rei, o referendo está condenado porque Rajoy garantiu a vitória do sim à independência.
Segundo li, os membros do governo da Catalunha foram detidos por “plebiscito separatista”. Deve ser tramado para um polícia espanhol dizer: “Não se mexa. Você está preso por plebiscito separatista!” Dá a sensação de que o estão a acusar de violação de siameses.
Acho que Rajoy cometeu um erro. Agora, ou consegue impedir o referendo de dia 1 de Outubro à força ou, se ele se realizar, e a esmagadora maioria dos catalães quiser a independência, terá de usar ainda mais força. Parece o Star Wars.
Não faço ideia de como vai acabar este braço-de-ferro dos “nuestros hermanos”, mas se o governo espanhol tiver de enviar a tropa para a Catalunha, podíamos aproveitar para tomar Olivença. Mesmo depois do assalto a Tancos, acho que que Olivença seria nossa em vinte e quatro horas.
https://estatuadesal.com/2017/09/22/a-s ... catalunha/
*Turn on the news and eat their lies*
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62739
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6745 vezes
- Agradeceram: 7048 vezes
- Contato:
Re: Notícias desde Espanha
Espetacular este cronista, escreve bem demais, ironia fina e bem colocada, vínculo indissolúvel do texto com a realidade. Penso que ou Espanha redescobre (se é que algum dia descobriu) um caminho seguro para a verdadeira Democracia (e, se o fizer, que nos informe, porque estamos na mesma) ou vai mesmo acabar se desmanchando, talvez até reeditando o horror dos anos 30.
Ou pior (muito pior), a Síria de hoje, onde há Russos e governo ditatorial de um lado e EUA e terroristas chamados de "guerrilheiros" de outro, como os que os dois chamam de terroristas no meio. Pouco ou nada que preste vai resultar disso...
Ou pior (muito pior), a Síria de hoje, onde há Russos e governo ditatorial de um lado e EUA e terroristas chamados de "guerrilheiros" de outro, como os que os dois chamam de terroristas no meio. Pouco ou nada que preste vai resultar disso...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55901
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2956 vezes
- Agradeceram: 2647 vezes
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55901
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2956 vezes
- Agradeceram: 2647 vezes
Re: Notícias desde Espanha
vai haver pouca porrada vai...
Catalunha: Polícia regional recebe instruções para desalojar e encerrar assembleias no domingo
O chefe da polícia regional catalã emitiu hoje uma ordem interna a ordenar o envio de agentes em uniforme no domingo para desalojar de pessoas e encerrar os colégios eleitorais abertos para o referendo sobre a independência da Catalunha.
Segundo as instruções obtidas pela agência espanhola EFE, Josep Lluís Trapero, a autoridade máxima dos Mossos d’Esquadra (polícia catalã), também quer que os agentes apreendam urnas, boletins de voto e listas de votantes.
Está também a estudar a possibilidade de serem pedidos reforços a outros corpos policiais no caso de haver pessoas concentradas nas assembleias de voto que impeçam a execução daquelas diretrizes.
A dois dias do referendo sobre a autodeterminação da Catalunha, os dirigentes da região continuam a dizer que a consulta se irá realizar, mesmo contra a decisão do Tribunal Constitucional espanhol, que decidiu suspender o ato por ter sido marcado unilateralmente e fora do quadro legal vigente.
Trapero dá continuidade a uma resolução do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha que ordenava o encerramento dos colégios eleitorais e a utilização de força policial no caso de “desobediência passiva” para acompanhar as pessoas até ao exterior dos locais, sem usar os bastões.
A vontade de colaboração dos Mossos d’Esquadra tem sido questionada pelas autoridades nacionais devido à sua grande proximidade com a população catalã, sendo o próprio Josep Lluís Trapero também visto como alguém próximo dos separatistas.
Segundo a ordem de serviço, se houver pessoas concentradas no exterior ou no interior dos colégios eleitorais que impeçam a entrada dos agentes ou a identificação dos presentes, a situação será comunicada à central.
Em função do número de pessoas concentradas, da situação e da presença de responsáveis dos colégios com quem se possa dialogar, os Mossos poderão ativar mais recursos ou pedir a presença de outros corpos policiais como a Polícia Nacional ou a Guardia Civil.
O governo catalão (Generalitat) marcou para 01 de outubro um referendo sobre a independência da Catalunha, declarado inválido pelo Tribunal Constitucional de Espanha.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ca ... no-domingo
Catalunha: Polícia regional recebe instruções para desalojar e encerrar assembleias no domingo
O chefe da polícia regional catalã emitiu hoje uma ordem interna a ordenar o envio de agentes em uniforme no domingo para desalojar de pessoas e encerrar os colégios eleitorais abertos para o referendo sobre a independência da Catalunha.
Segundo as instruções obtidas pela agência espanhola EFE, Josep Lluís Trapero, a autoridade máxima dos Mossos d’Esquadra (polícia catalã), também quer que os agentes apreendam urnas, boletins de voto e listas de votantes.
Está também a estudar a possibilidade de serem pedidos reforços a outros corpos policiais no caso de haver pessoas concentradas nas assembleias de voto que impeçam a execução daquelas diretrizes.
A dois dias do referendo sobre a autodeterminação da Catalunha, os dirigentes da região continuam a dizer que a consulta se irá realizar, mesmo contra a decisão do Tribunal Constitucional espanhol, que decidiu suspender o ato por ter sido marcado unilateralmente e fora do quadro legal vigente.
Trapero dá continuidade a uma resolução do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha que ordenava o encerramento dos colégios eleitorais e a utilização de força policial no caso de “desobediência passiva” para acompanhar as pessoas até ao exterior dos locais, sem usar os bastões.
A vontade de colaboração dos Mossos d’Esquadra tem sido questionada pelas autoridades nacionais devido à sua grande proximidade com a população catalã, sendo o próprio Josep Lluís Trapero também visto como alguém próximo dos separatistas.
Segundo a ordem de serviço, se houver pessoas concentradas no exterior ou no interior dos colégios eleitorais que impeçam a entrada dos agentes ou a identificação dos presentes, a situação será comunicada à central.
Em função do número de pessoas concentradas, da situação e da presença de responsáveis dos colégios com quem se possa dialogar, os Mossos poderão ativar mais recursos ou pedir a presença de outros corpos policiais como a Polícia Nacional ou a Guardia Civil.
O governo catalão (Generalitat) marcou para 01 de outubro um referendo sobre a independência da Catalunha, declarado inválido pelo Tribunal Constitucional de Espanha.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ca ... no-domingo
*Turn on the news and eat their lies*
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: Notícias desde Espanha
Manuel Valls: “Entiendo lo que hace Rajoy, pero la solución solo puede ser política”
El exprimer ministro francés alerta en una entrevista con EL PAÍS del peligro de tocar fronteras en Europa
MARC BASSETS
París 29 SEP 2017 - 20:01
https://politica.elpais.com/politica/20 ... 64436.html
Manuel Valls diputado y exprimer ministro del Partido Socialista Francés. BRUNO ARBESÚ
En otras circunstancias, si la política francesa no hubiese vivido uno de los mayores sobresaltos en las últimas décadas, Manuel Valls (Barcelona, 1962) podría ser hoy el presidente de la República. Y quizá sería él—el político francés más catalán, criado en una familia cosmopolita y de tradición catalanista, ex primer ministro de Francia y exministro del Interior— quien encabezaría la respuesta francesa, y quizá europea, a la crisis catalana.
Valls, que aspiró sin éxito a la presidencia y acabó abandonando su partido de siempre, el socialista, conversó ayer —en catalán, la lengua de su padre, el pintor figurativo Xavier Valls— con EL PAÍS en un café cerca de la plaza de la Bastilla, en París. Unos días antes, el ex primer ministro, hoy diputado adscrito a la mayoría presidencial, habló del tema con el presidente Macron.
"Estoy preocupado”, dice Valls. “La Unión Europea es una federación de estados-nación. Es una construcción única. Son 70 años de paz. Pienso en Francia y la relación excepcional con Alemania. Europa ha traído la paz y la democracia, abriéndose a España, Portugal y Grecia en los años 80 y a los países del antiguo bloque soviético unos años después. Es una construcción frágil: las consecuencias de la crisis financiera de los años 2008-2009, la crisis migratoria, el drama de los refugiados, los ataques terroristas, el Brexit, las tensiones con Rusia, el egoísmo de Gobiernos como los de Polonia y Hungría, la subida del populismo: un sentimiento de que Europa no funciona porque no protege: del terrorismo, de las migraciones, del paro. Lo que es normal en un momento de globalización y crisis europea es que haya un repliegue sobre las identidades históricas. Es normal que la gente se sienta mejor en su pueblo, en su región en este momento. Si además de todos estos retos para Europa, los estados nación más antiguos —y hay tres históricos, Francia, Inglaterra y España— se deshacen, es Europa la que se deshará. Es el fin de lo que es Europa. Porque mañana serán Italia del norte, Escocia, Bélgica ... Y quizás luego en Francia. Cada país tiene sus historias. Hay que respetarlas y no se pueden comparar. La fuerza histórica de Cataluña está en permanecer en el conjunto español. Y el conjunto español una de sus fuerzas es tener grandes regiones con sus identidades propias, que son además fuertes a nivel económico. Es la fuerza de España. Si una de estas regiones se va, será un desastre para Europa y para España, y no sería un futuro de prosperidad para una Cataluña que siempre se ha visto, en estos siglos, dentro del conjunto español. Por eso pienso que, respetando el debate político español, un dirigente político europeo no puede refugiarse en la hipocresía de decir que es un debate interno en España. Las consecuencias no serían sólo para Cataluña o por España, serían para Europa y para el país que tiene la frontera con España y Cataluña.
PREGUNTA. ¿Han sido demasiado tímidas las capitales europeas?
RESPUESTA. Sí. Se entiende, porque es un debate político español y cada uno puede tener su análisis de la actitud de las instituciones españolas y catalanas. Pero Europa es un conjunto frágil, es esta federación de estados nación. Y debemos ser serios. Pienso que los jefes de gobierno, presidentes de República, jefes de Estado, las instituciones europeas, no han hablado fuerte respecto a este reto.
PREGUNTA. Hace un año, usted aspiraba a ser presidente de la República. ¿Qué habría dicho ahora sobre Cataluña en caso de serlo?
RESPUESTA. Lo que le estoy diciendo. Que el destino común y pacífico de España y Cataluña es un destino común y necesario para Europa. Lo digo como francés que conoce España. España, en estos últimos 40 años, ha sido casi un ejemplo de transición democrática, de éxito económico, a pesar de la crisis, y un éxito cultural. Ya no es la España donde los franceses iban de vacaciones. Es más que eso. Y Cataluña también es una región increíble: representa para la gente —a través de Barcelona, los Juegos Olímpicos, el F.C. Barcelona, su literatura— una identidad que se entiende como diferente, pero dentro del marco español. Estas dos historias, estas dos fuerzas, estas dos identidades, para mí están ligadas, no separadas. Y ha sido la fuerza de España aceptar que haya estas identidades fuertes. Si esto se deshace, es otra historia. Como dirigente político francés, mi voz cuenta en Francia. Yo que soy un republicano en el sentido francés, que pienso mucho en la fuerza del Estado, sé que la historia de España es diferente. Y la responsabilidad de alguien que conoce bien España y Cataluña, sin pensar que tu palabra cambiará las cosas en España o en Cataluña, es decir: ¡Cuidado! Hay un debate que yo respeto, hay una reivindicación en Cataluña que se entiende perfectamente, hay una historia. Yo estoy muy ligado, con mi familia, a Pasqual Maragall, y recuerdo perfectamente lo que ocurrió cuando el Tribunal Constitucional rechazó el Estatuto. Conozco esta historia. Pienso que el diálogo es imprescindible entre Madrid y Barcelona. Soy prudente, pero pienso que lo que se puede discutir en las Cortes entre el PSOE, el PP y otras fuerzas, puede ser una solución política. Lo digo con la distancia necesaria. Pero tengo la convicción de que el futuro de Cataluña es en el conjunto español, cualesquiera que sean los cambios institucionales que pueda haber.
PREGUNTA. Un mayor papel de los líderes europeos, ¿incluiría una mediación? La alcaldesa de Barcelona, por ejemplo, pide que la Comisión Europea medie entre Cataluña y España.
RESPUESTA. No. España es una democracia. Tiene una Constitución, la del 78, que es de las más modernas de Europa. Son los españoles, las Cortes, el pueblo español quien debe decidir si se debe cambiar o no. Puede haber una evolución constitucional. Nosotros hemos conocido muchas. Es una democracia y corresponde a los españoles y a los catalanes encontrar la mejor solución. Hay que decir que no hay ningún automatismo por el que una Cataluña independiente se quedaría en la Unión Europea. Esto se debe decir muy claramente a los catalanes que quieren la independencia y piensan que saldrán de España, entrarán en Europa, tendrán el euro, tendrán las ventajas de Europa.
PREGUNTA. ¿Ve posible que efectivamente Cataluña se separe de España?
RESPUESTA. A nivel constitucional, no. Y sé que el gobierno de Madrid, las fuerzas políticas, no lo permitirán. Podría decir: esto no es posible. Pero lo que puede preocupar es que esta crisis prosiga y represente en un momento u otro una crisis más potente. Hay que ir con cuidado. En caso contrario, no habría este debate en las mismas familias.
PREGUNTA. ¿En su familia también?
RESPUESTA. Sí, sí. Todo el mundo habla. Hay debate.
PREGUNTA. Estos días ha habido detenciones de cargos públicos, se han cerrado webs. Se acusa al Gobierno español de limitar derechos y libertades fundamentales, y de que la respuesta es excesiva.
RESPUESTA. Me imagino lo que pasaría si, como jefe de Gobierno, una región en Francia quisiera organizar un referéndum que no estuviera previsto en la Constitución para salir del marco nacional. ¿Qué haría?
PREGUNTA. ¿Qué haría?
RESPUESTA. Pues lo haría todo para que este referéndum, esta consulta, no se pudiera hacer. Un gobierno tiene que hacer respetar la Constitución. Que el diálogo sea la mejor solución, en una democracia, lo entiendo. Pero hay momentos en los que un gobierno no tiene otras soluciones que hacer que la Constitución sea respetada. No entro en el debate de si se debe hacer así, o de aquella otra manera, o si este diálogo se habría podido hacer antes. He hablado con los dirigentes políticos españoles: con Pedro Sánchez, o con Miquel Iceta, a quien considero uno de los dirigentes catalanes más inteligentes y finos. Sé que ha sido muy difícil para los socialistas catalanes, teniendo esta posición: entre los que quieren quedarse en España, y la independencia, encontrar la voz de la razón. La voz de la razón, de la cordura, del diálogo, es la buena. Pero un gobierno tiene que hacer respetar la Constitución, respetando los derechos de la gente. Soy de los que piensan que gobernar es hacer respetar la Constitución. Lo que espero es que, después de ese momento, se puedan encontrar las soluciones políticas, institucionales, dentro del marco español.
PREGUNTA. Dentro de las soluciones, ¿imagina un referéndum legal como el de Escocia o los de Quebec?
RESPUESTA. Esto no lo puedo decir, porque no lo sé. Y son los políticos españoles y catalanes quienes han de encontrar la solución. Pero cuando he hablado de Bélgica o Reino Unido siempre he tenido esta posición. Tocar las fronteras sabemos que puede ser muy peligroso para Europa. La gente piensa que vivimos en un momento de paz único, y es verdad. Pero olvida que la historia es trágica. Es muy difícil en nuestras sociedades imaginar que vivimos una forma de guerra con el terrorismo. Estamos aquí hablando en un café. A 50 metros, hay uno de los cafés donde murieron jóvenes [en los atentados terroristas de 2015]. Estamos a 10 minutos a pie del Bataclan. La gente quisiera que no se le hablara de todo esto. No soy pesimista, soy optimista. Pero la guerra de la ex-Yugoslavia fue hace apenas veinte años. Sin que la historia se repita, debemos siempre tener presente que la historia puede ser trágica, y que el hecho de vivir en democracia desde hace tantos años no nos protege de convulsiones históricas que puedan llevar a la violencia.
PREGUNTA. ¿Qué aconsejaría al presidente Rajoy?
RESPUESTA. No puedo dar consejos, ni decir más que lo que estoy diciendo. Pero el diálogo y el respeto de todos, de una parte y de la otra, son imprescindibles. Hay que hablar, hay que dialogar. No hay otra solución en una democracia que encontrar las soluciones dialogando, y todas las fuerzas políticas, pero también intelectuales, españolas deben estar movilizadas para superar esta crisis. En el respeto de la Constitución, la de hoy o de mañana. Y repito: entiendo lo que hace el Gobierno español para hacer respetar la Constitución. En este momento preciso. Pero el diálogo debe continuar, hay encontrar una solución, y la solución sólo puede ser política.
PREGUNTA. Una esperanza del independentismo es la internacionalización del conflicto. Que Europa termine mediando, o ayudando Cataluña
RESPUESTA. Esto hay que decirlo claramente, y los dirigentes europeos lo deben decir claramente: esto es un callejón sin salida, es una esperanza que no tiene lógica ni posibilidades.
PREGUNTA. Ha dicho que si fuera primer ministro y una región como Alsacia, o Córcega, organizara un referéndum anticonstitucional, haría cumplir la ley. Si durante cinco años salieran cientos de miles de personas en la calle, ¿qué habría hecho siendo primer ministro?
RESPUESTA. Ya veo la perversión de la pregunta. Es difícil comparar. Lo que quiero decir es que se ha de aplicar la ley. Las reivindicaciones de Francia, además, son diferentes. El diálogo es necesario pero soy conocido en Francia como un responsable político que tiene una cierta idea de lo que es hacer respetar la ley y el Estado de derecho.
Editado pela última vez por Penguin em Sex Set 29, 2017 8:31 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: Notícias desde Espanha

Catalexit: o que seria da economia da Catalunha e da Espanha?
Região é a principal exportadora da Espanha
Podcast (5 minutos):
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: Notícias desde Espanha
Editorial FT: La secesión catalana es mala para España y para Europa
POR FINANCIAL TIMES
Actualizado: 30/09/2017 00:46 horas
http://www.expansion.com/opinion/2017/0 ... b4588.html
Los contornos del paisaje político de Europa perdieron su forma habitual tras las crisis de deuda y bancaria, la recesión económica, el auge de los movimientos antisistema y la crisis de los inmigrantes.
Esta semana, se sucedieron una serie de acontecimientos que también afectarán a Europa. La canciller alemana Angela Merkel perdió parte de su poder, a pesar de resultar reelegida. El presidente francés Emmanuel Macron ofreció un potente discurso en París sobre el futuro de Europa a largo plazo.
Mientras, los enfrentamientos entre los secesionistas de Cataluña y las autoridades españolas se intensificaron ante el referéndum sobre la independencia previsto para el domingo.
Algunos de estos hechos podrían favorecer a Europa. Otros, sobre todo el separatismo catalán, no auguran nada bueno. Merkel merece un cuarto mandato como canciller. Ha demostrado ser una excelente estadista. Los alemanes y otros europeos confían en que actúe como guía en los momentos más críticos.
En cuanto a Macron, su discurso en la Sorbona estuvo acompañado de una larga lista de reformas en materia de seguridad, defensa, inmigración, cambio climático, energía, agricultura y las instituciones de la UE. Hace muchos años que no se oía a un presidente francés hablar con tanta convicción sobre su visión de Europa.
Es cierto que su discurso dejó importantes cuestiones por responder sobre cómo blindar a la eurozona ante futuras crisis. Sin embargo, hay que tener en cuenta que Macron hablaba dos días después de las elecciones alemanas. Y es lógico que no quisiera presionar a los políticos de Berlín.
El referéndum de Cataluña pertenece a una categoría muy distinta. Carece de validez legal y de legitimidad política. Ante la tormenta en ciernes, la respuesta de Mariano Rajoy y del Partido Popular ha sido, en el mejor de los casos, torpe. Han ofendido innecesariamente a muchos catalanes y han sido lentos y poco imaginativos.
Después de estallar la crisis en 2010, cuando el Tribunal Constitucional anuló partes del nuevo estatuto de autonomía de Cataluña, Madrid desaprovechó varias oportunidades para negociar.
Sin embargo, esto no convierte al Estado español en el ogro tirano que mora en las fantasías de los separatistas catalanes.
Existe una diferencia abismal entre los abusos cometidos contra Cataluña con Francisco Franco, el dictador fallecido en 1975, y el amplio autogobierno y la libertad individual de los que ha disfrutado la región en las cuatro últimas décadas.
Los nacionalistas catalanes afirman hablar en representación de toda la población. Es una afirmación sin fundamento. La realidad es que los separatistas impulsan una agenda radical que divide profundamente a la sociedad catalana. Esto quedará patente mañana. Un gran número de votantes se negará a participar en el referéndum porque lo consideran, acertadamente, ilegal, y porque no apoyan la secesión de España. El presidente Rajoy tiene el derecho, y de hecho el deber, de hacer defender la ley. Sin embargo, su Gobierno haría bien en mostrar comedimiento en los próximos días para no entrar en el juego de los nacionalistas y crear una lista de mártires.
En algún punto, deberá iniciarse un nuevo diálogo entre Madrid y las autoridades catalanas. Sin embargo, debe hacerse cumpliendo la ley. Los separatistas tratan este principio de una forma flagrantemente arbitraria.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- EduClau
- Sênior
- Mensagens: 2719
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 9:04 pm
- Agradeceu: 2660 vezes
- Agradeceram: 845 vezes
- Túlio
- Site Admin
- Mensagens: 62739
- Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
- Localização: Tramandaí, RS, Brasil
- Agradeceu: 6745 vezes
- Agradeceram: 7048 vezes
- Contato:
Re: Notícias desde Espanha
EduClau escreveu:Invejo os catalães.
sds
Por quê? A mim parece que estão prestes a tomar uma dose cavalar de SIFERROL...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- EduClau
- Sênior
- Mensagens: 2719
- Registrado em: Sáb Abr 28, 2012 9:04 pm
- Agradeceu: 2660 vezes
- Agradeceram: 845 vezes
Re: Notícias desde Espanha
Sei lá, não tá bom pros caras e eles não se intimidaram em chutar o pau da barraca e fico pensando na própria Europa cheia de separatismos ou mesmo em outros países, maiores.
Alguns são sub-povoados como a Austrália e o Canadá (nem esse isento de separatismo) e os grandes de território e populações se mantém unidos historicamente ou sob regimes fortes, como a Rússia ou a China, ou pelo $$.
Mesmo os EUA (que passaram pela maior guerra ocorrida no continente justamente por esse motivo e que até hoje deixa resquícios) se mantém unidos até agora porque tá (quase) todo mundo com um dinheirinho e feliz...mas se olhar por baixo da superfície a tensão está lá.
Aí eu fico pensando na nossa banânia federativa-figurativa e no que nos une, dinheiro não é, no mínimo ele é mal distribuido, nossa cultura é o 'cada um por si', o futebol e a novela, o que mais sobra, uma herança colonial e língua comum? A América espanhola com sua dúzia e meia de países também tem e nem por isso cada um deixou de seguir o seu caminho.
Pensando no 'cada um por si', que acho nossa identidade mais forte, as vezes eu penso então que o Brasil devia se dividir em uns 4 ou 5 países e que cada um siga o seu destino da maneira que achar melhor, aqui o poder central já não atende os anseios de ninguém além de sí próprio, preocupado que vive em manter seus privilégios de ilha da fantasia e disseminando e retroalimentando o mau exemplo de e para os poderes regionais, que cada região ou estado que deseje se separe então e cuide de seus problemas do jeito que achar que deve.
Sds.
Alguns são sub-povoados como a Austrália e o Canadá (nem esse isento de separatismo) e os grandes de território e populações se mantém unidos historicamente ou sob regimes fortes, como a Rússia ou a China, ou pelo $$.
Mesmo os EUA (que passaram pela maior guerra ocorrida no continente justamente por esse motivo e que até hoje deixa resquícios) se mantém unidos até agora porque tá (quase) todo mundo com um dinheirinho e feliz...mas se olhar por baixo da superfície a tensão está lá.
Aí eu fico pensando na nossa banânia federativa-figurativa e no que nos une, dinheiro não é, no mínimo ele é mal distribuido, nossa cultura é o 'cada um por si', o futebol e a novela, o que mais sobra, uma herança colonial e língua comum? A América espanhola com sua dúzia e meia de países também tem e nem por isso cada um deixou de seguir o seu caminho.
Pensando no 'cada um por si', que acho nossa identidade mais forte, as vezes eu penso então que o Brasil devia se dividir em uns 4 ou 5 países e que cada um siga o seu destino da maneira que achar melhor, aqui o poder central já não atende os anseios de ninguém além de sí próprio, preocupado que vive em manter seus privilégios de ilha da fantasia e disseminando e retroalimentando o mau exemplo de e para os poderes regionais, que cada região ou estado que deseje se separe então e cuide de seus problemas do jeito que achar que deve.
Sds.
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: Notícias desde Espanha
EduClau escreveu:Sei lá, não tá bom pros caras e eles não se intimidaram em chutar o pau da barraca e fico pensando na própria Europa cheia de separatismos ou mesmo em outros países, maiores.
Alguns são sub-povoados como a Austrália e o Canadá (nem esse isento de separatismo) e os grandes de território e populações se mantém unidos historicamente ou sob regimes fortes, como a Rússia ou a China, ou pelo $$.
Mesmo os EUA (que passaram pela maior guerra ocorrida no continente justamente por esse motivo e que até hoje deixa resquícios) se mantém unidos até agora porque tá (quase) todo mundo com um dinheirinho e feliz...mas se olhar por baixo da superfície a tensão está lá.
Aí eu fico pensando na nossa banânia federativa-figurativa e no que nos une, dinheiro não é, no mínimo ele é mal distribuido, nossa cultura é o 'cada um por si', o futebol e a novela, o que mais sobra, uma herança colonial e língua comum? A América espanhola com sua dúzia e meia de países também tem e nem por isso cada um deixou de seguir o seu caminho.
Pensando no 'cada um por si', que acho nossa identidade mais forte, as vezes eu penso então que o Brasil devia se dividir em uns 4 ou 5 países e que cada um siga o seu destino da maneira que achar melhor, aqui o poder central já não atende os anseios de ninguém além de sí próprio, preocupado que vive em manter seus privilégios de ilha da fantasia e disseminando e retroalimentando o mau exemplo de e para os poderes regionais, que cada região ou estado que deseje se separe então e cuide de seus problemas do jeito que achar que deve.
Sds.
- A Espanha é uma democracia e um estado de direito.
- A Catalunha é a região mais rica da Espanha.
- Goza de grande autonomia.
- Sua economia está completamente entrelaçada com a das outras regiões da Espanha.
- A crise de 2008 afetou a toda a Europa e o Mundo. Não apenas a Catalunha.
- O processo separatista em curso é inconstitucional ou seja, a margem da lei.
- A maioria dos catalães não querem se separar da Espanha.
- O único país que apoia esse movimento separatista é a Venezuela.
- A UE e todos os vizinhos não apoiam o movimento separatista e nem a separação da Catalunha.
Evolución del independentismo en Cataluña
Voto del bloque soberanista en elecciones autonómicas y encuestados que quieren la independencia
https://elpais.com/elpais/2017/09/27/me ... 77334.html
Quanto à questão da fragmentação dos estados nacionais, qual seria o limite?
Separa-se uma região de um país, por exemplo a região Sul do Brasil.
O que impediria, seguindo a mesma lógica, que Santa Catarina se separasse da Região Sul?
E depois que os municípios de Santa Catarina se tornassem independentes uns dos outros?
E se povos indígenas quisessem se separar?
Editado pela última vez por Penguin em Sáb Set 30, 2017 10:29 am, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Wingate
- Sênior
- Mensagens: 5128
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
- Localização: Crato/CE
- Agradeceu: 819 vezes
- Agradeceram: 239 vezes
Re: Notícias desde Espanha
E os bascos, hein? Se a Catalunha conseguir sua independência, os bascos vão querer também. E eles estão presentes na Espanha e na França.
Wingate

Wingate
