Fórum Defesa Brasil

JL escreveu:Desculpe mas não considero manter uma fragata na costa do Líbano, com o apoio de portos amigos, para reabastecimento e socorro como no caso da última missão em que o navio sofreu avarias, como uma real capacidade oceânica, se você considerar assim todos os países sul americanos tem capacidade oceânica.
Ter capacidade oceânica é um conceito mais amplo. Não?
E ainda deve se considerar, que a fragata avariada foi substituída por um patrulheiro oceânico sem capacidade de combate, devido ao estado das outras escoltas.
Não ter capacidade de transportar um contingente para o Haiti é um absurdo, acredito que até a Armada Argentina que esta em condições lastimáveis, cumpriria a missão, pois ela ainda tem alguns navios mercantes básicos na sua marinha e poderia adaptar eles para transportar a tropa em condições precárias.

Não sei o que acontece na MB, acho que o Gastão Mota está com problemas, mas afinal ainda não tem o Gárcia D'Avila e o Almirante Sabóia, nenhum deles esta apto? Eis a pergunta?

Um esclarecimento: - o Gastão Mota e um navio tanque.


Sds


Lord Nauta

Ao invés de a tale indústria naval que iria bombar como nunca antes, temos aí o desmanche da marinha.
Nau sem rumo e direção, teu nome é Brasil.

Abraços

Confusão minha, me referia ao navio de desembarque de viaturas o Mattoso Maia, acabei escrevendo o nome de outro navio. Mas creio que os dois navios tanques, no caso o velhinho Marajó e o Gastão Mota também estão com problemas e são essenciais para poder operar as escoltas em missões longe da costa em casos de conflito.

Afinal retorno a pergunta, os dois navios de origem britânica Garcia D'Avila e Almirante Sabóia não poderiam fazer a viagem para o Haiti?

JL escreveu:Confusão minha, me referia ao navio de desembarque de viaturas o Mattoso Maia, acabei escrevendo o nome de outro navio. Mas creio que os dois navios tanques, no caso o velhinho Marajó e o Gastão Mota também estão com problemas e são essenciais para poder operar as escoltas em missões longe da costa em casos de conflito.

Afinal retorno a pergunta, os dois navios de origem britânica Garcia D'Avila e Almirante Sabóia não poderiam fazer a viagem para o Haiti?

HAITI: algumas comissões dos NDCC ingleses:

Almirante Saboia: 2012, 2013 e 2014

Garcia D' Avila: 2010, 2012 e 2013


Sds


Lord Nauta

Sim, sempre foi assim e deveria continuar a ser assim. A novidade triste é a portaria do Ministro da Defesa. Por isso fico com a dúvida de que todos os meios anfíbios estão de alguma forma indisponíveis no momento atual.

JL escreveu:Sim, sempre foi assim e deveria continuar a ser assim. A novidade triste é a portaria do Ministro da Defesa. Por isso fico com a dúvida de que todos os meios anfíbios estão de alguma forma indisponíveis no momento atual.

Prezados Senhores,


Acredito que em função do repasse de recursos da ONU ser somente para uma substituição anual de efetivo o que esta se buscando e uma redução de custos.
Outro detalhe e que na portaria do MD em que e mencionado o deslocamento da tropa e que a MB em função de sua experiência nos aspectos logísticos coordenara as ações necessárias para o cumprimento da portaria, não e mencionado navios e sim aeronaves.


justificando a necessidade de contratação de aeronaves para a rotação da tropa brasileira, com esteio no inciso XXIX, do artigo 24, da Lei nº 8.666/93, uma vez que a contratação em questão não se encontra inserida no objeto da Lei nº 12.598/12;


O titulo do site PODER NAVAL: ''A Esquadra cansada: Wagner orienta Marinha a contratar navio civil para levar tropa ao Haiti'' induze aos leitores a erro de interpretação, já que a portaria menciona claramente aeronaves.


Tudo indica que o editor de opinião leu a portaria e não entendeu o texto da mesma. Talvez precise voltar para a escola e realizar uma reciclagem da língua portuguesa.

Sds


Lord Nauta

Comentar mais o que? É a ânsia de gerar page-views...
Tem gente que crê, piamente.

O mesmo "escriba" recentemente decretou problemas na fragata Greenhalgh no exercício TROPICALEX. Pasmem, a mesma participou do exercício e vai participar do FRATERNO XXXIII. Foi só mais um "furo" furado. Quando se ouve apenas fontes do Clube Naval dá nisso.

Segundo o site "Gaceta Marinera" da Argentina, segue as unidades brasileiras que participarão:

(...) mientras que por la Marina de Brasil, lo hacen las fragatas MB “Liberal” y MB “Greenhalgh”. Además, se incorporan al ejercicio el remolcador de alta mar MB “Almirante Guillobel”, el navío patrulla MB “Guapore” y una aeronave P-95 y P-3AM. ( http://www.gacetamarinera.com.ar/nota.asp?idNota=8100 )

Att.

Por isso que lá costumam chamar de Fossa Naval.

Abs.

Mas... É para ser normal os senadores de um país viajarem em aviões de sua força aérea e os soldados terem que alugar um civil?

Marechal-do-ar escreveu:Mas... É para ser normal os senadores de um país viajarem em aviões de sua força aérea e os soldados terem que alugar um civil?

Alugar avioes para transportar soldados parece-me que acontece com frequencia em todo mundo. Se estou bem lembrado alguns anos atras um aviao locado, transportando soldados espanhois, caiu matando todos.
Um jato comercial de longo curso pode transportar, comodamente sentados, mais de 200 soldados ( o aviao mais comum - Boeing 767 - leva 260 pasageiros) com suas bagagens pessoais, num voo intercontinental direto, sem escalas. Nao se trata de transportar alguns executivos e pelo que sei a FAB nao tem equipamento para o transporte de grandes contingentes a longas distancias.

delmar, você deve ter razão, ainda assim, me parece estranho a TAB... Digo FAB, com tantas aeronaves de transporte não ter uma aeronave para esse caso.

O transporte de tropas para o Haiti por aviões alugados ocorre desde a desativação dos KC-137. Até a chegada dos KC-767, vai seguir assim.

Att.

Tenho um pensamento, que infelizmente dificilmente entraria em prática no Brasil, que seria a existência de uma empresa de transporte estatal subordinada ao Ministério da Defesa, que atuaria no ramo de carga aérea e também de navegação de cabotagem e até no transporte terrestre. Esta empresa atuaria comercialmente fazendo fretes pelo Brasil.
Qual a diferença, suas aeronaves, navios e caminhões seriam semi-militares, explico melhor: Por exemplo ter uma versão de aeronave cargueira que com algumas adaptações rápida seria usada no transporte militar por exemplo, um cavalo mecânico com itens militares que poderia tracionar pranchas para blindados em caso de crise e em tempos de paz atuaria fazendo fretes. As aeronaves e veículos, já teriam pintura apropriada, itens militarizados como acessórios, por exemplo nos veículos as lanternas, grades etc.
As vantagens seira de ter uma frota operacional com custo zero, pois atuaria no mercado cobrando pelos serviços que prestam, mas que em uma crise poderiam ser rapidamente mobilizadas, pois é administrada pelo Ministério da Defesa. Desta forma o Exército teria cavalos mecânicos aptos para puxar pranchas para blindados, a Marinha poderia ter navios tanque para reabastecimento ( apesar que neste caso poderiam ser alocados na Transpetro já existente) e também navios cargueiros leves e a FAB poderia ter aeronaves indo desde um Caravan, até um Boeing ou Aribus cargueiro. Sem onerar o minguado orçamento.
Talvez nesta hora as aeronaves poderiam ser convertidas para o transporte de tropas e pronto.

Outra estatal?

Bom, a ideia já existe por exemplo nos EUA e Inglaterra, onde empresas privadas prestam serviços desse tipo, inclusive REVO de aeronaves e/ou atividades "mercenárias", como a Blackwater. Não sei se há demanda no Brasil para tanto.

Como o transporte de longo curso de tropas no nosso caso é algo esporádico, fretamento de aeronaves civis tem apresentado melhor custo-benefício.

Um bom assunto para outro tópico.

Att.

JL, uma ideia a ser analisada...