Operações Policiais e Militares

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
prp
Sênior
Sênior
Mensagens: 9025
Registrado em: Qui Nov 26, 2009 11:23 am
Localização: Montes Claros
Agradeceu: 127 vezes
Agradeceram: 427 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12091 Mensagem por prp » Dom Fev 24, 2013 6:45 pm

'A assistência à saúde é péssima. Os postos indígenas não têm embarcações, não têm medicamentos, equipamentos, rádio de comunicação, combustível. Tá faltando tudo. Tá um um caos. Vários índios morreram nos últimos anos por falta de assistência médica ou da demora no atendimento', disse. 'Viemos a Brasília discutir essas coisas, e todos só queriam falar da construção de hidrelétricas no Rio Tapajós", completou.


Isso aqui é verdade, óbvio, mas não é exclusividade dos índios não, toda a região norte sofre muito com isso.




Avatar do usuário
Sávio Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 2990
Registrado em: Ter Mai 01, 2007 10:55 am
Localização: Conceição das Alagoas-MG
Agradeceu: 128 vezes
Agradeceram: 181 vezes
Contato:

Re: Operações Policiais e Militares

#12092 Mensagem por Sávio Ricardo » Seg Fev 25, 2013 7:45 am

Cross escreveu:Tudo isso não passa de uma grande mentira, quem já passou aqui por cidade perto de reserva indígena sabe que esse povo é folgado, mal educado, vagabundos, arruaceiros, são problemáticos por ondem passam. Tenho certeza que a DFP estava justificada ao matar esse índio e o agente que cometeu a ação reagiu em legítima defesa.
Disso eu tenho certeza Cross.

Postei a matéria justamente porque acho um absurdo o monstro que esta se tornando o povo indigena, se antes eram vistos como "inocentes" hoje são mais espertos e "falsos" que muito doutor e colarinho branco por ai. A ganância por dinheiro chegou até ao povo do mato.




Imagem
Avatar do usuário
Matheus
Sênior
Sênior
Mensagens: 6182
Registrado em: Qui Abr 28, 2005 4:33 pm
Agradeceu: 341 vezes
Agradeceram: 432 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12093 Mensagem por Matheus » Qua Fev 27, 2013 8:08 pm

PR - Um motorista foi preso com mais de 880 quilos de maconha durante uma operação de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por volta das 20h30 de terça-feira (26), em Campo Mourão, na região central do Paraná. De acordo com os policiais, a droga estava dividida em 947 tabletes e estava escondida em diversos compartimentos falsos dentro de um carro, que tinha placas de Laguna, em Santa Catarina.
Fuzis e cocaína
Uma adolescente de 17 anos foi apreendida na noite de terça-feira em Santa Terezinha de Itaipu, com oito fuzis e mais de seis quilos de cocaína. A menor dirigia um carro e não obedeceu a ordem de parada da polícia. Houve perseguição e ela foi apreendida minutos depois.
Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2013 ... arana.html




Avatar do usuário
Matheus
Sênior
Sênior
Mensagens: 6182
Registrado em: Qui Abr 28, 2005 4:33 pm
Agradeceu: 341 vezes
Agradeceram: 432 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12094 Mensagem por Matheus » Qua Fev 27, 2013 8:09 pm





Avatar do usuário
italo clay
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 305
Registrado em: Qua Set 07, 2005 8:41 pm
Agradeceu: 3 vezes
Agradeceram: 18 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12095 Mensagem por italo clay » Qua Fev 27, 2013 8:31 pm

Matheus escreveu:Sobre a "indiada"...

http://g1.globo.com/videos/mato-grosso/ ... 0/2427426/



ué, mas o índios não são seres puros da floresta que vivem inocentemente em harmonia com a mamãe natureza? :?: :?: :?:
eu pensava que maldade e crime fosse coisa só do perverso e facionara homem branco. [076] [076]




CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT.
Avatar do usuário
Matheus
Sênior
Sênior
Mensagens: 6182
Registrado em: Qui Abr 28, 2005 4:33 pm
Agradeceu: 341 vezes
Agradeceram: 432 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12096 Mensagem por Matheus » Qui Fev 28, 2013 1:21 am





WalterGaudério
Sênior
Sênior
Mensagens: 13539
Registrado em: Sáb Jun 18, 2005 10:26 pm
Agradeceu: 56 vezes
Agradeceram: 201 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12097 Mensagem por WalterGaudério » Qui Fev 28, 2013 10:00 am

italo clay escreveu:
Matheus escreveu:Sobre a "indiada"...

http://g1.globo.com/videos/mato-grosso/ ... 0/2427426/



ué, mas o índios não são seres puros da floresta que vivem inocentemente em harmonia com a mamãe natureza? :?: :?: :?:
eu pensava que maldade e crime fosse coisa só do perverso e facionara homem branco. [076] [076]
Não é isso não. Rápido, rápido vai aparecer um sociólogo dizendo que na verdade os culpados são os homens brancos, e que os índios foram corrompidos por nós.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
Avatar do usuário
Viktor Reznov
Sênior
Sênior
Mensagens: 6863
Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
Agradeceu: 1984 vezes
Agradeceram: 809 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12098 Mensagem por Viktor Reznov » Sáb Mar 02, 2013 1:27 pm

Matheus escreveu:PR - Um motorista foi preso com mais de 880 quilos de maconha durante uma operação de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por volta das 20h30 de terça-feira (26), em Campo Mourão, na região central do Paraná. De acordo com os policiais, a droga estava dividida em 947 tabletes e estava escondida em diversos compartimentos falsos dentro de um carro, que tinha placas de Laguna, em Santa Catarina.
Fuzis e cocaína
Uma adolescente de 17 anos foi apreendida na noite de terça-feira em Santa Terezinha de Itaipu, com oito fuzis e mais de seis quilos de cocaína. A menor dirigia um carro e não obedeceu a ordem de parada da polícia. Houve perseguição e ela foi apreendida minutos depois.
Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2013 ... arana.html
Vish, então pessoal, eu acho que acabei de perder mais de 880 kilos de maconha... :twisted:




I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Avatar do usuário
Centurião
Sênior
Sênior
Mensagens: 1153
Registrado em: Qui Set 29, 2005 1:14 pm
Agradeceu: 5 vezes
Agradeceram: 21 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12099 Mensagem por Centurião » Sáb Mar 02, 2013 1:38 pm

Matheus escreveu:PR - Um motorista foi preso com mais de 880 quilos de maconha durante uma operação de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por volta das 20h30 de terça-feira (26), em Campo Mourão, na região central do Paraná. De acordo com os policiais, a droga estava dividida em 947 tabletes e estava escondida em diversos compartimentos falsos dentro de um carro, que tinha placas de Laguna, em Santa Catarina.
Fuzis e cocaína
Uma adolescente de 17 anos foi apreendida na noite de terça-feira em Santa Terezinha de Itaipu, com oito fuzis e mais de seis quilos de cocaína. A menor dirigia um carro e não obedeceu a ordem de parada da polícia. Houve perseguição e ela foi apreendida minutos depois.
Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2013 ... arana.html
O Sisfron é para ontem. Temos que vigiar a fronteira e coibir o contrabando de armas e drogas para ajudar no combate a violência.




Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9427
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 239 vezes
Agradeceram: 546 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12100 Mensagem por Brasileiro » Sáb Mar 02, 2013 2:51 pm

Piada do dia:
Um português pôs o problema das drogas sob controle descriminalizando e tratando.

Mentor de melhor plano antidrogas europeu questiona internação forçada

O português João Goulão, chefe de agência europeia, afirma que a descriminalização de entorpecentes facilita tratamento de usuários

Marina Novaes
Direto de São Paulo


Desafiados pelo crescimento da população usuária de crack, os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro adotaram, no início deste ano, estratégias de tratamento baseadas na internação compulsória e involuntária dos dependentes químicos, em uma tentativa de acabar com suas cracolândias. Embora evite opinar sobre a política adotada no Brasil, João Goulão, chefe das agências de combate às drogas de Portugal e da Europa – e responsável por uma das políticas antidrogas mais respeitadas do mundo –, questiona a eficácia da estratégia, mas pondera: o crack impõe um desafio mais difícil a ser superado.

"A grande diferença é que o nosso problema principal era o consumo de heroína (em Portugal), e com a heroína nós dispomos de armas terapêuticas muito importantes, como a metadona. Enquanto que com o crack, ainda não dispomos de nenhum medicamento semelhante", afirmou o especialista, presidente do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT), em entrevista ao Terra.

Há cerca de 40 dias, o governo do Estado de São Paulo implantou um plantão judicial no Centro de Referência de álcool, tabaco e outras drogas (Cratod), com juízes, advogados e representantes da Promotoria encarregados de autorizar a internação compulsória e involuntária de dependentes químicos, mediante recomendação médica. No primeiro mês de plantão, foram executadas 223 internações, das quais 206 foram voluntárias (as pessoas foram convencidas a aceitar o tratamento), 17 involuntárias (com a autorização da família) e nenhuma compulsória (quando não é necessária autorização prévia da família).

Já Portugal se livrou de suas "cracolândias" ao criar uma rede de tratamento dos dependentes, no final da década de 1990, baseada na abordagem personalizada e focada na "conquista da confiança" do usuário – na qual a interrupção do uso do entorpecente não era o foco inicial, mas a consequência da intervenção. Mas foi com a descriminalização do consumo de drogas, em 2001, que o país se tornou uma referência no assunto. No país, as drogas não são legalizadas, mas os usuários não sofrem punições criminais e são "dissuadidos" a abandonar o consumo com o tempo.

"O fato é que a descriminalização realmente favoreceu o nosso trabalho. Trouxe coerência e reduziu o estigma", avaliou. Com a medida, foi possível, por exemplo, que os agentes de saúde passassem a oferecer seringas descartáveis aos usuários de heroína, com o objetivo de diminuir a transmissão de doenças como a aids.

Apesar da experiência bem-sucedida, João Goulão diz que não se atreve a "exportar" o modelo português para outros países e é enfático ao afirmar que "cada país tem que encontrar seu próprio caminho".

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

Terra - Como Portugal se livrou de suas "cracolândias"?

João Goulão - Nós tivemos uma realidade muito complicada e de, alguma forma, comparável ao fenômeno das cracolândias em algumas cidades portuguesas. Em Lisboa, tínhamos o bairro Casal Ventoso, que chegou a ser conhecido como o maior supermercado de drogas da Europa, marcado sobretudo pela presença da heroína. Em 1998, fizemos uma ação concentrada entre várias entidades, que por um lado buscava a reabilitação urbana do bairro e, por outro lado, focava em uma intervenção das forças policiais, mas sempre acompanhadas por equipes de saúde. E quando houve uma intervenção mais espetacular, digamos assim, nós já tínhamos uma estrutura capaz de dar respostas na área de saúde, resgatando e respeitando algumas das necessidades mais básicas daquela população. Isso aconteceu antes de aprovarmos aquelas medidas mais emblemáticas da política antidrogas adotadas por Portugal, entre elas a descriminalização. O sucesso dessa intervenção foi o uso de uma postura humanista.

Terra - Quais as impressões que o senhor teve ao conhecer pessoalmente a cracolândia paulista?

Goulão - É muito parecido com a realidade que a gente vivia em Lisboa há mais de uma década e o grau de degradação das pessoas que por ali andavam é muito comparável. A grande diferença, em termos de capacidade de intervenção, é que o nosso problema principal era o consumo de heroína. E com a heroína nós dispomos de armas terapêuticas muito importantes, como a metadona, que é uma terapêutica de substituição que permite evitar que as pessoas tenham ataques e sofram pela falta da heroína. E com o crack não dispomos, não há medicamentos com características semelhantes. Portanto, a intervenção "médica" para os usuários de crack é mais complicada, pela inexistência de uma terapêutica. Porque, de fato, as pessoas estão completamente desprovidas de qualquer daquilo que chamamos força de vontade. A verdade é que é muito difícil conquistar a confiança delas (nessa situação) e convencê-las da necessidade de se submeterem a um tratamento.


Terra - São Paulo implantou recentemente um plantão judiciário para viabilizar a internação compulsória e involuntária dos dependentes químicos. Portugal adotou algo semelhante?

Goulão - Não. Em Portugal não tivemos a necessidade de trabalhar com internação compulsória propriamente dita. A nossa estratégia era de convidar as pessoas (a visitar os centros de saúde), oferecendo às pessoas algumas possibilidades de atender às suas necessidades mais básicas: tomar um banho, colocar uma roupa limpa, comer. Depois, fomos convidando as pessoas a se tratarem, sem forçar ninguém. Tentamos também identificar se as pessoas tinham doenças contagiosas, como tuberculose, e aí oferecemos a realização de exames de radiografia, por exemplo, além de consultas. Enfim, aos poucos fomos desenvolvendo para cada uma delas um plano individual. Não foi uma intervenção massificada pura e simples. Tentamos corresponder às necessidades que cada uma dessas pessoas tinha.

Terra - Qual a sua opinião sobre a eficácia da internação à força?

Goulão - Eu não me atrevo em emitir um juízo de opinião, porque não conheço a realidade de São Paulo de perto. Eu penso que cada problema e cada realidade exige a busca de soluções que não são exportáveis. Não me atrevo a tentar exportar o modelo de tratamento que adotamos aqui em Portugal para realidades diferentes da nossa. Em abstrato, se me perguntam: a internação compulsória funciona? A princípio, sou contra. Porque o internamento compulsivo é necessariamente limitado no tempo. E o que acontecia, em Portugal, é que as pessoas, assim que saíam dessas estruturas de tratamento, invariavelmente recaíam (sobre o uso da droga). Então não representava uma solução realmente consolidada. Mas repito: não me atrevo a dizer, no caso concreto de São Paulo. Quero crer que as autoridades estão agindo da melhor forma.

Terra - Em Portugal as empresas abraçaram o programa de reinserção social dos dependentes químicos. Como vocês conseguiram convencer as empresas a dar empregos às pessoas em tratamento?

Goulão - Há uma circunstância também que eu penso que é bastante diferente da realidade do Brasil e da realidade de Portugal. Neste bairro, o Casal Ventoso, nós não encontrávamos apenas pessoas das classes mais desfavorecidas e mais marginais, nem minorias étnicas, nem nada. Encontrávamos ali os filhos de gente pobre, mas também estavam os filhos das classes médias e os filhos das classes altas. Ou seja, era algo completamente transversal na sociedade portuguesa. As vítimas dessas situações eram filhos de empresários, filhos de políticos, filhos de todas as classes sociais. Quando isso acontece, as pessoas pensam: 'o meu filho não é um criminoso, o meu filho é um bom rapaz e quando se curar vai precisar de um lugar para trabalhar. Se eu vou encontrar oportunidade para o meu filho, tenho que ajudar também os filhos dos outros'. Então o governo fez parcerias com as empresas para incentivar a contratação de pessoas reabilitadas, e aos poucos a atitude da sociedade em geral foi se modificando, porque muitas dessas oportunidades se revelaram positivas. Mas no Brasil, penso que os fenômenos das cracolândias estão ainda muito ligadas à pobreza e à marginalização, então não existe uma sensibilização transversal na sociedade, como ocorreu em Portugal.

Terra - O que a descriminalização das drogas influenciou sobre o trabalho de vocês?

Goulão - A grande virtude da descriminalização foi dar coerência a todas estas medidas que fomos tomando. Porque há um pressuposto em todas essas intervenções: que isso é uma doença e que se conseguem muito mais benefícios pelos tratamentos e cuidados com a saúde, muito mais que com a prisão. A partir daí, as intervenções preventivas passaram a abordar as consequências que o uso de drogas traz para a vida dessas pessoas, não as consequências criminais. E a intervenção para tratamento tornaram-se mais fáceis, porque as pessoas passaram a deixar nos aproximar, porque sabem que terão tratamento, com a certeza que isso não lhes traz quaisquer consequências com a polícia ou com a Justiça. Com isso, em um determinado momento em meados da década passada, nós tínhamos cerca de 40 mil consumidores de heroína em tratamento, e mais de 40% dessas pessoas estavam a trabalhar.

Terra - Houve um aumento do consumo ou da procura por drogas após a descriminalização?

Goulão - Acontece que as forças policiais continuam a combater o tráfico de drogas já que elas não foram legalizadas, apenas os usuários passaram a não sofrer punições legais, e isso é uma ação importante. E as forças policiais ficaram livres de ter de lidar com processos intermináveis por mero consumo e puderam dirigir seus recursos para o combate ao grande tráfico.

Terra - Como é o bairro Casal Ventoso hoje?

Goulão - Foi reabilitado do ponto de vista urbanístico. Perdeu o status de supermercado de drogas. Mas vai e vem. De vez em quando há um aumento do tráfico naquele bairro, mas aí tem intervenções que evitam que ele volte a ser o que era antes.

Terra - E como conquistar a confiança dos usuários de crack especificamente?

Goulão - Isso depende muito do contato continuado com os profissionais de saúde, pela insistência em se ganhar essa confiança através de pequenos passos. Não focando muito no objetivo de interromper o consumo, mas proporcionando formas de cuidarem um pouco, mesmo que esse consumo se mantenha. Acho que não se pode colocar como condição prévia a qualquer intervenção o fim do consumo da droga. Isso acaba por vir mais tarde, quando de fato as pessoas confiam que não vão ser humilhadas, não vão ser maltratadas, pelo contrário, quando elas percebem que esses agentes que as abordam nas ruas querem ajudá-las. Mas também diria que cada país tem que encontrar seu próprio caminho. Infelizmente, não há uma receita que seja possível exportar de um país para o outro.

Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/cid ... aRCRD.html



abraços]




----------------
amor fati
Avatar do usuário
henriquejr
Sênior
Sênior
Mensagens: 5449
Registrado em: Qui Mai 25, 2006 11:29 am
Localização: Natal/RN
Agradeceu: 384 vezes
Agradeceram: 433 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12101 Mensagem por henriquejr » Sáb Mar 02, 2013 3:33 pm

Brasileiro escreveu:Piada do dia:
Um português pôs o problema das drogas sob controle descriminalizando e tratando.

Mentor de melhor plano antidrogas europeu questiona internação forçada

O português João Goulão, chefe de agência europeia, afirma que a descriminalização de entorpecentes facilita tratamento de usuários

Marina Novaes
Direto de São Paulo


Desafiados pelo crescimento da população usuária de crack, os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro adotaram, no início deste ano, estratégias de tratamento baseadas na internação compulsória e involuntária dos dependentes químicos, em uma tentativa de acabar com suas cracolândias. Embora evite opinar sobre a política adotada no Brasil, João Goulão, chefe das agências de combate às drogas de Portugal e da Europa – e responsável por uma das políticas antidrogas mais respeitadas do mundo –, questiona a eficácia da estratégia, mas pondera: o crack impõe um desafio mais difícil a ser superado.

"A grande diferença é que o nosso problema principal era o consumo de heroína (em Portugal), e com a heroína nós dispomos de armas terapêuticas muito importantes, como a metadona. Enquanto que com o crack, ainda não dispomos de nenhum medicamento semelhante", afirmou o especialista, presidente do Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT), em entrevista ao Terra.

Há cerca de 40 dias, o governo do Estado de São Paulo implantou um plantão judicial no Centro de Referência de álcool, tabaco e outras drogas (Cratod), com juízes, advogados e representantes da Promotoria encarregados de autorizar a internação compulsória e involuntária de dependentes químicos, mediante recomendação médica. No primeiro mês de plantão, foram executadas 223 internações, das quais 206 foram voluntárias (as pessoas foram convencidas a aceitar o tratamento), 17 involuntárias (com a autorização da família) e nenhuma compulsória (quando não é necessária autorização prévia da família).

Já Portugal se livrou de suas "cracolândias" ao criar uma rede de tratamento dos dependentes, no final da década de 1990, baseada na abordagem personalizada e focada na "conquista da confiança" do usuário – na qual a interrupção do uso do entorpecente não era o foco inicial, mas a consequência da intervenção. Mas foi com a descriminalização do consumo de drogas, em 2001, que o país se tornou uma referência no assunto. No país, as drogas não são legalizadas, mas os usuários não sofrem punições criminais e são "dissuadidos" a abandonar o consumo com o tempo.

"O fato é que a descriminalização realmente favoreceu o nosso trabalho. Trouxe coerência e reduziu o estigma", avaliou. Com a medida, foi possível, por exemplo, que os agentes de saúde passassem a oferecer seringas descartáveis aos usuários de heroína, com o objetivo de diminuir a transmissão de doenças como a aids.

Apesar da experiência bem-sucedida, João Goulão diz que não se atreve a "exportar" o modelo português para outros países e é enfático ao afirmar que "cada país tem que encontrar seu próprio caminho".

Leia abaixo os principais trechos da entrevista:

Terra - Como Portugal se livrou de suas "cracolândias"?

João Goulão - Nós tivemos uma realidade muito complicada e de, alguma forma, comparável ao fenômeno das cracolândias em algumas cidades portuguesas. Em Lisboa, tínhamos o bairro Casal Ventoso, que chegou a ser conhecido como o maior supermercado de drogas da Europa, marcado sobretudo pela presença da heroína. Em 1998, fizemos uma ação concentrada entre várias entidades, que por um lado buscava a reabilitação urbana do bairro e, por outro lado, focava em uma intervenção das forças policiais, mas sempre acompanhadas por equipes de saúde. E quando houve uma intervenção mais espetacular, digamos assim, nós já tínhamos uma estrutura capaz de dar respostas na área de saúde, resgatando e respeitando algumas das necessidades mais básicas daquela população. Isso aconteceu antes de aprovarmos aquelas medidas mais emblemáticas da política antidrogas adotadas por Portugal, entre elas a descriminalização. O sucesso dessa intervenção foi o uso de uma postura humanista.

Terra - Quais as impressões que o senhor teve ao conhecer pessoalmente a cracolândia paulista?

Goulão - É muito parecido com a realidade que a gente vivia em Lisboa há mais de uma década e o grau de degradação das pessoas que por ali andavam é muito comparável. A grande diferença, em termos de capacidade de intervenção, é que o nosso problema principal era o consumo de heroína. E com a heroína nós dispomos de armas terapêuticas muito importantes, como a metadona, que é uma terapêutica de substituição que permite evitar que as pessoas tenham ataques e sofram pela falta da heroína. E com o crack não dispomos, não há medicamentos com características semelhantes. Portanto, a intervenção "médica" para os usuários de crack é mais complicada, pela inexistência de uma terapêutica. Porque, de fato, as pessoas estão completamente desprovidas de qualquer daquilo que chamamos força de vontade. A verdade é que é muito difícil conquistar a confiança delas (nessa situação) e convencê-las da necessidade de se submeterem a um tratamento.


Terra - São Paulo implantou recentemente um plantão judiciário para viabilizar a internação compulsória e involuntária dos dependentes químicos. Portugal adotou algo semelhante?

Goulão - Não. Em Portugal não tivemos a necessidade de trabalhar com internação compulsória propriamente dita. A nossa estratégia era de convidar as pessoas (a visitar os centros de saúde), oferecendo às pessoas algumas possibilidades de atender às suas necessidades mais básicas: tomar um banho, colocar uma roupa limpa, comer. Depois, fomos convidando as pessoas a se tratarem, sem forçar ninguém. Tentamos também identificar se as pessoas tinham doenças contagiosas, como tuberculose, e aí oferecemos a realização de exames de radiografia, por exemplo, além de consultas. Enfim, aos poucos fomos desenvolvendo para cada uma delas um plano individual. Não foi uma intervenção massificada pura e simples. Tentamos corresponder às necessidades que cada uma dessas pessoas tinha.

Terra - Qual a sua opinião sobre a eficácia da internação à força?

Goulão - Eu não me atrevo em emitir um juízo de opinião, porque não conheço a realidade de São Paulo de perto. Eu penso que cada problema e cada realidade exige a busca de soluções que não são exportáveis. Não me atrevo a tentar exportar o modelo de tratamento que adotamos aqui em Portugal para realidades diferentes da nossa. Em abstrato, se me perguntam: a internação compulsória funciona? A princípio, sou contra. Porque o internamento compulsivo é necessariamente limitado no tempo. E o que acontecia, em Portugal, é que as pessoas, assim que saíam dessas estruturas de tratamento, invariavelmente recaíam (sobre o uso da droga). Então não representava uma solução realmente consolidada. Mas repito: não me atrevo a dizer, no caso concreto de São Paulo. Quero crer que as autoridades estão agindo da melhor forma.

Terra - Em Portugal as empresas abraçaram o programa de reinserção social dos dependentes químicos. Como vocês conseguiram convencer as empresas a dar empregos às pessoas em tratamento?

Goulão - Há uma circunstância também que eu penso que é bastante diferente da realidade do Brasil e da realidade de Portugal. Neste bairro, o Casal Ventoso, nós não encontrávamos apenas pessoas das classes mais desfavorecidas e mais marginais, nem minorias étnicas, nem nada. Encontrávamos ali os filhos de gente pobre, mas também estavam os filhos das classes médias e os filhos das classes altas. Ou seja, era algo completamente transversal na sociedade portuguesa. As vítimas dessas situações eram filhos de empresários, filhos de políticos, filhos de todas as classes sociais. Quando isso acontece, as pessoas pensam: 'o meu filho não é um criminoso, o meu filho é um bom rapaz e quando se curar vai precisar de um lugar para trabalhar. Se eu vou encontrar oportunidade para o meu filho, tenho que ajudar também os filhos dos outros'. Então o governo fez parcerias com as empresas para incentivar a contratação de pessoas reabilitadas, e aos poucos a atitude da sociedade em geral foi se modificando, porque muitas dessas oportunidades se revelaram positivas. Mas no Brasil, penso que os fenômenos das cracolândias estão ainda muito ligadas à pobreza e à marginalização, então não existe uma sensibilização transversal na sociedade, como ocorreu em Portugal.

Terra - O que a descriminalização das drogas influenciou sobre o trabalho de vocês?

Goulão - A grande virtude da descriminalização foi dar coerência a todas estas medidas que fomos tomando. Porque há um pressuposto em todas essas intervenções: que isso é uma doença e que se conseguem muito mais benefícios pelos tratamentos e cuidados com a saúde, muito mais que com a prisão. A partir daí, as intervenções preventivas passaram a abordar as consequências que o uso de drogas traz para a vida dessas pessoas, não as consequências criminais. E a intervenção para tratamento tornaram-se mais fáceis, porque as pessoas passaram a deixar nos aproximar, porque sabem que terão tratamento, com a certeza que isso não lhes traz quaisquer consequências com a polícia ou com a Justiça. Com isso, em um determinado momento em meados da década passada, nós tínhamos cerca de 40 mil consumidores de heroína em tratamento, e mais de 40% dessas pessoas estavam a trabalhar.

Terra - Houve um aumento do consumo ou da procura por drogas após a descriminalização?

Goulão - Acontece que as forças policiais continuam a combater o tráfico de drogas já que elas não foram legalizadas, apenas os usuários passaram a não sofrer punições legais, e isso é uma ação importante. E as forças policiais ficaram livres de ter de lidar com processos intermináveis por mero consumo e puderam dirigir seus recursos para o combate ao grande tráfico.

Terra - Como é o bairro Casal Ventoso hoje?

Goulão - Foi reabilitado do ponto de vista urbanístico. Perdeu o status de supermercado de drogas. Mas vai e vem. De vez em quando há um aumento do tráfico naquele bairro, mas aí tem intervenções que evitam que ele volte a ser o que era antes.

Terra - E como conquistar a confiança dos usuários de crack especificamente?

Goulão - Isso depende muito do contato continuado com os profissionais de saúde, pela insistência em se ganhar essa confiança através de pequenos passos. Não focando muito no objetivo de interromper o consumo, mas proporcionando formas de cuidarem um pouco, mesmo que esse consumo se mantenha. Acho que não se pode colocar como condição prévia a qualquer intervenção o fim do consumo da droga. Isso acaba por vir mais tarde, quando de fato as pessoas confiam que não vão ser humilhadas, não vão ser maltratadas, pelo contrário, quando elas percebem que esses agentes que as abordam nas ruas querem ajudá-las. Mas também diria que cada país tem que encontrar seu próprio caminho. Infelizmente, não há uma receita que seja possível exportar de um país para o outro.

Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/cid ... aRCRD.html



abraços]
O problema do Brasil é esse: deixar que todo mundo de fora opine sobre nossas questões internas, e o pior, querer adotar modelos prontos, que deram certo em outra realidade completamente distinta da nossa! Não há como comparar o perfil dos usuários de drogas europeus dos brasileiros, aqui a coisa só funciona com internação compulsória, não tem outra forma!




.
Avatar do usuário
Matheus
Sênior
Sênior
Mensagens: 6182
Registrado em: Qui Abr 28, 2005 4:33 pm
Agradeceu: 341 vezes
Agradeceram: 432 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12102 Mensagem por Matheus » Sáb Mar 02, 2013 4:17 pm

Centurião escreveu:
Matheus escreveu:PR - Um motorista foi preso com mais de 880 quilos de maconha durante uma operação de rotina da Polícia Rodoviária Federal (PRF) por volta das 20h30 de terça-feira (26), em Campo Mourão, na região central do Paraná. De acordo com os policiais, a droga estava dividida em 947 tabletes e estava escondida em diversos compartimentos falsos dentro de um carro, que tinha placas de Laguna, em Santa Catarina.
Fuzis e cocaína
Uma adolescente de 17 anos foi apreendida na noite de terça-feira em Santa Terezinha de Itaipu, com oito fuzis e mais de seis quilos de cocaína. A menor dirigia um carro e não obedeceu a ordem de parada da polícia. Houve perseguição e ela foi apreendida minutos depois.
Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2013 ... arana.html
O Sisfron é para ontem. Temos que vigiar a fronteira e coibir o contrabando de armas e drogas para ajudar no combate a violência.
as fronteiras brasileiras são vergonhosas, em toda fronteira do RS (com Argentina e Uruguai) há trabalhando, por dia, não mais que 20 PRFs.




Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9427
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 239 vezes
Agradeceram: 546 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12103 Mensagem por Brasileiro » Sáb Mar 02, 2013 5:35 pm

henriquejr escreveu: O problema do Brasil é esse: deixar que todo mundo de fora opine sobre nossas questões internas, e o pior, querer adotar modelos prontos, que deram certo em outra realidade completamente distinta da nossa! Não há como comparar o perfil dos usuários de drogas europeus dos brasileiros, aqui a coisa só funciona com internação compulsória, não tem outra forma!
O problema, henriquejr, é que por trás do cara dando 'palpite' no nosso sistema, há um conjunto de coisas que foram feitas e que DERAM CERTO, trouxeram resultados desejáveis.

E quanto a isto, o que podemos dizer? No que tange a este problema, simplesmente não temos como rebater porque não fizemos nem estamos fazendo nada que também possa ser considerado algo que funcione, que dê resultado, muito pelo contrário. E quando uma pessoa faz uma coisa de um jeito que funciona e a gente faz outra coisa e não funciona, se não queremos retrucar ou ter que discutir algo que sabidamente não estamos sendo competentes para fazer, então o certo é baixar a orelhinha e só ouvir.

E digo mais: No momento em que Portugal decidiu, entre outras coisas, por descriminalizar as drogas, pode ter certeza, mas a mais absoluta certeza, de que não faltou gente (já com o teto estilhaçado) apontando o dedo dizendo e dando palpites no que estavam fazendo, que posteriormente se tornaria uma experiência de referência.



abraços]




----------------
amor fati
Avatar do usuário
henriquejr
Sênior
Sênior
Mensagens: 5449
Registrado em: Qui Mai 25, 2006 11:29 am
Localização: Natal/RN
Agradeceu: 384 vezes
Agradeceram: 433 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12104 Mensagem por henriquejr » Sáb Mar 02, 2013 6:36 pm

Brasileiro escreveu:
henriquejr escreveu: O problema do Brasil é esse: deixar que todo mundo de fora opine sobre nossas questões internas, e o pior, querer adotar modelos prontos, que deram certo em outra realidade completamente distinta da nossa! Não há como comparar o perfil dos usuários de drogas europeus dos brasileiros, aqui a coisa só funciona com internação compulsória, não tem outra forma!
O problema, henriquejr, é que por trás do cara dando 'palpite' no nosso sistema, há um conjunto de coisas que foram feitas e que DERAM CERTO, trouxeram resultados desejáveis.

E quanto a isto, o que podemos dizer? No que tange a este problema, simplesmente não temos como rebater porque não fizemos nem estamos fazendo nada que também possa ser considerado algo que funcione, que dê resultado, muito pelo contrário. E quando uma pessoa faz uma coisa de um jeito que funciona e a gente faz outra coisa e não funciona, se não queremos retrucar ou ter que discutir algo que sabidamente não estamos sendo competentes para fazer, então o certo é baixar a orelhinha e só ouvir.

E digo mais: No momento em que Portugal decidiu, entre outras coisas, por descriminalizar as drogas, pode ter certeza, mas a mais absoluta certeza, de que não faltou gente (já com o teto estilhaçado) apontando o dedo dizendo e dando palpites no que estavam fazendo, que posteriormente se tornaria uma experiência de referência.



abraços]
Brasileiro, os métodos que vem sendo adotado no país a uns 10 anos, ou mais, com relação aos usuários já segue, de certa forma, o modelo que é usado na Europa, na qual o usuário e/ou viciado (são coisas distintas) são considerados doentes, ou seja, leva-se em consideração que o CONSUMO de drogas é um problema de saúde pública e não de segurança pública. Baseado nisso, as penas aplicadas a usuários e viciados tem sido abrandadas, chegando ao ponto que ninguém fica mais preso por consumir drogas ilícitas, no máximo prestam algum tipo de serviço comunitário, na maioria das vezes só vão à audiência e ouvem uma lição de moral do juiz. Particularmente, acho que o usuário não deve sim ser visto como um doente mas também deve ser considerada a responsabilidade social que ele tem ao comprar a droga (só existe traficante porque existe comprador).

Com relação a internação, o grande problema do Brasil é o CRACK. Quem convive ou já conviveu com um viciado em crack sabe que este não tem a mínima condição de decidir por conta própria o seu destino. Até o crack ganhar popularidade no Brasil, as drogas não era o grande problema social se transformou hoje. Basicamente os mais pobres eram usuários de Maconha, cola de sapateiro e solventes, enquanto os que tinha uma melhor condição financeira é que usavam Cocaína, Heroína, etc..., que são as mais fortes.

Na Europa essas drogas são bem mais caras do que aqui no Brasil, o que já é um fator limitante de sua utilização, e os seus usuários geralmente são pessoas com alguma estrutura familiar e com uma consciência social mais avançada, muito diferente dos viciados das periferias daqui do Brasil, onde a maioria não tem apoio de ninguém e encontram nas drogas uma "saída" para os males sociais em que estão inseridos.

Com usuários de Crack não adianta esperar pela vontade do viciado em procurar tratamento, na prática isso não existe!




.
Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9427
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 239 vezes
Agradeceram: 546 vezes

Re: Operações Policiais e Militares

#12105 Mensagem por Brasileiro » Sáb Mar 02, 2013 11:40 pm

Eu não sou contra a internação compulsória.

Aliás, me parece que AGORA, depois de milanos batendo cabeça, parece que surge uma pontinha de racionalidade.

Porque se for para resumir tudo o que foi feito este tempo todo num simples ato, eu elegeria aquela entrada e o cerco da PM com cavalos e bombas na cracolândia, pra aparecer na televisão, fazendo chorar de emoção repórteres e telespectadores, mas com críticas dos de sempre. Aquilo foi mais do que uma ação de força, foi um símbolo, um monumento, a prova material do quanto a sociedade em geral está mais perdida (embora ignore isto) que filho da p* em dia dos pais, quando o assunto é este.



abraços]




----------------
amor fati
Responder