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Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Dom Fev 10, 2013 5:11 pm
por Viktor Reznov
Aqui em Goiás, um drogado vagabundo e alucinado recentemente fez refém uma criança de 2-3 anos de idade, a polícia conseguiu resolver a situação e prender o animal. O bom disso tudo é que botaram ele em cela comum e vazaram a informação que ele tinha sido preso por ter feito uma criança de refém, não deu poucos dias e ele foi encontrado morto. Depois ainda há aqueles que ousam argumentar a favor da liberação do uso de drogas, tem que é voltar a criminalizar o uso de drogas mas se usar de penas alternativas como multas e internação compulsória em hospitais psquiátricos ao invés de encarceramento.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Dom Fev 10, 2013 5:59 pm
por Brasileiro
Cross escreveu:Aqui em Goiás, um drogado vagabundo e alucinado recentemente fez refém uma criança de 2-3 anos de idade, a polícia conseguiu resolver a situação e prender o animal. O bom disso tudo é que botaram ele em cela comum e vazaram a informação que ele tinha sido preso por ter feito uma criança de refém, não deu poucos dias e ele foi encontrado morto. Depois ainda há aqueles que ousam argumentar a favor da liberação do uso de drogas, tem que é voltar a criminalizar o uso de drogas mas se usar de penas alternativas como multas e internação compulsória em hospitais psquiátricos ao invés de encarceramento.
Pessoas são responsáveis por tragédias, jamais substâncias. Até mesmo um inocente sinalizador (ou então serpentinas de carnaval metalizadas) nas mãos de um irresponsável já se mostrou capaz de matar dezenas ou centenas de pessoas em um minuto. De quem foi a culpa? Será que alguém foi atrás da loja onde foi vendido tal artefato para prender o dono?

Mas para tudo na vida, é sempre uma minoria (fazendo mal uso de um direito fundamental) causando problemas na vida dos outros. Naturalmente você pode beber um conhaque, pode tragar uma canábis sem causar problema algum a terceiro. E em geral é assim que acontece, mais ainda no último caso, onde uma porção bem menor de pessoas se torna efetivamente um dependente.




abraços]

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Dom Fev 10, 2013 6:42 pm
por Brasileiro
Agora, uma coisa que para mim é completamente um nonsense é a idéia de criminalizar o usuário, o dependente ou seja lá qual for o caso, ao mesmo tempo em que faz uma internação compulsória.

É dar com uma mão e tirar com a outra. Você faz um verdadeiro favor àquela pessoa e sua família ao fornecer o tratamento e depois mina com as possibilidades de a mesma arranjar posteriormente um emprego formal decente, estando com o nome sujo.

E segundo porque é difícil determinar no que reside o crime, já que a princípio, agressor e vítima estão condensados numa mesma pessoa, e sendo assim, procedimentos para alterações aberrantes na aparência (silicone industrial em travestis, implantes chifres de teflon, dentes serrados, centenas de perfurações de piercing, etc) poderiam também ser crime. Contudo, em alguns casos há sim responsabilização por parte de quem cobrou para efetuar tais 'operações', mas JAMAIS, NUNCA por parte da pessoa que decide fazer isto. É absurdo!




abraços]

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qui Fev 14, 2013 4:38 pm
por Rodrigoiano
União é condenada a indenizar autor em decorrência de abordagem desproporcional praticada por agentes da Força Nacional de Segurança Pública

13/02/13 16:36

(...)

Fonte: Justiça Federal - Seção Judiciária de Goiás (JFGO)

http://portal.trf1.jus.br/sjgo/comunica ... ublica.htm

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Sex Fev 15, 2013 1:29 pm
por Lirolfuti
Motorista atropela gari e PM para fugir de blitz da lei seca no Rio

Uma motorista identificada como Cristiane Magalhães, 42, foi presa no final da noite de quinta-feira (14) após atropelar um gari e um policial militar na avenida Vieira Souto, em Ipanema, zona sul do Rio. Segundo a PM, a mulher provocou os acidentes ao tentar fugir de uma blitz da lei seca, mas acabou cercada por agentes da prefeitura.

Policiais que participavam da blitz disseram que a mulher apresentava sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Antes de atropelar o gari e o policial, ela já havia batido em um carro na avenida Atlântica, em Copacabana, também na zona sul.

De acordo com o coordenador-geral da operação lei seca, major Marco Antônio Andrade, as vítimas foram socorridas no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul). Elas foram medicadas e liberadas para prestar depoimento na 14ª DP (Leblon).

O gari Clailton Lopes da Silva, 40, disse à polícia, que a mulher sequer prestou socorro após o atropelamento. Ele fazia a limpeza da lateral da pista no momento do acidente.

A polícia informou que a motorista pagou fiança de R$ 1.200 e foi liberada para responder as acusações em liberdade. Ela dirigia um Kia Sportage prata.

A Folha tentou localizar o advogado da motorista, mas ele não foi encontrado. A condutora foi autuada por lesão corporal, teve a carteira de habilitação apreendida e terá que pagar multa de R$ 1.915.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... -rio.shtml

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Sex Fev 15, 2013 1:36 pm
por Lirolfuti
'Motoboy do YouTube' é indiciado por homicídio culposo e apologia a crime
Kleber Atalla dirigia carro que atingiu homem que atravessava rua na faixa.
Advogado cita imprudência de pedestre e nega que haja apologia.

O comerciante Kleber Atalla, de 51 anos, que ganhou fãs e críticos no YouTube por postar vídeos nos quais comete infrações de trânsito em São Paulo dirigindo uma motocicleta, foi indiciado nesta quinta-feira (14) por homicídio culposo, já que atropelou e matou um pedestre em janeiro, e por apologia ao crime em seus vídeos. A avaliação da Polícia Civil é que ele incentivou práticas como dirigir acima da velocidade permitida.

O acidente que deu origem às investigações ocorreu no dia 28 de janeiro, durante a tarde. Atalla guiava um carro modelo Fiat Strada Adventure pela Avenida Duque de Caxias quando fez uma mudança de pista, da direita para a esquerda, e atingiu o instalador Antonio Farias da Costa, de 53 anos, que atravessava a faixa de segurança para pedestres (veja no vídeo acima).

A faixa fica no cruzamento da via com a Rua Barão de Campinas. Não há placas proibindo a conversão, mas tampouco há semáforos para pedestres, o que indica que o pedestre tem a preferência para atravessar. O semáforo para veículos estava verde.

Kleber foi ouvido por cerca de uma hora na tarde de quinta e não falou com os jornalistas presentes no 3º Distrito Policial, na região central. O advogado dele, Luiz Carlos Aguiar, afirmou que o comerciante não cometeu nenhuma irregularidade e que houve falta de cuidado por parte do pedestre. "Numa via expressa, dupla, com chuva, às 13h30, horário de alto movimento, o pedestre deveria ter sido mais prudente", afirmou. O advogado ressaltou que Kleber parou, chamou o socorro, permaneceu por quatro horas no local e já foi à delegacia fazer os primeiros esclarecimentos.

O advogado também nega que Kleber faça apologia e afirma que, nos próprios vídeos, o comerciante recomenda que suas práticas não sejam seguidas.

Em um vídeo postado neste domingo (10) no YouTube, o motorista se eximiu de culpa no atropelamento. Afirma que não cometeu infração e que ele que foi "atropelado" pelo pedestre, que atravessou na faixa, mas no momento em que o semáforo estava aberto para os veículos.

"Pelo fato de estar chovendo demais, demais, ele atravessou a rua no maior 'pau'. [...] A hora que eu percebi, ele tinha me atropelado", diz o comerciante no vídeo. "Acabou com a minha vida esse episódio. Acabou com a vida da família do senhor Antônio, só que eu não tive culpa. O meu remorso é muito grande".

Ao ser atingido, o instalador Antonio Costa caiu na pista. Ele teve traumatismo craniano, foi socorrido e internado no Santa Casa de Misericórdia, em Santa Cecília, no Centro, onde morreu em 5 de fevereiro. A equipe de reportagem não conseguiu localizar os parentes da vítima para comentar o assunto. O atropelamento foi gravado por câmeras de segurança de imóveis vizinhos à via. As imagens foram anexadas aos dois inquéritos policiais contra Kleber. Segundo o delegado Antonio Luis Tuckumantel, titular do 3º Distrito Policial, na Santa Ifigênia, Atalla foi "imprudente", apesar de as imagens mostrarem, no entendimento do policial, que o motorista fez uma conversão permitida, que parou o automóvel após o acidente e que ainda prestou socorro.

O delegado Arariboia Fusita Tavares, que conduz a investigação, afirmou que o comerciante não tomou as devidas cautelas. "Não obedeceu normas gerais de trânsito e não fez nenhuma frenagem", afirmou.

O laudo da Polícia Técnico-Científica sobre a velocidade do carro não foi finalizado. Também não há informação se o motorista deu seta que faria a conversão da esquerda para a direita. Caso fique comprovado que o condutor do veículo estava acima de 60 km/h ou não tenha sinalizado a mudança de faixa, qualquer uma dessas infrações entrariam como agravantes da sua conduta. Segundo a defesa de Kleber, a velocidade no momento do acidente era de cerca de 50 km/h. Vídeos na web
Sob o apelido de Kle621, Atalla, que mantém um comércio de peças para motocicletas, já postou centenas de vídeos no site de compartilhamento YouTube. Em sua Hornet 600, ele trafega em alta velocidade, faz ultrapassagens proibidas, dirige na contramão, e avança o sinal vermelho.

Para gravar suas irregularidades, Atalla usa uma câmera presa ao capacete. Os registros na internet foram tema de uma reportagem do G1, publicada em 17 de setembro do ano passado. “Sei que é ilegal o que faço. Não recomendo para quem me assiste”, afirmou o motocicista à equipe de reportagem naquela ocasião.

Atalla chegou a justificar os crimes de trânsito que cometia em nome da audiência. “Estou fazendo assim porque é uma maneira de me comunicar com a molecada. Se fizer um vídeo a 30 km/h, atrás dos carros, ninguém vai querer assistir. Tem que ter um sensacionalismo.”

Como o comerciante explicou à época, os vídeos faziam parte de uma estratégida de marketing: neles ele indica seu site de venda de escapamentos e peças de moto. Procurada em 2012, a Polícia Militar havia informado que, apesar de as infrações estarem registradas em vídeo, o poder público nada podia fazer. As multas só seriam aplicadas se fossem flagradas por um agente ou radar.Contravenção
Mas a conduta nos vídeos das infrações cometidas por Atalla foi analisada recentemente pela Polícia Civil. “Ele tem um comportamento contraventor como forma de marketing pessoal e comercial de fazer propaganda da sua loja virtual”, escreveu o delegado Arariboia Fusita Tavares em portaria que determinou a instauração do inquérito para apurar a suspeita de prática de apologia ao crime.

“Utiliza-se das publicações para se auto promover, assim como alavancar as vendas em sua empresa, às custas de provocações contra a administração pública, cooptando fãs e seguidores de seu comportamento irresponsável, conforme se depreende de simples leitura de comentários realizados nos mais de 500 vídeos publicados no site YouTube, fomentando desta forma a anarquia e estimulando outros ao cometimento de infraçoes”, informa a portaria.

De acordo com a investigação policial, Atalla “regozijando-se de sua conduta criminosa, afrontando as normas legais vigentes, com manobras extremamente perigosas” coloca “em risco desta forma a vida de pedestres e demais motoristas”.

No entendimento da autoridade policial e dos investigadores, o comerciante é suspeito de infringir três artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) nos vídeos que publicou na internet: 308 (participar de competição automobilística não autorizada que cause dano a outros), 309 (dirigir sem habilitação, gerando perigo) e 311 (trafegar com velocidade incompatível).

Somadas, as penas dessas três infrações podem dar penas mínimas de um ano e meio a 4 anos de detenção, além do pagamento de multa e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) numa eventual condenação do infrator pela Justiça.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2 ... crime.html

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Sex Fev 15, 2013 8:06 pm
por Naval
Lirolfuti escreveu:Motorista atropela gari e PM para fugir de blitz da lei seca no Rio

Uma motorista identificada como Cristiane Magalhães, 42, foi presa no final da noite de quinta-feira (14) após atropelar um gari e um policial militar na avenida Vieira Souto, em Ipanema, zona sul do Rio. Segundo a PM, a mulher provocou os acidentes ao tentar fugir de uma blitz da lei seca, mas acabou cercada por agentes da prefeitura.

Policiais que participavam da blitz disseram que a mulher apresentava sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Antes de atropelar o gari e o policial, ela já havia batido em um carro na avenida Atlântica, em Copacabana, também na zona sul.

De acordo com o coordenador-geral da operação lei seca, major Marco Antônio Andrade, as vítimas foram socorridas no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul). Elas foram medicadas e liberadas para prestar depoimento na 14ª DP (Leblon).

O gari Clailton Lopes da Silva, 40, disse à polícia, que a mulher sequer prestou socorro após o atropelamento. Ele fazia a limpeza da lateral da pista no momento do acidente.

A polícia informou que a motorista pagou fiança de R$ 1.200 e foi liberada para responder as acusações em liberdade. Ela dirigia um Kia Sportage prata.

A Folha tentou localizar o advogado da motorista, mas ele não foi encontrado. A condutora foi autuada por lesão corporal, teve a carteira de habilitação apreendida e terá que pagar multa de R$ 1.915.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... -rio.shtml
Ficou barato!

Recentemente um cliente teve que pagar fiança de R$5.000,00 pra ser liberado, acusado de crime de receptação.

Abraços.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Sex Fev 15, 2013 9:26 pm
por prp
Os delegados hoje ainda estão apegados as fianças do passado, onde não importava a condição do sujeito e a própria lei estipulava o valor da fiança que em regra não passava de um salário mínimo. Hoje e lei dá mais espaço para o delegado ou juiz estipular uma fiança mais justa para a sociedade. Onde eu trabalho o juiz já estipulou uma fiança de 90 mil reais, o sujeito pagou em 2 horas.

Uma mulher que tem uma sportage o delegado estipula uma fiança de 1200 reais? Tá vendo que é ridículo.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Sáb Fev 16, 2013 2:54 am
por wagnerm25
prp escreveu:Os delegados hoje ainda estão apegados as fianças do passado, onde não importava a condição do sujeito e a própria lei estipulava o valor da fiança que em regra não passava de um salário mínimo. Hoje e lei dá mais espaço para o delegado ou juiz estipular uma fiança mais justa para a sociedade. Onde eu trabalho o juiz já estipulou uma fiança de 90 mil reais, o sujeito pagou em 2 horas.

Uma mulher que tem uma sportage o delegado estipula uma fiança de 1200 reais? Tá vendo que é ridículo.
A fiança é devolvida ao fim do processo sendo o réu considerado inocente? E se for culpado, a fiança vai para eventuais vítimas? O que é feito da fiança?

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Sáb Fev 16, 2013 7:25 am
por Sávio Ricardo
wagnerm25 escreveu:
prp escreveu:Os delegados hoje ainda estão apegados as fianças do passado, onde não importava a condição do sujeito e a própria lei estipulava o valor da fiança que em regra não passava de um salário mínimo. Hoje e lei dá mais espaço para o delegado ou juiz estipular uma fiança mais justa para a sociedade. Onde eu trabalho o juiz já estipulou uma fiança de 90 mil reais, o sujeito pagou em 2 horas.

Uma mulher que tem uma sportage o delegado estipula uma fiança de 1200 reais? Tá vendo que é ridículo.
A fiança é devolvida ao fim do processo sendo o réu considerado inocente? E se for culpado, a fiança vai para eventuais vítimas? O que é feito da fiança?
Pelo pouco que li o CPP, fiança é como uma caução, ou garantia, para garantir os custos do processo. Como se fosse uma forma de atrelar seu depositante de sua responsabilidade junto ao estado e quando esta responsabilidade é totalmente cessada, a fiança deverá voltar corrigida a quem teve o primeiro gravame, neste caso, o indiciado. Se este dinheiro é deixado para trás, como na maioria dos casos, os cofres administrados pela justiça ficam cheios e a espera de quem faça a reclamação devida.

A justiça entende que, em tese, com o pagamento desta fiança, o réu ficará na Comarca em que ocorreu o ato criminal, sem atrapalhar as investigações e atendendo aos chamamentos do juiz ou do delegado, respondendo o processo em liberdade e ao final, sendo absolvido, aquele indivíduo receberá com juros legais toda a quantia depositada a título de garantia; uma vez sendo condenado, ao final do cumprimento da pena, seja ela qual for, ele também receberá o mesmo valor corrigido, se o Estado não entender que houve algum dano ou custas a recolher.

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Seg Fev 18, 2013 5:56 pm
por NettoBR
Força Nacional ficará 90 dias em Santa Catarina
Estado registra mais quatro ataques entre a noite de ontem e a madrugada de hoje elevando a 111 o número de ocorrências associadas a atos violentos
Agência Estado | 18/02/2013 13:15:00

A Força Nacional de Segurança Pública reforçará as ações de combate à violência em Santa Catarina e ficará presente no Estado noventa dias. A portaria autorizando o reforço na segurança local foi assinada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e atende a pedido feito pelo governo catarinense. O prazo de permanência das tropas pode ser prorrogado, caso seja necessário.

"As ações serão desenvolvidas a fim de atuar no âmbito das atividades operacionais de manutenção da ordem pública, visando a prevenir um possível agravamento da situação nas áreas de conflito do Estado de Santa Catarina", cita a portaria.

Desde o fim de janeiro, o Estado sofre uma série de ataques violentos em mais de 30 cidades. Ao todo já foram registrados este ano mais de 100 ocorrências. Em novembro do ano passado, o Estado sofreu uma primeira onda de atentados em 16 municípios.

Mais ataques

Com mais quatro ataques registrados em Santa Catarina desde a noite de ontem (17), subiu para 111 o número de ocorrências associadas à série de atos violentos no estado, que começaram no dia 30 de janeiro. Pela primeira vez, houve registros nos municípios de Rio Negrinho, norte catarinense, e Água Doce, meio-oeste do estado. Ao todo, foram registrados ataques em 36 cidades.

De acordo com a Polícia Militar catarinense, três ônibus foram incendiados, na madrugada de hoje (18), no estacionamento da empresa Alissontur, na Rua João da Rosa, bairro São Pedro, em Rio Negrinho. Dois dos coletivos foram totalmente consumidos pelas chamas. Câmeras do sistema de monitoramento mostraram a presença de três homens no local. Eles tinham os rostos cobertos, o que impossibilitou a identificação. Na ação criminosa, a fiação elétrica dos ônibus foi danificada, provocando curto-circuito. Os suspeitos fugiram do local em seguida. O dono da empresa deparou-se com os veículos incendiados e conseguiu controlar as chamas de um dos ônibus atingidos, que ficou parcialmente queimado.

Também na madrugada, um carro foi parcialmente queimado, em Joinville, norte do estado. O veículo estava estacionado dentro do terreno de uma residência, na Rua Francisco Estácio Martins, loteamento Ana Júlia, no bairro Paranaguamirim. Segundo a polícia, uma garrafa PET com combustível foi colocada embaixo do motor. Ninguém ficou ferido.

Em Água Doce, uma base do 26° Batalhão da PM foi alvo de um tiro que atingiu a porta de vidro da unidade, pouco depois das 22h de ontem (17). No momento do disparo havia um policial militar no interior da base, que não se feriu. Segundo a polícia, nenhum barulho de carro ou moto foi ouvido, o que pode indicar que o criminoso estaria a pé. Esse foi o primeiro ataque registrado no município de Água Doce.

Em Palhoça, um carro estacionado na Avenida Aniceto Zacchi, no bairro Ponte do Imaruim, foi totalmente incendiado, por volta das 23h de ontem. De acordo com a polícia, dois homens que estavam em outro veículo jogaram gasolina no alvo e atearam fogo, fugindo em seguida. Pessoas que estavam no local disseram à polícia terem visto uma motocicleta no momento da ação criminosa.

No sábado (16), em coletiva de imprensa em Florianópolis, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, informou que a série de ações violentas motivou os governos federal e estadual a transferir 40 detentos de várias unidades prisionais catarinenses para penitenciárias federais de segurança máxima em outros estados.

Na ocasião, Cardozo explicou que não seriam dados detalhes para não colocar em risco as ações de transferência que ainda estão em curso. Pelo mesmo motivo, o ministro evitou falar sobre outras ações além das que já foram anunciadas, como a atuação da Força Nacional no estado e o reforço da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2 ... arina.html

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Qua Fev 20, 2013 12:58 pm
por NettoBR
Pela terceira vez consecutiva, um Almirante brasileiro assume a FTM-UNIFIL

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Foi realizada, no dia 19 de fevereiro de 2013, na cidade de Beirute, no Líbano, a cerimônia de passagem do cargo de Comandante da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL). Pela terceira vez consecutiva um Almirante brasileiro assumiu o comando da FTM.

A solenidade aconteceu no cais do Porto de Beirute, ao lado da Fragata “Constituição”, da Marinha do Brasil, que é o Navio-Capitânia da FTM-UNIFIL. Na ocasião, o Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, que durante um ano esteve no comando da Força-Tarefa Marítima, passou o comando para o Contra-Almirante Joése de Andrade Bandeira Leandro.

O evento contou com a presença de autoridades militares e civis, dentre elas, a do Comandante da Força Interina das Nações Unidas no Líbano, Major General Paolo Serra, da Itália; do Embaixador do Brasil no Líbano, Affonso Emílio de Alencastro Massot; do Comandante da Marinha Libanesa, Almirante Joseph Ghadban; do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Gilberto Max Roffé Hirschfeld e do Subchefe de Operações do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Vice-Almirante Luiz Henrique Caroli, que foi o primeiro Almirante brasileiro a comandar a FTM-UNIFIL, no ano de 2011.

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Após a assunção, o Contra-Almirante Leandro falou de sua expectativa com a missão de paz. ”É um orgulho muito grande poder contribuir, com o nosso País, e ser um braço avançado do nosso poder naval aqui no Líbano. É um motivo de muito orgulho estar à frente do comando Força-Tarefa Marítima da UNIFIL”.

O Contra-Almirante Zamith, emocionado, despediu-se do comando da FTM com o sentimento de missão cumprida. “É difícil a despedida, porque foi um tempo muito bom. Tivemos grandes oportunidades de trazer para nosso convívio não só a comunidade brasileira, mas a comunidade libanesa, a comunidade portuguesa e a comunidade alemã. Todas conhecem a hospitalidade brasileira e gostam de conviver conosco. Foi uma satisfação o que nós vivemos aqui no Líbano”. O Almirante foi condecorado, ainda, com a medalha da UNIFIL.

FTM-UNIFIL

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Em 1978, a UNIFIL foi criada, pela Organização das Nações Unidas, com o objetivo de manter a estabilidade durante a retirada das tropas israelenses do território libanês, além de trabalhar na garantia da paz internacional. Atualmente, possui um contingente de aproximadamente 13.500 pessoas, entre militares e civis de mais de 30 países, dentre eles o Brasil. A FTM-UNIFIL, estabelecida em 2006, é a primeira Força-Tarefa Marítima, criada para integrar uma Missão de Manutenção de Paz da ONU.

Fonte: http://www.mar.mil.br/nomaronline/notic ... 13/01.html

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Sex Fev 22, 2013 11:35 am
por NettoBR
Série muito boa.

http://www.youtube.com/watch?v=UIgOHnQhO0c

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Sáb Fev 23, 2013 8:04 am
por Sávio Ricardo
Chefes cobram providências no caso da morte de índio em operação da PF
Alex Rodrigues

Chefes indígenas da etnia Munduruku do Pará e de Mato Grosso cobram que a morte de um índio baleado durante uma operação da Polícia Federal na Aldeia Teles Pires, em Jacareacanga (PA), seja devidamente apurada. Eles também exigem que o delegado federal responsável pela operação e outros eventuais envolvidos na morte de Adenilson Munduruku, de 32 anos, sejam exemplarmente punidos.

'A Polícia Federal foi à comunidade e destruiu tudo. Assassinou um índio, feriu dois, agrediu idosos, mulheres e crianças, destruiu embarcações e nenhuma providência foi tomada até hoje', disse nesta sexta, a Agência Brasil, Valdenir Munduruku, um dos líderes da Aldeia Teles Pires.

Adenilson foi morto em novembro de 2012. A operação da Polícia Federal (PF) foi feita em sete estados (Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, e São Paulo). A chamada Operação Eldorado, segundo a PF, foi para desarticular uma organização criminosa que extraía ouro ilegalmente do interior e do entorno das reservas indígenas Kayabi e Munduruku. O ouro era depois revendido a empresas distribuidoras de títulos e valores mobiliários que ocultavam a origem ilegal do produto e o comercializava no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Após dez meses de investigação, a PF calculou que apenas uma das três empresas envolvidas no esquema havia movimentado mais de R$ 150 milhões no período. Segundo a PF, os índios recebiam R$ 30 mil por balsa garimpeira ilegal que, carregada, chegava a render aos operadores do esquema R$ 500 mil. Quatorze embarcações foram apreendidas e inutilizadas.

A partir da investigação policial, a Justiça Federal em Mato Grosso expediu 28 mandados de prisão temporária, oito mandados de condução coercitiva e 64 mandados de busca e apreensão. Parte dos mandados foi cumprida no interior da área munduruku, onde, segundo Valdenir, um garimpo funcionava há décadas, inclusive com o aval da comunidade indígena.

'Até a década de 1980, o governo não fazia nada para impedir que os índios fossem agredidos ou para conter a venda ilegal de bebidas alcoólicas para nosso povo. Nós é que fomos lá e tiramos a maior parte dos garimpeiros', disse, ressaltando que os índios permitiram que poucas pessoas continuassem garimpando em uma parcela menor do território indígena para receber algo em troca.

'Deixamos uma minoria para que a comunidade pudesse se manter, porque o governo não nos dava qualquer outra opção. O Ministério Público e a própria Funai [Fundação Nacional do Índio] tinham conhecimento disso. Estávamos dispostos a resolver o problema do garimpo, mas a Funai e o governo federal não colaboraram', disse o líder munduruku.

Em nota, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) informou que quando a Operação Eldorado foi deflagrada, em novembro de 2012, os mundurukus já propunham há pelo menos dois anos que o garimpo fosse fechado e, em troca, o governo federal implementasse na área projetos de geração de renda, como a implantação de programas de produção de artesanato, mel, piscicultura, avicultura e de uma casa de farinha.

Durante a ação dos policiais federais, a tensão acabou provocando um tumulto que resultou na morte de Adenilson Munduruku. De acordo com a PF, cerca de 60 índios tentaram invadir o local onde estava o coordenador da operação, ameaçando os policiais com arcos e flechas. Após horas de negociação, um acordo permitiu que os policiais seguissem com a operação, mas, ainda de acordo com a PF, no dia seguinte (7), ao retornar à área, os policiais foram emboscados.

A PF, por meio de nota, informou que gravações telefônicas feitas com autorização judicial comprovam que a liderança indígena planejou o ataque e que os policiais revidaram para se proteger a si e aos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Funai que acompanhavam a operação. Bombas de gás foram lançadas até que "os policiais usaram a força necessária para reprimir o ataque, tendo em vista o grande número de disparos de armas de fogo vindos da aldeia".

De acordo com Valdenir, o delegado Antonio Carlos Moriel Sanches já teria admitido também ter atirado em legítima defesa. Versão que o líder munduruku refuta, apontando que o fato de Adenilson ter sido baleado três vezes, um dos tiros na cabeça, sugere que ele pode ter sido executado.

'Sabemos como é o treinamento da PF. Um tiro na cabeça é para matar. Isso foi uma execução', disse Valdenir. A PF garante ter apreendido no local 15 armas de diversos calibres, além de bordunas, arcos, flechas e facões.

O inquérito instaurado pela PF para apurar os incidentes ainda não foi concluído. Ontem (21), a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, recebeu os líderes mundurukus e garantiu que o Ministério Público Federal (MPF) também está investigando as denúncias de que a Operação Eldorado foi executada de forma violenta e arbitrária. A vice-procuradora, contudo, destacou que o MPF não aprova a prática de garimpo nas áreas indígenas, defendendo a criação de alternativas econômicas viáveis para os povos indígenas manterem seus territórios.

Após a Operação Eldorado, o MPF denunciou 30 pessoas. Hoje (22), a Justiça Federal em Mato Grosso divulgou que o juiz federal Jeferson Schneider, da 5ª Vara, recebeu a denúncia contra os 30 envolvidos.

Para Valdenir, após uma semana em Brasília em busca de apoio político e de medidas práticas, os índios retornam frustrados a suas aldeias. Segundo ele, nenhum representante do governo federal assumiu qualquer compromisso de atender as exigências dos mundurukus, que também cobram o cumprimento de seus direitos à educação e saúde, entre outras necessidades, insistindo, de acordo com o líder, em discutir a construção de hidrelétricas no Rio Tapajós.

'A assistência à saúde é péssima. Os postos indígenas não têm embarcações, não têm medicamentos, equipamentos, rádio de comunicação, combustível. Tá faltando tudo. Tá um um caos. Vários índios morreram nos últimos anos por falta de assistência médica ou da demora no atendimento', disse. 'Viemos a Brasília discutir essas coisas, e todos só queriam falar da construção de hidrelétricas no Rio Tapajós", completou.

Edição: Aécio Amado

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Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/che ... aRCRD.html

Re: Operações Policiais e Militares

Enviado: Dom Fev 24, 2013 5:26 pm
por Viktor Reznov
Tudo isso não passa de uma grande mentira, quem já passou aqui por cidade perto de reserva indígena sabe que esse povo é folgado, mal educado, vagabundos, arruaceiros, são problemáticos por ondem passam. Tenho certeza que a DFP estava justificada ao matar esse índio e o agente que cometeu a ação reagiu em legítima defesa.