Fórum Defesa Brasil

Viper PT escreveu: Qui Mar 05, 2020 7:40 pm
Não vai terminar nunca!
Eu postei isso no primeiro dia da intervenção Russa!
Quem se mete aí mete-se num pântano de lama! Um atoleiro sem fim!

Só vai acabar quando se matarem todos uns aos outros!

Apesar de eu achar oTrump o presidente mais ridículo e estupido de sempre dos EUA neste caso confesso que o achei inteligente!
cai fora! Não há nada a ganhar nesse lamaçal!

EDSON escreveu: Qui Mar 05, 2020 5:05 pm Novo acordo.

Como era de se esperar os sírios se ferraram e vão ter que aturar 14 postos de observação turcos nos territórios já retomados e outros tantos junto aos jihadistas.
No final, os turcos conseguiram, por hora, o que queriam, que era impedir a tomada total da região e da cidade de Idlib o que provavelmente faria o SAA se voltar para o norte em Afrin após isso.
Bem, vamos ver até onde vai essa trégua.

abs

Batalhas por Idilib.







Original do ANNA News.

Tio Putin prachando o suposto Novo Sultão

https://www.facebook.com/10075914483612 ... 6/?app=fbl

Literalmente um chá de cadeira

As forças armadas turcas continuam a aumentar sua presença em Idlib.

Isto há tempos deixou de ser uma mera intervenção pontual para se tornar uma invasão e ocupação do território sírio.
Agora com a complacência russa.
Quero ver tirar eles de lá agora.

abs

COBERTURA ESPECIAL - Crise - Geopolítica
13 de Março, 2020 - 11:30 ( Brasília )
Washington ameaça Irã após morte de dois americanos no Iraque

http://www.defesanet.com.br/crise/notic ... no-Iraque/

Enquanto isso mais e mais coisas fétidas são jogadas no ventilador no oriente médio.

asb

FCarvalho escreveu: Ter Mar 10, 2020 12:52 pm Isto há tempos deixou de ser uma mera intervenção pontual para se tornar uma invasão e ocupação do território sírio.
Agora com a complacência russa.
Quero ver tirar eles de lá agora.

abs

Como os Emirados Árabes Unidos exercem poder no Iêmen


Um soldado emirati acompanha o primeiro-ministro do Iêmen na cidade portuária de Mukha. (Fawaz Salman/ Reuters)

Entrevista por Zachary Laub.
Neil Partrick, Entrevistado.
Council on Foreign Relations, 22 de junho de 2018.
Tradução Filipe do A. Monteiro, 22 de fevereiro de 2020.

As tropas terrestres da nação do Golfo cultivaram alianças no Iêmen com grupos armados locais, mas sua capacidade de moldar o resultado da guerra civil é limitada.

A guerra de três anos e meio no Iêmen teve uma virada perigosa, conquanto a coalizão liderada pela Arábia Saudita tenta recuperar o controle do porto crucial de Hodeidah dos rebeldes houthis. Liderando esta campanha estão os Emirados Árabes Unidos (EAU), que ganharam influência no Iêmen ao comprometer forças terrestres, diz Neil Partrick, pesquisador de política do Oriente Médio e principal colaborador e editor do livro Saudi Arabian Foreign Policy: Conflict & Cooperation (Política Externa da Arábia Saudita: Conflitos e Cooperação). Ao comprometer tropas terrestres, ele diz, os Emirados Árabes influenciaram os grupos armados locais, mas, mesmo assim, sua capacidade de moldar o resultado da guerra será limitada. Qualquer acordo político viável, diz Partrick, deve render "um governo em que os houthis desempenhem um papel significativo".

Texto: https://www.warfareblog.com.br/2020/02/ ... ercem.html

Túlio escreveu: Sáb Mar 14, 2020 3:54 pm

FCarvalho escreveu: Ter Mar 10, 2020 12:52 pm Isto há tempos deixou de ser uma mera intervenção pontual para se tornar uma invasão e ocupação do território sírio.
Agora com a complacência russa.
Quero ver tirar eles de lá agora.
abs

Não vejo como "complacência", cupincha véio, e sim como PRUDÊNCIA: do mesmo modo que nós, a Rússia vive de commodities e seu orçamento anual é feito com base num preço especificado da sua principal, o petróleo (a outra, o gás natural, já vem despencando desde o ano passado). Já faz anos que cotam a uma média de USD 40 e lucram legal com a diferença, o que deixou suas Reservas Internacionais a quase um terço acima das nossas; e agora o bicho despencou e o Putin não é burro nem nada, sabe que com essa histeria do COVID vai ser milagre se permanecer algo acima dos USD 30 (!!!) na média do ano mas neste 2020 está executando um orçamento com uma base 1/3 maior, ou seja, irreal.
E essa Trade Warsky que ele arrumou com os Saud & cupinchas não ajuda nada, estão inundando o mercado com quantidades históricas da commodity a preços cada vez mais baixos. Quem ganha com isso? Todo mundo no mercado sabe, economicamente é A CHINA (maior importador de commodities do mundo) e politicamente OS EUA (que deve estar rolando de rir do que virou o "noivado" dos Russos com os Árabes). Não é uma boa hora para arrumar encrenca logo com OS TURCOS...

Eu creio que os russos estão esse tempo todo passando a mão na cabeça do regime sírio, porque sabem que perder a Síria significaria também perder espaço para os turcos e principalmente para Irã e Arábia Saudita. E com isso se ver forçado a negociar em posição de inferioridade na seara econômica por tabela com os USA.

Mas tenho cá comigo que esta guerra poderia ter acabado há muito também se eles realmente tivesses interesse nisso. A situação em Idlib é exemplo típico. Se tivessem forçado mais a pressão em cima da Turquia pela não intervenção e ajudado o Assad a chegar mais rapidamente onde hoje estão os turcos em território sírio, e eles tem plena capacidade para isso militar e política, talvez não estariam tendo de lidar com a atual pendenga com os sauditas.

Chegaram depois e tiveram que dividir espaço e poder como os turcos, quando simplesmente poderiam ter ocupado todos os espaços deixados pelos americanos no leste do Eufrates e no noroeste do país.

Uma potência militar como a Rússia só não deu cabo dessa situação na Síria porque outros interesses além dos políticos intervieram, e ainda intervém, para que a situação não se resolva. E pior, quanto mais gente se mete lá, pior a situação fica.

Só tenho muito a lamentar que o povo sírio tenha de pagar um preço alto demais em vida e na destruição do seus país, além de estarem desterrados ao milhões. E ninguém no dito mundo civilizado ocidental dá a mínima para isso.

abs

Mas não se pode confundir o povo sírio, e outros, com os políticos, ditadores, oligarquias e monarquias absolutistas que lá existem há séculos e suas canalhices meu caro Túlio. Leve em conta que o mapa atual do oriente médio nunca foi uma opção das pessoas que vivem lá, mas de europeus e as oligarquias locais de sempre.

A imensa maioria das pessoas que se refugiam em outros países não tem nada a ver com todas essas guerras absurdas e patéticas que ano após ano castigam a região. Ninguém ali amanhece e logo depois das orações, ou do café da manhã sai de casa pensando qual infiel vai matar hoje. Isso é um fardo do marketing que eles carregam por causa da imbecilidade de uns poucos.

O oriente médio é um pouco parecido com o Brasil. Gigante pela própria natureza mas deitado eternamente em um berço explendido sobre o qual raros são os que se aproveitam dele. E isso há milhares de anos. Nós só começamos a uns 5 séculos atrás.

Ao menos aqui, de tempos em tempos temos a chance de tentar consertar as coisas por conta e risco próprio; isso só até algum salvador da pátria da hora, de gravata ou verde oliva tanto faz, resolver que tá na hora de "salvar o Brasil do comunismo, do capitalismo, do cristianismo, do budismo, do fim do mundo, da marcha gay, dos terreiros de macumba da Bahia ou qualquer coisa que sirva de desculpa para manter o populacho ocupado em sua falta de imaginação...."

Na Síria e no resto do oriente médio eles nunca tiveram essas chances. Nem com primavera, outono e inverno na jogada. E o que vimos em termos de tentativas de mudanças, sabemos como terminou, não sem um pequeno empurrão de praxe dos interessados de sempre. E quem nem moram lá, diga-se de pasagem. E assim segue esse calvário da região.

abs