#125
Mensagem
por Carlos Mathias » Dom Jan 14, 2007 11:33 am
Vamos então concordar com as fontes americanas e assumir que os russos são uns podres no combate aéreo e o americanos imbatíveis, assim terminamos e agradamos a parte que deles gosta.
Sobre tudo o que nos foi oferecido, gostaria que os bem informados colegas me explicassem porque, sendo estes equipamentos tão super-superiores a tudo o que voa não foram aceitos, nem com AIM-120C5, HARM, Harpoon, JADAM, torpedos de fótons, e mais todas aquelas coisas insuperáveis americanas. Das duas uma, ou a FAB e o MinDef deste e dos anteriores governos estão muito alienados para não saberem da supremacia Born, ou realmente não querem coisa boa, coisa que faz escore de 60 X 1.
Agora aos off-sets. A proposta russa como todos aqui bem sabem e fingem não saberem, não inclui apenas compras de material "agricola", aliás seria um sinal de desconhecimento profundo sobre aquele país achar que tudo o que eles podem oferecer/receber são frutas e legumes. Seria como dizer que tudo o que a Suécia tem a oferecer são caminhões Scania e batedeiras Eletrolux. Mas vamos lá. Recebemos a tecnologia dos foguetes e nem começamos a comprar os caças(se é que vamos), e equanto isso, compramos material europeu e americano a quase um século e recebemos nada até agora. Nada, nem um parafuso de um míssil, nem uma gota de combustível de foguetes, nem, um giroscópio decente, nada. Se realmente for esta a situação, que fiquemos com a Rússia, que fornece tecnologia sem termos que tomar uma bela de uma bola nas costas, vide helis franceses, aliás, EADS. Ou podemos fazer umas chapinhas, peneus, tinta...
Quando eu vejo aqui pessoas falando que não deveríamos comprar o SU-35 porque é um caça que ninguém tem, quer, comprou e outras tantas afirmações cheias de desdém e nenhuma substância substanciosa, eu me pergunto se, se for o caso, vamos pedir para a Suécia fabricar uns 200 Gripen-A no lugar de Gripen-N, pois é o mesmo caso.Só que o avião russo estará pronto ano que vem e o sueco nem tem previsão, "está esperando um parceiro"... Ou se será o caso de pedirmos um Rafale-"A", pois que a última versão com radar EASA não está pronta, ou ainda um EF - "A"... Fora a tal da fila, receberíamos as maravilhosas máquinas após 2015, se a fila andar, né?
Os argumentos estão cada vez mais mirabolantes. Já se foram os hangaretes, parafusos, motores que derretem, e tantas outras "notícias" dadas por "fontes" confiáveis. Se aparecesse algo assim como uma notícia de que o Brasil participará do projeto Ariane como parceiro tecnológico, ou que teríamos aqui um centro de manutenção completo de Rafale e M-88, aí sim seria um argumento que vale a pena debater, mas parafusos e quetales?
Abraços orgulhosamente Flankeristas!