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Enviado: Seg Jan 01, 2007 1:31 pm
por Degan
Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)
Pepe...el problema del Salta no fu de indiscreción...tubo al menos dos oportunidades clarísimas de hundir barcos británicos....pero su política histórica de baja inversión en soporte y mantención cobraron la cuenta...
Tener un generador diesel fuera de servicio desde hacía años, tener el periscopio desalineado con el sistema de tiro, tener a sus armeros mal entrenados...etc...
Salta
Enviado: Ter Jan 02, 2007 5:02 am
por Pepê Rezende
Degan escreveu:Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)
Pepe...el problema del Salta no fu de indiscreción...tubo al menos dos oportunidades clarísimas de hundir barcos británicos....pero su política histórica de baja inversión en soporte y mantención cobraron la cuenta...
Tener un generador diesel fuera de servicio desde hacía años, tener el periscopio desalineado con el sistema de tiro, tener a sus armeros mal entrenados...etc...
Estou falando do tempo em que ficaram sob a ataque da Marinha Real e quase perderam o barco.
Pepê
Re: Equipamentos
Enviado: Ter Jan 02, 2007 5:04 am
por Pepê Rezende
Marino escreveu:Pepê Rezende escreveu:Luiz Padilha escreveu:Marino escreveu:Pepê Rezende escreveu:Marino escreveu:A modernização dos Tupi e Tikuna já foi decidida e serão utilizados os mesmos sistemas do U-214.
Que são da Raytheon e não os que estão no U-214 Gregos...
Pepê
A informação que tenho é que serão sistemas alemães e não americanos, assim como o torpedo.
Um abraço e feliz 2007.
Nada de americanos. Os sistemas serão alemães. E isso é fato.
Não viagem na maionese com Catchup.
[]'s
Padilha
Tenho um documento nas mãos que diz o contrário...
Pepê
Pode acreditar: sistemas alemães.
Espero que sim, senão é mais chumbo para matéria...
Pepê
Re: Isso é uma enorme bobagem
Enviado: Ter Jan 02, 2007 5:06 am
por Pepê Rezende
Marino escreveu:Pepê Rezende escreveu:Marino escreveu:Pepê Rezende escreveu:Marino escreveu:Pepê Rezende escreveu:Marino escreveu:O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.
Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)
Abraços
Pepê
O sistema AIP só permite economia de baterias a baixa velocidade, quando o submarino já está em sua zona de patrulha, navegando a 2 ou 3 nós, aguardando que uma FT passe por esta ZP. Em alta velocidade, necessária para efetuar um ataque e, principalmente, após o ataque para evasão, não é utilizado o AIP e sim as baterias do submarino.
A discrição do submarino (nível de ruído emitido) é a mesma usando AIP ou baterias, pois a propulsão passa a ser elétrica.
O AIP poupa as baterias e diminui a necessidade de snorkel, e por isso é tão importante em áreas restritas como o Báltico ou o Mediterrâneo, altamente monitoradas, o que não acontece no Atlântico ou Pacífico.
Forte abraço
Sim, sei disso, mas a vida do San Luiz não seria mais fácil se estivesse com AIP? Entre outras coisas, serve para alimentar a bateria e os sistemas de sobrevivência. É bom lembrar que um submarinho sueco, equipado com um motor Stirling, vem fazendo um estrago danado nas manobras com os norte-americanos. E ele está usando seu sistema em condições muito similares às que temos aqui.
Pepê
O AIP não alimenta as baterias. Usa-se um ou outro sistema, o AIP em ZP para poupar as baterias e estas para aproximação, ataque e evasão. O sistema alemão é muito melhor e mais eficiente que o sueco, muito mais ruidoso. Os americanos estão aproveitando a relação próxima com os suecos para treinar suas forças ASW contra um sub convencional, assim como fazem com os peruanos na SIFOREX, chilenos, na RIMPAC, e inclusive nossos submarinos na UNITAS, pois consideram os subs convencionais operando em águas rasas a maior ameaça para suas forças navais.
Vc não me respondeu: A vida do San Luiz teria sido mais fácil com AIP?
Pepê
Não teria feito a mínima diferença.
O San Luiz não precisava ser posicionado em uma ZP sem saber se a FT inglesa passaria por ela ou não, a área de operações estava perfeitamente definida. Então o sub tinha que se dirigir rapidamente para a AOp (não usaria AIP), esnorquear antes de entrar na ZP, carregando ao máximo aos baterias, e penetrar na cobertura ASW da FT, o que fez (também não podendo utilizar AIP nesta situação, pois poderia a qualquer momento necessitar desenvolver altas velocidades, o que não consegue com o AIP).
O AIP é útil quando se está em uma ZP e se quer poupar ao máximo as baterias - em mares fechados como o Báltico ou Mediterrâneo, como já escrevi.
Bom 2007.
E o tempo em que passaram sob ataque economizando a bateria. Não conta?
Pepê
Re: Isso é uma enorme bobagem
Enviado: Ter Jan 02, 2007 8:42 am
por Luiz Padilha
Pepê Rezende escreveu:Marino escreveu:Pepê Rezende escreveu:Marino escreveu:Pepê Rezende escreveu:Marino escreveu:Pepê Rezende escreveu:Marino escreveu:O sistema AIP é imprescindível para o mar Báltico ou Mediterrâneo, que podem ser monitorados até por radares localizados em terra, fazendo com que o Snorkel para recarga de baterias seja um perigo. Tanto que o desenvolvimento do sistema se deu na Alemanha e Suécia.
Aqui para o Brasil temos o Atlântico Sul e para o Chile o Pacífico Sul.
Os espaços são outros e tática é outra. Acho que faltou a MB explicar isso também.
Qualquer instrumento que amplia a discreção do submarino é bem-vindo, seja em que oceano for. Imagine o San Luiz (ou era o Salta) com AIP debaixo da esquadra britânica. Vamos deixar de acreditar em todas as bobagens oficiais que nos dizem (AIP não é necessário, o AMX é um grande avião, o Piranha é o mais poderoso míssil em sua classe, o Brasil nunca pensou em fabricar um submarino nuclear, para treinar a aviação naval só precisamos de dois A-4Ku, etc.)
Abraços
Pepê
O sistema AIP só permite economia de baterias a baixa velocidade, quando o submarino já está em sua zona de patrulha, navegando a 2 ou 3 nós, aguardando que uma FT passe por esta ZP. Em alta velocidade, necessária para efetuar um ataque e, principalmente, após o ataque para evasão, não é utilizado o AIP e sim as baterias do submarino.
A discrição do submarino (nível de ruído emitido) é a mesma usando AIP ou baterias, pois a propulsão passa a ser elétrica.
O AIP poupa as baterias e diminui a necessidade de snorkel, e por isso é tão importante em áreas restritas como o Báltico ou o Mediterrâneo, altamente monitoradas, o que não acontece no Atlântico ou Pacífico.
Forte abraço
Sim, sei disso, mas a vida do San Luiz não seria mais fácil se estivesse com AIP? Entre outras coisas, serve para alimentar a bateria e os sistemas de sobrevivência. É bom lembrar que um submarinho sueco, equipado com um motor Stirling, vem fazendo um estrago danado nas manobras com os norte-americanos. E ele está usando seu sistema em condições muito similares às que temos aqui.
Pepê
O AIP não alimenta as baterias. Usa-se um ou outro sistema, o AIP em ZP para poupar as baterias e estas para aproximação, ataque e evasão. O sistema alemão é muito melhor e mais eficiente que o sueco, muito mais ruidoso. Os americanos estão aproveitando a relação próxima com os suecos para treinar suas forças ASW contra um sub convencional, assim como fazem com os peruanos na SIFOREX, chilenos, na RIMPAC, e inclusive nossos submarinos na UNITAS, pois consideram os subs convencionais operando em águas rasas a maior ameaça para suas forças navais.
Vc não me respondeu: A vida do San Luiz teria sido mais fácil com AIP?
Pepê
Não teria feito a mínima diferença.
O San Luiz não precisava ser posicionado em uma ZP sem saber se a FT inglesa passaria por ela ou não, a área de operações estava perfeitamente definida. Então o sub tinha que se dirigir rapidamente para a AOp (não usaria AIP), esnorquear antes de entrar na ZP, carregando ao máximo aos baterias, e penetrar na cobertura ASW da FT, o que fez (também não podendo utilizar AIP nesta situação, pois poderia a qualquer momento necessitar desenvolver altas velocidades, o que não consegue com o AIP).
O AIP é útil quando se está em uma ZP e se quer poupar ao máximo as baterias - em mares fechados como o Báltico ou Mediterrâneo, como já escrevi.
Bom 2007.
E o tempo em que passaram sob ataque economizando a bateria. Não conta?
Pepê
Só um pequeno detalhe:
E o estoque de torpedos que RN torrou tentando afundar este pequeno sub cucaracha? Não conta tb?
Eles gastaram milhões de dólares, dizem que foram mais de 100 lançamentos e NADA!!!!!
O sub cucaracha de mierda, está vivo!
Mas eles são ricos e podem gastar mais de 100 torpedos. Tiveram que mandar vir urgente lotes e lotes, pq tinham um cagaço de que seu Nae fosse conversar com o Bob Esponja!
[]'s
Padilha
Enviado: Ter Jan 02, 2007 11:21 am
por Degan
Estou falando do tempo em que ficaram sob a ataque da Marinha Real e quase perderam o barco.
¿Y fue por falta de AIP?.
Vantagem
Enviado: Ter Jan 02, 2007 11:59 am
por Pepê Rezende
Degan escreveu:Estou falando do tempo em que ficaram sob a ataque da Marinha Real e quase perderam o barco.
¿Y fue por falta de AIP?.
Com AIP teriam um tempo maior de imersão, ou estou enganado? Pelo que eu sei, alguns sistemas servem para recarregar as baterias.
Pepê
Re: Vantagem
Enviado: Ter Jan 02, 2007 12:26 pm
por Degan
Pepê Rezende escreveu:Degan escreveu:Estou falando do tempo em que ficaram sob a ataque da Marinha Real e quase perderam o barco.
¿Y fue por falta de AIP?.
Com AIP teriam um tempo maior de imersão, ou estou enganado? Pelo que eu sei, alguns sistemas servem para recarregar as baterias.
Pepê
Claro, pero en patruya.
No conozco sistemas que cargen las baterías (eso mataría a los SSN....).
Despues de un ataque la idea es escapar lejos, te recuerdo que un SSK puede navegar algunos dias sin snorkel.
Re: Vantagem
Enviado: Ter Jan 02, 2007 3:38 pm
por Pepê Rezende
Degan escreveu:Pepê Rezende escreveu:Degan escreveu:Estou falando do tempo em que ficaram sob a ataque da Marinha Real e quase perderam o barco.
¿Y fue por falta de AIP?.
Com AIP teriam um tempo maior de imersão, ou estou enganado? Pelo que eu sei, alguns sistemas servem para recarregar as baterias.
Pepê
Claro, pero en patruya.
No conozco sistemas que cargen las baterías (eso mataría a los SSN....).
Despues de un ataque la idea es escapar lejos, te recuerdo que un SSK puede navegar algunos dias sin snorkel.
De 48 a 72 horas em baixa velocidade. Não é muito.
Pepê
Enviado: Ter Jan 02, 2007 4:33 pm
por Degan
Suficiente para uir...¿NO?...
Nesse caso, foi no limite
Enviado: Ter Jan 02, 2007 4:55 pm
por Pepê Rezende
Degan escreveu:Suficiente para uir...¿NO?...
Os britânicos quase afundaram o submarino, que conseguiu escapar no limite do tempo de recarga da bateria. Insisto, qualquer recurso adicional é bem-vindo para que está dentro de uma lata de sardinhas sob ataque.
Pepê
Enviado: Ter Jan 02, 2007 7:28 pm
por Luís Henrique
Enviado: Ter Jan 02, 2007 8:32 pm
por A-29
Perguntinha ordinária de um leigo à princípio simpático ao sistema AIP:
Se o espaço e peso utilizado por um sistema AIP for utilizado para colocação de mais baterias dentro do submarino, isso teria um impacto útil no tempo de imersão?
Em outras palavras, se no U-214 brasileiro, o espaço original do AIP for aproveitado com baterias, isso aumentaria em quantas horas o tempo de imersão do sub?
Enviado: Ter Jan 02, 2007 9:32 pm
por Alcantara
A-29 escreveu:Perguntinha ordinária de um leigo à princípio simpático ao sistema AIP:
Se o espaço e peso utilizado por um sistema AIP for utilizado para colocação de mais baterias dentro do submarino, isso teria um impacto útil no tempo de imersão?
Em outras palavras, se no U-214 brasileiro, o espaço original do AIP for aproveitado com baterias, isso aumentaria em quantas horas o tempo de imersão do sub?
Ahá! Isso remete a uma outra perguntinha feita por aqui, a qual o Walter foi "aconselhado" a não responder. E olha que se referia as baterias dos Oberons!
Pra responder isso com precisão, precisaríamos saber quanto as baterias podem armazenar (densidade) e qual o consumo de energia para poder movimentar o submarino e alimentar os sistemas a um dado momento...
Abraços!!!
Re: Nesse caso, foi no limite
Enviado: Ter Jan 02, 2007 10:33 pm
por Degan
Pepê Rezende escreveu:Degan escreveu:Suficiente para uir...¿NO?...
Os britânicos quase afundaram o submarino, que conseguiu escapar no limite do tempo de recarga da bateria. Insisto, qualquer recurso adicional é bem-vindo para que está dentro de uma lata de sardinhas sob ataque.
Pepê
Pepe....¿cuando el U-209 del ARA estubo a punto de ser hundido?...