Duas considerações em relação ao vídeo:
1) A granada francesa é menor que a usada nos FAL, não?
2) Eles parecem levar uma porrada na cara e não parece ser apenas gases, é a versão que atira com munição normal? A munição "ricocheteia" depois do disparo? O que atingiu esses caras?
Duas considerações em relação ao vídeo:
1) A granada francesa é menor que a usada nos FAL, não?
2) Eles parecem levar uma porrada na cara e não parece ser apenas gases, é a versão que atira com munição normal? A munição "ricocheteia" depois do disparo? O que atingiu esses caras?
1: Acho que a versão operacional antipessoal é mais ou menos do mesmo tamanho. Essa que eles estão disparando no vídeo é de fumaça, usada para treinamento. A versão moderna dela no exército Francês é maior tem a capacidade de ser disparada com munição normal.
Essa é a F2...
Link interessante: http://members.shaw.ca/dwlynn/french/frenchguide.htm
Mas as que estão nas fotos mais recentes que a imbel divulgou, não parecem ser nem um pouco maiores, só não sei se seriam operacionais ou de treinamento, algum colega poderia esclarecer.
2: Eu acho que o que bate no rosto dos soldados é alça de mira/tranporte do Famas. Se é a versão que atira com munição normal eu realmente não sei, pois é uma granada para treino, mas acho que não faria muito sentido treinar os soldados com um sistema e fazê-los operar com outro. Então eu acho que elas devem usar a munição comum também, assim como as versões atuais das granadas francesas.
jumentodonordeste escreveu:Jauro, corrija-me se estiver errado, por favor.
Mas acho que a questão com a granada de bocal é o recuo muito forte que ela dá ao ser disparada. Por isso ela não pode (ou deve) ser lançada em posição "normal" de tiro. Que seria a arma apoiada no peito/ombro do atirador. Aí o atirador se vê obrigado a apoiá-la mais abaixo para absorver melhor o coice violento. Qual é o problema com isso? Creio que nenhum, mas apoiando a arma mais abaixo do seu corpo você não consegue a elevação suficiente (sem deixar que a arma fique com a saída do cano rente ao seu rosto) para alvos a distâncias maiores. Daí a necessidade de usar o chão, não acho que seja limitação do equipamento. É só uma técnica melhor para essas distâncias maiores.
Olha os caras tentando lançar uma delas em posição "normal".
Tudo bem que o famas é a pior arma possível para tentar isso, por causa do desenho dela. É quase uma tragédia anunciada.
Veja que na foto que postei a coronha do fuzil não está apoiada no ombro ou no peito do atirador e sim embaixo do braço (no sovaco) onde você deve apertá-la, a coronha, ao máximo.
É um tiro difícil e chato. Na hora da demonstração, muitas vezes, você machuca é a mão no entalhe entre o dedo polegar e o indicador. Daí a posição com apoio no chão, ser mais cômoda.
Marechal-do-ar escreveu:
Duas considerações em relação ao vídeo:
1) A granada francesa é menor que a usada nos FAL, não?
2) Eles parecem levar uma porrada na cara e não parece ser apenas gases, é a versão que atira com munição normal? A munição "ricocheteia" depois do disparo? O que atingiu esses caras?
1: Acho que a versão operacional antipessoal é mais ou menos do mesmo tamanho. Essa que eles estão disparando no vídeo é de fumaça, usada para treinamento. A versão moderna dela no exército Francês é maior tem a capacidade de ser disparada com munição normal.
Essa é a F2...
Link interessante: http://members.shaw.ca/dwlynn/french/frenchguide.htm
Mas as que estão nas fotos mais recentes que a imbel divulgou, não parecem ser nem um pouco maiores, só não sei se seriam operacionais ou de treinamento, algum colega poderia esclarecer.
2: Eu acho que o que bate no rosto dos soldados é alça de mira/tranporte do Famas. Se é a versão que atira com munição normal eu realmente não sei, pois é uma granada para treino, mas acho que não faria muito sentido treinar os soldados com um sistema e fazê-los operar com outro. Então eu acho que elas devem usar a munição comum também, assim como as versões atuais das granadas francesas.
Sobre o vídeo, nunca vi nada igual, desculpem, não sei a procedência, mas é puro amadorismo. Aliás nem amadorismo é, é pura irresponsabilidade. Um negócio desse aqui no Brasil, no EB, se acontecer, dá cana na certa, para o INSTRUTOR.
Neste caso aí tem que se rever todos os fundamentos.
Na foto, pelo que vejo, a IMBEL vai manter todas as suas linhas de granadas, as de bocal (idênticas à do FAL) e as de percussão.
jauro escreveu:Sobre o vídeo, nunca vi nada igual, desculpem, não sei a procedência, mas é puro amadorismo. Aliás nem amadorismo é, é pura irresponsabilidade. Um negócio desse aqui no Brasil, no EB, se acontecer, dá cana na certa, para o INSTRUTOR. Neste caso aí tem que se rever todos os fundamentos.
Eu notei a presença de mulheres no vídeo. Eu acho que o segundo soldado atingido pelo recuo é mulher e, com certeza, o soldado da última cena, à esquerda. Aliás, ao contrário do soldado da direita, ela conseguiu disparar a granada. Talvez isso indique que não se trata de treinamento de uma tropa de combate, portanto, explicando o aparente desleixo dos procedimentos.
Na foto, pelo que vejo, a IMBEL vai manter todas as suas linhas de granadas, as de bocal (idênticas à do FAL) e as de percussão.
Mas, Eligioep indicou que, provavelmente, o Exército adotará um tipo mais moderno de granada de bocal, que possa ser disparada com munição comum.
Quanto a apoiar a arma no chão, realmente não sei porque o EB faz sempre o lançamento apoiado ao solo, se é uma necessidade pelo tipo de granada que usamos ou somente um padrão de treino. A única coisa que eu sei é que o recuo é bem violento.
Existem algumas posições de tiro e uma delas é apoiada no solo. Mas existe a posição em pé.
E quem lança assim sempre caça uma árvore para escorar
5ª Brigada de Cavalaria Blindada – Operação Tormenta
Três Barras (SC)
De 12 a 22 de novembro, o Comando da 5ª Brigada de Cavalaria, em conjunto com suas Organizações Militares subordinadas, realizou a operação Tormenta em Três Barras (SC). Foram conduzidas atividades de adestramento de marcha para o combate descoberta, transposição imediata em um Curso de Água e ataque coordenado.
Alguém sabe se o EB está procurando substituir os Leo 1BE dos RCB? (eles tinham problemas de disponibilidade, notadamente do sistema de controle de tiro, que apenas existia nessa versão).
Sobre o vídeo, nunca vi nada igual, desculpem, não sei a procedência, mas é puro amadorismo. Aliás nem amadorismo é, é pura irresponsabilidade. Um negócio desse aqui no Brasil, no EB, se acontecer, dá cana na certa, para o INSTRUTOR.
Neste caso aí tem que se rever todos os fundamentos.
Verdade. O primeiro instruendo já mostra que nem atirar direito sabe, tronco inclinado para trás (PQP! ) - e os seguintes ou estão com o tronco meio reto ou repetem a asneira do primeiro (curioso, a muié parece ser a única com alguma noção de tiro com arma longa, ela parece hesitar, notar a asneira do companheiro e corrigir um pouco a postura) - que ainda enfia a mão por trás da soleira, numa patética tentativa de amortecer o recuo.
Comparação com o FAL é quase covardia, o FAMAS usa 5,56, com recuo nominal na faixa de 3,9 libras/pé (footpounds), já o FAL usa 7,62 a nada menos de 15,8 (mais de quatro vezes maior!). Claro, isso com projétil normal (62 gr para o 5,56, 150 gr para o 7,62), mas notemos ainda que a granada de bocal Francesa é menor e mais leve que a do FAL.
Assim, eu até arriscaria disparar uma granada de bocal com um Fz 5,56 ao ombro mas não tem dinheiro que me convença a fazer isso com um 7,62 x 51. A posição ensinada pelo EB é a única que não mandaria uma turma inteira para o hospital...
Atirar com arma longa - no caso, pois serve para curta também - é questão fundamental de postura, depois é que a gente aprende a acertar no alvo, imóvel ou em deslocamento. Não é à toa que em qualquer curso decente a questão do "tiro seco" é tão recomendada. Não é só empunhar, apontar e pressionar o gatilho, é a posição em que nosso corpo se encontra quando do disparo...
“You have to understand, most of these people are not ready to be unplugged. And many of them are so inured, so hopelessly dependent on the system, that they will fight to protect it.”
Centro de Instrução de Blindados realiza curso de operação da VBTP M 113
No mês de junho de 2015 deu-se início no Centro de Instrução de Blindados, o Curso de Operação da VBTP M 113 e o Curso Avançado de Tiro. A cerimônia de abertura foi presidida pelo Exmo Sr Gen Bda FÁBIO BENVENUTTI CASTRO, Comandante da 6ª Brigada de Infantaria Blindada. Foram matriculados respectivamente 30 (trinta) alunos no Curso de Operação e 12 (doze) alunos no CATIR, militares de diversas regiões do País. http://www.revistaoperacional.com.br/ex ... btp-m-113/