trabuco escreveu: Eu sei que não é o assunto do tópico mas....
No dia em que o Brasil for mais sério e corente e parar de trabalhar para os bancos e tornar os bancos um instrumento de desenvolvimento, ou seja, inverter a relação (os bancos trabalhando para o Brasil), nós veremos todo o setor produtivo de um país fluindo, inclusive a indústria bélica em áreas estratégicas.
Investimento precisa de capital e o capital no Brasil é IMPOSSÌVEL (já senti isso na pele). E nossa indústria bélica é prova viva.....
Basta observar o lucro dos bancos no Brasil, simplesmente foram os bancos q mais lucraram NO MUNDO....NO MUNDO..... acho q não preciso colocar os dados né?!
Os bancos têm um nome formal bonitinho: Instituição Financeira (Instituição pq abrange o conceito amplo de instrumento de desenvolvimento). Na realidade os bancos no Brasil só são instituições financeiras no papel pois contribuem de forma inespressiva. Estão mais para apenas Empresas financeiras.
Concordo com você totalmente quanto a máquina pública: gasta mal e é amadora. Administradores incompetentes mais do que tudo. Sobre isso gosto de cita Stephen Kanitz ( é brasileiro mesmo hehehe-
http://www.kanitz.com.br - "Nunca houve um executivo no Executivo brasileiro"
Defender o setor produtivo é defender nossa independência e soberania. Dias melhores para nossa indústria bélica!
Aliás, como vc mesmo concorda: menos impostos MAIS BRASIL!!!!
Abraços a todos!
Também, em não sendo o assunto do tópico, respondo mas encerro aqui minha participação sobre o tema off-topic...
Caro Trabuco,
Quem julga que o "país trabalha para os bancos", tem de julgar também que a Taxa Selic deve ser determinada não pelo Copom, mas por uma comissão de banqueiros na sede da Febraban.
Afinal, como gostam de dizer alguns pseudo-especialistas, "se é o país que determina os juros que vai pagar, porque determinar juros tão altos". Pode ser o pensamento de algum leigo na área, mas não de alguém que compreenda o porque disso.
Respeitosamente, essa conversa fiada de que os bancos devem ser instrumento do desenvolvimejto me parece muito próxima da "excelente" proposta do Paisano para solucionar essa problemática: estatização dos bancos.
Afinal, os bancos estão lucrando num nicho de mercado fundamentalmente porque o Estado não resolveu seuas ineficiências e desfunções. O Estado mantém-se necessitando de Bilhões de Reais, todos os anos, para cobrir seus Déficits. Não avançou nas Reformas Estruturais. E os bancos se valem desse cenário para lucrar. Nada mais justo, visto que outros setores também estão lucrando ao surfarem na onda de algum nicho de mercado, mas ninguém fala sobre isso.
Porque só os lucros dos bancos é que são estratosféricos?! Porque só os Bancos não tem direitos à lucros gigantescos?!
Da mesma forma, faço outras perguntas igualmente pertinentes. Porque reclama-se de maneira tão combativa das CONSEQUÊNCIAS, mas nunca reclama-se das CAUSAS?!
Como prova de minha própria eficiência, eu pergunto e EU mesmo respondo. Porque esse é o discurso fácil. É esse o discurso que está nas cartilhas da esquerda anacrônica. É esse o discurso que hoje dá votos.
Falar em corte de gastos não dá votos. Mas esbravejar contra os lucros dos bancos dá! É a conotação que se dá à um político como se ele fosse o defensor dos pobres, dos oprimidos pelo maléfico e vil Sistema Financeiro Nacional.
Não, o SFN não é mecanismo de desenvolvimento. Ele é um nicho de mercado, um setor econômico, que está aí para dar lucros, como qualquer outra empresa. E não, não foi no Brasil que ocorreram os maiores lucros dessas instituições. Afinal de contas, porque não brada-se contra o lucro da Gerdau?! Que, proporcionalmente teve MAIORES lucros que os Bancos. Afinal, sua rentabilidade foi maior. Porque ninguém fala sobre isso?!
São questões que eu coloco para mostrar que, fundamentalmente, todo esse papo furado anti-bancos é, na verdade, demagogia pura, de quem não sabe do que está falando.
Pra que ouvir um economista falar sobre isso, se podemos ler os "excelentes" textos de Hélio Fernandes, o Bastião Anti-Bancos do país?!
E para além disso, porque à despeito da falta de Reformas Estruturais, ainda julga-se que o que faz com que o país cresca medíocres 2,3% seja a Política Macroeconômica?!
E para além disso ainda, porque os mesmos que batem nos Juros dos Bancos também não batem na Política Fiscal, apesar das francas melhorias, ainda Expansionista?!
Porque não esbraveja-se por uma Reforma Administrativa que faça com que o Estado no Brasil cumpra seu verdadeiro papel de Estado Modenro?! Qual seja: prestador de serviços para os pagadores de impostos!
Conheço o trabalho de Kanitz, e acho soberbo. De fato, nunca tivemos Executovos no Executivo. Precisaríamos disto. E mais, precisaríamos de bom senso para fazer o que é preciso, sem demagogias, populismos, ideologização, apenas uma úncia e verdadeira palavra mágica: PRAGMATISMO.
É disto que o país tanto precisa.