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Enviado: Qui Nov 10, 2005 5:37 pm
por Einsamkeit
Gente nao vamos desvirtuar todos os topicos.
Enviado: Qui Nov 10, 2005 8:45 pm
por Vinicius Pimenta
Aqui também? Lelo e Finken, política nos Assuntos Gerais, por favor.
Enviado: Sex Nov 11, 2005 9:26 am
por lelobh
Vinicius Pimenta escreveu:Aqui também? Lelo e Finken, política nos Assuntos Gerais, por favor.
Vinicius Pimenta,
Compreendo que meus comentários acabam fugindo ao assunto do tópico. Em defesa e política acredito que vale aquele velho ditado: Todos os caminhos levam a Roma. Acredito que não é possível uma completa separação da política e da defesa. De todo o modo farei todo o possível para evitar assuntos mais políticos em tópicos mais técnicos. Ademais está difícil responder as indagações do Finken pois as mensagens encontram-se espalhadas em vários tópicos. Proponho ao Finken que passemos a debater o assunto em um tópico localizado em Assuntos Gerais, O Futuro da Defesa e da Política no Brasil: Alternativas para o Desenvolvimento.
Finken,
As respostas a questões políticas estão postadas em Asssuntos Gerais, O Futuro da Defesa e da Política no Brasil.
Obrigado.
Enviado: Sex Nov 11, 2005 10:06 am
por Rui Elias Maltez
Boa ideia, porque de facto nem sempre se pode dissociar os aspectos militares a politicas de Defesa
Aliás:
Até me atreveria a sugerir à Administração do DB que numa futura reforma, se criasse uma secção específica para que se pudesse discutir assuntos de política geral, e outra de políticas de Defesa, segurança, planeameto e estratégias.
Julgo que essas duas secções poderiam enriquecer o Fórum, já que a secção "Assuntos Gerais" é uma salada russa.
___________
Quanto a a OHP's para o Brasil:
Das convesações recentes entre Lula e Bush transpirou algo para fora em termos de equipamentos militares?
Enviado: Sex Nov 11, 2005 11:20 am
por ferrol
Rui Elias Maltez escreveu:1 - Ou os navios são concebidos e construidos, a pensar que não deverão navegar por mais de 20 anos, o que levanta a assustadora dúvida de estarem países a adquirirem OHP's e
Spruance's aos EUA com muito mais que essa idade.
Pensar que as nossas "novas"
Vasco da Gama já têm perto de 15 anos... se isso fosse nos EUA
Iso acontece tamén coas Types que mercou Chile. Os esquemas de construcción saxóns están pensados para facer buques que duren 20 anos, porque se considera que ese é o tempo en que nace unha nova xeración de armas sobre as que facer novos buques.
Pero iso non sucede cos esquemas constructivos continentais europeos onde tanto os alemáns como os franceses, italianos ou españois consideramos que é mais efectivo remodelar una nave cada 10-15 anos, coas chamadas MLU´s, polo que construímos para que os barcos duren polo menos 30 anos.
Saúdos.
Enviado: Sex Nov 11, 2005 2:32 pm
por Vinicius Pimenta
Rui e lelo.
Não se pode dissociar política de defesa todo sabem. Agora, discutir sobre PT, PSDB e PMDB, etc, é nos Assuntos Gerais.
O Tópico é Marinha vai de OHP, as mudanças na discussão são normais, mas até um certo nível. Sei que entenderam.
Enviado: Sex Nov 11, 2005 3:14 pm
por Rui Elias Maltez
Ferrol:
Eu sei disso, mas a minha dúvida é:
Será que estando pensados para durarem no activo 20 anos, será que a sua construção ao nível de materiais e soldaduras, etc, permitirão que esses navios naveguem em segurança por mais tempo?
Quanto à Inglaterra, o Ferrol tem razão, mas o que se passa com a Inglaterra, ao contrário os EUA é que Londres está a reduzir a frota por questão de contenção de gastos, ao contrário dos EUA que estão a contruir cada vez mis.
Julgo que percebeu o meu susto.
Mas se OHP's com 28 anos estiverem em bom estado, tudo bem
É o que receberemos para o ano que vem.
Enviado: Sáb Nov 12, 2005 6:55 am
por ferrol
Rui Elias Maltez escreveu:Será que estando pensados para durarem no activo 20 anos, será que a sua construção ao nível de materiais e soldaduras, etc, permitirão que esses navios naveguem em segurança por mais tempo?
A idea das reparacións pre-entrega que se lle están a facer nos EE.UU ás OHP é precisamente esa, comprobar que todavía son capaces de presta-lo servicio. Canto máis tempo estén nos asteleiros americanos, quererá dicir que hai máis cousas que arranxar nelas.
O P44 ten "infiltrados" aló e pode indicarnos cantos meses levan traballando nelas os americanos.
Tamén é certo que hai moitas outras knox, ohp, etc transferidas a outros países sen maior problema.
Pero entendo o que me dis, a dúbida sempre persiste.
Saúdos.
Enviado: Qua Nov 16, 2005 10:23 pm
por Bender
Amigos, tenho acompanhado este tópico mas me abstive de postar até agora,busquei informações sobre possíveis ou eminentes aquisições da marinha, e obtive resposta que a Marinha continua em estado de penúria,e se dará por satisfeita se não mandar, mais nenhum meio pra reserva. Os esforços serão direcionados para melhor operacionalização do A-12 e possível e desejável modernização dos AF1.
Como esperança futura...preferiria um projeto conjunto com fabricação nacional de um meio moderno.
Enviado: Qua Nov 16, 2005 10:41 pm
por Lucas SSBN
Bender escreveu:Amigos, tenho acompanhado este tópico mas me abstive de postar até agora,busquei informações sobre possíveis ou eminentes aquisições da marinha, e obtive resposta que a Marinha continua em estado de penúria,e se dará por satisfeita se não mandar, mais nenhum meio pra reserva. Os esforços serão direcionados para melhor operacionalização do A-12 e possível e desejável modernização dos AF1. Como esperança futura...preferiria um projeto conjunto com fabricação nacional de um meio moderno.
Detalhamento dos Programas abrangidos pela suplementação de verbas aprovada pela
Comissão Mista do Orçamento
Aprovado 09 Novembro 2005
(
http://www.defesanet.com.br)
Dos R$ 600,3 milhões previstos para o Ministério da Defesa no PLN 34/05, R$ 70 milhões serão usados na instalação de radares que integram o Sistema de Vigilância da Amazônia (Projeto Sivam). O projeto também contempla a Marinha com R$ 142,3 milhões, para a compra e instalação de um sistema de torpedos.
O substitutivo redistribui R$ 209,4 milhões, originalmente destinados à aquisição de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). O relator corrigiu o texto, remetendo R$ 154 milhões para a aquisição de aeronaves e R$ 55,4 milhões para a modernização e revitalização de aeronaves.
Desses recursos, R$ 21 milhões se referem à primeira parcela que será paga à França pela aquisição de 12 caças Mirage 2000, que deverão substituir Mirages 3 da FAB, em atividade desde os anos 70.
Item Programa Valor Reais R$
1 ALX - Super Tucano A-29 Etapas vincendas da aquisção de 73 aeronaves 58.754.628,00
2 SIVAM - Continuidade do Programa - Conclusão da Instalação dos Radares Transportáveis 70.000.000,00
3 CL-X - Down-payment aquisição 12 aeronaves
EADS CASAC-295 44.050.902.00
4 F-5 E/F - Down-payment aquisição de aeronaves usadas de nação amiga ( quantidade prevista 08 aeronaves) 15.000.000,00
5 H-X - Down-payment, referente à aquisição de helicópteros BLACK HAWK, UH-60L ( 06 aeronaves )
10.000.000,00
6 Mirage 2000 C/B - Primeira parcela referente ao MOU para cessão onerosa de 12 aeronaves modelo Mirage 2000 C/B, da Força Aérea Francesa 21.000.000,00
7 F-5 BR - Etapas vincendas à modernização de 47 aeronaves 58.754.693,00
8 FAB - Manutenção e suprimentos de combustíveis e lubrificantes 97.600.000,00
10 Marinha - Obtenção e instalação de novo sistema de torpedos MK-48 142.300.000,00
11 AMX - Contratação de bens e serviços para a modernização das aeronaves A-1 11.530.733,00
Total 600.300.000,00
Enviado: Seg Nov 21, 2005 11:34 pm
por Bender
Lucas não sei se já foi postado em outro tópico,acabei de ler,no Notimp 21/11/2005.
A pique
Relatório reservado mostra que, sem dinheiro, Marinha é obrigada a sucatear a frota e fragilizar nossas defesas
Ronaldo Brasiliense
Que as Forças Armadas passam por um período traumático de sua história, enfrentando duros cortes orçamentários nas últimas décadas, quase todo mundo tem conhecimento. O que poucos sabem é do quadro terminal enfrentado pela Marinha do Brasil. Totalmente sucateada, está recorrendo à “canibalização” de antigos navios para manter a Esquadra, de forma precária, em funcionamento. Nos últimos cinco anos a Força teve que desativar 21 navios e nove aeronaves, tendo incorporado, no mesmo período, apenas oito embarcações.Relatório reservado obtido pelo senador Fernando Flexa Ribeiro (PSDB/PA) mostra a situação de penúria da Marinha devido aos cortes promovidos pelos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. “O avançado estado de degradação dos meios navais e aeronavais, agravado pela acentuada carência orçamentária dos últimos anos, está levando a Marinha do Brasil a uma constrangedora e crescente vulnerabilidade estratégica, sem precedentes nos últimos 40 anos”, alerta o documento.
Por causa da crise, metade dos navios e submarinos encontra-se imobilizada e apenas 40% de suas aeronaves estão em condições de vôo. O estudo feito pela própria Marinha mostra que, se nada for feito a partir de 2006, em menos de 20 anos a Esquadra poderá se extinguir. Segundo o relatório, “a falta de sobressalentes, combustível e munição compromete seriamente a continuidade do preparo de nossos oficiais e praças e o próprio estado de prontidão da Força, como um todo”. O documento alerta ainda para a possibilidade de paralisação de atividades estratégicas e sociais feitas pela Marinha.
No documento, o Alto Comando da Força aponta caminhos para reverter a situação de sucateamento: a implementação dos Programas de Recuperação do Poder Naval e de Reaparelhamento da Marinha. Eles seriam viabilizados por meio da liberação da parcela de recursos contingenciada de royalties do petróleo, destinados por lei à Marinha pela proteção das áreas de produção petrolífera na plataforma continental. Na prática, a intenção do Congresso para garantir recursos com as Leis nº 7.990/1989 e nº 9.478/1997 não se consumou.
Como o montante de royalties arrecadado anualmente é superior ao valor alocado à Marinha em seu Orçamento de Custeio e Capital (OCC), a Secretaria do Tesouro Nacional vem retendo a diferença, registrando-a como “superávit financeiro”. Em 31 de dezembro de 2004, a parcela retida atingiu R$ 1,35 bilhão. Em 2005, esse quadro não foi alterado. A preocupação maior dos comandantes é que a situação não deverá sofrer alterações em 2006. Para tentar contornar a situação de caos nas Forças Armadas, especialmente na Marinha, segundo o senador Flexa Ribeiro, o Senado já aprovou a criação de uma subcomissão no âmbito da Comissão de Relações Exteriores que vai estudar com profundidade a situação das três Forças, cada vez mais sucateadas e sem recursos.
CONSEQÜÊNCIAS
Caso o governo não assegure os recursos, estarão comprometidas as seguintes atividades:
• Proteção das plataformas de petróleo e também da
Amazônia Azul (o mar territorial), com seus 4,5 milhões
de quilômetros quadrados.
• Ações de socorro e salvamento no mar, o que acarretará descumprimento de convenção internacional.
• Apoio à prevenção de ilícitos no mar e águas interiores
e de poluição marinha por navios.
• Programa Nuclear da Marinha.
• Programa Antártico, comprometendo pesquisas.
• Segurança da navegação marítima e fluvial, resultando
em maiores custos de frete e seguro.
• Assistência hospitalar às populações ribeirinhas
da Amazônia.
• Possível desativação de Escolas de Aprendizes-Marinheiros.
Enviado: Sex Dez 16, 2005 2:48 pm
por Rui Elias Maltez
Bender:
Esse relatório parece ser muito catastrófico e depois no detalhamento das consequências a coisa fica em águas de bacalhau.
Ou seja:
Do mais relevante é a perca de capacidade SAR da Marinha.
Os outros programas como o dos submarinos nucleares ou da Antártida me parecem meio estranhos, no meio de tanta dificuldade.
Enviado: Sex Dez 16, 2005 4:03 pm
por REGATEANO
Kd, e aí, já chegaram uma conclusão para Marinha?
Que os nossos almirantes nos ouçam!
Enviado: Sex Dez 30, 2005 10:06 am
por Rui Elias Maltez
Mas ao nível das chefias militares ou do Governo há alguns contactos aí para a aquisição de OHP's ou de outra plataforma?
Os EUA já desarmaram as suas OHP do lançador MK13, e actualmente apenas prestam serviço como fragatas de patrulha.
Mas outros países as têm, como a Espanha, Polónia, Austrália, Turquia, e futuramente Portugal.
Qunado os EUA lançarem o seu projecto de fragatas FFG, haverão OHP's em bardina para dar e vender.