Maior General da 2GM

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Maior General da 2GM

#121 Mensagem por EDSON » Sáb Mai 31, 2008 3:00 pm

delmar escreveu:
cb_lima escreveu:Olá Srs,

Gostei muito dos nomes citados até então, e realmente tenho preferências demais para fazer 1 escolha. Em todo caso acho que estamos esquecendo de um nome:

Douglas MacArthur.

http://en.wikipedia.org/wiki/Douglas_MacArthur

Respeito a opnião de todos, mas acho que esse também 'jogava nas 11'.

Meus 2 cents :D

[]s
CB_Lima
O papel de McHarthur tem sido revisto, para pior, nos últimos tempos. Tanto na sua ação durante a II guerra quanto ao seu desempenho na guerra da Coréia. MacHarthur foi, durante muito tempo, o herói dos conservadores americanos. Demitido pelo presidente Trumann do comando americano na Coréia, foi considerado um herói injustiçado pela extrema direita americana. Trumann ficou como o vilão da história. Hoje, distante dos fatos, todos concordam que Trumann foi corajoso e estava certo em afastar a "prima dona" do comando. A escalada da guerra da Coréia deve-se muito as avaliações erradas que MacHarthur fez da situação local e da participação da China (ele tinha certeza que a China não participaria).
Outra acusação contra MacHarthur é a de que não acreditava que os japoneses iniciassem uma guerra contra os EUA. Os americanos haviam organizado um exército filipino porém ele vinha postergando a entrega de armas para tal exército. Temia que os filipinos fossem usa-las contra os próprios americanos para conseguirem a independência. Assim, quando os japoneses chegaram, os filipinos não estavam armados para auxiliarem na defesa das ilhas. As poucas tropas americanas foram facilmente vencidas.

saudações
Sobre as Filipinas vc esta correto, e o livro "As Grandes Decisões Estratégicas" isto esta bem claro. Em outros atos de biografia sobre ele há mais criticas que elogios. Infelizmente ele não foi um grande estratéga. Sua raiva contra os Chineses mostra que ele tambem errou muitoi na Guerra da Coréia.




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Re: Maior General da 2GM

#122 Mensagem por Clermont » Sáb Mai 31, 2008 8:40 pm

SGT GUERRA escreveu:E aquele general japones que comandou o ataque japones aos EUA. Eu já li uma história, a muito tempo, que ele foi caçado até a morte pelos americanos. Já leu algo sobre isso Clermont?
Sei não. Por acaso, você não estaria se referindo ao general Tojo? Esse general a que me referia, Yamashita Tomoyuki, só lutou contra os americanos, no final da guerra, na defesa das Filipinas. Quando terminou a guerra, ele se rendeu, sem muitos problemas. Mas só porque ele nunca imaginou que iria acabar enforcado.




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Re: Maior General da 2GM

#123 Mensagem por delmar » Sáb Mai 31, 2008 10:41 pm

Clermont escreveu:
SGT GUERRA escreveu:E aquele general japones que comandou o ataque japones aos EUA. Eu já li uma história, a muito tempo, que ele foi caçado até a morte pelos americanos. Já leu algo sobre isso Clermont?
Sei não. Por acaso, você não estaria se referindo ao general Tojo? Esse general a que me referia, Yamashita Tomoyuki, só lutou contra os americanos, no final da guerra, na defesa das Filipinas. Quando terminou a guerra, ele se rendeu, sem muitos problemas. Mas só porque ele nunca imaginou que iria acabar enforcado.
Acredito que deva esta referindo-se ao Almirante Yamamoto, que planejou o ataque a Pearl Harbour.




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Maior General da 2GM

#124 Mensagem por Clermont » Ter Jun 03, 2008 7:40 pm

DIA-D: ÉRAMOS TODOS ALIADOS.

Por Eric Margolis – 31 de maio de 2004.

METZ, França – Memórias da Segunda Guerra Mundial e, claro, do Dia-D, ainda estão no ar, aqui nesta cidade, a mais fortificada do mundo. Os fortes alemães da Grande Guerra nas elevações à oeste de Metz, e os fortes da Linha Maginot ao redor de Bitche nos Vosges, desempenharam um grande papel na contenção do avanço do 3º Exército americano do general Patton, por três meses.

Parece correto que Vladimir Putin da Rússia seja o convidado de honra o vindouro 60º aniversário das celebrações dos desembarques da Normandia. O convite para o chanceler da Alemanha, Gerhard Schroder, é um pouco mais questionável.

Já não era sem tempo que à Rússia fosse concedido o devido reconhecimento por seu papel primordial na derrota da Alemanha nacional-socialista e dos aliados desta, na Segunda Guerra Mundial. A maioria dos americanos do norte parece acreditar que os desembarques anglo-americanos-canadenses na Normandia foram o golpe decisivo da guerra. Não foram.

Quando os aliados invadiram a França, a maioria das unidades alemãs que encontraram, estropiadas pela guerra, estavam sem pessoal, carentes de blindados, caminhões e artilharia pesada, quase imóveis e reduzidas à 40 % de eficiência de combate pelos duros combates anteriores na Frente Russa.

Mais importante, a antes esplêndida força aérea da Alemanha estava, quase extinta. As forças alemãs na Normandia quase não tinham cobertura aérea e eram marteladas, dia e noite por milhares de aeronaves de ataque e de bombardeio aliadas. Poucos relembram que 15 mil à 20 mil civis franceses na Normandia foram mortos pela feroz campanha aliada de bombardeio.

O comandante-astro da Alemanha, marechal Erwin Rommel, foi seriamente ferido num ataque de metralhamento pelo major-general Richard Rohmer, um valente guerreiro e grande cavalheiro.

Os alemães ainda ofereceram uma feroz resistência contra circunstâncias avassaladoras, infligindo 209 mil baixas aos aliados e sofrendo 200 mil. Como Churchill observou, “você nunca vai saber o que é guerra até enfrentar os alemães.”

Mesmo assim, apesar do heroísmo das forças aliadas na Normandia, a Wehrmacht não foi derrotada na França, como ainda muitos acreditam, mas na Frente Russa, durante 1941-44, pela União Soviética de Stalin, uma tirania, de longe mais mortífera e sedenta de sangue do que a Alemanha de Adolf Hitler.

O Exército Vermelho afirma ter destruído 507 divisões, 48 mil tanques e 77 mil aeronaves alemães; 100 divisões das aliados nazistas, Romênia, Hungria e Itália; e, pelo menos, 450 mil soldados japoneses, 32 % das perdas totais do Japão.

Dos 10 milhões de baixas da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, 75 % decorreram do enfrentamento contra o Exército Vermelho. A Luftwaffe perdeu a maioria de seus aviões e seus melhores pilotos no Leste. Quase toda a produção militar alemã se destinava a suprir os 1600 Km da Frente Russa, onde as forças de elite alemãs estavam atoladas em batalhas titânicas como Kursk e Stalingrado, envolvendo milhões de homens.

As forças soviéticas sofreram mais de vinte milhões de baixas; o total de baixas americanas (incluindo o Pacífico) foi de um milhão. Para os russos, o Dia-D, tanto como as campanhas norte-africana e italiana, foram, principalmente, ocorrências secundárias diversionárias, para aferrar tropas alemãs enquanto o Exército Vermelho pressionava rumo à Berlim.

Podemos contestar tal visão, mas há pouca dúvida de que os soviéticos destruíram a maior parte da capacidade militar alemã, bem antes de junho de 1944. É interessante especular o que teria acontecido se Hitler não tivesse invadido a URSS, e se os aliados, então, tivessem desembarcado na Normandia para confrontar forças alemãs intactas com cobertura aérea. Minha própria opinião: os aliados teriam sido batidos, tão rápida e completamente quanto o Exército francês, em 1940.

De outro lado, se os aliados não desembarcassem na França, em junho de 1944, o Exército Vermelho poderia ter alcançado Paris, e os portos do Mar do Norte, em algum momento de 1945. O Dia-D pode ser, também, visto como uma corrida entre os aliados e a União Soviética.

Portanto, a Rússia de Putin merece um convite para a Normandia, embora, relutante, devido a assustadoras violações dos direitos humanos contra os oprimidos chechenos – os filhos dos sobreviventes dos campos de concentração de Stalin.

Mas, e quanto ao chanceler alemão, Schroder? Um pouco esquisito, não, alemães celebrando uma derrota alemã? Schroder proclama que os alemães, também, foram vítimas do nazismo e, portanto, também festejam sua derrota. Isso parece esticar um pouco as coisas.

Pense, Schroder, um político astuto e inteligente, está, apenas, fazendo o que os antigos aliados nazistas do tempo da guerra, Itália, Eslováquia, Finlândia, Romênia conseguiram fazer: totalmente escaparam de seu papel na guerra e, dando uma de “joão-sem-braço”, emergiram como “aliados”. Chame isso de Euroamnésia.

Recentemente, eu vi uma placa na Itália, saudando a libertação de uma comuna dos alemães pelas “forças italianas aliadas”. Desculpem. Sempre acreditei que a Itália estava do lado alemão, pelo menos até o final de 1943. Se os espertos italianos puderam começar a guerra de um lado, e acabar do outro, por que não os alemães?

Isso faz a gente se perguntar, afinal, quem estava lutando contra os aliados? Todo mundo parece ter sido ou anti-nazista, ou na Resistência, ou de férias na América do Sul, na época. Será que todo aquele tiroteio foi, apenas, fogo amigo?

Seja o que for, a guerra terminou, há muito tempo, e a Alemanha de hoje, não carrega responsabilidade ou culpa por eventos tão antigos. Deixem que eles participem da festa. Talvez, acabemos assistindo uma sorridente delegação japonesa, em Pearl Harbor, ano que vem, dizendo, “sentimos muito por aquele erro da agência de turismo, o ataque era para ir para Singapura. Não Honolulu.”




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Re: Maior General da 2GM

#125 Mensagem por Sintra » Ter Jun 03, 2008 10:25 pm

Existem varios erros crassos nesse texto, o mais notorio é que a Luftwaffe não foi esmagada a Leste, mas a Ocidente.




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Re: Maior General da 2GM

#126 Mensagem por Plinio Jr » Qua Jun 04, 2008 11:37 am

Sintra escreveu:Existem varios erros crassos nesse texto, o mais notorio é que a Luftwaffe não foi esmagada a Leste, mas a Ocidente.
Na verdade, existem muitos erros crassos neste texto e de fato, a Luftwaffe fora esmagada no front Ocidental, nas batalhas aéreas sobre a Inglaterra, Mediterraneo e posteriomente na Defesa do Reich.




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Re: Maior General da 2GM

#127 Mensagem por Clermont » Qua Jun 04, 2008 1:35 pm

Sintra escreveu:Existem varios erros crassos nesse texto, o mais notorio é que a Luftwaffe não foi esmagada a Leste, mas a Ocidente.
Tá certo.

Tem um site, http://www.lesbutler.ip3.co.uk/jg26/thtrlosses.htm que confirma isso. Se bem que, como tudo na vida, devem haver controvérsias. Pelo menos, dizem que a campanha aérea em Stalingrado danificou tanto a arma aérea alemã que pavimentou o colapso futuro da força.

De qualquer modo, eu concordo com o elemento básico do texto. Parece-me que a parte do leão da vitória sobre a Alemanha nazista ficou com a Rússia comunista. Apesar, é claro, de que os soviéticos lucraram muito com o fato de que seu inimigo tinha, no mínimo, mais duas frentes com as quais se ocupar.

Realmente, embora seja difícil colocar a mão no fogo, por coisas do tipo "o que aconteceria se", eu acho mais provável cenários nos quais a União Soviética, sozinha, consegue bater a Alemanha, do que cenários onde os Aliados ocidentais, sem a presença soviética, consigam a mesma coisa. Evidente que, sem os Aliados ocidentais, os sacrifícios dos pobres povos englobados no império soviético, teriam sido ainda mais terríveis e a guerra se prolongado, ainda mais.




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Re: Maior General da 2GM

#128 Mensagem por soultrain » Qua Jun 04, 2008 3:29 pm

Concordo com a sua analize Clermont, cada vez sou mais cetico ao modo, como nós ocidentais, escrevemos a história.

Aqui em Portugal, o modo como é passado a história em meios generalistas, devia ser considerado crime. O canal história, odisseia, discovery e etc, na maioria das vezes não têm rigor histórico nenhum, muitas das vezes parecem publicidade paga.

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Re: Maior General da 2GM

#129 Mensagem por Sintra » Qua Jun 04, 2008 11:41 pm

Clermont escreveu:
Sintra escreveu:Existem varios erros crassos nesse texto, o mais notorio é que a Luftwaffe não foi esmagada a Leste, mas a Ocidente.
Tá certo.

Tem um site, http://www.lesbutler.ip3.co.uk/jg26/thtrlosses.htm que confirma isso. Se bem que, como tudo na vida, devem haver controvérsias. Pelo menos, dizem que a campanha aérea em Stalingrado danificou tanto a arma aérea alemã que pavimentou o colapso futuro da força.

De qualquer modo, eu concordo com o elemento básico do texto. Parece-me que a parte do leão da vitória sobre a Alemanha nazista ficou com a Rússia comunista. Apesar, é claro, de que os soviéticos lucraram muito com o fato de que seu inimigo tinha, no mínimo, mais duas frentes com as quais se ocupar.

Realmente, embora seja difícil colocar a mão no fogo, por coisas do tipo "o que aconteceria se", eu acho mais provável cenários nos quais a União Soviética, sozinha, consegue bater a Alemanha, do que cenários onde os Aliados ocidentais, sem a presença soviética, consigam a mesma coisa. Evidente que, sem os Aliados ocidentais, os sacrifícios dos pobres povos englobados no império soviético, teriam sido ainda mais terríveis e a guerra se prolongado, ainda mais.
De acordo

Abraço :wink:




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Re: Maior General da 2GM

#130 Mensagem por Plinio Jr » Qui Jun 05, 2008 9:56 am

O que aconteceu em Stalingrado no que refere-se a campanha aérea foi o sepultamento da força de transporte da Luftwaffe, constituída pelos Ju-52M3 e sendo complementada por Fw-200s, bombardeiros He-111s e outras aeronaves, tendo isto começado antes, nas terriveis baixas ocorridas em Creta.

É algo que sempre comento no que refere-se a II Guerra, fora da união EUA, URSS e UK que conseguiu derrotar os nazistas na europa...




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