VARIG

Área para discussão de tudo que envolve a aviação civil e atividades aeroespaciais em geral como aeronaves, empresas aéreas, fabricantes, foguetes entre outros.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
FinkenHeinle
Sênior
Sênior
Mensagens: 11930
Registrado em: Qua Jan 28, 2004 4:07 am
Localização: Criciúma/SC
Agradeceu: 6 vezes
Agradeceram: 19 vezes
Contato:

#121 Mensagem por FinkenHeinle » Sáb Dez 24, 2005 3:04 am

Carlos Mathias escreveu:Esse Tanure não vale nada. Repartição pública? Acho que você não conhece uma estatal.

Conheço muito bem...


Quanto ao Tanure, baseado em que diz isso?!




Atte.
André R. Finken Heinle

"If the battle for civilization comes down to the wimps versus the barbarians, the barbarians are going to win."
Thomas Sowell
Carlos Mathias

#122 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Dez 24, 2005 10:06 am

Tirando o Jornal do Brasil, que é dele, qualquer revista ou jornal do Brasil confirma isso. Esse cara tem trocentos processos na justiça do trabalho, deve prá um monte de gente e não paga, o BNDES já falou que prá ele não sai dinheiro, juízes que estão no processo de recuperação já disseram isso, e etc, etc, etc. Finken, esse cara é o Canhedo de hoje. Seria juntar o fudido com o escaralhado. :( :( . Ninguém aqui tem mais interesse numa solução verdadeira para a VARIG que eu, que estou com o meu na reta. Até agora a melhor proposta foi a da TAP, segundo se comenta.




Avatar do usuário
VICTOR
Sênior
Sênior
Mensagens: 4238
Registrado em: Qua Fev 19, 2003 5:50 pm
Localização: Curitiba
Agradeceu: 3 vezes

#123 Mensagem por VICTOR » Sáb Dez 24, 2005 11:45 am

Sim o cara é pilantra mesmo, já li várias coisas a respeito, um tremendo tranbiqueiro, caloteiro etc.




Carlos Eduardo

Podcast F1 Brasil
pafuncio
Sênior
Sênior
Mensagens: 5921
Registrado em: Sex Set 09, 2005 2:38 am
Agradeceu: 29 vezes
Agradeceram: 5 vezes

#124 Mensagem por pafuncio » Dom Dez 25, 2005 10:14 pm

Trambiqueiro, esperto, dono do JB e da


GAZETA MERCANTIL,

a mais laureada publicação de negócios do Brasil.

Tem extremo poder político; é um player, um cara do colarinho branco.

Se não me engano, estava metido também no altamente suspeito negócio de fabricação de navios (sabe, aqueles armadores do Rio de Janeiro ?); só não sei se seus planos foram adiante.

Acho que a comparação com o Canhedo é ótimo; este servia ao Quércia. E o Tanure, quem é o seu Imperador ? (Guerra nas Estrelas !!!).

Saludos, alexandre.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55350
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2771 vezes
Agradeceram: 2448 vezes

#125 Mensagem por P44 » Sex Jan 06, 2006 11:11 am

Docas desiste do controlo da Varig, mas quer VarigLog e VEM

O Grupo Docas, do empresário Nelson Tanure, anunciou a desistência do controle da Varig pelo período de 10 anos por 94,3 milhões de euros, de acordo com a edição online do Folha de São Paulo desta quinta-feira.



Tanure afirmou que «não adiantava fazer negócio com quem não tinha interesse em negociar», informou a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, citada pela publicação.
No entanto, o Docas afirmou que mantém o interesse na aquisição da VarigLog (cargas) e VEM (manutenção), que tinham sido vendidas provisoriamente à TAP, através da Aero-LB, por 52 milhões de euros.

A conclusão da operação estava condicionada à cobertura pela TAP das ofertas que fossem feitas no leilão encerrado a 9 de Dezembro. Foram apresentadas as propostas do fundo norte-americano Matlin Patterson, de 64,8 milhões de euros, e do grupo brasileiro Docas por 117 milhões de euros.

Mas tanto a Aero-LB como o banco suíço UBS desqualificaram a proposta feita por Docas, por não cumprir os requisitos contratuais.

05-01-2006 16:16:28


http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=61553




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

#126 Mensagem por soultrain » Sex Jan 06, 2006 11:46 am

Fundação Ruben Berta aprova acordo com a TAP para a venda das subsidiárias VEM e VarigLog

Presstur 06-01-2006 (06h20)

O colégio deliberante da Fundação Ruben Berta, órgão máximo de decisão da controladora da Varig, aprovou ontem em assembleia geral o plano de recuperação que a 19 de Dezembro tinha recebido o voto favorável dos credores e o acordo com a TAP para a venda das subsidiárias VarigLog e VEM.
Segundo a Agência Estado, do grupo “Estado de São Paulo”, o plano de recuperação foi aprovado por 96% dos participantes na reunião e o contrato com a TAP teve 84% de votos favoráveis.
“O colégio aprovou hoje o formato da operação realizada anteriormente com a TAP”, noticiou por seu turno a “Folha Online”, do grupo “Folha de São Paulo”, que refere que na última reunião do colégio deliberante a decisão era no sentido de começar pela criação de fundo de investimento e participações antes da venda das duas subsidiárias, mas a necessidade de pagar os leasings de aviões levou a alterar o plano.
“Com o aval do colégio deliberante, a Varig poderá dar continuidade ao processo de venda das duas companhias”, acrescenta a “Folha Online”, que acrescenta que César Curi, presidente do conselho de curadores da FRB afirmou que “que ainda não é possível dizer qual será o destino das empresas”.
“O melhor dos mundos seria a TAP ficar com a VEM e o Matlin com a VarigLog, porque a empresa ficaria com dois grandes investidores”, defendeu entretanto o presidente da Varig, Marcelo Bottini, citado pela Agência Brasil, a qual destaca ainda que o executivo anunciou que no dia 12 a transportadora deverá pagar 56 milhões de dólares aos lessors da sua frota, dos quais 29 milhões da tesouraria e os restante por antecipação de recebimentos de vendas em cartões de crédito.
O jornal “O Globo” também se referiu a esta operação, mas acrescentando que a antecipação dos recebimentos está a ser negociada com a TAP e que a Varig também está a tentar receber da IATA 30 milhões de dólares que foram depositados como garantia no início do processo de recuperação judicial.
Durante o dia ontem, a imprensa brasileira noticiou que Bottini informou o colégio deliberante da FRB que a venda das duas subsidiárias poderá ser feita separadamente e que a TAP e o fundo de investimentos norte-americano Matlin Patterson (que terá apresentado uma proposta de 77 milhões de dólares pelas duas empresas ou 55 milhões apenas pela de transporte de carga) estão a negociar nesse sentido.
Bottini, de acordo com “O Globo”, admitiu que o grupo Docas — cuja proposta, alegadamente no montante de 139 milhões de dólares, a TAP se recusou a reconhecer por incumprimento das condições fixadas no contrato firmado com a Varig a 9 de Novembro — também pode pretender adquirir a VEM e a VarigLog, mas acrescentou que as negociações estão “entre a TAP e a Matlin”.
“Quando a Docas foi escolhida, e sua proposta enviada a TAP, ela (Docas) era controladora, mas houve uma desqualificação pela TAP”, afirmou Bottini, citado por “O Globo”, justificando que a alternativa só foi apresentada à companhia portuguesa porque entre o grupo de Nelson Tanure tinha negociado o controle da Varig com a FRB-Par, holding da Fundação que gere as suas participações empresariais.
A Agência Estado também noticiou durante a tarde de ontem que Bottini falou num novo plano de alienação das duas subsidiárias, em que a TAP fica com a VEM e o Matlin com a VarigLog, e que as negociações devem estar concluídas “o mais rápido possível”.
Esta Agência noticiou também hoje que a Secretaria de Direito Económico (SDE) do Ministério da Justiça recomendou que a autoridade da concorrência, o Conselho Administrativo de Defesa Económica (CADE), aprove a aprovação contratada a 9 de Novembro em que a Aero Lb, criada pela TAP, adquiriu 95% da VarigLog e 90% da VEM.

Colégio deliberante rejeita Docas

De acordo com a notícia da Agência Estado, 89% dos participantes na reunião do colégio deliberante que ontem decorreu no Rio de Janeiro rejeitaram a proposta de do grupo Docas, de Nelson Tanure, para aquisição do controle da Varig, a qual tinha sido anunciada, a 12 de Dezembro, pelo conselho de curadores da Fundação.
A proposta da Docas, porém, já tinha sido retirada pelo grupo de Nelson Tanure, que, no entanto, anunciou a intenção de se manter na corrida pela aquisição das duas subsidiárias da Varig.
“A transferência de ações da Fundação para a Docas tinha grandes chances de ser vetada”, noticiou a Agência Estado que refere que cerca de 70% dos membros do colégio já tinham expressado oposição ao acordo entre o conselho de curadores da FRB e o grupo de Nelson Tanure “por meio de um manifesto, divulgado mês passado”.
Esse acordo foi anunciado a 13 de Dezembro pelo conselho de curadores da Varig, que em comunicado afirmava que a opção “preserva ao Brasil e aos brasileiros espaço confortável em sector de grande relevância estratégica, tanto mais por tratar-se da mais tradicional e mundialmente conhecida empresa aérea brasileira”.
O acordo previa a venda à Docas Investimentos de 25% das acções ordinárias e o controlo do capital votante da sua holding FRB-PAR por 112 milhões de dólares.
A primeira derrota deste acordo foi a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por solicitação do Ministério Público, de se pronunciar pela necessidade de ser apreciado pelos credores da companhia, ao que o conselho de curadores respondeu com um requerimento para cessar o processo de recuperação judicial, alegando que “tem-se mostrado claramente infrutífero para a própria consecução de seus objectivos, isto é, contribuir para a viabilização económica de empresas em dificuldade".
Esta decisão também viria a ser revertida e o acordo viria a ser rejeitado pela assembleia de credores reunida no dia 19 de Dezembro no Rio de Janeiro, a qual, em contrapartida, aprovou o plano de recuperação apresentado por Marcelo Bottini.




Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55350
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2771 vezes
Agradeceram: 2448 vezes

#127 Mensagem por P44 » Qui Jan 12, 2006 8:42 am

Portugal Digital - DF
12/01/2006 - 07:44

Varig garante recursos para pagar dívidas e vende VEM à TAP
O negócio de venda das subsidiárias VarigLog e VEM ao fundo Matlin Patterson e à TAP foi fechado, dando à Varig recursos que permitem "respirar melhor" por mais algum tempo.

Da Redação


Brasília - A Varig anunciou finalmente a venda das subsidiárias VarigLog (de cargas) e VEM (de engenharia e manutenção) e deverá conseguir hoje em Nova Iorque, mostrar ao juiz Robert Drain que pode pagar mais uma parte da dívida com empresas de 'leasing', no valor de US$ 56 milhões, evitando o arresto dos seus aviões.

Ontem à noite a companhia aérea brasileira divulgou a venda das duas subsidiárias à TAP Portugal e ao fundo norte-americano Matlin Patterson, que passarão a ter o controle das empresas através de sociedades brasileiras. A TAP é a empresa central do consórcio AeroLB, onde também entra o milionário Stanley Ho, que fica com a VEM. Os norte-americanos, por seu lado, ficam com a VarigLog através da empresa Volo do Brasil.

Com estas vendas a Varig garante US$ 72 milhões pelas duas empresas, um valor que supera em US$ 10 milhões a oferta que a TAP tinha feito em novembro pelas duas subsidiárias. Por aceitar agora ficar com apenas uma, mesmo depois de já ter assinado com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a companhia aérea portuguesa voltará a ter parte do dinheiro adiantado à Varig na operação.

A AeroLB, da TAP, receberá não só a parte relativa à oferta pela VarigLog mas também um prémio de cerca de US$ 7 milhões, de um prémio máximo de US$ 12,5 milhões que seria atribuído se a TAP não ficasse com nenhuma das empresas, por ter ficado apenas com a VEM. O prêmio será pago pelo fundo Matlin Patterson.

"Para a Varig, a conclusão do negócio foi vantajosa pois, além do valor ser maior do que o lance inicial pago pelo Aero-LB pelas duas subsidiárias, ficou acertado o compromisso da Volo do Brasil e da Aero-LB de participarem como importantes investidores na recuperação da companhia aérea", refere um comunicado da Varig citado pela imprensa brasileira.

A Varig tem nos próximos dois anos de executar o seu plano de recuperação judicial, mas, findo no início deste mês o período de seis meses durante o qual a empresa estava protegida pela Justiça de ser obrigada a decretar falência, a Varig tem agora de conseguir pagar atempadamente as suas dívidas e compromissos financeiros, já que desde esta semana que os credores podem levar a Varig a declarar falência.


A TAP

O maior negócio da TAP é o transporte aéreo e o grupo tem participações na White, de voos charter, e na Air Macau, entre outras. Com 'hub' em Lisboa, plataforma privilegiada de acesso à Europa, a TAP voa actualmente para 43 destinos, dispersos por 25 países em África, América do Norte e do Sul, região em que a TAP se destaca como a transportadora europeia líder de operação para o Brasil. Em 2004 a empresa transportou 6,5 milhões de passageiros.

A TAP teve em 2004 um resultado líquido consolidado de 8,7 milhões de euros, menos 56% que no ano anterior. As receitas operacionais aumentaram 8,3%, para 1,4 bilhões de euros. O volume de negócios do grupo TAP foi assegurado em 79,4% pelo transporte aéreo, em 6% pela área de manutenção, em 4,3% pelo 'handling' e em 6,5% pelas lojas francas, com o restante sendo resultante de outras actividades.

A companhia portuguesa possui uma frota de 41 aviões da Airbus, estando em curso um processo de renovação da frota de longo curso, actualmente constituída por seis A310 e quatro A340. A TAP encomendou à Airbus 10 aviões A350, com uma opção de mais cinco. O quadro da TAP inclui mais de 9.300 funcionários.

Para o Brasil a TAP opera voos directos para Fortaleza, Natal, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, mas serve ainda, através da Varig, parceira na Star Alliance, Belém, Petrolina, Campina Grande, Maceió, Brasília, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre.




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
Rui Elias Maltez
Sênior
Sênior
Mensagens: 13951
Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
Localização: Sintra, Portugal
Agradeceram: 1 vez
Contato:

#128 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jan 12, 2006 9:15 am

Está neste momento um avião da VARIG, com as suas cores, mas a meio da fuselagem tem um logo e a marca "Euro-Atlantic".

O que significa isso? :?

"Euro-Atlantic" não é o nome de uma companhia de charteres portuguesa?




Imagem
Avatar do usuário
Brigadeiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 2138
Registrado em: Qua Dez 21, 2005 10:54 am
Localização: Porto Velho/RO
Agradeceu: 17 vezes
Agradeceram: 12 vezes

#129 Mensagem por Brigadeiro » Qui Jan 12, 2006 12:01 pm

Rui Elias Maltez escreveu:Está neste momento um avião da VARIG, com as suas cores, mas a meio da fuselagem tem um logo e a marca "Euro-Atlantic".

O que significa isso? :?

"Euro-Atlantic" não é o nome de uma companhia de charteres portuguesa?


Rui,

A VARIG geralmente diponibiliza para a EURO ATLANTIC um(s) 767 de sua frota para vôos durante o período de alta temporada entre Portugal e o nordeste brasileiro, pois as duas tem uma parceria para essa rota. Se não me engano, ela disponibiliza a aeronave a a tripulação (não tenho certeza, mas acho que é isso mesmo). Creio que já faz algum tempo que há essa parceria e sempre durante o período de férias.

Biónne!




Thiago
--------------
"O respeito e a educação são garantia de uma boa discussão. Só depende de você!"
Avatar do usuário
Rui Elias Maltez
Sênior
Sênior
Mensagens: 13951
Registrado em: Ter Nov 16, 2004 1:38 pm
Localização: Sintra, Portugal
Agradeceram: 1 vez
Contato:

#130 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jan 12, 2006 1:27 pm

Obrigado, Brigadeiro.

Desconhecia essa parceria.




Imagem
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

#131 Mensagem por rodrigo » Ter Fev 14, 2006 11:55 am

Dono de casa atingida por peça de avião vai cobrar da Varig

São Paulo - O aposentado Justino Ferreira da Silva, de 76 anos, dono da casa sobre a qual caiu a peça da turbina de um Boeing 737-300 da Varig, afirmou que vai cobrar da empresa aérea o conserto do telhado. Justino foi à delegacia registrar o fato e ficou com uma cópia do boletim de ocorrência. O acidente aconteceu pouco antes das 23h de ontem. Segundo a Infraero, uma peça da fuselagem da turbina do Boeing, que fazia o vôo 2038, com destino ao Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, se desprendeu durante a decolagem.

O controle de vôo foi comunicado e determinou a volta imediata do avião a Cumbica. Os 77 passageiros da aeronave foram realocados em outros vôos. A peça do foi recolhida pela Infraero.

A Varig informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que ainda está apurando as causas do incidente. A companhia esclareceu que está investigando o caso juntamente com as autoridades aeronáuticas, e pode divulgar um comunicado oficial sobre o assunto, se achar necessário.

Muitos moradores da região de Cumbica viram a chapa metálica sair da turbina e cair como uma bola de fogo. O aposentado Justino assistia à TV, enquanto sua esposa Valdelice Pereira da Silva jantava. "Aí foi aquele barulho: plaft! plaft! teim! pam! pam! pammm! A peça entrou pelo teto e... trimmm! bateu no chão. Eu quase fiquei surdo."

Segundo ele, a peça de cerca de 20 centímetros de comprimento, 12 de largura e pesando cerca de um quilo, abriu um buraco na telha de Brasilit e passou pela sala. "Veio que nem bumerangue. Rodopiou: zum-zum! E parou na cozinha. Não sei como não pegou nela (sua esposa)."

Justino mora na região há cerca de 30 anos e já está acostumado ao ruído dos aviões. "Quando ouvi o barulho falei para minha mulher: ´Acho que esse avião está se espatifando no céu´". Só depois de registrar a queixa, ele descobriu que o avião havia pousado sem problemas. Apesar do susto, o aposentado diz que não pretende mudar de casa. "Eu estou com muito medo de ficar aqui", discorda a mulher.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/cid ... /14/52.htm




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

#132 Mensagem por rodrigo » Qua Mar 29, 2006 10:48 am

Varig ganha prazo extra da Infraero

Da FolhaNews

29/03/2006
09h14-A Varig ganhou prazo extra até esta quinta-feira para encontrar uma solução e garantir o pagamento diário das tarifas aeroportuárias devidas à Infraero. A estatal havia ameaçado cobrar a partir desta quarta-feira o pagamento separadamente nos aeroportos de onde partem os vôos da companhia, antes do início dos trechos, sob pena de os passageiros não embarcarem.

Uma decisão do conselho de administração da Infraero, presidido pelo ministro da Defesa e vice-presidente da República, José Alencar, impediu que a companhia aérea deixasse de voar.

O conselho de administração decidiu convocar o presidente da Varig, Marcelo Bottini, para uma reunião na estatal amanhã. O objetivo do encontro é discutir como será feito o pagamento do valor diário que a companhia tem de direcionar à estatal.

Bottini afirmou que os advogados da companhia têm estado em contato permanente com a Infraero. Segundo ele, a estatal se comprometeu a não adotar nenhuma medida de cobrança antes da reunião.

Liminar cassada
Na semana passada, a Justiça derrubou uma liminar (decisão judicial provisória) que suspendia, desde setembro do ano passado, o pagamento, pela Varig e pela TAM, de tarifas aeroportuárias à estatal.

A Varig precisa pagar um valor diário de R$ 900 mil à Infraero. Além disso, ela ainda deverá negociar o pagamento do montante total de tarifas referente ao período de vigência da liminar, que é de R$ 116 milhões.

A companhia aérea informou à estatal, por meio de uma carta, que não vai pagar as tarifas até que o acórdão seja publicado no "Diário Oficial" da União. Segundo a assessoria da empresa, a Varig está atuando de acordo com os critérios legais.

Membros do setor chegaram a questionar até mesmo a demora para que o acórdão fosse publicado. A expectativa da estatal é de que isso ocorra até o próximo dia 5 de abril.

O descontentamento na Infraero com a falta de pagamento da Varig é grande. A Infraero teme que o exemplo da Varig sirva de referência para as demais companhias aéreas.

Representantes da estatal afirmam que a Varig tem feito esforços para quitar dívidas com empresas de leasing e outros credores, sem fazer esforço para pagar pelo uso da infra-estrutura nos aeroportos. A estatal quer que a Varig retome ao menos o fluxo do pagamento corrente.

Sem dinheiro Fontes do setor aéreo afirmam que a decisão da Justiça pegou a Varig de surpresa e que a companhia não teria fluxo de caixa (leia-se falta de dinheiro) suficiente para honrar o compromisso.

A companhia aérea já havia sido notificada duas vezes pela estatal sobre a decisão da Justiça e sobre a necessidade de retomar os pagamentos.

Depois de acertar com urgência a renovação de contratos com empresas de leasing, a Varig precisa acertar uma solução no curto prazo com a Infraero para continuar voando.

Hoje, a companhia decide, em assembléia, o nome do gestor do FIP (Fundo de Investimento e Participação) que controlará a companhia. O nome definido previamente entre os credores é o do Mellon Serviços Financeiros.

O gestor escolhido deverá atuar em consonância com a consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, contratada para conduzir o processo de implementação do plano de recuperação judicial da companhia.

http://noticias.correioweb.com.br/mater ... b=Economia




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

#133 Mensagem por rodrigo » Seg Jun 12, 2006 3:23 pm

12 de junho de 2006 - 14:08
Vôos internacionais e nacionais da Varig diminuem


A conta, realizada pela representatividade de passageiros transportados por quilômetro pago, mostra queda de 32,6% em vôos domésticos em relação a igual mês de 2005

Alaor Barbosa

RIO - A participação da Varig no mercado doméstico de passageiros caiu para 14,4% do fluxo total em maio. A conta, realizada pela representatividade de passageiros transportados por quilômetro pago, mostra queda de 32,6% em relação a igual mês de 2005, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento de Aviação Civil (DAC). Em maio do ano passado, o grupo Varig participava com 26,52% do mercado. No mercado internacional, a queda foi de 29,3%. Com isso a participação da empresa aérea nesse segmento caiu para 66,5% ante os 79,2% que computava há um ano. O mercado como um todo, segundo o DAC, registrou queda de 15,8% no movimento de maio em relação a maio do ano passado.

Entre as grandes companhias aéreas, a Varig foi a única que apresentou queda num mês em que o fluxo de passageiros registrou aumento de 24,3%. Com isso, a TAM e a Gol ampliaram ainda mais as suas participações no mercado. Com resposta de 45,6% e 33,6% dos passageiros transportados, respectivamente. Em maio do ano passado, estes números estavam, na mesma ordem, em 42,7% e 27,2%.

Em termos relativos, porém, as novatas BRA e OceanAir registraram maior aumento, com acréscimos de 249,7% e 158,2%, respectivamente. Com isso, a BRA passou a ter uma participação de 3,54% no mercado (1,26% em maio de 2005) e a OceanAir de 0,76% (0,36% em maio de 2005).

Outras 13 empresas disputam o mercado doméstico de transporte de passageiras, mas todas têm participações inferiores a 1%, conforme os dados do DAC.

Mercado internacional
Segundo a Anac, no levantamento de mercado internacional, porém, não são incluídas as empresas internacionais que fazem serviço aéreo para o Brasil, como a American Airlines, United Airlines, Air France ou TAP. Os dados referentes a essas companhias são computados com defasagem de vários meses pelo DAC, órgão que está sendo substituído em sua função de regulador e controlador do fluxo aéreo no País pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Essas empresas já respondem por mais de metade do mercado brasileiro de vôos internacionais.

Assim como no mercado doméstico, a TAM e a Gol conseguiram capturar parte do mercado perdido pela Varig. A TAM registrou acréscimo no movimento de 45,8%, com a sua participação nesse segmento do mercado subindo para 28,6%, com aumento de mais de 12 pontos percentuais em relação aos 16,5% registrados em maio de 2005. A Gol aumentou o número de passageiros transportados em 105%, com a sua participação subindo de 1,84% para 4,47%, pelos dados do DAC.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/eco ... 12/164.htm




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

#134 Mensagem por rodrigo » Seg Jun 12, 2006 3:24 pm

12/06/2006 - 12h06
Varig já cancelou ao menos 7 vôos hoje, mas nega falta de combustível

CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio

Em grave crise financeira e com pouco dinheiro para pagar combustível e manutenção de aviões, a Varig já cancelou ao menos sete vôos hoje.

A empresa confirmou apenas que foi obrigada a cancelar quatro vôos entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo nesta manhã por falta de documento da aeronaves. Dois vôos tinham pouso previsto no aeroporto de Congonhas (SP) e dois no Santos Dumont (RJ).

Segundo a Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros), entretanto, também foi cancelado um vôo entre Buenos e Rio de Janeiro nesta manhã. Já a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) confirmou que dois vôos entre o aeroporto de Congonhas (SP) e Belo Horizonte foram suspensos.

No final de semana, a Anac afirmou que quatro vôos internacionais deixaram de partir do aeroporto de Guarulhos (SP): um para Miami (EUA), outro para Nova York (EUA), um terceiro para a Cidade do México e o último para Santiago (Chile).

Segundo a empresa, quatro vôos foram cancelados hoje por falta de documentação de aviões, e não porque não haveria caixa para arcar com despesas como combustíveis e taxas aeroportuárias. A Anac afirma, entretanto, que a Varig não apresentou nenhuma justificativa pelos cancelamentos até o momento.

Procurada, a assessoria da BR Distribuidora, empresa que fornece combustíveis à Varig, não quis fazer nenhuma comentário sobre o assunto.

A empresa também tem problemas para realizar a manutenção dos aviões. A frota da Varig soma 60 aviões, mas só 46 estão em operação. Além disso, a Justiça de Nova York determinou na última sexta-feira o arresto (apreensão) de sete aeronaves a pedido da Boeing.

Leilão

Os problemas de caixa da Varig são públicos e admitidos pelos seus próprios executivos. O juiz Luiz Roberto Ayoub, que cuida do caso Varig, adiantou o leilão de venda da empresa, realizado na semana passada, em mais de um mês porque não haveria caixa para que seus aviões continuassem a voar.

No leilão, a empresa obteve apenas uma oferta de compra, do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), que propôs pagar R$ 1,01 bilhão pelas operações domésticas e internacionais da Varig.

A Justiça do Rio deve se manifestar hoje sobre uma eventual invalidação da proposta. Sua rejeição deixaria a empresa aérea mais próxima da falência, já que na terça-feira o juiz Robert Drain, da Corte de Falências de Nova York, decidirá se mantém a proteção contra o arresto (apreensão) de aeronaves da empresa aérea.

A proposta da TGV é vista com ceticismo por credores porque prevê, entre outras coisas, que metade do pagamento de R$ 1,01 bilhão seria feito por meio da emissão de debêntures (títulos de dívida privada) e lucros futuros --ou seja, dinheiro que pode demorar a chegar ao bolso dos credores. Além disso, o grupo não informou como vai conseguir os outros R$ 285 milhões que deveriam ser pagos à vista.

Para que a Justiça confirme a validade do leilão, o TGV ainda precisa comprovar que tem condições de fazer o aporte de US$ 75 milhões previsto no edital que será necessário para dar continuidade aos vôos da empresa.

Na sexta-feira, o fundo Multilong Corporation, de um investidor chamado Michael Breslow, surpreendeu e apresentou uma proposta de US$ 800 milhões pela Varig, mas o pagamento seria financiado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Por isso, não haveria nada de concreto nessa oferta, segundo o Ministério Público.

Sem preconceitos

Marcelo Gomes, da consultoria Alvarez & Marsal, que coordena a reestruturação da companhia aérea, pediu na última sexta-feira que o juiz Luiz Roberto Ayoub, que cuida do caso, analise a proposta 'sem preconceitos'.

O juiz conversou com representantes da consultoria Alvarez & Marsal, Ministério Público e credores. Antes de tomar sua decisão, também deve falar com o juiz Robert Drain, de Nova York. Além disso, pediu mais esclarecimentos ao TGV.

Na sexta-feira, entretanto, o juiz deu dois sinais de que poderia rejeitar a proposta. Por meio de sua assessoria de imprensa, Ayoub afirmou que a proposta do grupo de funcionários é 'muito boa' para eles mesmos. Além disso, Ayoub disse que, caso rejeite essa oferta, abrirá novamente a possibilidade de que os outros quatro grupos habilitados para participar do leilão (TAM, Gol, OceanAir e o escritório de advocacia Ulhôa Canto, Rezende e Guerra) voltem a fazer propostas pela Varig.

O desinteresse dessas empresas no leilão refletiu dúvidas sobre se o comprador da Varig teria mesmo garantias de que não herdaria dívidas antigas da empresas aérea, principalmente trabalhistas e previdenciárias.

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional chegou a emitir um parecer favorável à não-sucessão das dívidas, condicionado, entretanto, a que o preço da oferta fosse suficiente para pagar todos os credores.

O preço mínimo inicial fixado pela Justiça para a venda da Varig era de US$ 860 milhões. Ainda que tivesse sido alcançado, o dinheiro já seria insuficiente para arcar com as dívidas da empresa com seus credores, estimadas em R$ 7,9 bilhões.

Recuperação judicial

A Varig está em recuperação judicial desde junho do ano passado. Foi a primeira grande empresa do país a se beneficiar desse processo, que substitui a concordata, já que a Nova Lei de Falências foi aprovada no dia 9 de junho de 2005 e a empresa entrou com pedido no dia 17 daquele mês.

Esse instrumento de recuperação protegeu a Varig de ações movidas por credores, ajudou a empresa a continuar voando, a iniciar um processo de reestruturação e sobreviver até o leilão.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 8485.shtml




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12891
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

#135 Mensagem por rodrigo » Sex Jun 16, 2006 12:38 pm

16 de junho de 2006 - 12:12
Avião da Varig perde parte do trem de pouso em Brasília
ainda não se sabe a causa do incidente
Isabel Sobral e Solange Spigliatti

BRASÍLIA - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou hoje, por volta das 12 horas, que um avião da Varig perdeu parte do trem de pouso, no momento em que descia no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, de Brasília.

A assessoria da agência disse que não dispõe até agora de mais detalhes sobre o "incidente", e nem a origem do vôo. Informou apenas que os fiscais da Anac estão no local devendo a qualquer momento dar informações mais detalhadas.

Já a Varig tentou minimizar o incidente. Por meio de sua Assessoria de Imprensa, a empresa informou que nem os passageiros, nem a tripulação, perceberam o problema. O avião pousaria em Brasília e seguiria para Manaus. Com o incidente, os passageiros serão colocados em outros vôos da Varig e de outras companhias áreas. A Varig irá divulgar uma nota ainda hoje.


Vôos da Varig continuam sendo cancelados

Vinte e sete vôos da companhia aérea Varig foram cancelados na manhã desta sexta-feira, sendo a maioria no Rio de Janeiro. No aeroporto Santos Dumont, três vôos foram cancelados e vinte não saíram do aeroporto Tom Jobim. Em São Paulo, quatro vôos foram cancelados.

A assessoria da empresa não confirma os cancelamentos. De acordo com a central da Varig no aeroporto de Congonhas, os vôos estão decolando no horário, sem cancelamentos ou atrasos.

Ontem, treze vôos da Varig foram cancelados nos aeroportos do Rio de Janeiro. Dos 13 vôos cancelados, cinco eram da ponte aérea Rio-São Paulo, com saídas do Aeroporto Santos Dumont, e oito do Aeroporto Internacional Tom Jobim. Apesar do cancelamento dos vôos, não foi registrado nenhum tipo de tumulto entre as pessoas que tinham passagens marcadas. Com os números de hoje, mais de 100 vôos já foram cancelados desde sábado.

http://www11.estadao.com.br/ultimas/eco ... /16/99.htm




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Responder