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Enviado: Seg Dez 25, 2006 6:54 pm
por soultrain
Viva,

Deixo-vos uma prendinha de Natal:

Parece que a venda dos NPO's vai em frente, já está uma equipa portuguesa no país de destino 8-]

Isto dos jantares em familia aprende-se muito, então não é que foi um bisavô da minha exma, na altura Ministro da Marinha, de seu nome Almirante Fernando Quintanilha e Mendonça Dias que assinou o negócio das Pereira d'Eça :?:

[[]]'s

Enviado: Seg Dez 25, 2006 10:32 pm
por luis F. Silva
Soultrain escreveu:
Parece que a venda dos NPO's vai em frente, já está uma equipa portuguesa no país de destino

Já chegaram a Lisboa?????
:shock: :shock: :shock: :shock: :wink:

Enviado: Ter Dez 26, 2006 12:20 am
por JLRC
Que país é esse? Falou-se na Argentina mas parece que eles adoptaram outro desenho.

Enviado: Qua Dez 27, 2006 9:44 am
por Rui Elias Maltez
Sê mais explicito, colega Soutrain:

Os NOP têm cpmprador? :?

Será a Argentina como se falou, ou Angola?

E se assim for, espero que os ENVC não deixem ficar manchado o nome de Portugal com mais limalhas pelo caminho.

E já agora as nossas 2 primeiras?

Sempre serão incorporadas este ano, no primeiro semestre?

E sabe-se de as 2 seguintes já foram lançadas à água?

Enviado: Qua Dez 27, 2006 9:55 am
por Tripeiro
Espero que seja um país sério que pague, e não os caloteiros mal agradecidos dos PALOPS

Enviado: Qua Dez 27, 2006 10:09 am
por Rui Elias Maltez
Triperio:

Angola é o único país dos PALOP's com dinheiro para comprar navios, e como não tem Marinha, apesar de necessitar (repare que os seus poços petrolíferos são em off-shore).

Mas também ouvi, sem confirmação, de que poderia ser um país do norte de áfrica, isto sem qualquer tipo de confirmação segura.

O Soultrain é que se poderia descoser e satisfazer a curiosidade daqui do pessoal. :cry:

Enviado: Qua Dez 27, 2006 11:49 am
por Rui Elias Maltez
AFINAL A PRENDA DE NATAL DO SOUTRAIN VAI TER QUE SER ADIADA:


UM PROCESSO LONGO
Novos navios-patrulha para a Armada só vão estar prontos em 2008

Imagem
Estaleiros de Viana do Castelo empenhados no projecto


Carlos Varela / http://jn.sapo.pt/2006/12/27/primeiro_plano/

Os novos navios-patrulha para a Marinha de Guerra que deveriam ter começado a ser entregues em 2005 só chegarão, afinal, a este ramo das Forças Armadas em meados de 2008, segundo fontes dentro do processo adiantaram ao JN.

Primeiro, foi a questão orçamental, depois a concepção do projecto, a seguir problemas nos motores e agora a dificuldade em executar o projecto, numa catadupa de dificuldades que ameaça eternizar-se.


Na prática, é um novo atraso num processo iniciado em 2002 e que se por um lado obriga a Armada a estender ainda mais a vida dos navios a substituir, as corvetas - que navegam há já mais de 35 anos; por outro, atinge igualmente a imagem dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), onde os primeiros dois navios estão em construção, de um programa total de doze, a concluir em 2014 - pelo menos de acordo com o agendado inicialmente.

É que os estaleiros navais da cidade minhota contam com a boa execução do projecto para trazer de novo a Marinha de Guerra ao seu seio como cliente, além de que o tipo de navio em construção - Navio de Patrulha Oceânico (NPO) - seria uma bandeira para os ENVC entrarem no competitivo mercado internacional da construção naval militar.

Aliás, as marinhas de Marrocos, Turquia e Argentina já mostraram interesse em conhecer o projecto do NPO e as condições da sua construção em Viana do Castelo.

A questão é de sobremaneira importante para o ENVC, que já criou uma imagem de marca internacional na área da marinha mercante. "Para nós é extremamente importante que a execução do projecto NPO se desenrole em condições", apontou a propósito ao JN o coordenador da comissão de trabalhadores do ENVC, responsável por cerca de mil postos de trabalho directos. "E acreditamos que as dificuldades vão ser ultrapassadas", acrescenta Manuel Cadilha.

A Marinha, por seu turno, refere querer que os NPO "sejam navios de grande qualidade, até porque a imagem do país tem que ser defendida", a nível da execução das missões e das próprias condições oferecidas pelo navio.

Mas além da resposta oficial, o JN sabe que a preocupação na Armada é grande, uma vez que das dez corvetas iniciais só sete estão a navegar e nunca na totalidade. A idade pesa e como são navios usados em permanência na missão de busca e salvamento - e mais recentemente no controlo da imigração ilegal - o desgaste é elevado.

"As avarias frequentes e os atrasos na construção dos NPO conduzem a reflexos negativos no planeamento", aponta uma fonte militar. É que com graves restrições no orçamento de funcionamento, os NPO são para a Armada uma garantia de mais eficácia na execução da missão, mas também de redução de gastos, em particular porque precisam de cerca de metade da guarnição, um item de peso no dia a dia das Forças Armadas.

Dinamarqueses começaram reparação de motores

As últimas semanas foram profíquas em reuniões entre elementos do Ministério da Defesa e da Empordef - a holding estatal onde se inserem os estaleiros de Viana.

Foi na sequência dessas reuniões que foi comunicado que o fabricante de motores navais dinamarquês Wartzila iria começar a reparar os motores já fornecidos, onde tinham sido detectadas em Abril graves deficiências por falha no controlo de qualidade, reparações já iniciadas em Viana do Castelo.

Foi dessas reuniões que saiu a nova data de entrega dos dois primeiros NPO à Marinha, Abril de 2008, mas também a necessidade de os estaleiros alterarem toda uma série de items de construção, que não estariam de acordo com os requisitos para navios de aplicação militar.


Os primeiros passos foram há 30 anos

Em 1976 foi criado um grupo de trabalho para produzir um anteprojecto de um navio de fiscalização para a Zona Económica Exclusiva. Em 1984 foi criado um outro grupo de trabalho mas ambos pararam por falta de financiamento.

Acordo de cooperação entre os estaleiros

O processo foi retomado em 1997 e dois anos depois era assinado o acordo de cooperação envolvendo o Arsenal do Alfeite, os estaleiros de Viana e os estaleiros do Mondego.

Apoio à população e maior habitabilidade do Navio

Substituiriam as corvetas e os patrulhas da classe "Cacine" e era concebido para busca e salvamento e fiscalização. O armamento foi limitado a uma peça de 40 mm e a habitabilidade saía beneficiada.

Promessa de entrega para finais de 2005

Contrato de construção para dois NPO - baptizados "Viana do Castelo" e "Figueira da Foz" - é assinado em 2002 entre o Ministério da Defesa e os ENVC, num investimento de 120 milhões de euros, com as entregas previstas para finais de 2005.

Estaleiros pedem adiamentos da entrega Os ENVC pedem em 2005 o adiamento por um ano por dificuldades na execução do projecto, mas em 2006 são detectadas falhas nos motores. O administrador Fernandes Geraldes vem a público adiar a entrega para 2007 e justifica o atraso com dificuldades na adaptação à construção naval militar.

Mais problemas na execução do projecto

Novos problemas são detectados na execução do projecto e no início de Dezembro é finalmente acertado o primeiro semestre de 2008 para a entrega dos dois primeiros NPO.

Enviado: Qua Dez 27, 2006 12:22 pm
por cabeça de martelo
Os problemas deste projecto chama-se €€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€€

Enviado: Qua Dez 27, 2006 12:55 pm
por Rui Elias Maltez
Parece a novela "Barroso" em versao lusitana :roll:

Enviado: Qua Dez 27, 2006 1:57 pm
por luis F. Silva
Que país será, que quer pagar por um projecto de sucesso como o dos NPO???
Será a marinha do Afeganistão??? Ou a Serra Leoa???Ou finalmente Portugal????
:evil: :evil: :evil:

Enviado: Qua Dez 27, 2006 6:59 pm
por Miguel
Calma pessoal!!

As J.Coutinho e B.Andrade ainda teem muito potencial. E assim o governo pode priviligiar projetos mais importantes.

Alias um ano de atraso e pouco!

E vamos ter em 2008 =
2 Fragatas KD
2 NPO

Em 2009 o 1° Submarino e outros NCP etc...

Nao se fez Roma num dia.

Enviado: Qua Dez 27, 2006 7:19 pm
por Paisano
Grande Miguel, quem é vivo sempre aparece. :shock: :D

Os bons ventos do Natal e de 2007 trouxeram o seu galeão de volta ao DB. [009]

Enviado: Qua Dez 27, 2006 8:00 pm
por JLRC
Miguel escreveu:Calma pessoal!!

As J.Coutinho e B.Andrade ainda teem muito potencial. E assim o governo pode priviligiar projetos mais importantes.


O Miguel tem razão. Eu sei que estamos todos frustrados com os sucessivos atrasos na entrada em serviço dos NPO mas não nos devemos esquecer que, os dois primeiros, estão a servir de aprendizagem para os trabalhadores e para os ENVC. Eu prefiro que os protótipos demorem a fazer e que os erros sejam corrigidos e as alterações necessárias sejam feitas, para que os restantes possam serem construídos com qualidade e mais rapidamente. Nos protótipos de uma série é frequente acontecerem casos destes, mais ainda num estaleiro que já não constrói navios militares à muito tempo. Dizer que os navios não passam de arrastões é escamotear a verdade e falsear a questão. Os NPO são sim navios militares embora com um grau de complexidade baixo. Estão todos a aprenderem, os ENVC e a Marinha que tem feito bastantes alterações ao projecto, o que também acarreta atrasos. E por falar em atrasos, já se esqueceram dos problemas com o protótipo do U-214? Também já vai com cerca de 2 anos de atraso e não se sabe ainda quando entrará ao serviço. É a chamada doença da juventude. Os restantes serão mais fáceis de construir e a prova que o conceito é válido são os vários países interessados, quer encomendam ou não. Eu prefiro esperar e ficar com uns bons navios do que tê-los mal feitos e a serem desarmados ao fim de pouco tempo. Mas esta é apenas a minha opinião.
Cumpts e Bom 2007

Enviado: Qui Dez 28, 2006 12:51 am
por luis F. Silva
Miguel escreveu:
Alias um ano de atraso e pouco!


Olá Miguel, sejas bem vindo de volta.
Infelizmente não é um ano de atrazo, são dois por enquanto. Creio bem que quando entrarem ao serviço as fragatas e os submarinos, é que o programa começará a andar. Para mim isto não são só questões técnicas, mas especialmente orçamentais.

Enviado: Qui Dez 28, 2006 8:53 am
por cabeça de martelo
luis F. Silva escreveu:Miguel escreveu:
Alias um ano de atraso e pouco!


Olá Miguel, sejas bem vindo de volta.
Infelizmente não é um ano de atrazo, são dois por enquanto. Creio bem que quando entrarem ao serviço as fragatas e os submarinos, é que o programa começará a andar. Para mim isto não são só questões técnicas, mas especialmente orçamentais.


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