França
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
"politicamente correto"
Chocolate manufacturers in the U.K. have removed the word "Easter" from the holiday egg candy that has delighted millions of children for generations.
http://www.usatoday.com/story/news/worl ... /82251482/
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
https://www.publico.pt/mundo/noticia/em ... la-1727495
.Em Molenbeek recrutadores actuam como "traficantes à porta da escola"
Por Ana Fonseca Pereira
29/03/2016 - 19:05
SMS foram enviados a jovens da comuna de Bruxelas incitando-os a juntarem-se ao "combate aos ocidentais". Habitantes e responsáveis locais dizem que pouco está a ser feito para travar recrutamento.
(...)
Mas há dedos apontados também aos líderes da comunidade, a começar pelas mesquitas. Em Novembro, a emissora alemã Deutsche Welle escrevia que, em 1967, ao abrigo de um acordo que lhe garantiu petróleo a preços mais baixos, a Bélgica autorizou a Arábia Saudita a formar boa parte dos imãs que desde então pregam para as comunidades magrebinas.
“Os imãs aqui [na Europa] imitam os sauditas, estão empenhados em isolar os muçulmanos do resto da sociedade. Foram emitindo fatwas como as que dizem que dar a mão a uma mulher ou desejar Feliz Natal a um vizinho é haram [pecado]”, disse ao jornal El País Hocine Benabderrahmane, historiador e imã reformista de Bruxelas, lamentando que seja este o discurso “que a juventude muçulmana europeia tenha escutado” desde a infância. Responsável de um centro de reflexão islâmica, Benabderrahmane, de origem argelina, diz não ter dúvidas de que o salafismo, corrente que defende uma interpretação literal do Corão, se tornou dominante no país: “Todos os dias vejo jovens radicalizados que acreditam que só há uma versão do islão.”
.Em Molenbeek recrutadores actuam como "traficantes à porta da escola"
Por Ana Fonseca Pereira
29/03/2016 - 19:05
SMS foram enviados a jovens da comuna de Bruxelas incitando-os a juntarem-se ao "combate aos ocidentais". Habitantes e responsáveis locais dizem que pouco está a ser feito para travar recrutamento.
(...)
Mas há dedos apontados também aos líderes da comunidade, a começar pelas mesquitas. Em Novembro, a emissora alemã Deutsche Welle escrevia que, em 1967, ao abrigo de um acordo que lhe garantiu petróleo a preços mais baixos, a Bélgica autorizou a Arábia Saudita a formar boa parte dos imãs que desde então pregam para as comunidades magrebinas.
“Os imãs aqui [na Europa] imitam os sauditas, estão empenhados em isolar os muçulmanos do resto da sociedade. Foram emitindo fatwas como as que dizem que dar a mão a uma mulher ou desejar Feliz Natal a um vizinho é haram [pecado]”, disse ao jornal El País Hocine Benabderrahmane, historiador e imã reformista de Bruxelas, lamentando que seja este o discurso “que a juventude muçulmana europeia tenha escutado” desde a infância. Responsável de um centro de reflexão islâmica, Benabderrahmane, de origem argelina, diz não ter dúvidas de que o salafismo, corrente que defende uma interpretação literal do Corão, se tornou dominante no país: “Todos os dias vejo jovens radicalizados que acreditam que só há uma versão do islão.”
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
É proibir essa porra!!! A liberdade religiosa acaba no momento em que em seu nome começam estas incitações ao odio!!!P44 escreveu:https://www.publico.pt/mundo/noticia/em ... la-1727495
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Por Ana Fonseca Pereira
29/03/2016 - 19:05
SMS foram enviados a jovens da comuna de Bruxelas incitando-os a juntarem-se ao "combate aos ocidentais". Habitantes e responsáveis locais dizem que pouco está a ser feito para travar recrutamento.
(...)
Mas há dedos apontados também aos líderes da comunidade, a começar pelas mesquitas. Em Novembro, a emissora alemã Deutsche Welle escrevia que, em 1967, ao abrigo de um acordo que lhe garantiu petróleo a preços mais baixos, a Bélgica autorizou a Arábia Saudita a formar boa parte dos imãs que desde então pregam para as comunidades magrebinas.
“Os imãs aqui [na Europa] imitam os sauditas, estão empenhados em isolar os muçulmanos do resto da sociedade. Foram emitindo fatwas como as que dizem que dar a mão a uma mulher ou desejar Feliz Natal a um vizinho é haram [pecado]”, disse ao jornal El País Hocine Benabderrahmane, historiador e imã reformista de Bruxelas, lamentando que seja este o discurso “que a juventude muçulmana europeia tenha escutado” desde a infância. Responsável de um centro de reflexão islâmica, Benabderrahmane, de origem argelina, diz não ter dúvidas de que o salafismo, corrente que defende uma interpretação literal do Corão, se tornou dominante no país: “Todos os dias vejo jovens radicalizados que acreditam que só há uma versão do islão.”
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
De quem sabe da poda e está no "meio":
Quem queria entrar já cá está há anos, estudou nas nossas escolas e domina a nossa cultura. Fechar as fronteiras seria apenas injusto para quem precisa de ajuda.
O problema não são os refugiados. Quem está por trás dos atentados não é refugiado. O problema é continuar a haver privados a fabricar certo tipo de coisas que servem para fabricar IED, sem haver penalização para quem “perde" stock, ou gasta stock a mais.
Proibir teria o mesmo efeito que proibir as armas. Quem tem má índole chega a elas, quem as quer para se proteger não.
Não há nada a fazer para impedir uma bomba já feita de rebentar. O trabalho tem de ser feito nos bastidores, a interceptar, a infiltrar.
Em vez de 100 agentes nas informações, precisamos de 10001, todos a responder perante um comando único longe de CIAs e companhias. Um comando novo. Se já há? Se calhar, só se calhar, começou a funcionar melhor agora.
Não experimentei, mas garanto-te que se for ao Lidl onde costumo comprar pão e despejar o stock de acetona, água oxigenada (sendo que estamos a falar das de acesso fácil, que também arranjamos com facilidade das outras), verniz, e outras coisas bonitas que lá vendem e têm componentes que podem ser usados (vou deixar a receita de lado), misturar uns pregos e brocas, umas pilhas e no fim juntar uns M&Ms e queijo fresco... Saio na boa se pagar. Isto acontece em qualquer lado.
O único sítio em que olham para ti de lado se tiveres acetona (e não deixam entrar) é no aeroporto. Claro que podia falar da falta de meios, mas estamos em Portugal.
Teoricamente, os produtos usados para detonação têm uma matrícula. Podes ver quem os fabricou, onde, etc.. Na prática, nem sempre funciona ou se ligou a isso. Estas pessoas começaram a armazenar muito antes de nós vermos ameaças.
É a história da cigarra e da formiga. Nós estivemos com a guitarra na rua, a comprar carros, a tratar de DLGs, a criar doutrina e moda. A doutrina deles é a mesma desde sempre: Querem arrancar a pele de cima dos nossos ossos.
E vão conseguir fazer isso mais umas quantas vezes, mas vão acabar por se virar uns contra os outros e vai ser a nossa sorte.
- Viktor Reznov
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Eu concordo plenamente, os países ocidentais deveriam se reunir e fechar todas as mesquitas sunitas enquanto a Arábia Saudita não permitir a abertura de Igrejas e Sinagogas em seu território.joaolx escreveu:É proibir essa porra!!! A liberdade religiosa acaba no momento em que em seu nome começam estas incitações ao odio!!!P44 escreveu:https://www.publico.pt/mundo/noticia/em ... la-1727495
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Por Ana Fonseca Pereira
29/03/2016 - 19:05
SMS foram enviados a jovens da comuna de Bruxelas incitando-os a juntarem-se ao "combate aos ocidentais". Habitantes e responsáveis locais dizem que pouco está a ser feito para travar recrutamento.
(...)
Mas há dedos apontados também aos líderes da comunidade, a começar pelas mesquitas. Em Novembro, a emissora alemã Deutsche Welle escrevia que, em 1967, ao abrigo de um acordo que lhe garantiu petróleo a preços mais baixos, a Bélgica autorizou a Arábia Saudita a formar boa parte dos imãs que desde então pregam para as comunidades magrebinas.
“Os imãs aqui [na Europa] imitam os sauditas, estão empenhados em isolar os muçulmanos do resto da sociedade. Foram emitindo fatwas como as que dizem que dar a mão a uma mulher ou desejar Feliz Natal a um vizinho é haram [pecado]”, disse ao jornal El País Hocine Benabderrahmane, historiador e imã reformista de Bruxelas, lamentando que seja este o discurso “que a juventude muçulmana europeia tenha escutado” desde a infância. Responsável de um centro de reflexão islâmica, Benabderrahmane, de origem argelina, diz não ter dúvidas de que o salafismo, corrente que defende uma interpretação literal do Corão, se tornou dominante no país: “Todos os dias vejo jovens radicalizados que acreditam que só há uma versão do islão.”
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Isso eu queria ver.Viktor Reznov escreveu:Eu concordo plenamente, os países ocidentais deveriam se reunir e fechar todas as mesquitas sunitas enquanto a Arábia Saudita não permitir a abertura de Igrejas e Sinagogas em seu território.
Os ocidentais proibindo a religião "oficial" da sua "amiguinha do peito" Arábia Saudita e deixando livres os xiitas iranianos, os alauítas sírios, os Iazdânistas curdos e etc... .
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Proibir o incitamento ao odio não nenhuma religião em especial, podes praticar a que quiseres, desde que não enchas o saco ao próximo...LeandroGCard escreveu:Isso eu queria ver.Viktor Reznov escreveu:Eu concordo plenamente, os países ocidentais deveriam se reunir e fechar todas as mesquitas sunitas enquanto a Arábia Saudita não permitir a abertura de Igrejas e Sinagogas em seu território.
Os ocidentais proibindo a religião "oficial" da sua "amiguinha do peito" Arábia Saudita e deixando livres os xiitas iranianos, os alauítas sírios, os Iazdânistas curdos e etc... .
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
O problema é que isso é muito sutil, não é possível traçar uma fronteira especificando até onde se poderia ir e a partir de onde seria crime.joaolx escreveu:Proibir o incitamento ao odio não nenhuma religião em especial, podes praticar a que quiseres, desde que não enchas o saco ao próximo...
Nos cultos religiosos dentro dos templos são muito poucas as ocasiões em que um clérigo vai realmente dizer para matar, explodir ou fazer qualquer coisa assim explícita contra os outros. Isso até acontece, mas não dentro da Europa e sim lá nos países onde as religiões e seitas são originárias, e aí não há como impedir.
Nos templos em território europeu o que se ensina apenas é que detalhes culturalmente enraizados do modo de vida ocidental são "pecaminosos", e podem levar os fiéis a perder suas almas. E por isso os fiéis devem simplesmente se isolar dos ocidentais. Ninguém fala em matar ou agredir ninguém, mas apenas em evitar as "tentações do mundo". Isso não é pregar o ódio mas simplesmente seguir uma crença basicamente idêntica à de muitas religiões neopentecostais bastante comuns nas Américas. Como proibir isso?
Mas para pessoas criadas desde pequenas neste tipo de crença, passar daí para o ódio ao mundo ocidental e no limite para a violência é um pulo. Mesmo que o incitamento final não venha de dentro das escolas religiosas ou dos templos, mas do Facebook.
Leandro G. Card
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Terrorismo
Estado Islâmico volta a ameaçar Portugal
JN
31 Março 2016 às 17:41
Os terroristas do Estado Islâmico voltaram a ameaçar Portugal numa mensagem divulgada na Internet, onde se afirma que os atentados na Bélgica foram só o início da onda de violência.
"Hoje é Bruxelas e o seu aeroporto, amanhã poderá ser Portugal ou Hungria", diz-se no artigo produzido pela Al-Wafa, o ramo de informação do grupo terrorista, e divulgado em vários meios de comunicação norte-americanos e húngaros.
Segundo um analista citado pelo "Washington Times", a referência a Portugal poderá ser apenas uma forma de dizer que toda a Europa está ao alcance do grupo.
"Eles disseram à Bélgica: Viemos agora com bombas, cintos de explosivos e espingardas. Ainda vamos mandar-vos para o inferno em caixões", lê-se na ameaça feita na Internet, onde se indica que os alvos poderão ser discotecas, estádios, escolas e universidades.
http://www.jn.pt/mundo/interior/estado- ... 03343.html
Estado Islâmico volta a ameaçar Portugal
JN
31 Março 2016 às 17:41
Os terroristas do Estado Islâmico voltaram a ameaçar Portugal numa mensagem divulgada na Internet, onde se afirma que os atentados na Bélgica foram só o início da onda de violência.
"Hoje é Bruxelas e o seu aeroporto, amanhã poderá ser Portugal ou Hungria", diz-se no artigo produzido pela Al-Wafa, o ramo de informação do grupo terrorista, e divulgado em vários meios de comunicação norte-americanos e húngaros.
Segundo um analista citado pelo "Washington Times", a referência a Portugal poderá ser apenas uma forma de dizer que toda a Europa está ao alcance do grupo.
"Eles disseram à Bélgica: Viemos agora com bombas, cintos de explosivos e espingardas. Ainda vamos mandar-vos para o inferno em caixões", lê-se na ameaça feita na Internet, onde se indica que os alvos poderão ser discotecas, estádios, escolas e universidades.
http://www.jn.pt/mundo/interior/estado- ... 03343.html
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Não deixa de ser engraçada a versão da historia que lhes ensinam...Lavagem cerebral em ultimo grau...Precisam é de bomba em cima e rápido para ver se aprendem e sim é preciso ir lá exterminá-los, se não sabem como fazer então perguntem a Israel, ficar de braços cruzados com manifestações não vai resolver nadaP44 escreveu:Terrorismo
Estado Islâmico volta a ameaçar Portugal
JN
31 Março 2016 às 17:41
Os terroristas do Estado Islâmico voltaram a ameaçar Portugal numa mensagem divulgada na Internet, onde se afirma que os atentados na Bélgica foram só o início da onda de violência.
"Hoje é Bruxelas e o seu aeroporto, amanhã poderá ser Portugal ou Hungria", diz-se no artigo produzido pela Al-Wafa, o ramo de informação do grupo terrorista, e divulgado em vários meios de comunicação norte-americanos e húngaros.
Segundo um analista citado pelo "Washington Times", a referência a Portugal poderá ser apenas uma forma de dizer que toda a Europa está ao alcance do grupo.
"Eles disseram à Bélgica: Viemos agora com bombas, cintos de explosivos e espingardas. Ainda vamos mandar-vos para o inferno em caixões", lê-se na ameaça feita na Internet, onde se indica que os alvos poderão ser discotecas, estádios, escolas e universidades.
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
O primeiro-ministro húngaro teria mais credibilidade caso tivesse se referido à causa principal da onda migratória: as guerras impostas aos países de onde sairam os imigrantes. Guerras estas provocadas pelos Estados Unidos e seus aliados europeus. E dentro disto, seria bom lembrar que a Hungria enviou tropas para o Iraque, para o Afeganistão e deu apoio à intervenção da OTAN que desestabilizou a Líbia.
Então, ele devia primeiro culpar os políticos húngaros que foram cúmplices em toda esta desgraça. Aliás, todos os políticos europeus que são tão dóceis a todas as aberrações de política externa que nascem em Washington.
Então, ele devia primeiro culpar os políticos húngaros que foram cúmplices em toda esta desgraça. Aliás, todos os políticos europeus que são tão dóceis a todas as aberrações de política externa que nascem em Washington.
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
O muçulmano Sadiq Khan foi eleito presidente da câmara de Londres
Por Francisca Gorjão Henriques
06/05/2016 - 16:52
Será o primeiro muçulmano a presidir à câmara de uma grande capital ocidental.
Foi um duelo entre duas forças antagónicas: de um lado um milionário conservador, membro da elite inglesa, do outro um trabalhista, muçulmano, filho de imigrantes paquistaneses. Zac Goldsmith ou Sadiq Khan? Os eleitores foram muito claros sobre quem querem ver a presidir à câmara de Londres: Khan conseguiu 44% dos votos, contra 35% de Goldsmith.
Aos 45 anos, Sadiq Khan será o primeiro muçulmano a presidir à câmara de uma grande capital ocidental. E nesta campanha, a religião não esteve ausente do debate – Goldsmith tentou jogar a cartada do terror contra o seu rival, tentando associá-lo a radicais islâmicos e dizendo que deu “oxigénio” aos extremistas.
Khan respondeu que toda a vida combateu o extremismo. E pediu aos londrinos que escolhessem “a esperança em vez do medo”. Agora, vai ter pela frente uma cidade cuja população ronda os 8,6 milhões, e onde as rendas são incomportáveis, os transportes estão saturados e a poluição atinge níveis preocupantes.
O trabalhista sucede assim a Boris Johnson, que há oito anos governava a capital do Reino Unido, e que é visto como o provável sucessor do primeiro-ministro David Cameron na liderança do partido Conservador. Johnson já se despediu dos londrinos: “É tempo de deixar a City Hall – foi um privilégio incrível ser o vosso mayor”, escreveu na sua conta do Twitter, citado pela BBC.
Khan conseguiu que o Labour retirasse a cidade aos tories, mas não estará disposto a partilhar a vitória com Jeremy Corbyn, o líder do Partido Trabalhista. “Ele sempre disse que não é o nome do Jeremy que está no boletim de voto”, dizia ao Guardian uma colaboradora sua.
A sua vitória era tida como vital para Corbyn, uma vez que este é o primeiro teste eleitoral desde que, em Setembro do ano passado, foi escolhido para liderar o partido – e também pelo facto de na Escócia o Labour ter tido um resultado devastador (nas eleições estavam em jogo as câmaras de algumas grandes cidades como Londres e Liverpool, os conselhos municipais e os parlamentos autónomos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte).
O novo mayor encontrou ainda mais razões para se distanciar de Corbyn depois da suspensão de Ken Livingstone, seu aliado político e antigo presidente da câmara de Londres, que disse que Adolf Hitler foi em tempos um apoiante do sionismo. Comentários que Khan se apressou a condenar, mas que reconheceu que poderiam ter um efeito negativo nos seus resultados.
O Guardian escreveu a 29 de Abril um editorial onde apelava directamente ao voto em Khan: “Elect Citizen Khan” (não conseguiu resistir ao jogo fonético com Citizen Kane, de Orson Welles). Um “político hábil”, Khan não é apenas o reflexo do cosmopolitismo londrino. O novo mayor “será capaz de “fazer coisas reais para uma capital que é enervante, irresistível, diversificada, próspera, apinhada, e demasiado cara”, lia-se.
Um espelho de Londres
“A maior força de Khan é o facto de ele ser o exemplo da cidade que quer governar”, escreveu a Economist em Fevereiro. Filho de imigrantes de Carachi, no Paquistão, o pai era condutor de autocarros e a mãe fazia costura em casa para ajudar no orçamento familiar. É o quinto de oito irmãos (todos tiraram cursos superiores) e até aos 24 anos teve de dormir num beliche, na casa de habitação social de três assoalhadas em Tooting, no Sul de Londres, onde nasceu, cresceu e ainda hoje vive próximo dali.
A colunista Yasmin Alibhai-Brown escreveu no Guardian, antes da votação, que a sua eleição “demoliria a narrativa anti-ocidental dos extremistas. Se um muçulmano pode ser eleito por milhões de eleitores das mais variadas origens para se encarregar da melhor cidade do mundo, como irão os jihadistas – como poderão – acreditar e argumentar que nós muçulmanos não temos futuro na Europa, ou que os ocidentais nos odeiam? Esta vitória pode fazer mais para combater a radicalização do que todas as estratégias governamentais”.
Khan estudou Direito e especializou-se em direitos humanos, tendo sido presidente da Liberty, ONG conhecida pela defesa de vítimas de abusos policiais. Em 2005 entrou para a política e foi eleito deputado pelos trabalhistas. Opôs-se ao então líder, Tony Blair, na questão da guerra no Iraque e na alteração da lei anti-terrorismo que permitia a prisão preventiva durante 90 dias (depois aprovou a detenção por 42 dias sem acusação). “Quando fui eleito [deputado], todos diziam ‘Sadiq é a estrela em ascensão, ele vai até ao fim.’ Mas Blair queria aprovar [a lei dos] 90 dias e aí temos que escolher: mantemo-nos fiéis às nossas crenças e falamos contra aquilo? Foi o que fiz. Fui a primeira derrota de Blair”, conta numa entrevista ao Guardian.
https://www.publico.pt/mundo/noticia/ye ... 75?frm=ult
Por Francisca Gorjão Henriques
06/05/2016 - 16:52
Será o primeiro muçulmano a presidir à câmara de uma grande capital ocidental.
Foi um duelo entre duas forças antagónicas: de um lado um milionário conservador, membro da elite inglesa, do outro um trabalhista, muçulmano, filho de imigrantes paquistaneses. Zac Goldsmith ou Sadiq Khan? Os eleitores foram muito claros sobre quem querem ver a presidir à câmara de Londres: Khan conseguiu 44% dos votos, contra 35% de Goldsmith.
Aos 45 anos, Sadiq Khan será o primeiro muçulmano a presidir à câmara de uma grande capital ocidental. E nesta campanha, a religião não esteve ausente do debate – Goldsmith tentou jogar a cartada do terror contra o seu rival, tentando associá-lo a radicais islâmicos e dizendo que deu “oxigénio” aos extremistas.
Khan respondeu que toda a vida combateu o extremismo. E pediu aos londrinos que escolhessem “a esperança em vez do medo”. Agora, vai ter pela frente uma cidade cuja população ronda os 8,6 milhões, e onde as rendas são incomportáveis, os transportes estão saturados e a poluição atinge níveis preocupantes.
O trabalhista sucede assim a Boris Johnson, que há oito anos governava a capital do Reino Unido, e que é visto como o provável sucessor do primeiro-ministro David Cameron na liderança do partido Conservador. Johnson já se despediu dos londrinos: “É tempo de deixar a City Hall – foi um privilégio incrível ser o vosso mayor”, escreveu na sua conta do Twitter, citado pela BBC.
Khan conseguiu que o Labour retirasse a cidade aos tories, mas não estará disposto a partilhar a vitória com Jeremy Corbyn, o líder do Partido Trabalhista. “Ele sempre disse que não é o nome do Jeremy que está no boletim de voto”, dizia ao Guardian uma colaboradora sua.
A sua vitória era tida como vital para Corbyn, uma vez que este é o primeiro teste eleitoral desde que, em Setembro do ano passado, foi escolhido para liderar o partido – e também pelo facto de na Escócia o Labour ter tido um resultado devastador (nas eleições estavam em jogo as câmaras de algumas grandes cidades como Londres e Liverpool, os conselhos municipais e os parlamentos autónomos da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte).
O novo mayor encontrou ainda mais razões para se distanciar de Corbyn depois da suspensão de Ken Livingstone, seu aliado político e antigo presidente da câmara de Londres, que disse que Adolf Hitler foi em tempos um apoiante do sionismo. Comentários que Khan se apressou a condenar, mas que reconheceu que poderiam ter um efeito negativo nos seus resultados.
O Guardian escreveu a 29 de Abril um editorial onde apelava directamente ao voto em Khan: “Elect Citizen Khan” (não conseguiu resistir ao jogo fonético com Citizen Kane, de Orson Welles). Um “político hábil”, Khan não é apenas o reflexo do cosmopolitismo londrino. O novo mayor “será capaz de “fazer coisas reais para uma capital que é enervante, irresistível, diversificada, próspera, apinhada, e demasiado cara”, lia-se.
Um espelho de Londres
“A maior força de Khan é o facto de ele ser o exemplo da cidade que quer governar”, escreveu a Economist em Fevereiro. Filho de imigrantes de Carachi, no Paquistão, o pai era condutor de autocarros e a mãe fazia costura em casa para ajudar no orçamento familiar. É o quinto de oito irmãos (todos tiraram cursos superiores) e até aos 24 anos teve de dormir num beliche, na casa de habitação social de três assoalhadas em Tooting, no Sul de Londres, onde nasceu, cresceu e ainda hoje vive próximo dali.
A colunista Yasmin Alibhai-Brown escreveu no Guardian, antes da votação, que a sua eleição “demoliria a narrativa anti-ocidental dos extremistas. Se um muçulmano pode ser eleito por milhões de eleitores das mais variadas origens para se encarregar da melhor cidade do mundo, como irão os jihadistas – como poderão – acreditar e argumentar que nós muçulmanos não temos futuro na Europa, ou que os ocidentais nos odeiam? Esta vitória pode fazer mais para combater a radicalização do que todas as estratégias governamentais”.
Khan estudou Direito e especializou-se em direitos humanos, tendo sido presidente da Liberty, ONG conhecida pela defesa de vítimas de abusos policiais. Em 2005 entrou para a política e foi eleito deputado pelos trabalhistas. Opôs-se ao então líder, Tony Blair, na questão da guerra no Iraque e na alteração da lei anti-terrorismo que permitia a prisão preventiva durante 90 dias (depois aprovou a detenção por 42 dias sem acusação). “Quando fui eleito [deputado], todos diziam ‘Sadiq é a estrela em ascensão, ele vai até ao fim.’ Mas Blair queria aprovar [a lei dos] 90 dias e aí temos que escolher: mantemo-nos fiéis às nossas crenças e falamos contra aquilo? Foi o que fiz. Fui a primeira derrota de Blair”, conta numa entrevista ao Guardian.
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Multiculturalismo
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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Brevemente por toda Londres.
É lidar.
É lidar.
*Turn on the news and eat their lies*