ARMAS ANTICARRO

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: ARMAS ANTICARRO

#121 Mensagem por Clermont » Ter Out 14, 2014 8:45 pm

Marechal-do-ar escreveu:
Clermont escreveu:Mas, existe alguma razão técnica para esse desempenho do ALAC em relação ao AT-4?
Ser a primeira munição HEAT brasileira?

Acho estranho, o ALAC é uma cópia... E já li sobre esses 250mm atribuídos ao MSS 1.2, mas é muito pouco.
Eu sempre pensei que o ALAC era, tão somente, uma cópia brasuca do AT-4, portanto, de desempenho, no mínimo, igual.
Acredita na wikipedia?
http://en.wikipedia.org/wiki/Rocket-propelled_grenade

Uns 1000mm para uma munição com 125mm de diâmetro está dentro do esperado, dentro de certos limites a capacidade de perfuração é proporcional ao diâmetro.
Quer dizer, então, que um rojão disparado por RPG-7 perfuraria 1.000 mm de de blindagem e um AT-4 apenas 400 mm (e o ALAC, 250 mm)?

Então, vamos mal das pernas...




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Re: ARMAS ANTICARRO

#122 Mensagem por Marechal-do-ar » Ter Out 14, 2014 9:27 pm

Clermont escreveu:Quer dizer, então, que um rojão disparado por RPG-7 perfuraria 1.000 mm de de blindagem e um AT-4 apenas 400 mm (e o ALAC, 250 mm)?
Não... A maior munição do RPG-7 tem 105mm e fica nos 750mm, versões futuras podem melhorar um pouco isso, os 1000mm são para o RPG-28, de 125mm de diâmetro.

Mas de um jeito ou de outro, se tudo que nós temos é isso (ALAC/AT-4) então realmente estamos mal das pernas.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#123 Mensagem por Lucas Lasota » Qua Out 15, 2014 3:06 am

Marechal-do-ar escreveu:
Clermont escreveu:Quer dizer, então, que um rojão disparado por RPG-7 perfuraria 1.000 mm de de blindagem e um AT-4 apenas 400 mm (e o ALAC, 250 mm)?
Não... A maior munição do RPG-7 tem 105mm e fica nos 750mm, versões futuras podem melhorar um pouco isso, os 1000mm são para o RPG-28, de 125mm de diâmetro.

Mas de um jeito ou de outro, se tudo que nós temos é isso (ALAC/AT-4) então realmente estamos mal das pernas.
Não creio que estamos tão mal assim. A grande maioria dos alvos a serem abatidos com essas armas não possuem blindagem tão espessa. A título de elucidação, O Leopard 1 A5 possui blindagem de 70mm na parte frontal e 35mm nas laterais, além de uma blindagem adicional espaçada de 5mm, contra munição de carga oca, nas laterais e na torre. O Leopard 2 A4 possui de 700 a 1000mm de blindagem na parte frontal, 200mm nas laterais, e uma proteção adicional para o motorista, com cerca de 150mm. (Fonte: http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... mparativa/)

Além disso, os recentes conflitos têm demonstrado que essas armas possuem um poder devastador contra MBT's em cenário urbano, justamente porque são utilizadas contra pontos sensíveis de menor proteção blindada localizados principalmente na parte traseira dos veículos.

De qualquer forma, o armamento anticarro "puro sangue" de infantaria do EB e do CFN será o Mss 1.2. Com diâmetro de 130 mm, sua capacidade de penetração chega a 570 mm de blindagem homogênea a uma distância de até 3,5 km (http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=800).

No demais, devemos lembrar que o melhor armamento contra um blindado é o canhão de outro blindado do mesmo porte. :wink:




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Re: ARMAS ANTICARRO

#124 Mensagem por Lucas Lasota » Qua Out 15, 2014 4:34 am

Apesar da ogiva termobárica não aumentar o potencial específico de penetração das armas anticarro, sua utilização aumenta consideravelmente a eficiência das munições contra uma gama de outros alvos não blindados ou protegidos por blindagem leve.

O sopro termobárico é extremamente poderoso. "Thermobaric weapons are able to overcome shortcomings of conventional blast/fragmentation and shaped-charge munitions for specific targets. For example, conventional shaped-charge, shoulder-launched rockets effective against armoured vehicles have had only limited success against buildings, field fortifications, machine gun posts and the like. The high velocity metal jet created by a shaped charge has a very narrow damage radius and travels in a straight line. Blast waves, on the other hand, can travel around corners and their effect is not based on penetration. Conventional countermeasures such as barriers (sandbags) and personnel armour are not effective against thermobaric weaponry.

Ou seja, no que tange a carros de combate blindados, "Thermobaric weapons have very low penetration but powerful shockwave. If your crew compartment isn't isolated properly, the overpressure can hurt or even kill you anyway, and damage fragile systems like optics. Penetration is not necessary."

Creio ser acertada, portanto, a decisão do EB desenvolver tais munições.

Fonte: Efeitos da munição termobárica (http://www.defence.gov.au/health/infoce ... 03-06.html)




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Re: ARMAS ANTICARRO

#125 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Out 15, 2014 9:38 pm

Lucas Lasota escreveu:Não creio que estamos tão mal assim. A grande maioria dos alvos a serem abatidos com essas armas não possuem blindagem tão espessa.
Bem ou mal é sempre relativo, se nossos adversários tem armas com 50% ou até 100% mais penetração que as nossas estamos mal, eles conseguem destruir mais tipos de veículos nossos de mais direções, estamos em desvantagem tática.
Lucas Lasota escreveu:A título de elucidação, O Leopard 1 A5 possui blindagem de 70mm na parte frontal e 35mm nas laterais, além de uma blindagem adicional espaçada de 5mm, contra munição de carga oca, nas laterais e na torre. O Leopard 2 A4 possui de 700 a 1000mm de blindagem na parte frontal, 200mm nas laterais, e uma proteção adicional para o motorista, com cerca de 150mm. (Fonte: http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... mparativa/)
A blindagem espaçada reduz a eficiência das cargas oca, o Leo 2, por exemplo, mesmo com a espessura da blindagem lateral ser inferior a 400mm uma arma com essa capacidade pode ter dificuldade devido ao espaço de ar até a blindagem, e além do mais, esses mm são sempre considerando um tiro perpendicular a lateral do MBT, "escolher" atirar na lateral já pode ser difícil em combate, se tiver que ser em um ângulo específico então... Com maior penetração o soldado teria um arco maior para poder atirar.
Lucas Lasota escreveu:Além disso, os recentes conflitos têm demonstrado que essas armas possuem um poder devastador contra MBT's em cenário urbano, justamente porque são utilizadas contra pontos sensíveis de menor proteção blindada localizados principalmente na parte traseira dos veículos.
Os recentes conflitos mostram que, combatentes com mais experiência que os nossos usando armas melhores que as nossas e com bem menos preocupação com a vida que nós e nossos conscritos conseguem, eventualmente, emboscar MBTs.

Não acho que nossas forças aplicando as mesmas estratégias teriam o mesmo sucesso (sucesso relativo já que, esses usuários de RPGs apesar de conseguirem view no youtube destruindo M1s geralmente perdem as guerras), para aumentar as chances de sucesso um passo importante são armas melhores.
Lucas Lasota escreveu:De qualquer forma, o armamento anticarro "puro sangue" de infantaria do EB e do CFN será o Mss 1.2. Com diâmetro de 130 mm, sua capacidade de penetração chega a 570 mm de blindagem homogênea a uma distância de até 3,5 km (http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=800).
BEM melhor que os supostos 250mm que apareceu antes, não é o melhor do mundo mas já é razoável para o primeiro passo, para uma ogiva com 130mm de diâmetro da para melhorar, espero que continuem o trabalho e passem os 1000mm da arma de diâmetro semelhante russa, e que deem ao míssil capacidade de ataque por cima.
Lucas Lasota escreveu:No demais, devemos lembrar que o melhor armamento contra um blindado é o canhão de outro blindado do mesmo porte. :wink:
Então que comprem esses blindados...
Lucas Lasota escreveu:Apesar da ogiva termobárica não aumentar o potencial específico de penetração das armas anticarro, sua utilização aumenta consideravelmente a eficiência das munições contra uma gama de outros alvos não blindados ou protegidos por blindagem leve.
Não questiono a utilidade de ogivas termobáricas mas a utilidade delas em tubos descartáveis como o ALAC.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#126 Mensagem por Lucas Lasota » Qui Out 16, 2014 2:50 am

Bem ou mal é sempre relativo, se nossos adversários tem armas com 50% ou até 100% mais penetração que as nossas estamos mal, eles conseguem destruir mais tipos de veículos nossos de mais direções, estamos em desvantagem tática.
Achei em um fórum militar paquistanês uma lista muito interessante com a estimativa do poder de penetração de inúmeras munições anticarro.

AT Round penetration estimates:
(please be aware there is a good margin of error around any of these figures)
Israeli/Chinese Type-IIM (new) 125mm 600mm at 2km
Chinese Type-II 125mm 550mm at 2km
Pakistani Niaza 125mm DU 550mm at 2km
Israeli M711 (Romanian CL3254) 125mm tungsten 560mm at 2km (1995) (20:1 L/D) (also imported by India in 1999)
Chinese/Pak (old) 125mm tungsten 460-480mm at 2km (1993)
Ukraine 125mm Vitiaz round 760mm at 2km (2002)
Russian 125mm BM-42M "Lekalo"? tungsten 600-650mm at 2km (200?)
Russian 125mm BM-46 "Svinets" DU 650mm at 2km (1991) (22:1 L/D)
Russian 125mm BM-42 "Mango" tungsten alloy 520mm at 2km (1986) (16:1 L/D)
Russian 125mm BM-32 "Vant" DU 560mm at 2km (1985) (13:1 L/D)
Russian 125mm BM-29 DU 470mm at 2km (1982) (12:1 L/D)
Russian 125mm BM-26 "Hope" (1983) tungsten alloy 450mm at 2km (extended BM-22 13:1 L/D)
Russian 125mm BM-22 "HairPin" (1976) tungsten 430mm at 2km (most common round in late 1970s/early 1980s)
Russian 125mm BM-17 (1972) steel 310mm at 2km (simplified export BM-15)
Russian 125mm BM-15/Yugo M88 tungsten carbide slug (1972) 340mm at 2km (version of BM-12 with extended projectile)
Russian 125mm BM-12 tungsten carbide slug (1968) 315mm at 2km
Russian 125mm BM-9 steel (1962) 290mm at 2km
Russian 125mm BK-12 HEAT (1962) 420mm at all ranges
Russian 125mm BK-18/21 HEAT (1980) 550mm at all ranges
Russian 125mm BK-29 HEAT (1990) 700mm at all ranges
Indian T-2 125mm tungsten 500mm at 2km (1997) (appears similar to ChiCom 125mm round)
Iranian 125mm tungsten 470mm at 3km
Polish Pronit 125mm tungsten 540mm at 2km (2001)
1990s Polish 125mm tungsten round 460mm at 2km
Czech Synthesia 125mm APFSDS-T round 500mm at 2km
Slovak TAPNA 125mm APFSDS-T round 530mm at 2km
Soviet 122mm BR471B APCBC 162mm at 1km (129mm at 2km) (1945)
Soviet 122mm BR-472 APCBC fired from JS-III 191mm at 1km (165mm at 2km)
Soviet 122mm BR-472 APCBC fired from T-10M 247mm at 1km (210mm at 2km)
Soviet 122mm BM11 APDS fired from T-10M 354mm at 1km, 308mm at 2km (1967)
German 120mm DM-13 390mm at 2km (1979)
German 120mm DM-23 470mm at 2km (1983)
German 120mm DM-33/Japanese JM-33 550mm at 2km (1987)
German 120mm DM-43A1/US KEW A1 590mm at 2km (1994)
German 120mm DM-53 tungsten 700mm at 2km (1996)
German 120mm/L55 DM-53 760mm at 2km (2001)
German 120mm DM-63/Israeli M-338 tungsten 680mm at 2km (2006)
German 120mm/L55 DM-63 tungsten 720mm at 2km (2006)
S.Korean K276 120mm tungsten 700mm at 1km (2004)
French 120mm OFL120F1 tungsten 590mm at 2km (1994)
French 120mm OFL120F2 DU 647mm at 2km (1997)
US M103 120mm APC 221mm at 1000yards; 199mm at 2000yards at 30 degrees
UK Conqueror 120mm AP 255mm at 1000 yards; 226mm at 2000 yards (1.8km)
UK Conqueror 120mm L1A1 APDS 446mm at 1000 yards (914m)
UK L-15 120mm APDS round 355mm at 1km/340mm at 2km (1965)
UK L-31 120mm HESH 460mm at any range (1960s)
UK L-15A4 120mm APDS-T 450mm at 2km (1970s, and exported to Iran before Revolution)
UK L-23 120mm tungsten APFSDS round 450mm at 2km (Apr 1983)
UK Charm-1 L-26 120mm DU APFSDS round 530mm at 2km (1991)
UK Charm-3 L-27 APFSDS 120mm DU 720mm at 2km (1999)
UK L-28 120mm APFSDS 770mm at 2km (200X)
US M829A3 120mm DU 765mm at 2km (2003) (Russian estimate 795mm)
US M829A2 120mm DU 730mm at 2km (1994)
US M829A1 120mm DU 610mm at 2km (1991) (Russian estimate 700mm)
US M829 120mm DU 552mm at 2km (1987)
US M827 120mm tungsten 450mm at 2km (never fielded by US)
US Olin GD120 120mm tungsten 520mm at 2km
US/Egyptian KEW-A2 120mm tungsten 660mm at 2km
South Korean 120mm APFSDS 670mm at 2km
Indian 120mm tungsten 650mm at 2km
Chinese 120mm tungsten 550mm at 2km
Russian 115mm BM-28 DU APFSDS 384mm at 2km (early 1980s)
Russian 115mm BM-21 DU APFSDS 330mm at 2km (mid-late 1970s)
Soviet 115mm BM-6 steel APFSDS 280mm at 1km, 246mm at 2km (1962)
Soviet 115mm BM-4 steel APFSDS 200mm at 2km (1961)
Soviet 115mm BM-3 tungsten carbide APFSDS 270mm at 2km (for original T-64)
UK/Egyptian 115mm BD/36-2 APFSDS 460mm at 2km
Chinese Type-86 105mm DU 460mm(from "short" 105)/480mm(from "long" 105) at 2km
Chinese Type-93 105mm DU 510mm("short")/540mm("long") at 2km
Chinese Type-95 105mm DU 580mm at 2km (from "long" Type-83A 105mm)
UK T-2 HP 105mm tungsten round 560mm at 2km
UK 105mm L-28 tungsten cap APDS 120mm at 60 degrees at 900m, 250mm at 1km (mid-1950s)
US/UK 105mm L-36A1/M392 tungsten cap APDS 260mm at 1km (1961)
UK 105mm L-52A3 tungsten core APDS 320mm at muzzle, 280mm at 1km, 254mm at 1500m, 240mm at 2km (1973)
UK 105mm L-64A4 tungsten APFSDS 310mm at 2km (1982)
UK/Pakistani 105mm H6/62 APFSDS 360mm at 2km (1990s)
Pakistani 105mm DU APFSDS 450mm at 2km
Indian 105mm APFSDS 350mm at 2km
French OFL105F2 105mm DU 520mm at 2km (mid 90s)
French OFL105G1 105mm APFSDS 350mm at 2km (1981)
French OFL105G2 105mm tungsten 440mm at 2km (late 1980s)
French OFL105F1 105mm tungsten 250mm at 2km (1981/2)
French 105mm HEAT (AMX30) 160mm at 60 degrees
French 105mm (AMX13 FL12) 360mm at 2km
Canadian C127 105mm tungsten 460mm at 2km (1992)
US M392/German DM13 105mm APDS 250mm at 1km (1960)
US M-392A2 105mm APDS 260mm at 1km, 250mm at 1.5km, 225mm at 2km (early 1970s) (Rushed into service after M392 problems in 1973 Arab-Israeli war)
US M-728 (UK L-52) 105mm APDS 320mm at muzzle, 280mm at 1km, 240mm at 2km (mid 1970s)
US M-735 105mm tungsten APFSDS 330mm at 1km, 300mm at 2km (1978)
US M-735A1 105mm DU 370mm at 1km, 350mm at 2km (never deployed)
US M-774 105mm DU 375mm at 2km (1981)
US FP105/Can C76 105mm tungsten 330mm at 2km (export only)
US M-833 105mm DU 440mm at 2km (1984)
US M-900 105mm DU 520mm at 2km (1991)
Taiwanese TC84 105mm APFSDS 450mm at 2km
Mecar 105mm tungsten APFSDS 390mm at 2km
German DM-23/Israeli M111 'Hetz 6'/South Afr FS Mk1 105mm tungsten 310mm at 2km or 150mm at 60 degrees (1978)
German DM-23A1 105mm tungsten 330mm at 2km (1980s)
German DM-33/Israeli M413 'Hetz 7'/Sth Afr FS Mk2 105mm tungsten 380mm at 2km (1984)
German DM-63/Israeli M426 'Hetz 10'/Sth Afr FS Mk2 Imp. 105mm tungsten 450mm at 2km (early 1990s)
US M456 105mm HEAT 350mm
Soviet BM-25 100mm APFSDS 296mm at 2km (late 1970s) [320mm at 1km]
Soviet BM-8 100mm APDS 238mm at 2km (1968) [257mm at 1km]
Soviet 100mm HVAPDS 200mm at 1km (HEAT 300mm)
Soviet BR-412D 100mm APCBC 198mm at 1000m (165mm at 2000m) (post-war)
Soviet BR-412B 100mm APBC-T 160mm at 1000m (134mm at 2000m) (1945)
Soviet BR-412 100mm APC 135mm at 1000m (1943)
Soviet 100mm BK-354M HEAT 280mm (WWII)
Soviet 100mm BK-5M HEAT 390mm (1960)
Yugoslav M65 100mm APCBC 158mm at 1km; 136mm at 2km (1954)
Yugoslav M98 100mm APFSDS 150mm at 60 degrees at 2km
Pakistani/Chinese AP-100-2 100mm APFSDS 350mm at 2km (1986)
Chinese AP-1 100mm APFSDS 240mm at 2km (1980)
Chinese AP-2 100mm APFSDS 290mm at 2km (early 1980s)
Romanian BM-412M (M309) 100mm APFSDS 418mm at 2km (1990s)
Mecar M-1000 100mm APFSDS 350mm at 2km (1996)
US 90mm M82 APC (M36/M41 gun) 122mm at 1000 yards (913m), 106mm at 2000 yards
US 90mm M304 HVAP 199mm at 1000 yards (913m), 156mm at 2000 yards
US 90mm M318 APBC-T 117mm at 1000 yards (913m), 109mm at 2000 yards
US M341 90mm HEAT 300mm (mid 1950s)
US 90mm T119 (T41) APBC 152mm at 914m at 30 degrees from vertical
US 90mm T119 (T41) APDS 236mm at 914m at 30 degrees from vertical
US 90mm T119 (T41) HVAP 223mm at 914m at 30 degrees from vertical
US 90mm M3A1 (M46 Patton) APBC 119mm at 1000 yards (913m) at 30 degrees from vertical
US 90mm M3A1 (M46 Patton) HVAP 157mm at 914m at 30 degrees from vertical
Mecar M-652 90mm APFSDS 180mm at 1km (150mm at 2km)
French OFL-90 F1 90mm APFSDS 230mm at 1km (200mm at 2km) (early 1980s)
South Korean M-241 90mm APFSDS 230mm at 2km (1984)
UK 20pdr (83.4mm) APDS 280mm at 1000 yards (913m) [260mm at 1500 yards]
Soviet 85mm BR372 APCBC 185mm at 1km (D48 anti-tank gun and ASU85 only)
Soviet 85mm BR367P APCR 180mm at 1km (1960s)
Soviet 85mm BR365P APCR 110mm at 1km (1946-47)
Soviet 85mm BR365 APBC 102mm at 1km (WW2)
US M93 76mm HVAP 175mm at 1000m, 160mm at 1500m (1945)
US T91 76mm (M41) APC 122mm at 914m at 30 degrees from vertical
US T91 76mm (M41) HVAP 208mm at 914m at 30 degrees from the vertical
Soviet 76.2mm HVAP 61mm at 1km (HEAT 120mm)
US 76mm M464 APFSDS 230mm at 2km
US 76mm M1A2 (M4 Sherman) APCBC 89mm at 914m at 30 degrees from vertical (WWII)
US 75mm M6 (M24 Chaffee) APCBC 77mm at 914m at 30 degrees from vertical (WWII)
Fr 75mm POT-51A (Isr M50) 110mm at 1km
French 75mm (AMX13 FL10) 170mm at 1km
Israeli 60mm tungsten APFSDS 120mm @ 60 degrees at 2km
Soviet 57mm BR-271P HVAP 145mm at 500m
Bofors 40mm APFSDS 131mm at 1km
35mm APDS 90mm at 1km
Oerlikon 30mm APFSDS 97mm at 1km
30mm L14A3 tungsten APDS 63mm at 1km
2A42 30mm AP-I 44mm at 1km
2A42 30mm APDS 62mm at 1km
New 2A42/2A72 30mm APFSDS 79mm at 1km
25mm APFSDS DU 75mm at 1km
Oerlikon 25mm tungsten APFSDS 77mm at 2km
25mm APFSDS 56mm at 1km
25mm M919 DU APFSDS 30mm+ at 60 degrees at 2km
25mm M791 APDS 33mm at 60 degrees at 1km; 28mm at 60 degrees at 2km
20mm APDS DM-63 44mm at 1km (1988)
20mm APDS DM-43 40mm at 1km (1982)
20mm HVAP for Rh-202 gun 34mm at 1km
12.7mm API 19mm at 500m
Source: http://defence.pk/threads/tank-ammuniti ... z3GHenOFx3

Obs: Algum dos colegas que conhecem mais a fundo algumas dessas munições poderia dizer se a informação é verídica dentro da "possível margem de erro?"




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Re: ARMAS ANTICARRO

#127 Mensagem por Marechal-do-ar » Sex Out 17, 2014 12:55 am

A tabela está correta, eu só destacaria que há munições de eras diferentes ai e... Mistura HEAT e APFSDS (e mais um monte, no caso das munições mais antigas), compara ângulos de impacto diferentes e a referência de penetração é sempre o aço, blindagens compostas modernas de comportam de forma diferente do aço sendo mais resistentes principalmente contra munições HEAT, para as HEAT não faz diferença a distância do disparo, para os outros tipos de munição faz, as HEAT são muito afetadas por blindagens espaçadas e gaiolas, as "flechas" mais antigas ricocheteavam com facilidade perdendo eficiência contra blindagens inclinadas, as AP, por outro lado, "se ajustavam" fazendo a inclinação não ter tanto efeito.

Mas levando tudo em consideração, a tabela é útil.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#128 Mensagem por Lucas Lasota » Sex Out 17, 2014 2:32 am

Obrigado, Marechal.

Sim, em que pese as informações não estarem organizadas cronologicamente nem em relação aos parâmetros da blindagem de referência, achei a compilação muito útil por trazer dados de inúmeros tipos de munições, fornecendo um amplo panorama da matéria.

Eu grifei aquelas que são similares em desempenho às munições utilizadas pelo Leo 1 A5. Interessante notar que a US M456 105mm HEAT, comprada em 2012 pelo EB, possui uma capacidade penetrante inferior à HEAT do AT-4 (350mm x 400 mm) e superior aos possíveis 250 mm da ALAC.

Vale notar também que se a Emgeprom realmente fabricar as munições em parceria com a Mecar, teremos munições APFSDS com um desempenho similar a esta: - Mecar 105mm tungsten APFSDS 390mm at 2km.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#129 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Out 18, 2014 11:33 am

I'm in love!!! 8-] :D
Saab launches Next Generation Carl Gustaf M4 multi-purpose weapon system at AUSA 2014

Defence and security company Saab is proud to present the newly-developed next generation Carl-Gustaf M4 at the 2014 Association of the U.S. Army exhibition in Washington D.C. The Carl-Gustaf M4, known in the U.S. as M3A1 MAAWS, is the latest man-portable shoulder-launched multi-role weapon system from Saab designed to provide users with flexible capability and help troops to remain agile in any scenario.

Imagem

The new light-weight Carl Gustaf M4, weighing approximately 15 pounds, offers significant weight savings to the soldier. It is also compatible with future battlefield technology such as intelligent sighting systems for programmable ammunition. With a wide variety of munitions available, it is a weapon system capable of handling multiple tactical situations, bridging the gap between full scale operations and low intensity conflicts, and providing the modern warfighter with unprecedented flexibility and capability on the battlefield.

The new generation Carl Gustaf is a further development of today’s widely deployed Carl-Gustaf M3. The M3 version has long been in service with the U.S. Army Rangers and has been employed by every U.S. Special Operations Force in the U.S. military. Versions of the system are in service with more than 40 nations globally.

The latest M4 design and capability enhancements were recently showcased to a select group of visitors at a ground combat systems demonstration held in Sweden in late September. The demonstration included a comprehensive series of successful firings with a range of ammunition types against a variety of targets.

The new Carl-Gustaf is attracting a high level of interest. Improved versions of Saab’s capable AT4 weapon are also under development; promising even greater benefit for users of those systems.
The Carl Gustaf M4 is the logical next step for users who already have great experience and confidence with the Carl-Gustaf system. And development does not stop here. Future complementary improvements to this new formidable system will include development of smart programmable ammunition, advanced sighting systems, and expanded confined space capabilities.

:arrow: http://www.armyrecognition.com/index.ph ... ew&id=9648

M2 Weight: 14.2kg Length: 1130mm
M3 Weight: 10kg Length: 1065mm
M4 Weight: <7kg Length: <1000mm


:arrow: http://www.saabgroup.com/Land/Weapon-Sy ... Gustaf-M4/
7kg?! 7KG?! Vocês sabem o que isso representa para o pobre desgraçado que anteriormente tinha que aguentar mais do dobro do peso? É uma autêntica revolução! :D




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: ARMAS ANTICARRO

#130 Mensagem por ABULDOG74 » Qua Dez 03, 2014 8:07 pm

ODT assina contrato para atualização e continuidade de testes de avaliação do Sistema MSS 1.2 AC entregues ao EB e ao CFN
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LOTE-PILOTO FORNECIDO AO EXÉRCITO E À MARINHA SERÁ AVALIADO EM 2015

A Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), através da sua subsidiária Mectron, de São José dos Campos, assinou com o CTEx – Centro Tecnológico do Exército Brasileiro um novo contrato que dá continuidade aos ensaios de avaliação do lote-piloto do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC produzido pela empresa e entregue, no decorrer de 2013 e 2014, ao Exército Brasileiro e também ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

Esse contrato prevê o desenvolvimento de um giroscópio (dispositivo usado para indicar as mudanças de rolamento do míssil) com novos requisitos técnicos, bem como sua fabricação e atualização nos mísseis já entregues a serem usados no processo de avaliação. Prevista para ser finalizada em 2015, esta avaliação consiste de uma série de ensaios e testes de caráter técnico e operacional, incluindo em sua parte final lançamentos de vários mísseis contra alvos. A grande maioria dos testes é realizada no Campo de Provas da Restinga da Marambaia/RJ.
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O MSS 1.2 AC é um sistema de armas para lançamento de míssil superfície-superfície, anticarro, de médio alcance, guiado a laser, para uso por tropas em solo ou embarcado em viaturas. É composto pela munição (míssil e tubo lançador) acoplada a uma unidade de tiro para mira e disparo, resultando em um sistema leve, de fácil transporte e rápida entrada/saída de posição. Sua guiagem do tipo “beam-rider” é altamente imune a contramedidas e seu sistema de propulsão, que não deixa rastro de fumaça, proporciona segurança ao atirador evitando que sua posição de tiro seja identificada.

Além de munições e unidades de tiro, também foram entregues ao Exército e à Marinha equipamentos de teste e simuladores para treinamento de atiradores.
Imagem

DIVULGAÇÃO: CDN

http://www.forte.jor.br/2014/12/03/odt- ... ss-1-2-ac/


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Re: ARMAS ANTICARRO

#131 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 03, 2014 8:15 pm

cabeça de martelo escreveu:I'm in love!!! 8-] :D
7kg?! 7KG?! Vocês sabem o que isso representa para o pobre desgraçado que anteriormente tinha que aguentar mais do dobro do peso? É uma autêntica revolução! :D
Pode ser considerada uma pequena grande revolução. :lol:
Inclusive, penso aqui com os meus botões que este tal alteração poderá incutir no uso deste tipo de arma a nível de Pel e mesmo de GC, visto as melhorias apresentadas.
É basicamente agora uma AT-4 com poder de fogo de um CSR.
Agora é esperar que a SAAB lançar a versão m-5 para podermos comprar a m4... :roll:

abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#132 Mensagem por FCarvalho » Qua Dez 03, 2014 8:31 pm

ABULDOG74 escreveu:ODT assina contrato para atualização e continuidade de testes de avaliação do Sistema MSS 1.2 AC entregues ao EB e ao CFN
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LOTE-PILOTO FORNECIDO AO EXÉRCITO E À MARINHA SERÁ AVALIADO EM 2015
Não deixa de ser uma notícia auspiciosa, mas a contar o atraso do programa como um todo, vide o fato de que os lotes de experimentação já tem dois anos praticamente de entrega ao EB, fico pensando se este programa ainda tem lá a sua validade, pois o tempo está passando, e praticamente não temos sequer uma única unidade operacional com este sistema.

Já se passaram mais de vinte anos do seu lançamento e ainda hoje, com mais estas demoras na sua avaliação e prontificação, parece-me que caminhamos céleres para completar quase trinta anos de projeto e nada de termos um simples míssil AC.

E neste entretempo, me pergunto se, e quando, ele finalmente entrar em produção maciça estará à altura da maioria dos TO's em que se julga poderá ser operado.

Acho que alguém deveria estar pensando nisso.

abs




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Re: ARMAS ANTICARRO

#133 Mensagem por LeandroGCard » Qui Dez 04, 2014 10:02 am

FCarvalho escreveu:Acho que alguém deveria estar pensando nisso.

abs
Pessoalmente acredito que não, ninguém está pensando nisso.

Apesar de existirem uns poucos abnegados dentro do EB que se interessam pelos conceitos atuais do combate e acompanham as notícias internacionais tentando se manter atualizados com a evolução das doutrinas, táticas e equipamentos que as suportam, pelos contatos que tive a vida inteira com militares desta força (meu pai era Pqdt) esta não é nem de longe a regra. A grande maioria dos oficiais e praças do EB se contenta em seguir suas rotinas diárias e efetuar burocraticamente as tarefas do dia-à-dia, sem pensar sobre o que aconteceria de fato se tivessem que enfrentar algum inimigo bem preparado. Isso explica porque novos sistemas (como blindados e mísseis) são adotados tão lentamente e em quantidades tão ínfimas, e porque a qualidade individual destes equipamentos é relegada a segundo plano. E não vejo nenhuma indicação de que isso possa um dia mudar.

Esta me parece ser já uma tradição do nosso exército, desde sempre. Nossa força é basicamente um órgão público tradicional, cumprindo as missões que já tem sem praticamente nenhuma preocupação em imaginar eventuais necessidades que poderiam surgir em situações além da rotina de tempos de paz. O resultado é que a força sempre esteve razoavelmente bem preparada para enfrentar ameaças de baixa intensidade, pois sempre se travaram conflitos deste tipo no Brasil desde antes da independência, em campanhas como as guerras contra indígenas, as diversas revoltas no nordeste e no sul, a revolução farroupilha, a guerra de canudos, o contestado, a revolução constitucionalista de 32 e indo até a guerrilha do Araguaia. Mas cada vez que foi chamado a se apresentar em um campo de batalha real contra inimigos de caráter de fato militar o EB descobriu que não estava preparado, e teve que se prontificar a toque de caixa e geralmente com alto grau de improvisação antes de poder fazer alguma diferença em campo. Foi assim tanto na guerra do Paraguai quanto na Segunda Guerra Mundial, e será assim novamente se tivermos que mais uma vez encarar algum inimigo de estatura militar.

Esta é nossa história e nossa tradição.


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Re: ARMAS ANTICARRO

#134 Mensagem por FCarvalho » Qui Dez 04, 2014 8:42 pm

Triste é ter de concordar contigo Leandro, mesmo depois de quase trinta anos estudando esses assuntos.
E o que mais me deixa fulo da vida, é que eu, um reles zé ninguém da vida, um paisano sem maiores pretensões com o assunto, sei e penso em coisas assim já há tempos, e no entanto, quem por obrigação de ofício não pensa e nem se preocupa com tais questões.
Talvez quando a oficialidade que hoje está pagando as usas missões na ONU, a dura penas de baixo de bala (sempre fui e até hoje sou favorável ao envio para as missões da ONU mais "quentes" pelo mundo, como forma de atualização e qualificação da tropa em emprego real) quando chegarem ao generalato, possam mudar este quadro surreal do pensamento da nossa força terrestre.
Lamentável mesmo.
Se hoje estamos pensando em uma VBMT-LR, e não mais aceitando gambiarras como LR chapadas, dentro outros recursos modernos, é porque tais missões ajudaram a fomentar o pensamento do que é uma guerra de verdade e suas reais necessidades.
Perdemos muito até hoje em matéria doutrinal por não participarmos de várias missões na Europa, ásia e áfrica, em termos de doutrina. Poderíamos talvez sermos um pouco diferentes agora... quem sabe.
Mas acho que o pessoal aqui continua preferindo ficar atrás da mesa... :roll:

abs.




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Re: ARMAS ANTICARRO

#135 Mensagem por Hermes » Sex Dez 05, 2014 3:57 pm

Eu já discordo do Leandro, em verdade, nem para as campanhas internas de "baixa intensidade " como Canudos, Contestado e Revolução de 32 o EB estava preparado, infelizmente.




...
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